Este desabafo do engenheiro aero-espacial Edward A. Murphy, enquanto testava o efeito da gravidade no ritmo cardíaco de um futuro astronauta, valeu ser-lhe creditada como uma Lei. A Lei de Murphy. Diz essa Lei que tudo o que poderá ocorrer mal, correrá, e sempre no pior momento.
Vem esta Lei a talhe de foice sobre o panorâma desportivo indígena, e sobre o passado fim de semana. O RC Belas/Sporting recebeu o SLBenfica nos escalões U16 e U18, no Estádio Universitário. O dia estava ameno e com apoiantes tanto do Benfica como do Sporting, para dois derbys que prometiam intensidade e entrega.
Os jogadores não defraudaram as expectativas, com uma entrega total e leal ao jogo. Com um resultado mais desnivelado que o merecido pela nossa primeira parte, o SL Benfica venceu o jogo de U18 com folga. Valeu-se a equipa visitante de um maior entrosamento e consistência do seu jogo.
Seguiu-se o jogo de U16, e aqui as coisas foram bem mais equilibradas, tal como o score de 5 pontos a favor do visitante deixa adivinhar. Sinto que foi perdido o jogo em momentos em que o eu falou mais alto, e tentámos individualmente resolver o que não estávamos a conseguir coletivamente. Quando pudemos resolver coletivamente a nosso favor não o conseguimos. Foi uma manhã/início de tarde bem passada, com bom rugby e apoio das bancadas.
Aqui falha a Lei de Murphy… e que podia ter corrido mal, não correu. No dia anterior, os nossos mais pequenos foram ao Jamor ao Torneio de Apoio à nossa Seleção Nacional, que jogou e ganhou à República Checa. Divertiram-se e placaram e correram. Uma nota para o apoio que os mais velhos deram na organização do torneio.
As nossas meninas seniores vão disputar este fim de semana em Espanha a Taça Ibérica. Força e que tragam o caneco! Somos todos feitos de Sporting, somos todos feitos de rugby!
*às quintas, o Escondidinho do Leão aparece com uma bola diferente debaixo do braço, pronto a contar histórias que terminam num ensaio
23 Novembro, 2017 at 15:45
Nem de propósito. Acabo de ouvir a nossa Isabelinha (Ozório), linda como sempre, capitã da equipa de raguebi na Sporting TV. Vão jogar essa taça que o Escondidinho diz mas em variante de 15, porque em Espanha o raguebi feminino está mais evoluído que o nosso. Teve. como de costume, um discurso bom e ambiciosos.
Força Leoas!
23 Novembro, 2017 at 15:46
Teve, como de costume, um discurso bom e ambicioso.
23 Novembro, 2017 at 15:48
Quanto aos mini-rabolhos, em breve passarão a amochar. É esse o destino deles: amochar perante o Rei Leão.
23 Novembro, 2017 at 16:41
O Rugby, em Portugal, é uma anedota mal contada.
Cá está um desporto, uma modalidade desportiva como hoje se diz, menorizando qualquer desporto face ao desporto “Rei”, que o próprio Estado desde sempre ignorou.
O desporto eticamente mais sólido, mais declaradamente formador do carácter individual e da solidariedade desportiva e para a vida, é menorizado por causa do futebol.
A desculpa foi sempre a mesma: – O Rugby é um desporto talhado para povos de gente com mais de 1,90m, para os bárbaros Anglo-Saxónicos e Germânicos; os Vikings e os Islandeses do longínquo País sem sol, a Islândia. Que hipóteses temos nós, Tugas de perna curta, 1,65m de altura média e 66Kg de peso médio de alguma vez no próximo milénio nombrearmos com equipes do Centro da Europa ou do Império Britânico? A nossa probabilidade de sucesso “tende” para 0!
Conclusão inteligente de 4 ou 5 gerações de anões: Vamos apoiar o futebol porque é isso aquilo de que o Povo gosta. Bola, redondinha regular de cautchú forrada a excelente cabedal inglês. É no futebol que teremos de centrar as nossas capacidades todas pois é ele e a farinha nº 51 que manterão as massas entretidas com qualquer coisa diferente da política e igualmente competitiva.
24 Novembro, 2017 at 12:51
A velha frase do mundo do Desporto que, na minha tradução parcial vale a pena repetir, a bem do futebol:
O Rugby é um jogo de selvagens jogado por “gentlemen” e o futebol, um jogo de “gentlemen” jogado por selvagens. No Rugby todos são “CAVALHEIROS” dos Dirigentes, aos técnicos, aos árbitros, aos roupeiros, culminando nos jogadores. Mesmo quem não quer ser um “gentleman” a tanto é obrigado, caso queira fazer parte do Rugby. Não há segundas oportunidades. Sejam Dirigentes, Técnicos, etc., para me não repetir, prevaricam seriamente uma vez e estão fora do clube restrito da gente do Rugby. O maior “Ás do pedal” agride outro jogador, agride um árbitro, agride um técnico e está irradiado. Não se comporta de acordo com o código de ética do Rugby, não tem lugar no Rugby. Deixa-se corromper está fora, sem recurso ou remissão.
Quando o futebol chegar a isto, vale a pena encher estádios e vale a pena participar, enquanto for aquilo que é, teremos de continuar a resistir e lutar por isso.
24 Novembro, 2017 at 12:54
Pus muitas esperanças na comunicação de Bruno de Carvalho anunciada para ontém e achei que o anúncio que “a substituiu” não só é uma bosta como uma piada de mau gosto. Seria uma boa se em vez do imitador fazer de bruno de Carvalho (bem mal, por acaso) tivesse feito de Luís Filipe Vieira. Aí sim, a piada faria verdadeiro sentido. Como foi feita é uma parvoíce.