«O Mathieu ficou de fora porque todos os jogadores, seja quem forem, têm de seguir uma linha. Não interessa se é o Nuno Mendes ou o Mathieu. O Mathieu começa uma nova semana e começa uma nova vida. Não me interessa o que fizemos ontem: amanhã é uma nova vida. Não interessa se vem do Barcelona, se vem da formação. Para eu não me perder na forma de gerir o grupo, tenho uma linha. Quem segue, tudo bem. Quem não segue… Mas não há caso. O Mathieu está integrado e hoje até sentiu uma dor na perna. Esta semana passou e têm de lutar pelo lugar.»

Mais coisa, menos coisa, esta foi a resposta de Ruben Amorim quando confrontado com a ausência de Mathieu. O central francês ficou na bancada, Borja foi titular e por entre uma resposta que podia ser simples, surge a alusão a quem vem do Barcelona. Não seria mais simples algo como “O plantel é composto por xx jogadores e todos contam. O Mathieu foi titular em Guimarães, hoje jogou o Borja. Tal como o Batta foi titular em Guimarães e hoje jogou o Wendel”?

Aliás, se o treinador queria mandar um recado ao grupo, sublinhando que não existem as chamadas “vacas sagradas”, esse recado estava dado a partir do momento em que Mathieu ficou de fora. por isso, olhando para aquela que é a embirração do dia, sou da opinião que a resposta de Rúben Amorim à ausência de Mathieu foi estúpida. E só servirá para alimentar teorias que tanto agradam à comunicação social.