Pois…

Mas lembras-te do que se dizia do Beto quando era ele que estava em campo e era capitão?!

Pois…mudam os tempos, mudam os nomes…mantêm-se sempre a critica…

Gostava de ver o Beto na estrutura do sporting.

O que é um capitão?
Para mim noção de capitão de equipa é a maior responsabilidade que um atleta pode ter, sendo ao mesmo tempo a maior recompensa demonstrando o reconhecimento do seu mérito, da sua capacidade de liderança e, sobretudo, das suas qualidades que contribuem para que mereça a braçadeira de capitão.

Um capitão é o homem forte da equipa, o que possui melhor sensatez e responsabilidade em campo. É a figura que inspira todos os colegas e aquele que detém uma maior capacidade para tomar boas decisões, nos bons e maus momentos.
7 Dominios Fundamentais que na minha opinião um capitão deve ser e ter:

1. Decide pelo grupo

O capitão de equipa representa toda a equipa e possui a responsabilidade de dar a cara por todos e de tomar decisões pelo grupo, sempre que necessário. Após ouvir a opinião de todos, cabe-lhe sempre a tomada decisão final e responsabilizar-se pelas suas consequências.

2. É um exemplo para todos os elementos do plantel

Envergar a braçadeira da equipa é uma tarefa constante e diária, dentro e fora de campo. A conduta do capitão deve ser irrepreensível, mesmo fora do balneário ou dos dias de jogos.

Tem a responsabilidade de manter e transmitir uma imagem de atleta empenhado e que faz o necessário para manter a sua boa performance intelectual e desportiva. Não é comum ver um capitão em grandes noitadas, envolvidos em episódios de álcool ou drogas, pois tem de manter uma postura correta e seguir um estilo de vida saudável para que seja um exemplo para os colegas.

3. Resolve conflitos

Sempre que existam confusões ou rivalidades dentro do balneário, cabe ao capitão impor a ordem. Possui a responsabilidade de garantir o bom espírito de equipa e a camaradagem entre colegas. Sempre que se verifique um conflito deverá intervir e apelar ao entendimento de ambas as partes, para que as discussões, rivalidades ou egos não prejudiquem os restantes elementos do grupo.

4. Representa os colegas junto do treinador

Nem sempre é fácil a comunicação entre treinador e jogadores. O capitão carrega a missão de apelar ao bom entendimento entre todos, ou seja, de ouvir a opinião dos colegas e transmiti-la ao treinador e vice-versa. Este representa o grupo, pelo que quando existem problemas de conduta entre os elementos da equipa, o capitão é o primeiro a ser chamado para abordar o colega problemático e conversar com ele.

5. Representa os colegas junto do árbitro

Em qualquer situação de jogo, o capitão é o representante do grupo. Tem a responsabilidade de conversar com o árbitro, onde irá defender a ação do colega ou reconhecer o seu erro. Quando ocorrem conflitos durante o jogo de futebol, o árbitro chama os envolvidos e os capitães das respetivas equipas têm a obrigação de acalmar os colegas ou de mediar junto do árbitro uma situação que considerem justa para a sua equipa.

6. Tem uma boa conduta em campo

Se o capitão de equipa cometer faltas estupidas e violentas, não respeitar o adversário, nem o árbitro e ainda cria conflitos durante o jogo, não é certamente um bom capitão. Este tem a responsabilidade de fazer exatamente o contrário, de promover um jogo limpo e de incentivar o fair-play.

7. Defende a equipa acima de tudo

Para o capitão, a sua equipa terá de estar acima de tudo. Este deve defender os colegas, promover o bom relacionamento entre todos e lutar pelos interesses de todos. Tem em mãos a responsabilidade de privilegiar o grupo e de reclamar qualquer situação que considera injusta para os colegas.

Para mim um capitão tem que ter atributos que vão muito além de serem ou não da formação, de terem mais ou menos anos de casa. E pelo que tenho visto nos últimos tempos. em muitas situações, os jogadores da nossa formação não estão a cumprir minimamente o papel de capitão de modo adequado.
Vejamos por exemplo, na passada terça feira, o nosso clube tinha uma final decisiva no voleibol e o qual o comportamento dos nossos jogadores de futebol 11 em relação a esse acontecimento tão importante para o clube?
Vimos nas bancadas do pavilhão JR, o jogador Mathieu (chegado este ano ao nosso clube) acompanhado pelo filho a ver o jogo e a apoiar a equipa, vimos nas redes sociais apoios dos jogadores Bruno Fernandes e Battaglia a acompanharem o jogo (e estão à menos de 1 ano no clube), vimos nas redes sociais o nosso capitão WIlliam, durante o jogo, a jogar NBA na playstation e dos outros todos não vimos mais nada! Quando isto acontece algo vai mal e tem que se mudar de atitude! Os jogadores têm que perceber o que é o Sportinguismo e que este vai mais além do que o futebol 11 masculino!
Vejo as palavras de um Miguel Maia, um Girão ou de outro (a) atleta das outras modalidades do clube e vejo um comportamento exemplar, muito longe daquilo que se verifica no futebol 11 masculino!
E a mudança tem que vir desde os miúdos da academia que têm que dar o exemplo e não de quem vem de fora e acaba de chegar ao nosso clube, como acontece hoje!

Está na hora da mudança e os jogadores têm que perceber isso!
Como diz o Beto, jogar no Sporting (qualquer que seja a modalidade) é a melhor coisa do mundo!

SL

É incrivel como aqui se mandam abaixo determinados jogadores e se elevam aos céus outros só por uma ou outra frase mais bonita.
Não vi nada no Beto enquanto capitão que não tenha visto no Adrien ou agora no William… e estes diga-se de passagem, são muito melhores jogadores do que Beto alguma vez foi.

A lei Bosman estragou o futebol.
Onde ja vai a regra dos 3 estrangeiros… Mudam-se os tempos, mudam-se os valores, muda-se a vontade.

Os miudos da academia nao querem o MU. Querem dinheiro. Os pais dos miudos da academia nao querem o MU, querem ser a nova dolores. E um problema transversal na sociedade, nao apenas no futebol.

… BdC E O EXEMPLO DO VOLEIBOL

«… A incrível vitória do Sporting no Campeonato de Voleibol não caiu do céu e é a última prova do muito bom trabalho que Bruno de Carvalho tem vindo a realizar no clube em geral e com as modalidades em particular.
A vitória, contra um adversário poderoso e instalado como o Benfica, resulta de um investimento significativo em jogadores de topo, mas não havia outra forma de ter êxito.
A criação de condições, a começar pelo Pavilhão João Rocha, teve um retorno por parte dos atletas que, como se viu, estavam mobilizados em torno do Presidente para a conquista do grande objectivo.
Bruno já deu a entender que é este o espírito que quer no futebol e, em termos conceptuais, está certo, mas é preciso entender a diferença entre o estatuto das duas modalidade e o impacto público que cada uma delas tem.
Os jogadores de futebol , no entanto, também devem olhar para estes êxitos e reflectirem sobre o que estão e não estão a fazer bem. Ou acharão que não têm pecados no processo em curso?…»
(Nuno Santos, Ângulo Inverso, in Record)

Beto, Feito de Sporting !!!

Boa tarde a todos.
Primeira intervenção aqui na Tasca, para acrescentar um nome que, para mim, simboliza o único capitão no qual me revi em absoluto, após a saída do grande Manel de Sarilhos e do Pedro Venâncio: Pedro Barbosa! (aliás, o nick que escolhi dirá muito acerca da minha opinião pessoal – subjectiva como todas, sublinho) 🙂
Fiz 48 anos há duas semanas, nasci leão, Graças a Deus, vi muitos jogadores, ao longo dos anos, a envergar a braçadeira e aprendi a valorizar alguns aspectos, que para mim passaram a ser fundamentais para se ser capitão da equipa de futebol profissional do nosso clube.
Destaco dois, de entre outros que não esmiuçarei:
– o tempo de permanência ineterrupta no nosso clube (por exemplo, no caso do Pedro, 10 anos);
– a ausência, durante esse período de permanência ineterrupta, de manifestações públicas de exigências (mais ou menos) disparatadas para ficar, de “notícias”, entrevistas, etc. estrategicamente encomendadas, de empresários ou familiares a virem à praça pública mandar recados, mais ou menos explícitos, de piscar de olhos a rivais e, pior que tudo mais, de trazer para o domínio público os termos ou o desenrolar das próprias negociações (e todos estes aspectos são absolutamente contemporâneos, diria até agravados pela existência da redes sociais e do seu uso pouco sensato, em alguns casos).
Gostava do Beto, claro. Como gostava, à época, do Rui Jorge, que apesar de ter feito a escola futebolística num rival, passou sete extraordinários anos no nosso Sporting e tinha mais apetência para capitanear a equipa que o Beto. Como gostava do Iordnov. E do Ocenao (não como jogador de futebol, confesso, mas como um símbolo da raça leonina em campo). E do Sá Pinto, que aprendeu a amar e a respeitar o Leão Rampante como poucos, sei-o muito bem, a título bem pessoal.
Mas como o Pedro, após a saída das duas referências anteriores que citei no início, nunca mais vi nenhum. E com títulos. E com classe, apesar de alguma irregularidade (e sujeito a críticas, periodicamente, precisamente por isso, sobretudo quando vinha a lume a história de só jogar a sério antes de cada renovação de contrato – já havia, à época, um “gabinete de crise” lampiânico, acreditem-me, não tão sofisticado como hoje em dia, mas igualmente eficaz..). E sem ondas. E sem Ferraris ou Anston Martins, ou noites perdidas, ou fotos estupidas na Caras ou na Olá. Discreto, até na forma como recusava propostas para ir ganhar 4/5 vezes mais para um dos nossos rivais, que nunca negou que tentou algumas vezes.
É a minha opinião, fica dada.
Bem haja a todos.
Saudações Leoninas!

Para mim, não desfazendo no Rui e no William, o que seria grande Capitão, dentro e fora do campo, era o Bruno Fernandes; para já ele é um senhor, a jogar e a comandar, e já sabe da “poda” pois foi, por muitos anos, capitão da nossa selecção de sub 23 (ou sub21)!!

Acho que seria um grande Capitão!!

SL

Capitão de Equipa, mais um assunto para o qual sempre vão existir diversas opiniões.
Há uns anos era o jogador mais antigo do plantel, mas isso foi perdendo força, principalmente com a necessidade de bajulação aos craques, o que veio desvirtuar muitas vezes a qualificação para o acto.
Ser o mais antigo poderia (ou não…) ser sinónimo de experiência, maturidade e até de imposição de respeito dentro do plantel. Quantas vezes ouvimos dizer a antigos jogadores “no meu tempo quando cheguei à equipa até tremia quando me cruzava com o Sr. jogador X ou Y e nem falava para ele”.
Agora tudo mudou e penso que em muitos clubes a braçadeira perdeu muito do seu peso.
Quanto ao Sporting, sofre do problema de ser um clube português, logo exposto à cobiça dos clubes mais abastados.
Muito se fala no Bruno Fernandes como possível bom capitão. Só que, mesmo ficando cá na próxima época, as possibilidades de sair no final serão certamente muitas.
Talvez se tenha de mudar o paradigma da braçadeira. Assume-se que é época a época.
Relativamente ao Rui e ao William, o Rui, para mim o capitão principal e jogador que gostaria de ver no Sporting até ao fim da carreira, está longe da acção. O William tem uma morfologia de capitão mas é exageradamente calmo e pior que isso tem um ar pachorrento. Sendo calmo, mas não tendo o tal ar pachorrento, poderia muito bem Mathieu exercer essa função, o mesmo acontecendo com o Bruno ou o Bas.
Quanto ao ser jogador do Sporting “até morrer”, coloquem nas paredes da Academia a última frase do post. Tantos que já devem ter dito o mesmo…