Fora dos chavões que vão sendo utilizados para descrever e adjectivar esta “aposta” em Leonel Pontes, vale a pena recuar a junho de 2017, data em que o técnico terminou contrato com os húngaros do Debreceni e deu uma entrevista ao Expresso, mais precisamente à “nossa” Mariana Cabral.
Vive-se bem na Hungria?
Sim, vive-se muito bem. Debrecen é uma cidade pequena, com 250 mil habitantes, mas é a segunda maior cidade da Hungria, e há muita qualidade de vida. É uma cidade organizada, limpa, com muitas zonas verdes.
É mais calma do que Lisboa?
É bem mais calma do que Lisboa. É uma cidade universitária, com muitos estudantes, mais ou menos como Coimbra. É uma tranquila, organizada e com espaços muito cuidados, bons restaurantes, bons cafés, boa comida. Fiquei surpreendido, porque não estava à espera, pensei que fosse um país parecido com a Roménia ou com a Bulgária, mas não, é um país com caraterísticas diferentes.
Como é o Debreceni?
É um clube já com muitos anos de história, apesar do seu histórico em termos de palmarés não ser muito recheado, não é um clube com muitos títulos. Nos últimos 12 anos ganhou alguns, mas é um clube que está numa fase de transformação, em termos internos, porque ainda tem algum amadorismo naquilo que se refere ao futebol. Em contrapartida, tem condições extraordinárias: tem uma academia com oito relvados, todos muito bem tratados, cinco sintéticos de futebol 5, dois sintéticos de futebol 11, um ginásio e um estádio com 20 mil lugares, lindíssimo, enquadrado na floresta – chama-se mesmo estádio da floresta. E tudo isto subsidiado pela aposta que o governo tem vindo a fazer nos últimos anos no futebol. É de facto um clube com condições extraordinárias para trabalhar, pese embora esta fase de transformação não ter sido fácil, com muitas entradas e saídas de jogadores, não havendo uma ideia daquilo que o clube quer para o futuro. Houve também alguma falta de investimento privado. O presidente tem 75% das ações do clube e a cidade tem os outros 25%, e a relação é pouco saudável e prejudica o desenvolvimento ao nível do que deve ser um clube virado para o profissionalismo.
Por que razão saiu?
A nossa 1ª volta não foi boa. A construção do plantel e da época foi feita antes de nós entrarmos e não conseguimos trazer alguns jogadores que achávamos que iriam dar mais qualidade ao plantel. Tivemos então uma 1ª volta difícil, sem tradutor, ainda por cima. Tivemos bons jogos mas muitas dificuldades em fazer golos, fomos pouco consistentes nesse aspeto.
Melhoraram na 2ª volta?
No mercado de inverno entraram cinco jogadores e saíram 11. Os que entraram não corresponderam às expectativas porque não jogavam há muito tempo. A lista de reforços que pedi não foi a que me deram. Pensávamos que ficaríamos mais fortes, mas não. Fomos irregulares no campeonato. No final tivemos um mau resultado com o 1º classificado [2-5] e a direção entendeu que tinha de mudar. Foi um jogo complicado, sofremos aos três minutos, depois aos 10 minutos falhámos um penálti, depois à saída para o intervalo o nosso guarda-redes agrediu um colega e tive de fazer duas substituições e tirá-los. Estávamos a perder 3-0 e ainda conseguimos reduzir para 3-2 mas nos últimos minutos não conseguimos mais e acabámos por sofrer dois golos.
Repetiria a experiência?
Foi uma experiência muito boa, porque o nível de exigência e as incidências foram fortes, em 10 meses de trabalho. Não é fácil ser emigrante, especialmente na Hungria, mas saio com uma boa imagem, mas com pena por não termos atingido os resultados que queríamos.
Quando estive no Euro-2016, em conversa com jornalistas húngaros, eles diziam que as novas infraestruturas no país eram de alto nível, mas faltava o resto.
Há um detalhe importante: o povo húngaro é muito orgulhoso de si, das suas características, da sua cultura. E não é fácil para um estrangeiro trabalhar aqui, porque quando se contrata um treinador, contrata-se uma nova ideia de futebol e novas metodologias. E isso é uma entrave para mudanças, desde o início. Há uma tentativa constante de se intrometerem no trabalho do treinador e isso é uma luta e um desafio todos os dias.
Intrometem-se a que nível? Treinos, jogos…?
A todos os níveis. Nos jogos, nos treinos, contratações… Aqui os presidentes têm esta ideia de que por serem presidentes podem tomar decisões a todos os níveis e eu não permito que isso aconteça, por isso é que é uma luta e uma dificuldade, muitas vezes, em gerir os recursos humanos que temos. Mas foi uma luta ganha porque não abdiquei daquilo que são os direitos dos treinadores, nas decisões, nos problemas diários da equipa.
É fácil um treinador adaptar-se no estrangeiro com essa pressão?
É difícil. Primeiro, porque a língua é uma barreira muito grande. A maior parte das pessoas não fala outras línguas e o húngaro é uma língua difícil de perceber e de aprender. A maior parte das pessoas do clube não fala inglês e isso é logo uma barreira para transmitir ideias e ter uma mensagem mais clara. Depois, o facto de ser estrangeiro, com estes tipos de procedimentos locais, faz com que seja mais difícil construir algo consistente, já que há interferência constante e isto desgasta e pode fragilizar um treinador e uma equipa técnica. Portanto, nós adaptamo-nos, mas também passamos por momentos difíceis. Mas faz parte da vida de um treinador.
E não tinha um tradutor?
Não. Tinha um diretor desportivo que acompanhava diariamente a equipa e que desde o início tinha muita disponibilidade para ajudar na tradução. Também utilizei muitos meios audiovisuais, quadros… e grande parte dos jogadores percebe inglês, portanto falo em inglês com eles. Quando não há coisas percetíveis, os jogadores ajudam-se uns aos outros na passagem de informação. Claro que é uma barreira e no início não foi fácil.
Mas sabia dizer aquelas palavras chave “pressiona”, “remata”?
Em húngaro, não. Sei dizer poucas. Porque a maioria deles percebia essas palavras em inglês, aquelas fundamentais para o futebol. No início é claro que perdíamos mais tempo na explicação e eu levava o quadro tático para o campo para escrever e explicar melhor os exercícios. Claro que aprendi algumas palavras mas são poucas [risos].
Como é o nível médio do futebol húngaro? Já teve os seus tempos de ouro mas depois desapareceu, apesar de terem conseguido chegar ao Euro-2016, depois de muitos anos de ausência.
Acredito que daqui a uns 10 anos o futebol húngaro pode dar o salto do ponto de vista internacional, porque o investimento está a ser feito. O governo e a federação têm feito um grande esforço para dotar os clubes de estruturas profissionais, mas falta-lhes, de certa forma, o know-how daquilo que é o futebol de alto nível. Falta a qualidade individual para dar resposta a algumas partes da competição. No entanto, o que sinto é que as gerações novas, as seleções mais novas da Hungria, estão cada vez mais fortes, e isso é um indicador que pode ser importante no futuro. Infelizmente para o campeonato húngaro, mas felizmente para o futebol húngaro, há muitos jovens a saírem muito cedo para outros países. A seleção sub-17 esteve no Campeonato da Europa e a maior parte daqueles jogadores já está no estrangeiro – um deles até é jogador do Benfica [Kevin Csoboth]. Isso significa que está a haver um forte investimento de países aqui à volta – Áustria, Polónia, Alemanha, Itália – no jogador jovem húngaro e eles com outro tipo de futebol e de exigência podem criar no futuro uma seleção muito mais forte.
Isso também aconteceu em Portugal, mas agora com as Academias é menos frequente.
Sim, mas enquanto em Portugal os jovens saem com 19, 20, 21 anos, na Hungria saem com 15 ou 16 anos. É uma concorrência enorme entre clubes e agentes para recrutar os melhores jovens jogadores, não esperam que amadureçam na Hungria. Depois os clubes locais também não estão protegidos do ponto de vista legal e regulamentar no que diz respeito a esses jogadores – o futebol na Hungria ainda tem de dar um salto qualitativo também a esse nível.
A Academia do Sporting está prestes a fazer 15 anos e o Leonel foi um dos treinadores dessa altura. A criação das academias para os jovens fez muita diferença no futebol português?
Repare, quando as primeiras academias em Portugal foram construídas, e estamos a falar de Sporting, Benfica e FC Porto – o Vitória de Guimarães também já tinha uma estrutura com alguns relvados -, as academias no seu verdadeiro sentido da palavra já existiam na maioria dos países do futebol europeu. Inglaterra já tinha academias há 30 anos, França também, e por aí fora. O que aconteceu naturalmente é que, com as academias, o processo de treino melhorou, o acompanhamento dos jovens melhorou, a exigência sobre esses jogadores melhorou… Provavelmente formamos é jogadores um pouco mais formatados, mas mais preparados para o alto nível. As academias proporcionaram o aparecimento de jogadores com outro tipo de talento, virados para a equipa, para o alto nível. Se formos ver a seleção portuguesa, dentro do grupo de 23, 24, 30 jogadores, há uma percentagem elevada que já cresceu nas academias. Juntamente com isso, houve também alterações nos quadros competitivos, que passaram a ser mais competitivos nos sub-19 e sub-17, e depois as equipas B, que permitiram que os jovens adolescentes pudessem competir num nível competitivo mais elevado. A crise financeira também obrigou os clubes a apostar em jovens jogadores, muitas vezes por necessidade, e aí começaram a surgir novos talentos. Como sabemos, as nossas seleções jovens têm muito talento e há muita gente para chegar à seleção principal nos próximos anos. A seleção sub-21 é fortíssima, a seleção sub-20 está no Mundial, as várias seleções nacionais têm estado sempre nas fases finais dos campeonatos… Portanto, vêm aí gerações de grande qualidade já provenientes das academias.
O Leonel falava da formatação dos jogadores… Se tivéssemos atualmente um miúdo com as características do Ronaldo, iríamos estragá-lo?
Repare, um jogador como o Ronaldo, entrando numa academia, nunca poderá ser estragado. Só se for um jogador com um contexto social ou emocional que não lhe permita seguir o melhor caminho. O mais importante é que o jogador tenha talento. A partir daí, não se pode retirar esse talento ao longo do processo. Temos é de lhe dar espaço e liberdade para ele poder exponenciar esse talento, dentro de um conjunto de regras formativas daquilo que é o jogo, educação, disciplina… Mas nunca se deve retirar-lhe o talento. Muitas vezes o que acontece é que, desde muito cedo, começa a olhar-se para os jogadores não numa perspetiva individual, mas numa perspetiva de equipa, e, no fundo, na formação, as equipas servem para fazer evoluir os jogadores e não os jogadores para fazer equipas e ganhar campeonatos. Essa é uma questão importante, porque já se vê nos infantis e nas escolinhas uma competitividade, do ter de ganhar, com os treinadores muitas vezes a terem uma intervenção à profissional, quando eles ainda são crianças. Por isso é que digo que formatamos muito cedo. Mas a verdade é que temos formado bons jogadores. Mas será que vamos continuar a formar jogadores criativos? Com liberdade de expressão, como o Quaresma, como o Ronaldo, como o Nani… Não sabemos. Para já, não se vê jogadores com essas características.
Esses três que mencionou foram os melhores que já treinou?
Felizmente, tive o prazer de treinar jogadores de grande talento. Com talento individual, que se expressavam com liberdade e faziam a diferença do ponto de vista individual dentro das equipas. Realmente Ronaldo, Quaresma e Nani tiveram uma expressão extraordinária, mais o Ronaldo, mas o Quaresma e o Nani também. Mas também tive jogadores de grande qualidade humana e de grande qualidade tática, como o João Moutinho, por exemplo, com uma maturidade no jogo que é difícil de encontrar. Todos eles quando chegam têm um talento. Uns físico, outro tático, outro técnico… e há jogadores quase completos, com muito rendimento.
O Ronaldo, por exemplo, era um extremo com um talento técnico e agora é um homem de área, completamente diferente.
Sim. A única coisa que não mudou foi o rendimento do Ronaldo, porque esse têm-se mantido ao longo dos anos e tem sido incrível o que ele tem vindo a fazer. Agora, mudou a sua forma de jogar e mudou, penso eu, do que tenho observado, para melhor. Tornou-se um jogador mais maduro no jogo, mais ligado à equipa, em que começa a usufruir mais do trabalho da equipa do que do seu próprio trabalho individual. O que quero dizer com isto é que, antes, o nível de performance que ele tinha estava muito ligado ao desequilíbrio individual, de 1×1, 1×2, bolas metidas no espaço e ele driblar e rematar de fora da área… E neste momento ele está a finalizar dentro da área, perto da baliza, e a corresponder a jogadas muitas vezes trabalhadas pelos colegas. O grande incremento foi a qualidade da movimentação dentro da área, a qualidade da ligação com a equipa, no processo ofensivo, com melhores decisões, e o aprimorar cada vez mais as suas ações técnicas de finalização dentro da área. Tudo isto tornou-o um jogador diferente. No passado, jogava da esquerda para dentro, para o espaço central, e hoje é um jogador livre no ataque, mas a sua predominância de movimentos no espaço é dentro de área. E a esse nível ele está no topo. Em termos de movimentação, de movimentos em espaços curtos, diagonais curtas nas costas ou na frente de adversários, capacidade de impulsão, sentido de oportunidade… Ele expõe todos estes predicados no jogo.
Não piora com a idade.
Não… O Cristiano é como o vinho do Porto. Vão passando os anos e ele está cada vez melhor.
Como é que foi tutor de Ronaldo?
O “tutor” foi uma expressão que foi utilizada pelos jornalistas na altura, nunca tinha pensado nessa expressão. Fui encarregado de educação do Ronaldo, como de outros jovens entre os 12 e 15 anos, e como encarregado de educação zelava pelo dia a dia deles, dava-lhes atenção, controlava e estava atento à escola, às questões educativas, tinha uma ligação direta com os pais, com os treinadores… No fundo era acompanhar os jovens. Claro que é um orgulho ter podido fazer parte do processo de crescimento do Ronaldo, assim como de outros, com quem mantenho a amizade até hoje. Era um trabalho árduo, exigia constante dedicação, estar sempre perto do acontecimento, e controle de muitas variáveis ao mesmo tempo, porque eles eram vários e isso era um grande desafio para mim na altura, até porque eu também era muito novo.
Tem saudades da formação ou prefere o futebol sénior?
Como os jogadores evoluem, nós também vamos evoluindo. Claro que não posso esconder que foi um orgulho enorme trabalhar na formação, conhecer aquilo que deve ser o processo evolutivo, perceber os erros que se cometeu. Mas depois tive a sorte, depois de trabalhar com eles muitos anos enquanto jovens, trabalhar com eles a alto nível, no Sporting e na seleção nacional, e aí é que se percebe onde é que se falhou. O que se fez de bom e de mal, o que devíamos ter melhorado antes.
Por exemplo…
A vários níveis, ações que não potenciámos. Jogadores que eram muito fortes com o pé direito mas nunca foram fortes de pé esquerdo, jogadores que cruzavam mal e não melhorámos isso, jogadores que finalizavam mal… Também em termos mentais e emocionais. São estes aspetos que em alguns momentos foram descurados. Formação é, como se diz, um processo formativo, potenciar as melhores qualidades e melhorar as deficiências para atingir um nível de excelência como profissional. Se são reconhecidas deficiências aos 12, 13, 14, 15 anos, temos de trabalhar nelas para que o jogador atinja o nível de excelência quando chegar a profissional.
Tendo começado como adjunto e agora sendo principal, há comparação possível entre as duas funções?
Não, há uma diferença muito grande. Aliás, do ponto de vista teórico, para quem está de fora, naturalmente que isso é visível. Mas isso ainda é mais evidente para quem está dentro do processo, porque o grau de responsabilidade é totalmente diferente. O treinador tem de assumir um papel global, com várias equipas para gerir: jogadores, equipa técnica, staff, jornalistas, direção… Cai tudo sobre o treinador, mas claro que sempre dentro de uma lógica de trabalho coletivo numa equipa técnica.
Ou seja, como adjunto do Paulo Bento estava muito mais descansado.
Naturalmente que sim. É um papel de coadjuvar, potenciar, sugerir, seguir diretrizes, pensar… Mas tudo passa por aquilo que são as ideias e as decisões do treinador, o adjunto tem de seguir esse processo e colaborar da melhor forma.
É um risco muito grande ser treinador em Portugal, hoje em dia?
Há risco em muitas profissões e nesta creio que é ainda maior, pela instabilidade que o treinador vive sempre. É um risco e um desafio. É exigente, não é monótono, requer uma constante adaptabilidade, uma constante atenção a muitos aspetos, muita capacidade para tomar decisões… E depois a avaliação é sempre feita pelo resultado desportivo, pelo ganhar ou perder, e é por isso que é um risco. Enquanto um funcionário público pode fazer bem ou mal e às vezes essa avaliação quase não conta, para um treinador o que acaba por contar é sempre o resultado. Lamentavelmente, a avaliação do treinador muitas vezes só é feita por esse prisma, nunca se vê o lado do processo, do conjunto de jogadores que às vezes não têm determinado nível… Às vezes os clubes definem um caminho, mas para seguir por esse caminho é preciso argumentos.
Quer voltar a treinar em Portugal?
Claro que gostava de voltar a trabalhar em Portugal. Tenho conhecimento e experiência para isso.
6 Setembro, 2019 at 17:37
Fácil.
O Leonel fica três jogos ou ate perder o primeiro.
Depois entra o treinador dos sub20, fica três jogos ou ate perder.
Depois entra o dos sub 19, fica três jogos ou ate perder.
E assim sucessivamente.
Quando algum completar uma serie de 3 jogos a ganhar tem direito a mais dois ate perder.
O futebol é tao fácil, nos é que complicamos.
Sempre que um treinador sair, o vatangas vai à sporting tv trocar-se todo e a dizer que o próximo é que é bom e que tudo estava pensado.
6 Setembro, 2019 at 18:26
Vamos lá ser coerentes…
Mas vocês acreditam que ESTA DIRECÇÃO quer o sucesso do clube ?!?!?!? Por amor Deus…. tirem os óculos de cabedal, vocês criam fantasias nas vossas cabecinhas e depois dá nisto….
A única secção que esta direcção quer que tenha sucesso digno do passado do clube é o Basquetebol… o resto é tudo na base que obtenham os sucessos estritamente necessários para eles manterem o cú no poleiro…
Também acho estranho não haver nenhuma iniciativa de recolha de assinaturas para marcação de uma AG… seja ela aceite ou não pelo D.T.I., ou menos há impacto mediático e a CS será obrigada a falar sobre o assunto, quer gostem, quer não gostem….
Por mais que o presidente diga, afirme e minta… Se aquela bola ao poste do Acunã tivesse entrado… Keizer ainda era a menina dos olhos de ouro…desta direcção…
Neste momento temos um leão combalido, que usa todos os métodos para manter o seu harém… teve que dar a sua leoa favorita (sim, era uma puta) há morte… mas escolheu uma para ser a fêmea beta que é tão enfezadinha e marreca, que estamos a contar os dias paar esta cair também… só depois é que vamos ver se é mais uma pinderica ou se vai buscar uma leoa jeitosa a outro lado, mas vai ter que partilhar status dentro do “Pride”, que é uma coisa que este leão raquítico e meio veado, não quer abdicar, mas como “last resort” de certeza que vai utilizar…
Portanto contamos os dias para Varandas cair, antes de Dezembro (dúvido), Março (talvez, depois de tudo perdido no futebol) de certeza em Maio….
“ROME ALWAYS REMEMBER AND NEVER FORGETS”
“ONCE A TRAITOR, ALWAYS A TRAITOR”
6 Setembro, 2019 at 18:47
Num clube onde os adeptos acham que o presidente é merda,o ex-presidente merda ,os restantes dirigentes merda,o Jesus merda,o keizer merda,o Leonel pontes merda,os jogadores merda,as contratações merda.
Os adeptos são os melhores do mundo!!!? não me fodam,nós sócios e adeptos é que somos a verdadeira merda, tomamos decisões boas ou más e passamos a vida a dizer mal de tudo.
Queriam quem? Um Mourinho,caso não se lembrem foi os adeptos que foram responsáveis pelo volte face na contratação do homem que já tinha assinado.
Nós somos os responsáveis pela merda que o clube se tornou,faz me lembrar um filho que é burro mas a culpa é sempre da professora.
Somos uns chorões,andamos sempre a lamentar-nos,eu ando chateado com isto tudo,mas tenho gamebox e sou sócio,e venho de lá irritado pela merda que jogamos,mas prefiro ser sócio e ir aos jogos do que ser rei no teclado e dono das verdades todas.
Saudações leoninas
6 Setembro, 2019 at 20:29
É tudo merda menos o pessoal sentado no sofá… 🙂
Um comentário que vai muito contra o que geralmente se lê aqui.
Parabéns.
6 Setembro, 2019 at 21:31
Parabéns, Eduardo.
De facto temos uns iluminados que não querem dar o passo em frente.
Convidam os outros a bater nos árbitros.
Convidam os outros a bater nos jogadores.
Convidam os outros a recolher assinaturas para uma AG extraordinária.
Um gajo lê aqui merdas que nem nos blogs dos lampiões mais empedernidos se escrevem.
Continuo a vir cá sobretudo por respeito ao Cherba e a mais alguns escribas (pró e contra o actual CD) que ainda escrevem algo com sumo.
SL
6 Setembro, 2019 at 22:28
De facto, os sócios responsáveis pela grande maioria das direções dos últimos 40 anos têm a grande responsabilidade pela MERDA que o clube se tornou.
Cada um viverá e morrerá com o peso da responsabilidade de ter votado e/ou apoiado aqueles que destruíram o clube.
As opiniões podem divergir mas eu também acho, além de tudo, que os sócios e adeptos comuns não são os grandes culpados.
A maior MERDA são os sócios e adeptos que votam naqueles que sabem que se forem eleitos lhes vão dar o tacho e se estão a cagar pro clube (sem esquecer que ainda assim continuam a autointitular-se de notáveis e mts ainda os têm como exemplo).
6 Setembro, 2019 at 22:58
É tudo isto…ja aqui disse que o problema do sporting sao os sportinguistas
6 Setembro, 2019 at 18:48
Pior não fica…
6 Setembro, 2019 at 18:49
Por um excerto que li, o Keizer foi uma escolha para desenrascar, pois mais ninguém (de jeito) queria vir.
Aceito que fosse o caso, algum treinador quisesse vir naquelas condições.
Mas assim sendo, não faria sentido manter o Fernandes Jr?
6 Setembro, 2019 at 19:23
Ninguém!? De jeito?
Varandas: “Para mim a aposta não teve risco nenhum. E disse isto antes de ele fazer o primeiro jogo.”
6 Setembro, 2019 at 19:30
Para ele é fácil fácil mentir. A entrevista mostra o a vontade com que o faz.
6 Setembro, 2019 at 20:31
É bazófia… Tudo isso lhe cai na cabeça! Sempre. É impressionante.
6 Setembro, 2019 at 22:29
😀
6 Setembro, 2019 at 19:07
Epah… faça-se um mural aqui na Tasca com os nomes das pessoas que aprovam Leonel Pontes como treinador do Sporting!
Só assim… para a posteridade!
6 Setembro, 2019 at 19:11
O Varandas aprova mas sem prazo. É para uma tarefa.
6 Setembro, 2019 at 19:33
Entretanto contratámos finalmente um LD para o andebol, que vem do Kiel
6 Setembro, 2019 at 19:47
O Jesus tinha curriculum e ganhou uma supertaca e uma taça da liga ( num jogo miserável contra o Setúbal que assisti ao vivo ). Fez dois terceiros lugares ( um deles com 70 pontos menos 4 que a dupla Peseiro / Keizer , ou outro com 78 pontos mais 4 que a mesma dupla , com planteis bem superiores aos da última época . Já sei que fez 86 pontos na primeira época , mas um gajo que ganhava 6 milheis ano, não pode desperdiçar uma vantagem de 7 pontos … há os mais e os vouchers, mas o que é certo é que perante 40 mil perde com os lampioes e perde a oportunidade de arrumar o título ali …. como perde a oportunidade da champions no terceiro ano ao empatar com esses lampioes ( o jogo da Madeira e um caso estranho , mas enfim ). O Keizer não tinha currículun e ganhou duas taças ( daqui a quantos anos vamos ter um treinador a fazer o mesmo ??) com sangue suor e lágrimas e pouco futebol e sorte mas ganhou , eliminando os lampioes ( quantas vezes isso aconteceu nos últimos 20 anos ) e ganhando ao Porto na final no caso da taça . Sem sangue suor e lágrimas ou futebol perdemos com a académica e com o aves duas finais da taça . Por isso falar do currículo de Leonel pontes vale o que vale . Se preferia o Mourinho ou o Jardim ? Claro . Mas não me parece possível … portanto, venha daí a frase feita : serão os resultados a definir quanto tempo o pontes ficará lá . Espero que fique até final da época , seria sinal que haveria resultados !!! SL
6 Setembro, 2019 at 20:33
Não fiquei a perceber se defendes o “veremos” do Leonel Pontes. Para ti isto está bem?
6 Setembro, 2019 at 21:06
Não tenho muito tempo agora para de responder , um dia destes num off topic explano melhor a minha opinião . Mas diria te que o problema do sporting não é o treinador exclusivamente . Ainda no outro dia comentava com um amigo meu também sportinguista. O problema do sporting é essencialmente político . Porto , 40 anos de presidente . Benfica , 16 anos de presidente . De qualquer forma ou vem o peso pesado , e esse peso pesado para além de custar dinheiro também tem que querer vir , ou mais vale ver o que pontes da .
6 Setembro, 2019 at 19:54
Ah e nas duas últimas épocas de Jesus era quase unânime aqui na tasca que jogávamos …bola. Era o vento
6 Setembro, 2019 at 19:55
LD chama-se Marko Vujin
6 Setembro, 2019 at 20:12
Ora cá está o homem.
6 Setembro, 2019 at 20:54
sinceramente parece-me uma solução de recurso, que entra no momento em que existe espaço para trabalhar os jogadores, mas tenho duvidas se será a solução correcta, parece-me alguem mais talhado para a função onde estava nos sub 23( ou mesmo numa equipa b).
depois a questão é neste momento qual seria o treinador com “nome” que arriscava o pescoço a entrar agora num plantel em que não riscou nada em termos de jogadores.
6 Setembro, 2019 at 21:05
Há que saber passar uma mensagem de confiança e ambição e a outra mensagem ($$$).
Há vários problemas, os que apontas são uns, o tratamento do Keizer é outro. O discurso lixou muita coisa, espero que não tenha lixado também a capacidade de contratar um bom treinador que é o que mais precisamos agora.
6 Setembro, 2019 at 20:55
Sobre o treinador? Tal como os jogadores deixo para quem sabe as apreciações apenas acrescento que confio mais neste do que confiava no Peseiro e apesar de não confiar não deixei de apoiar e desejar sucesso ao mister Peseiro.
Na verdade a contratação de Peseiro é daquelas coisas que não desculpo aos marretas, andaram atrás do Jesus e depois contratam um Peseiro.
Desejo o maior sucesso ao Pontes e só espero que caso as coisas não corram pelo melhor que a estrutura, utilizando as palavras de Varandas
“Beto e Hugo Viana têm feito um trabalho fantástico, discretos, a trabalhar. De um profissionalismo e competência fantásticos. Mas não só: secretários-técnicos, toda a parte logística à volta, departamento médico, Unidade de Performance já implementada”, destacou.”
sejam responsabilizados, pois eles é que são pagam para tratarem destes assuntos com rigor, seriedade e competência.
6 Setembro, 2019 at 21:03
Até ver, para mim é o adjunto do riscómeio. É como o conheço. Infelizmente não vejo jogos do Jumilla ou do Debrecen mas com certeza que isso será uma falha minha. Estava a começar a ser o treinador dos sub-23 mas foram poucos jogos, com muito talento à disposição para formar uma opinião. Não faço ideia do seu valor, da sua filosofia de jogo, do sistema que mais gosta. Sei apenas que gosta de apostar na formação.
O que me chateia mais nisto é que desconfio que o pensamento por trás desta escolha está…do outro lado da Circular. E desse lado há todo um “contexto” para um Lage brilhar.
6 Setembro, 2019 at 23:14
o cornetto ainda não marcou nenhum golo…
o bolacha também não.
mas a revelação vai ser o nandinho.
7 Setembro, 2019 at 0:03
A CM TV está em grande…
Leonel Pontes é capaz de deixar o lugar há disposição +porque o Varandas só está há espera que o Leonardo Jardim flope
Gulherme Chieira é o responsável pela contratação da revelação do brasileirão e pelo posicionamento tactico do Jey M. Foi o homem das ultimas 24 horas, porque todas as primeiras escolhas floparam…. O que só prova o que eu previa, Varandas percebe BOLA da bola…o que gajo quer é ver glúteos e pernas de futebolistas…e outras bolas…
7 Setembro, 2019 at 7:42
A única coisa que posso desejar é que tenha a melhor sorte do mundo, afinal de contas é o treinador do nosso Sporting.
Que seja corajoso, em apostar em alguns dos nossos jovens, Pedro Mendes, Tomás e o Matheus Nunes. Espero que consiga organizar melhor aquela defesa, porque se conseguir, vai estar sempre mais perto da Vitória.
E que consiga ser uma espécie de psicólogo, para conseguir recuperar para o futebol talentos como Jese, Vietto e o Bolasie, se ele conseguir isto vai estar mais perto do sucesso.
7 Setembro, 2019 at 13:40
MEu DEus?!?!?
PAra onde caminhas tu SCP?!?!
Quem coloca o Leonel “deixa os jogadores fazerem o que quiserem” Pontes no comando técnico do SCP é mesmo de quem não quer o bem do clube.
ISto é tão só … MAndar barro à parede … Pode ser que cole, pode ser que não … E o SCP que se foda …
Vão BARDAMERDA!!!