A cada jogo da Liga que passa, o Sporting parece evidenciar três sintomas que expõem três dificuldades distintas.
1/ A primeira é a dificuldade em concretizar oportunidades de golo. Principalmente quando Dost não está em campo, nota-se que a equipa tende a precisar de 3 ou 4 chances para concretizar. A verdade é que à excepção de Bruno Fernandes (quando actua mais adiantado) olhar para os números dos restantes jogadores é detectar uma relação com o golo nada familiar.
Doumbia – 12 jogos – 0 golos;
Podence – 12 jogos – 0 golos;
F. Montero – 5 jogos – 1 golo;
Gelson M. – 22 jogos – 6 golos;
B. Ruiz – 11 jogos – 1 golo;
B.Cesar – 17 jogos – 0 golos;
Acuña – 22 jogos – 3 golos;
Battaglia – 23 jogos – 1 golo;
William – 19 jogos – 1 golo.
É o esquema de ataque? É o perfil dos jogadores? Talvez seja mesmo a soma destas duas perguntas. A verdade é que esta equipa do Sporting depende demasiado da velocidade de Gelson, da eficácia de Dost e da alma de B.Fernandes para vencer as suas partidas. E na Liga portuguesa esta circunstância é por demais evidente, talvez graças ao conhecimento das nossas equipas destas mesmas dependências.
2/ Não posso deixar de reparar que, seja por falta de aposta ou confiança, seja por alguma falta de encaixe ou adaptação, nenhuma das segundas linhas conseguiu “roubar” o lugar ao 11 base desta época. Esta estagnação nas opções gera quebra de competitividade quer ao nível do treino, quer na mente dos jogadores dentro de campo. Não raras vezes e particularmente esta temporada (onde a extensão da participação em muitas provas deu tempo de jogo acrescido) “os pretendentes” ficaram muito aquém de parecerem ameaçar os “donos do lugar”. Apenas Ristovsky deu de facto a ideia de ter a atitude ideal nesse aspecto.
Patricio, Piccini, Coentrão, Matthieu, Coates, William, Battaglia, B.Fernandes, Acuna, Gelson e Dost (com a variante de retirar Bata, recuar Bruno e colocar Podence ou Montero) estão cristalizados na mente de JJ como uma elite. A plebe, ou seja, todos os outros são filhos de “deuses menores” que estão para a titularidade como a fita cola está para uma armação de óculos partida, a coisa serve apenas até à próxima compra. É verdade que a preparação e treino de uma equipa de futebol cada vez tem menos surpresas e vai sendo raro uma 2ª opção suplantar a 1ª, mas com JJ…essa raridade ainda é mais absoluta. O problema são os jogadores contratados ou a inflexibilidade de JJ?
3/ O desgaste. É justo dizer que há condicionantes, mas salta aos olhos de todos que a frescura física da maior parte dos jogadores do Sporting dura muito menos que os 90 minutos da partida. Excesso de jogos? Acumulação de cansaço? Stress competitivo? Tudo isso é verdade, mas quando se projecta uma época onde se pré-anuncia a candidatura a todas as provas e quando é comprovável que isso é levado a sério, pode-se concretizar a dúvida: mas não era previsível que chegássemos a este ponto? Não era expectável que fisicamente os jogadores mais usados quebrassem (e muito) a qualidade da sua performance? O que estava previsto fazer nestas fases?
Muitas das vezes, ouvindo falar os responsáveis da equipa, parece quase fruto do inesperado e algo não solúvel constatar o cansaço dos jogadores. O próprio JJ tem, repetidamente, apontado a sobrecarga de jogos como o principal factor para a diminuição da qualidade dos resultados e exibições. O plantel montado não era suposto atenuar esses efeitos? A rotatividade não seria uma solução? Deixou de o ser, do ponto de vista formal?
O crescimento da equipa, nesta e em futuras épocas, dependerá muito da resposta a estas questões. Seja o treinador, seja a Direcção ou todos em conjunto, terão de reflectir sobre o que está a suceder nesta temporada e retirar lições importantes. Depender da prestação de terceiros para avaliar as nossas próprias capacidades é um erro e não explicará mais do que pequenas nuances, sobretudo comportamentais, por isso prefiro entender primeiro como podemos melhorar sozinhos, como podemos, no final das contas, ser mais competitivos globalmente.
A verdade é que continuo a olhar para o valor do nosso plantel e a achar que está a distanciar-se bastante do seu potencial competitivo. E isso, mais do que perguntas, exige respostas.
*às quartas, o Leão de Plástico passa-se da marmita e vira do avesso a cozinha da Tasca
1 Março, 2018 at 13:24
Excelente come sempre os posts do LdP.
Eu acredito que uma vitória na 6a-feira seria o início de um ciclo em que a rotatividade pudesse trazer respostas.
Se perdermos, será foco nas taças e aí a questão deixa de ser tão pretinente!
1 Março, 2018 at 17:23
Com esta conversa de xaxa, ainda vamos todos dar razão ao Dias da Cunha.
Isto vai ser – Todos ao molhe e fé em Deus – .
1 Março, 2018 at 20:18
?
1 Março, 2018 at 13:46
Só peço ao JJ para não ir para o dragao jogar na expectativa senão arrisca-se a ser cilindrado! O Sporting tem de entrar forte com pressão a todo o terreno para não deixar o porto fazer o futebol que as equipas que jogaram com eles nos últimos tempos se arrependeram quase de certeza de o ter feito! Neste momento o porto também está com lesões em jogadores importantes e ao contrário do que se escreve por aí na pasquinagem tenho para mim que vai ser um jogo mais equilibrado do que se pensa! Mais uma vez os detalhes vão decidir e o Sporting jogando com Piccini é uma garantia de anulação de uma pedra chave do ataque deles : Brahimi.
No meio campo temos mais do que qualidade para ganharmos a batalha e precisamos, ao contrário do que tem acontecido nos últimos jogos, de ser eficazes no ataque porque as situações para finalizar não vão ser muitas!
Resumindo : Com a nossa defesa e meio campo estou confiante e o que me preocupa é a finalização! Espero que amanhã façamos um jogo semelhante ao que fizemos na Grécia e será suficiente para ganharmos! Spooooooooorting!!!!
1 Março, 2018 at 13:57
Jogas em cima do porco e perdes 2 ou 3 zero, com golos em contra-ataque e com golos parvos em desatenções de uma defesa subida e exausta.
Nem que jogues como o Liverpool, com uma arbitragem à portuguesa perdes o meio campo e “já foste”.
São dois problemas que me parecem irresolúveis para este Sporting. Ter de ir ganhar ao Ladrão e ter de lhes ganhar por dois golos em casa, para a taça.
Ou seja, acho que mais facilmente se safa a época ganhando a uefa do que se relança o campeonato no porto ou se ganha a taça.
1 Março, 2018 at 16:26
Pouca fé, amigo marroquino.
SL,
1 Março, 2018 at 16:34
Fé tenho, isso ninguém me tira.
Já achar que vai resultar, é outra história…
SL
2 Março, 2018 at 7:43
Temos de acreditar. Há bem pouco tempo fomos ao cabrão e ganhámos com uma claque que envergonhou os gajos (pessoal amigo disse-me que sentiram vergonha por os nossos adeptos terem abafado completamente os super copiões). Penso que foi para a Taca, mas ainda assim.
E quantas vezes o JJ já venceu o porco desde que chegou ao Sporting? Dantes era uma vez quando calhava, mas agora tornou-se algo habitual.
Se perdermos pontos pelo menos sabemos que temos equipa para rebentar com a Taca e LE, porque podemos descansar no campeonato, e sim, até um empate nos deixa fora do titulo, vamos ser realistas quanto a isso.
1 Março, 2018 at 13:51
O segundo ponto não é muito justo. Sem se jogar, aprende-se menos, tem-se menos confiança, menos entrosamento, menos tudo.
Exigir de um jogador que está um mês ou mais seguido sem jogar e depois entra e 10-20 minutos do fim de um jogo onde, das duas uma, a equipa já está desgastada e gerir o resultado ou está em desespero para chegar ao golo e a disciplina táctica vai-se perdendo, joga-se mais com o “coração/garra” do que com “cabeça”.
Ora, um jogador que não costuma jogar e quando entra é pouco tempo e nessas condições, é claro que não pode espelhar o seu real valor.
Jorge Jesus, até para a Taça de Portugal e da Liga, com equipas menores, muitas vezes não prescindiu dos seus jogadores preferidos (também houve jogos em que até os deixou no banco e acabou por os meter em jogo por os habituais suplentes/reservas não estarem a dar conta do recado).
Mas JJ tem a mania que o seu futebol, táctica e estratégia, são coisas muito avançadas e complexas, que nenhum jogador (excepto Rúben Ribeiro) conseguem aprender em pouco tempo, têm que estar a perder índices de competitividade e confiança semanas e meses fio até terem uma oportunidade. E depois até coloca quando se está a perder/empatado a jogar com 10, o momento ideal, pelos vistos.
Temos uma jovem promessa a secar nas bancadas sem ter tido uma única oportunidade (Wendel). Temos William e Bruno Fernandes desgastados que até com equipas da 3ª devisão são titulares.
1 Março, 2018 at 13:52
Uma comparação “sacaninha” para Doumbia. Entre golos importantes em competições europeias e golos mal anulados, há muita vida para além daquele zero.
1 Março, 2018 at 16:25
Pois!
1 Março, 2018 at 13:53
Boa posta LdP !!!!!
🙂
Apostava no seguinte onze:
RUI
PICCINI, COATES, MATHIEU, COENTRÃO
B FERNANDES, WILLIAM, BATTAGLIA, ACUNA
B CESAR, B DOST
SL
1 Março, 2018 at 13:56
Talvez a resposta seja tão só: ainda não temos plantel para manter um alto nível neste contexto de pressão competitiva.
E sim, temos alternativas aos titulares, mas sem se conseguir com eles manter o nível desejado.
E o facto de termos crescido imenso não quer dizer que já tenhamos crescido tudo….
1 Março, 2018 at 13:59
Temos muitíssimo mais e melhor plantel que os corruptos de cima e de baixo. Isso garanto-te.
1 Março, 2018 at 14:47
Obviamente!
1 Março, 2018 at 15:45
Eu concordo.
Por isso é que eles apenas chegam para consumo interno.
E nos ainda estamos na Europa .
Mas se quero ser mesmo honesto tenho que admitir que estarmos na Europa pode dever-se muito à Cornélia!
1 Março, 2018 at 16:01
A Cornélia ajudou nuns sorteios e lixou noutros. Mas, a verdade é que a campanha europeia do porto é francamente superior à nossa. E fê-lo usando maregas, soares ou ricardos, que nunca teriam o supremo conhecimento táctico necessário para jogar 10 minutos no Sporting do Mestre.
Já o carnide, mostrou bem o que vale.
1 Março, 2018 at 16:27
A campanha europeia deles é superior à nossa onde?
Nós batemo-nos de igual para igual com barcelona e juventus.
Eles foram (e ainda vão ser mais) humilhados pelo liverpool.
1 Março, 2018 at 16:29
Fdx, que parvoíce!!
1 Março, 2018 at 16:38
Passar a fase de grupos ou não passar. Parece-me inequívoco.
Batermo-nos? Têm que me explicar essa, porque em 4 jogos são 3 derrotas e um empate contra uma equipa a quem bastava o empate para nos eliminar.
Perdemos por poucos na fase de grupos, é isso? É que nessa fase até o Celtic, Legia, entre outros desse calibre têm ganho ou empatado com Real e Barça.
1 Março, 2018 at 16:42
Eh pa
1 Março, 2018 at 22:25
Não dá para comparar, eles eram cabeçudos de série.
1 Março, 2018 at 16:54
Oh marroquino, olha que o porto não usou só os maregas, os ricardos ou os soares…Também utilizou os brahimis, os oliver’s, os telles, os aboubakares, os casillas, os coronas, ou os herreras.
Passaram o grupo, certo, estranho era que não o fizessem contra equipas que não eram superiores a eles…
1 Março, 2018 at 19:34
Besiktas, Monaco e Red Bull… tá certo… Um grupo em que o “Pote 3” é o vencedor… Agora imagina o SCP em vez do fcp nesse grupo…
És um iluminado!
Z
1 Março, 2018 at 16:42
Estás a ser contraditório, Lourenço.
Aliás, é o teu normal! 🙂
1 Março, 2018 at 16:30
Acho que temos um melhor 11. Não sei se temos melhor plantel.
1 Março, 2018 at 16:43
Acho que temos melhor plantel. Não sei se temos melhor 11. 🙂
1 Março, 2018 at 16:48
11 nunca foi melhor que 14… 😉
1 Março, 2018 at 16:57
às vezes, dois é melhor que três.
Por outro lado, duas é melhor que uma, se tiveres andamento.
Há também quem garanta que é melhor um na mão que dois a voar e que uma na mão é melhor que duas no soutien.
1 Março, 2018 at 17:15
Tenho de concordar com isto!
1 Março, 2018 at 22:07
Matemática marroquina…
1 Março, 2018 at 17:14
Pimba!
Um ponto para o Placebo! 😀 😀 😀
1 Março, 2018 at 22:06
Então pelas minhas contas, sou campeão a 10 jornadas do fim… 🙂
1 Março, 2018 at 16:37
Placebo, acho que vamos acabar por bater na mesma tecla: tens dado pouco ritmo às segundas linhas e tens jogadores emprestados que seriam melhores segundas linhas do que as actuais. Mas é o que temos e é com o que temos que vamos para a guerra!
1 Março, 2018 at 16:41
Melhores não digo (porque acabariam por jogar o mesmo), mas mais em conta…
1 Março, 2018 at 16:43
Isso!
1 Março, 2018 at 22:10
Das duas uma (ou as duas):
-Se fossem melhores, não os teriam mandado embora.
-Ou então entenderam que era importante pô-los a rodar noutros clubes, para terem mais minutos.
Não se pode ter o melhor de dois mundos….
1 Março, 2018 at 14:00
É jogo para o Doumbia.
Believe
1 Março, 2018 at 14:03
O Crente em Doumbia?
1 Março, 2018 at 14:49
Unleash the Doumbia!
1 Março, 2018 at 15:39
Doumbia vai correr como Ouattara e marcar dois no ladrón.
E eu vou cantar Uh Ah Doumbia.
Palavra de marroquino.
1 Março, 2018 at 15:39
E aí sim, vai ser a verdadeira “febre de Doumbia”
1 Março, 2018 at 15:42
Espero que um seja um chapéu ao Casinhas.
1 Março, 2018 at 14:13
Há um factor que me parece pertinente e que outro dia estive a observar. Atentem no número de jogadas repentistas/1º toque que o ataque organizado dos nossos rivais produz/jogo e o nosso; atentem também no número de jogadore que cada equipa mete no ataque/área numa situação de perigo e que nós metemos. Com o Moreirense até eles metiam 4/5 jogadores na nossa área e nós só Doumbia e a espaços Gelson ou Acunã ou BF. Parece-me que priveligiamos muito o jogo exterior o carrossel à volta da área, mas objectividade a penetrar parece-me ser uma das principais pechas deste sistema de JJ, a outra é sem dúvida as transições rápidas, que são muito poucas, quer por erros na definição, quer por falta de condição/características físicas generalizadas para o fazer (mas isto é a minha opinião que percebo muito pouco disto…).
1 Março, 2018 at 14:34
Essa falta de objectividade em entrar na grande área, acaba por ser uma consequência da nossa lentidão de processos. Como se privilegia o ataque organizado em detrimento do ataque rápido quando jogamos com equipas de menor dimensão, sucede que quando chegamos ao último terço a defesa deles está composta, depois lá entramos nós naquele carrossel de passes a tentar chamar os adversários sem sucesso.
Outro factor que, na minha opinião, tem influência na nossa maneira de jogar, é termos no estaleiro um dos jogadores que melhor define as jogadas em espaços fechados…Daniel Podence.
1 Março, 2018 at 15:09
e depois há outro factor que me atormenta, que é como priveligiamos o ataque organizado e esse carrossel, precisamos de largura e de capacidade para criar desequilíbrio nas alas, pelo ue derivam sempre 2 ou 3 para a ala onde está a bola e portanto, ter gente nas imediações da área que mande um puto de um biqueiro à baliza não há tirando o BF e a espaços o acuña…
1 Março, 2018 at 15:48
Não temos alternativas ao Gelson, ao Acuña e ao Bruno Fernandes para criar desiquilibrios a partir da Ala. Bruno César? lento…Bryan Ruiz? bom na ocupação de espaços, mas lento…Ruben Ribeiro? lento e complicado.
Para as biqueiradas é igual, quem é que tem capacidade para rematar fora da área? Acuña, o Montero e os Brunos (Fernandes e Cesar). De resto quem sobra? Gelson, William, Bas Dost, Battaglia…nenhum deles tem capacidade para isso.
Infelizmente, as características das opções que hoje temos são para privilegiar a posse de bola e depois tentar resolver no último terço através da qualidade individual. Apesar disso, também há que destacar que estamos melhor nos lances de bola parada, sejam cantos ou livres tivemos alguns jogos com um bom aproveitamento destas situações.
1 Março, 2018 at 14:17
E quando um jogador, que nem é conhecido pela sua habilidade a jogar futebol, tem mais golos que todos os nossos médios + avançados (tirando Dost)….acho que está tudo dito.
1 Março, 2018 at 14:18
Quando temos contra ataques de 3 para 1, como neste último jogo, em que nem chegamos á baliza…
1 Março, 2018 at 14:48
Uma desgraça! 🙁
1 Março, 2018 at 14:51
Se vocês não Acreditam, como querem que a bola entre na baliza?
1 Março, 2018 at 15:42
Jedi Mindtrick?
Um gajo até fecha os olhos e faz força mas se não houver cuidado em vez da bola entrar na baliza ainda sai é qq coisa de um gajo…
1 Março, 2018 at 16:38
Que por vezes se materializa em comentários.
Diz Cralho!
1 Março, 2018 at 16:45
Uma desgraça aquela jogada que fala…
3 para um e nem à baliza chegaram! Ridiculo!
1 Março, 2018 at 17:02
É o rigor táctico.
Dessa forma não sofremos nós nenhum contra ataque.
Génio este jj
1 Março, 2018 at 17:14
Não acho.
É mesmo uma cena sem explicação… 🙁
1 Março, 2018 at 18:11
Para mim não tem!
Tal como um gajo falhar a baliza quando cabeceia á entrada da pequena área.
1 Março, 2018 at 17:34
Foi o var.
1 Março, 2018 at 17:44
Um dos grandes problemas do SCP, mesmo os nossos jogadores mais tecnicamente evoluídos são fracos na definição e na criação (sobretudo Gelson e Acuna). Nessa jogada o Rafael Leão tem um passe/decisão excelente que deixa Gelson enquadrado num 3*1 em que conduz bem e depois não define sequer uma jogada em que a decisão até era chapa 4 (fixar o defesa e jogar nos colegas em 2X0 mais guarda redes). Verdadeiramente temos Bruno Fernandes, william, Mathieu e Coentrão como jogadores capazes na contrução/criação. Depois padecemos de ter jogadores muito bons técnicamente/fisicamente e com bom execução (Dost Gelson Acuna) mas que são fracos na criação e outros que são fortes nesse ponto (Ruben Ribeiro, Bryan Ruiz, Podence e mesmo Montero) mas que são muito inferiores aos outros nos aspectos mais funcionais.
1 Março, 2018 at 14:30
Será que ainda não conseguimos substituir Adrien ? É que Wendell ainda não começou a jogar, parecendo o jogador com características mais próximas.Vamos ver o que vai dar.
1 Março, 2018 at 14:34
off -> Jackon Martinez é jogador livre….
http://www.marca.com/futbol/liga-china/2018/03/01/5a98051bca474173288b45ea.html
Bem sei que está a recuperar de lesão…. mas com OK do Dr. Varandas…. e um contrato “realista” (grande parte variável em função de objectivos) e “adequado” à actual condição era bem sacado
1 Março, 2018 at 14:53
Ia nessa
1 Março, 2018 at 16:47
Com o ok do Varandas, era de pensar nisso sim…
1 Março, 2018 at 14:36
Penso que este texto resume os nossos maiores problemas.
A enorme confiança que o JJ tem no 11 e pouca nos suplentes, que levou a usar sempre o mesmo 11 e em desgastá-lo até ao limite e ao mesmo tempo, o banco tendo pouco ritmo.
A fraca capacidade da equipa de fazer um jogo ofensivo colectivo, ficando muito entregue à genialidade dos jogadores. O que, mais uma vez dificulta a integração de outros menos geniais.
1 Março, 2018 at 14:51
“Penso que este texto resume os nossos maiores problemas.
A enorme confiança que o JJ tem no 11 e pouca nos suplentes, que levou a usar sempre o mesmo 11 e em desgastá-lo até ao limite e ao mesmo tempo, o banco tendo pouco ritmo.”
Isso!
1 Março, 2018 at 14:46
Excelente texto com o qual concordo bastante.
Marcamos pouco porque temos poucas oportunidades de golo – talvez porque se jogue à italiana, diz o Mestre – e poucos jogadores capazes de marcar golos.
A somar a isto, não temos um plano bem para jogar focados no contra-ataque, mesmo tendo jogadores excelentes para isso como são o Bruno Fernandes, o Gelson e o Doumbia. o que aconteceu em Atenas, uma equipa letal no contra-ataque, não voltou a acontecer em mais de 40 jogos, alguns deles onde tudo indicava que poderíamos tirar partido disso!
O que aconteceu na 1ª época do JJ, onde éramos claros dominadores e qualquer adepto só estava à espera de saber se íamos marcar 3, 4 ou 5 golos, não voltou a acontecer nestas 2 ultimas épocas!
Provavelmente o JJ poderia explicar o porquê disto.
1 Março, 2018 at 14:50
… “um plano B” para jogar focados no contra-ataque…
1 Março, 2018 at 15:47
Temos poucas oportunidades ou falhamos muito?
Eu vejo é em muitos jogos 6-7 oportunidades para não marcarmos nenhum golo
1 Março, 2018 at 16:48
Temos poucas oportunidades para o que deviamos ter e falhamos mais do que devíamos falhar…
Está bom assim?
1 Março, 2018 at 17:01
Temos bastante menos oportunidades do que tínhamos no primeiro ano…seguindo a comparação que o Miguel fez logo de inicio…
1 Março, 2018 at 17:57
Este ano tivemos 6 7 oportunidades para ai num terço dos jogos se tanto. É verdade que nestes últimos até temos tido mais do que o padrão. Mas normalmente temos muitas dificuldades em criar. Olhando assim parece que é do plantel. Sobretudo porque tens 3 jogadores na frente que sendo muito bons ou excelentes nalgumas vertentes do jogo são muito fracos nas decisões/criação. É mesmo incrível como um jogador com o talento individual do Gelson é tão fraco a criar ( apesar de mesmo assim ser o principal criador por força da atração de adversários e da facilidade com que os bate no 1*1) ainda neste ultimo jogo tem duas jogadas com definições horríveis em que era facílimo criar jogadas 1X0 mais guarda redes (numa até dava para deixar 2 para o guarda redes). Acuna também por cada cruzamento perigoso/assistência para o Dost tem 10 jogadas em que contribui 0 para desmontar a organização adversária. Dost grande finalizador, infelizmente na maior parte do tempo não consegue ser o Dost da primeira parte em tondela e pouco contribui para desmontar o adversário.
Mas depois olho para o plantel do Porto e vejo gajos com dificuldades técnicas sérias a criar/decidir melhor que os nossos quando o ano passado o jogo era do mais básico possível.
1 Março, 2018 at 16:59
Porque quem fazia com que o Sporting fosse assim era o quarteto JM, William, Adrien e Ruiz. Que mantinham a posse de bola com uma facilidade incrível e que criavam os desequilíbrios.
Quanto à recuperação da bola tínhamos uma primeira linha de pressão muito forte com Slimani e Teo. Ou seja muita dificuldade dos adversários para recuperar a bola e para sair a jogar.
Sem JM e sem Ruiz (ou sem aquele Ruiz) perdemos essa capacidade. O Ruiz passou a perder muito mais bolas, o Gelson é um repentista e um fantasista e, por definição muito mais vertical e o Dost é muito pior que o Slimani na pressão. Para já não falar de nunca mais ter havido um Teo.
Ou seja, o Sporting de hoje tinha de ser necessariamente diferente…com jogadores mais desequilibradores no 1×1 (como Acuna e Gelson) é mais difícil o jogo colectivo muito envolvente…eu acho que o principal problema é a dificuldade de encaixar tudo isto dentro de um modelo como o do JJ e do JJ fazer um modelo coerente que complemente tudo isto. Este ano o JJ optou por libertar os 3 criativos principais (Gelson, Acuna e BF) e trabalhar essencialmente a defesa.
1 Março, 2018 at 15:36
É um OFF. Sorry lá.
Mas é uma ideia genial!
https://twitter.com/diogomlbernardo/status/969229622788460544
1 Março, 2018 at 15:43
Grande ideia. Quem tiver Instagram que adira
1 Março, 2018 at 15:43
Esse rapaz tem umas ideias…
Deve ser por isso que tem um gang à perna.
1 Março, 2018 at 15:49
É uma boa ideia sim sr.
Não contribuo pois nao tenho
1 Março, 2018 at 15:40
Se a tua análise é apenas dos jogos do campeonato ok, se é da época toda, então estes números estão errados…
Doumbia – 12 jogos – 0 golos;
Podence – 12 jogos – 0 golos;
F. Montero – 5 jogos – 1 golo;
Gelson M. – 22 jogos – 6 golos;
B. Ruiz – 11 jogos – 1 golo;
B.Cesar – 17 jogos – 0 golos;
Acuña – 22 jogos – 3 golos;
Battaglia – 23 jogos – 1 golo;
William – 19 jogos – 1 golo.
De qualquer forma falta aqui algo importante, porque é que a nossa equipa parece mais “fresca” e com mais “atitude” nos jogos da Europa? Porque é que na europa nós o vemos a cerrar os dentes e a ir ao corpo a corpo e cá dentro não? E se acrescentarmos á equação o facto de os nossos rivais parecerem sofrer do problema inverso?
SL
1 Março, 2018 at 15:52
Incapacidade aprendida, no campeonato português.
São muitos anos a ver que não vale a pena ou, simplesmente, não se consegue.
O Sporting não consegue.
E depois de há 2 anos, depois de um final de época fantástico esse sentimento aprofundou – se ainda mais.
Incapacidade aprendida.
Existe.
É uma condição psicológica.
1 Março, 2018 at 19:26
ou será que lá fora jogamos todos com as regras do futebol e cá o SCP joga com regras de voley (sim porque o 2 amarelo do petrovic, só se ele fez falta na rede, porque no outro não tocou…) e os corruptos e os seus lacaios (tipo braguilha) com regras de raguebi?
1 Março, 2018 at 16:04
Sinceramente, o Doumbia já me dá pena. Os golos anulados, o azar, a febre. Deixem o Doumbia ser feliz!!
de resto, perfeito LdP
1 Março, 2018 at 16:07
Na minha opinião o maior problema passa por JJ promover muito pouco a rotatividade e estoirar o onze titular…
Existiram muitos jogos como as taças, 2 mãos liga Europa, ou até algumas jornadas em que não promoveu a rotatividade sem motivo aparente, sendo o jogo com o Astana para mim um exemplo evidente…
Mas a males que vem por bem, e para mim o ataque de viroses que houve na equipa vou para mim uma dádiva, ganhamos o jogo na mesma mesmo com 9 (o que demonstra a qualidade de muitos jogadores menos utilizados) e descansamos muitos dos titulares que agora vão bem fresquinhos para o jogo no dragão.
Outra questão passa pelo rigor táctico que JJ procura nos seus jogadores muito jogadores ficam muito tempo sem jogar até ele os considerar aptos, casos de Misic, Wendell, e agora Lumor
Depois temos também a lesão de longa duração de Podence,
Para mim os casos que acabo por não perceber é o de Palhinha e Petrovic… nenhum deles joga e não percebo porque não se empresta um deles, muito muito raramente têm oportunidades e sem jogar não penso que seja fácil a sua evolução ou valorização…
1 Março, 2018 at 17:01
Essa do rigor táctico também é uma boa tanga que inventaram!!
1 Março, 2018 at 17:46
Pois realmente também não percebo o motivo, para mim por exemplo Wendell com a qualidade que tem e o potencial que lhe apontam, diria que estava pelo menos ao nível do Battaglia, mas pronto, agora há jogadores que com Jorge Jesus demoram muito tempo a aparecer mas depois afirmam-se como craques, como foi o caso do Di Maria e Matic…
1 Março, 2018 at 16:56
https://twitter.com/Sporting_CP/status/969231742426116096?ref_src=twsrc%5Etfw&ref_url=http%3A%2F%2Fwww.forumscp.com%2Findex.php%3Ftopic%3D62967.8940
Bem o SCP a apoiar o Gelson contra aquele porco do Octávio Ribeiro
1 Março, 2018 at 17:03
Boas Tardes, Caros Tasqueiros.
O Caro Leão de Plástico foca um tema oportuno… Fui confirmar as nossas “dificuldades ofensivas” para o campeonato e deparei-me com dois factos interessantes:
1- O SCP tem menos um golo marcado do que… o Braga;
2- O SCP tem menos 18 (!!) golos marcados que os andrades, que se encontram em primeiro lugar.
O nosso “onze titular” não deveria ter grandes problemas para marcar golos… Os quatro jogadores “da frente” (Bruno Fernandes, Bas Dost, Gelson Martins e Acuña) são todos bons jogadores ofensivos; nas “bolas paradas”, temos bons marcadores de livres directos como Mathieu e Bruno Fernandes; Coates e Mathieu são ameaças sempre que há um canto…
Mas o que me parece é que (i) jogamos a pouca velocidade nas transições ofensivas (ii) a maior parte do tempo os “alas” jogam como extremos, em vez de flectir para dentro e arriscar mais frequentemente o remate (iii) quando William e Battaglia estão em jogo ficamos com um meio campo que simplesmente não remata à baliza/não cria oportunidades de golo.
Por outro lado, não temos tido alternativas “no banco”. O Podence (que ainda por cima está lesionado) não marca golos; o Doumbia tem andado desastrado; Alan Ruiz e Iuri Medeiros já cá não estão; nem o Ruben Ribeiro nem o Montero (este pelo menos até agora) são “goleadores”…
O próximo jogo vai ser O verdadeiro teste às nossas capacidades ofensivas. Atendendo a que os andrades deverão ter o domínio do meio-campo, teremos que jogar de uma forma muito inteligente e muito eficaz no ataque, atendendo a que não deveremos ter muitas oportunidades de golo durante o jogo…
Quanto ao “desgaste”, não dou mais para esse peditório.
Contrataram-se demasiados jogadores e gastou-se demasiado dinheiro com o plantel para agora dizer que o plantel “é curto” ou que as alternativas são “fracas”!
SL
1 Março, 2018 at 17:04
Não sei porque! Mas no dragão vai haver uma Grande Surpresa no Onze!
Eu acho que se chama Wendel…
Só não sei se vai ser Wendel a jogar sobre direita, se Bruno Fernades á direita e Wendel no meio!
Apontem!
1 Março, 2018 at 17:12
Grandes Post LDP 🙂 como sempre alias
1 Março, 2018 at 17:14
Neste momento como pontos menos bons no plantel veja apenas:
-Falta de um SA goleador, que aproveite os espaços “dados” pelo Dost e que jogue bem entrelinhas.
– falta do matheus oliveira, ou outro jogador que possa dar descanso ao Gelson sem se notar a diferença (e se se poder ter outro extremo rápido tb era bom)
– algumas segundas linhas terem mais minutos de jogo, molhor gestão do plantel (Misic, Wendel, Palhinha, ristovsky, R Leão, doumbia, andré pinto, -já vamos em sete jogadores em 10-sem contar o GR) se a estes juntarmos-montero, bruno C., B. Ruiz, bataglia…podence Claro que pode ser feita uma melhor gestão do plantel sem que alguns jogadores só são “poupados” quando ficam lesionados e isso é uma gestão de amador para não dizer de merda!
1 Março, 2018 at 22:36
Pereira. Matheus Pereira
1 Março, 2018 at 17:27
Qualquer treinador/jogador, sabe que se tiver 3 jogos (270 minutos)
em oito dias cada jogador deverá jogar no máximo 180 minutos em grande nível físico! Sendo assim há que gerir nos 3 encontros (desde o seu inicio e tendo tb em conta a evolução do marcador bem como os cartões que vão sendo mostrados ) e dessa forma manter a perfomance física dos jogadores principais nos ciclo de jogos seguidos.
JJ não faz nada disto nem sabe como fazê-lo. É um tótó neste aspeto! Pode ter, e tem, outros atributos importantes, mas não este e o seu adjunto deve ser outro yes men.
É pena porque temos jogadores, muito, mas mesmo muito mal geridos (Dost, B. Fernandes, acuña, William, Gelson)… Depois, quando se lesionam, em vez de ter que os tirar durante 20, 30, 40 minutos tem que jogar o(s) jogo(s) todo(s) sem eles e ainda diz numa conferência que se não jogar o gelson joga outro …Então porque não os gere como deve ser?
1 Março, 2018 at 17:53
Mais um “óptimo petisco…”
SL
1 Março, 2018 at 22:48
A propósito do “custo do plantel”:
-Sporting: 107 milhões € na totalidade dos jogadores dos quadros do clube (valor inferior ao que é gasto pelos rivais APENAS) na composição dos seus planteis principais.
-Porcos: 150 milhões €.
-Galinhas: 177 milhões €.
Portanto, o porco gasta mais 43M do que o Sporting e as galinhas mais 73 milhões.
In “Mister do Café”
https://misterdocafe.blogspot.be/2018/03/quanto-custaram-os-planteis-dos-tres.html
1 Março, 2018 at 22:50
PS: com os planteis, as contas são:
-Sporting: 80 milhões €
-Porcos: 111 milhões €
-Galinhas: 114 milhões €
1 Março, 2018 at 22:53
*Por aqui se explica as espargatas de cu arreganhado de tantos clubes, que vêem investidos 63 milhões da galinhas em jogadores por esse Portugal fora (quase aquilo que o Sporting gasta com o seu plantel).
1 Março, 2018 at 22:56
Interessante. Foi muito falado antes e uma coisa é o custo, outra é o valor de mercado. Basta incluir o Gelson para disparar o valor do plantel do Sporting.
De acordo com o Transfeemarkt há uns tempos o nosso plantel vale tanto como o do porco (190M), e mais que as galinhas (170M). Tenho esse site como credível, obviamente com uma dose de estimativa.
Isto para dizer que esperava há uns meses não estar a 5 pontos!
2 Março, 2018 at 11:28
Excelente artigo, claramente 3 pontos cruciais para que as coisas não tejam a ir tão bem como desejariamos/esperariamos. queria só acrescentar umas coisas ao três pontos já analisados:
no 1º ponto penso que comparativamente com os 3 grandes goleadores do Sporting (Dost, Bruno e incluseve Gelson comparando este ultimo com o resto da equipa) os restantes tiveram poucos minutos de jogo quando surgiram demasiadas oportunidades para tal, no inicio da época tivemos muitos e bons resultados tranquilos, nessa altura devia ter-se dado minutos ao Doumbia por exemplo. Hoje ele acusa a pressão do momento.
o 2º ponto está ligado ao 3º, isto é, se não existe uma rotatividade da equipa logo irá haver cansaço, se não existe qualidade nas 2as linhas, não existe rotatividade, existe cansaço. É o efeito bola de neve. Penso que existe alguma qualidade nas 2as linhas, caso de Bryan Ruiz(não fossem os problemas desportivos), André Pinto, Bruno César, Doumbia, Palhinha, Podence estes numa fase mais inicial poderiam ter tido muitos mais minutos, para não falar do Iuri (mas ai é uma questão pessoal, é um jogador que gosto e que acho que foi mal aproveitado), desde janeiro temos mais o Wendel, Lumor, Misic, Montero e RR… nenhum tirou proveito das oportunidades que tiveram e outros nem oportunidade tiveram…
Estamos presos por arames por culpa do treinador que geriu mal a equipa até esta fase que é a decisiva, é esta a minha opinião. No entanto estou contente com o desempenho global da equipa e acredito que iremos longe na liga europa (vencer é que será mais complicado), ganhar no dragão pa taça de portugal e seremos campeões claro!!!
Vamooos Sportiiing! SL