A equipa feminina de râguebi do Sporting Clube de Portugal venceu, nesta tarde de sábado, o Benfica na final da Taça de Portugal de X (tens) por 14-12. No entanto, o resultado esconde uma recuperação extraordinária por parte das leoas orientadas por Nuno Mourão. Ao intervalo, as rivais venciam por 12-0(!), pelo que se impõem a explicação por parte do treinador das verdes e brancas do que se passou no Campo da Guia, em Cascais.

“É o velho cliché do intervalo. Percebemos que tínhamos de alterar algumas coisas, mudamos não apenas o estilo de jogo e, na verdade, quisemos muito mais no segundo tempo. Era também importante marcar cedo, pois sabíamos que depois seria tudo uma questão de tempo. Estas jogadoras já têm alguma experiência, uma capacidade de dominar as emoções nas diferentes fases de jogo e acabou por correr muito bem. Também é verdade que na segunda parte jogámos com o vento nas costas, pelo que foi mais fácil não deixar o Benfica construir jogo. Bom, no primeiro tempo também jogámos contra o vento, mas tivemos mais posse de bola e só não fomos tão eficazes como viríamos a ser depois do descanso”, disse.

A ponta Thamara Rangel foi a autora dos dois ensaios (10 pontos) com que as leões deram a volta ao marcador, somando aos dois pontapé de conversão assegurados pela capitão de equipa, Isabel Osório (quatro pontos).

in Jornal Sporting