Claro que há que respeitar TODOS os adversários. Daí surgirem resultados como este. Falta de respeito seria começar a avolumar cedo o resultado e depois tirar o pé do acelerador. Jogar sempre no limite é sinal de respeito ao adversário. Nenhum adversário é bobo de festa. Deve ser respeitado. Tratá-lo como um coitadinho é falta de respeito. Ganhar por 28-0 e, no final, cumprimentar e aplaudir as adversárias é o maior sinal de respeito que lhes pode ser prestado. De salientar que são muitas destas instituições (como o Seia FC) que proporcionam a prática desportiva a milhares de crianças e de jovens de ambos os géneros em todo o país. Ms convém também reconhecer que, nesta competição, o SportingB tem uma equipa com média de idades ente as sub17 e sub19 e está a competir contra equipas seniores com pouquíssimas jogadoras com idades juniores (e até com algumas estrangeiras, que não estão presentes no plantel do SportiingB).
Por isso, até partimos com desvantagem competitiva teórica. Que é absolutamente ultrapassada pelas superiores condições de seleção, formação e treino e, claro, de competência.
Um abraço e saudações leoninas
com tão poucas jogadoras, pelo menos para já… ter um campeonato pejado de estrangeiras à boleia das empresas de agenciamento é um desastre…
desastre que só a FPF não vê ou não quer ver porque o que sempre lhe interessou era o regime ganhar.
basta veres o tipo de ambiente que se vive do outro lado quando as brasileiras foram embora e ficaram aquelas que eram as verdadeiras jogadoras do clube.
é um ambiente do tipo de um livro que uma cara da televisão vai publicar. Nunca levaram o FF a sério como nunca levam nada a sério.
A aberração foi ter alargado a 1ª Divisão quando a deviam ter diminuído logo.
Falam que a alargaram agora para, a seguir, poderem ser “mais criteriosos” na posterior redução.
Ou seja, dito de outra forma, alargaram para serem mais clubes a “decidir” “em campo” quem “não tem unhas” para pertencer ao “top ten”.
Sendo mais claro ainda: alargaram para colocar IRRESPONSAVELMENTE os clubes a pelejar pelos lugares de elite (e a endividarem-se para isso) porque preferem perder 2 anos a arranjar tomates para assumir posições coerentes e de fundo.
Porque se arranjassem tomates teriam de criar regras de limitação do número de inscrição de estrangeiras no plantel e no boletim de jogo; de número mínimo de formadas no localmente; de número máximo de jogadoras por plantel e de jogadoras emprestadas; de limitação de uma base salarial mínima para o plantel; de obrigatoriedade de ter todos os escalões de Formação para poder pertencer à Liga profissional.
Para isso teriam de pôr a nu a sua inépcia: não promovem competições nacionais abaixo das sub19; 99 apenas 1 Associação promove competições de FF abaixo das sub17; essa Associação é a de Braga (que promove provas distritais das sub13 às sub19 inclusive) mas um Clube dessa associação pôde competir 3 anos na 1ª Divisão Nacional sem sequer ter equipa de sub19; têm (a FPF) há mais de 6 anos centenas de milhares de euros especificamente atribuídos pela UEFA para a promoção do FF e quem o promove são os Clubes, nem um cêntimo gastam para a promoção da modalidade no Desporto Escolar, por exemplo; para criar regras de restritivas do uso de atletas estrangeiras teriam de afrontar os dois carnides (o do Sul e o do Norte). E muito, muito mais.
Mas o que estamos aqui a falar, a nível dos Clubes e da regulamentação é exactamente de um exemplo MUITO POSITIVO que é o do Sporting Clube de Portugal.
O sporting construiu o seu projecto de retorno ao FF com base EXCLUSIVA na jogadora portuguesa: na temporada de regresso, 2016/2017 o Sporting montou 3 equipas (sub17, sub 19 e A) e formou mais de uma centena de atletas (excluindo o plantel senior) dos 9 aos 19 anos; onde não havia escalões de competição em Lisboa (abaixo das sub 17) o clube organizava competições para essas atletas excluídas pelo 2edifício federativo. E a total ausência de estrangeiras acrescida do investimento na Formação não impediu o Sporting Clube de Portugal de conquistar o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal de Seniores, o Campeonato Nacional e a taça de Portugal de Juniores (Sub 19) e o campeonato de Lisboa e a Taça de Portugal de Juvenis (sub 17). No ano seguinte, repetiu a dose, com apenas 2 estrangeiras no plantel principal. O seu rival de então (o braguilha) não investiu em escalões de formação e tinha 5 estrangeiras na época 2016/17 e 9 na época 1017/18. O outro rival encarnado (o carnide), na época de entrada no FF, na 2ª Divisão, tinha 12 estrangeiras (!!!), 11 brasileiras e uma cabo-verdiana. A cabo verdiana não era titular no clube mas já jogou na seleção e é considerada portuguesa (o que nem deve ser mal considerado; afinal se fazem isso com cubanos no atletismo, porque não fazer com naturais dos PALOP).
No último jogo para o Campeonato Nacional BPI o Sporting foi a “casa do fifica” (que por sinal é a do Atlético) ganhar pr 3-0: o Sporting tinha 3 estrangeiras no 11; o fifica tinha 6.
Mas se acham isso estranho, que dizer do penúltimo jogo em que também alinhámos com 3 estrangeiras no 11 inicial e o adversário com 6 … sendo que esse adversário era o … A-dos-Francos que até conta com … 10 (!!) estrangeiras no plantel (o dobro do Sporting; A-dosFrancos que é “só” o último classificado da Zona Sul, sem um único ponto conquistado após 6 jogos já disputados)?
O exemplo do post é elucidativo. Não pelos 28 golos num jogo. Não por irmos em 1º com 67golos marcados e 1 sofrido. Mas por competirmos com uma equipa B SÓ COM JOGADORAS PORTUGUESAS E COM MÉDIA DE IDADES DE SUB19 (plantel de 22 jogadoras) contra equipas integralmente ou quase de seniores e algumas com jogadoras estrangeiras (o Guia FC, que partilha connosco a liderança da zona Sul, tem 2 estrangeiras num plantel de 29 jogadoras; o Altético, actual 3º lugar, tem 2 estrangeiras num plantel de 25 jogadoras e o Alverca, actual 4º lugar, tem 1 estrangeira num plantel de 25 jogadoras).
Julgo que é elucidativo. Não?
SL
Muito bem Cherba!
Bem lembrado este post a realçar a excelência da nossa Formação!
Porque é MUITO IMPORTANTE DAR DETAQUE a estes feitos. Quer acreditem quer não, as nossas meninas são leitoras assíduas da Tasca à procura de posts sobre o nosso FF. O Tasqueiro Escondidinho (que assistia alguns dos treinos e dos jogos da mais novitas no Polo EUL – por força de acompanhar os treinos do seu filho no Rugby) deu-lhes a conhecer a Tasca por via das crónicas que eu fazia semanalmente a desafio do Cherba.
E, relatou o Escondidinho, quer elas quer os pais, emocionavam-se quando viam os seus nomes ou das suas colegas realçados ou quando liam o enaltecimento dos seus resultados. Porque a verdade é que não os viam ou liam em mais lado nenhum. Nem no site do Clube!
Algumas dessas meninas já estão nesta equipa B!!
Muitas das meninas da foto têm entre 15 e 17 anos!! Mais de metade dos 28 golos (15) “contaram” essas idades. A Andreia Bravo (abraçada pela Ana Borges) marcou 3 golos e tem 15 anos (vejam que consegue ser uns bons centímetros mais baixinha que a Ana). A moça a que está abraçada a Ana Capeta é a Inês Gonçalves, de 19 anos, que jogou nas B mas que já integra o plantel A. Mas vejam o seu sorriso de felicidade!! Isso vale mil golos!
Depois há o outro lado positivo desta equipa. Estão nela: 2 ou 3 jogadoras já com 22 ou 23 anos, com poucas hipóteses de integrar a equipa A. Mas que se empenham como todas as outras nesta equipa B. Porque sabem que o seu “papel” fundamental é ajudar as colegas mais jovens da equipa a crescer e a “aguentarem o embate” de jogar contra equipas seniores (que são todas as outras). Cumprem esse papel com apenas pela satisfação de praticarem o Desporto que amam vestindo as cores e envergando o emblema da sua paixão, sabendo que estão a ser tão importantes ali quanto as que jogam na equipa A.
O reverso mais triste desta brilhante medalha: a pandemia cortou por completo TODAS as competições oficiais de formação (não apenas no FF) mas em todas as Modalidades. O que provocou uma enorme disrupção no trabalho que vinha sendo feito particularmente porque era a competição que conferia o patamar de exigência competitiva que mais fazia crescer as nossas atletas: as atletas que competiam no campeonato 19 (futebol de 9), jogavam no mesmo fim de semana na B (2ª Divisão Nacional Senior) e tinham idades de sub17; as que competiam no campeonato sub17 (futebol de 7) tinham entre os 13 e os 15 anos; como em Lisboa não havia competição feminina abaixo das sub17 as que tinham entre os 10 e os 13 anos competiam no campeonato sub-14 de futebol de 7 Masculino da 2ª divisão (onde todos os jogadores tinham 13 ou 14 anos e, apesar de as equipas poderem ser mistas, não havia mais uma única outra menina a competir). Ora essa exigência competitiva de jogar em escalões acima das suas idades ou mesmo de jogar contra rapazes está-se a perder. Aliás nem sei se o SCP interrompeu os treinos nesses 3 escalões. Deverá estar a ser, neste particular, um ano bastante duro para todas essas meninas.
Por isso, vai daqui o meu beijo de incentivo e de ânimo para que não esmoreçam, não desista de perseguir os Vossos sonhos, porque em breve estarão de volta a equipar a listada verde e branca de leão rampante ao peito para Vosso contentamento e para Orgulho e Alegria de muitos Sportinguistas.
SL
Sim e é algo que já vem do início do projecto.
A péssima comunicação interna é algo que se vem sucedendo em todas as direcções do Sporting e, na minha opinião, advém de defeitos decorrentes de uma percepção interna da realidade do universo Sporting que é extremamente deficiente e generalizada, afectando o conjunto do edifício organizacional do Clube e da SAD.
SL
Bem … tem ali algumas miúdas (mais de metade) que só tinham competido em sub19 (futebol de 9 ; 40 minutos cada parte) ou em sub17 (futebol de 7; 30 minutos cada parte).
Estão agora, com idades entre os 15 e os 19 anos, a competir contra seniores em jogos de Futebol de 11 com 45 minutos cada parte. Independendo da maior ou menor qualidade técnica do adversário é um contexto absolutamente novo e altamente exigente do ponto de vista táctico e físico.
SL
Eu acho uma tristeza haver resultados destes. Só mostra um gritante desequilíbrio entre as equipas. Com a agravante, como menciona o Álvaro, de a nossa equipa estar a jogar maioritariamente com juniores e juvenis, contra equipas maioritariamente seniores.
Mas é o que temos e por isso é fazer o melhor dentro do contexto que existe.
Aproveitando este post sobre o FF, é bom que não se deitem já os foguetes por termos ganho claramente à equipa rabolha. Como disse a Cova, não ganhámos nada a não ser o jogo.
Nós jogámos na máxima força – não temos lesionadas neste momento – o que não aconteceu ao Benfica, que pelo menos 2 titulares (de caras) não jogaram: a Evy e a Darlene, que é, com a Lacasse, a jogadora top do clube.
Nós temos um bom 11, apesar das saídas da Carole, da Diana e da Wilkinson (que nem era bem uma titular), mas as segundas linhas estão muito longe da qualidade do 11 que jogou, com excepção em 2 ou 3 lugares – a Patrícia, a Alicia e a Carolina substituem sem grande perda a Inês, a Meister e a Capeta. No resto, a perda é grande. E no caso da Nevena, da Ana Borges ou da Raquel, é enorme. Quem as pode substituir está longe, muito longe, da sua qualidade.
O plantel é desequilibrado, bem mais desequilibrado que o do Benfic@, por exemplo, que também tem alguns desequilíbrios – por exemplo, na baliza.
Provavelmente as principais equipas – Braga e Famalicão, no norte, e Benfic@ e Sporting, no sul – irão reforçar-se em Janeiro, para jogarem a fase final do titulo.
Era bom que acertassem nessas contratações, dando mais qualidade ao plantel e altura e poder físico à equipa.
Eu continuo a achar que Portugal tem jogadoras muito baixas, e pouco físicas, e isso será sempre um handicap a não ser que sejam jogadoras muito técnicas e muito rápidas – e a esmagadora maioria não são!
Podem até desenrascar-se a jogar no nosso fraco campeonato mas nunca serão jogadoras de relevo, ou algum relevo, internacionalmente. E se queremos competir lá fora, é preciso dotar a equipa de mais qualidade, trazendo também a altura e o poder físico que cá não há.
15 Novembro, 2020 at 15:20
Máquinas
15 Novembro, 2020 at 15:35
🙂
15 Novembro, 2020 at 16:11
nunca será grande satisfação terminar com 28-0.
portanto viva o Seia FC, evoluir e nunca desistir…
jogar futebol onde é mais difícil.
no mais é continuar a trabalhar… a primeira fase da segunda divisão tem estas grandes diferenças. A segunda fase já não.
15 Novembro, 2020 at 18:10
Claro que há que respeitar TODOS os adversários. Daí surgirem resultados como este. Falta de respeito seria começar a avolumar cedo o resultado e depois tirar o pé do acelerador. Jogar sempre no limite é sinal de respeito ao adversário. Nenhum adversário é bobo de festa. Deve ser respeitado. Tratá-lo como um coitadinho é falta de respeito. Ganhar por 28-0 e, no final, cumprimentar e aplaudir as adversárias é o maior sinal de respeito que lhes pode ser prestado. De salientar que são muitas destas instituições (como o Seia FC) que proporcionam a prática desportiva a milhares de crianças e de jovens de ambos os géneros em todo o país. Ms convém também reconhecer que, nesta competição, o SportingB tem uma equipa com média de idades ente as sub17 e sub19 e está a competir contra equipas seniores com pouquíssimas jogadoras com idades juniores (e até com algumas estrangeiras, que não estão presentes no plantel do SportiingB).
Por isso, até partimos com desvantagem competitiva teórica. Que é absolutamente ultrapassada pelas superiores condições de seleção, formação e treino e, claro, de competência.
Um abraço e saudações leoninas
15 Novembro, 2020 at 18:42
Álvaro…
com tão poucas jogadoras, pelo menos para já… ter um campeonato pejado de estrangeiras à boleia das empresas de agenciamento é um desastre…
desastre que só a FPF não vê ou não quer ver porque o que sempre lhe interessou era o regime ganhar.
basta veres o tipo de ambiente que se vive do outro lado quando as brasileiras foram embora e ficaram aquelas que eram as verdadeiras jogadoras do clube.
é um ambiente do tipo de um livro que uma cara da televisão vai publicar. Nunca levaram o FF a sério como nunca levam nada a sério.
Esforço, Dedicação… é só aqui e no Seia FC.
15 Novembro, 2020 at 23:50
A aberração foi ter alargado a 1ª Divisão quando a deviam ter diminuído logo.
Falam que a alargaram agora para, a seguir, poderem ser “mais criteriosos” na posterior redução.
Ou seja, dito de outra forma, alargaram para serem mais clubes a “decidir” “em campo” quem “não tem unhas” para pertencer ao “top ten”.
Sendo mais claro ainda: alargaram para colocar IRRESPONSAVELMENTE os clubes a pelejar pelos lugares de elite (e a endividarem-se para isso) porque preferem perder 2 anos a arranjar tomates para assumir posições coerentes e de fundo.
Porque se arranjassem tomates teriam de criar regras de limitação do número de inscrição de estrangeiras no plantel e no boletim de jogo; de número mínimo de formadas no localmente; de número máximo de jogadoras por plantel e de jogadoras emprestadas; de limitação de uma base salarial mínima para o plantel; de obrigatoriedade de ter todos os escalões de Formação para poder pertencer à Liga profissional.
Para isso teriam de pôr a nu a sua inépcia: não promovem competições nacionais abaixo das sub19; 99 apenas 1 Associação promove competições de FF abaixo das sub17; essa Associação é a de Braga (que promove provas distritais das sub13 às sub19 inclusive) mas um Clube dessa associação pôde competir 3 anos na 1ª Divisão Nacional sem sequer ter equipa de sub19; têm (a FPF) há mais de 6 anos centenas de milhares de euros especificamente atribuídos pela UEFA para a promoção do FF e quem o promove são os Clubes, nem um cêntimo gastam para a promoção da modalidade no Desporto Escolar, por exemplo; para criar regras de restritivas do uso de atletas estrangeiras teriam de afrontar os dois carnides (o do Sul e o do Norte). E muito, muito mais.
Mas o que estamos aqui a falar, a nível dos Clubes e da regulamentação é exactamente de um exemplo MUITO POSITIVO que é o do Sporting Clube de Portugal.
O sporting construiu o seu projecto de retorno ao FF com base EXCLUSIVA na jogadora portuguesa: na temporada de regresso, 2016/2017 o Sporting montou 3 equipas (sub17, sub 19 e A) e formou mais de uma centena de atletas (excluindo o plantel senior) dos 9 aos 19 anos; onde não havia escalões de competição em Lisboa (abaixo das sub 17) o clube organizava competições para essas atletas excluídas pelo 2edifício federativo. E a total ausência de estrangeiras acrescida do investimento na Formação não impediu o Sporting Clube de Portugal de conquistar o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal de Seniores, o Campeonato Nacional e a taça de Portugal de Juniores (Sub 19) e o campeonato de Lisboa e a Taça de Portugal de Juvenis (sub 17). No ano seguinte, repetiu a dose, com apenas 2 estrangeiras no plantel principal. O seu rival de então (o braguilha) não investiu em escalões de formação e tinha 5 estrangeiras na época 2016/17 e 9 na época 1017/18. O outro rival encarnado (o carnide), na época de entrada no FF, na 2ª Divisão, tinha 12 estrangeiras (!!!), 11 brasileiras e uma cabo-verdiana. A cabo verdiana não era titular no clube mas já jogou na seleção e é considerada portuguesa (o que nem deve ser mal considerado; afinal se fazem isso com cubanos no atletismo, porque não fazer com naturais dos PALOP).
No último jogo para o Campeonato Nacional BPI o Sporting foi a “casa do fifica” (que por sinal é a do Atlético) ganhar pr 3-0: o Sporting tinha 3 estrangeiras no 11; o fifica tinha 6.
Mas se acham isso estranho, que dizer do penúltimo jogo em que também alinhámos com 3 estrangeiras no 11 inicial e o adversário com 6 … sendo que esse adversário era o … A-dos-Francos que até conta com … 10 (!!) estrangeiras no plantel (o dobro do Sporting; A-dosFrancos que é “só” o último classificado da Zona Sul, sem um único ponto conquistado após 6 jogos já disputados)?
O exemplo do post é elucidativo. Não pelos 28 golos num jogo. Não por irmos em 1º com 67golos marcados e 1 sofrido. Mas por competirmos com uma equipa B SÓ COM JOGADORAS PORTUGUESAS E COM MÉDIA DE IDADES DE SUB19 (plantel de 22 jogadoras) contra equipas integralmente ou quase de seniores e algumas com jogadoras estrangeiras (o Guia FC, que partilha connosco a liderança da zona Sul, tem 2 estrangeiras num plantel de 29 jogadoras; o Altético, actual 3º lugar, tem 2 estrangeiras num plantel de 25 jogadoras e o Alverca, actual 4º lugar, tem 1 estrangeira num plantel de 25 jogadoras).
Julgo que é elucidativo. Não?
SL
15 Novembro, 2020 at 16:28
Muito bem Cherba!
Bem lembrado este post a realçar a excelência da nossa Formação!
Porque é MUITO IMPORTANTE DAR DETAQUE a estes feitos. Quer acreditem quer não, as nossas meninas são leitoras assíduas da Tasca à procura de posts sobre o nosso FF. O Tasqueiro Escondidinho (que assistia alguns dos treinos e dos jogos da mais novitas no Polo EUL – por força de acompanhar os treinos do seu filho no Rugby) deu-lhes a conhecer a Tasca por via das crónicas que eu fazia semanalmente a desafio do Cherba.
E, relatou o Escondidinho, quer elas quer os pais, emocionavam-se quando viam os seus nomes ou das suas colegas realçados ou quando liam o enaltecimento dos seus resultados. Porque a verdade é que não os viam ou liam em mais lado nenhum. Nem no site do Clube!
Algumas dessas meninas já estão nesta equipa B!!
Muitas das meninas da foto têm entre 15 e 17 anos!! Mais de metade dos 28 golos (15) “contaram” essas idades. A Andreia Bravo (abraçada pela Ana Borges) marcou 3 golos e tem 15 anos (vejam que consegue ser uns bons centímetros mais baixinha que a Ana). A moça a que está abraçada a Ana Capeta é a Inês Gonçalves, de 19 anos, que jogou nas B mas que já integra o plantel A. Mas vejam o seu sorriso de felicidade!! Isso vale mil golos!
Depois há o outro lado positivo desta equipa. Estão nela: 2 ou 3 jogadoras já com 22 ou 23 anos, com poucas hipóteses de integrar a equipa A. Mas que se empenham como todas as outras nesta equipa B. Porque sabem que o seu “papel” fundamental é ajudar as colegas mais jovens da equipa a crescer e a “aguentarem o embate” de jogar contra equipas seniores (que são todas as outras). Cumprem esse papel com apenas pela satisfação de praticarem o Desporto que amam vestindo as cores e envergando o emblema da sua paixão, sabendo que estão a ser tão importantes ali quanto as que jogam na equipa A.
O reverso mais triste desta brilhante medalha: a pandemia cortou por completo TODAS as competições oficiais de formação (não apenas no FF) mas em todas as Modalidades. O que provocou uma enorme disrupção no trabalho que vinha sendo feito particularmente porque era a competição que conferia o patamar de exigência competitiva que mais fazia crescer as nossas atletas: as atletas que competiam no campeonato 19 (futebol de 9), jogavam no mesmo fim de semana na B (2ª Divisão Nacional Senior) e tinham idades de sub17; as que competiam no campeonato sub17 (futebol de 7) tinham entre os 13 e os 15 anos; como em Lisboa não havia competição feminina abaixo das sub17 as que tinham entre os 10 e os 13 anos competiam no campeonato sub-14 de futebol de 7 Masculino da 2ª divisão (onde todos os jogadores tinham 13 ou 14 anos e, apesar de as equipas poderem ser mistas, não havia mais uma única outra menina a competir). Ora essa exigência competitiva de jogar em escalões acima das suas idades ou mesmo de jogar contra rapazes está-se a perder. Aliás nem sei se o SCP interrompeu os treinos nesses 3 escalões. Deverá estar a ser, neste particular, um ano bastante duro para todas essas meninas.
Por isso, vai daqui o meu beijo de incentivo e de ânimo para que não esmoreçam, não desista de perseguir os Vossos sonhos, porque em breve estarão de volta a equipar a listada verde e branca de leão rampante ao peito para Vosso contentamento e para Orgulho e Alegria de muitos Sportinguistas.
SL
15 Novembro, 2020 at 17:14
“Porque a verdade é que não os viam ou liam em mais lado nenhum. Nem no site do Clube!”
Isto é que é grave.
15 Novembro, 2020 at 18:25
Sim e é algo que já vem do início do projecto.
A péssima comunicação interna é algo que se vem sucedendo em todas as direcções do Sporting e, na minha opinião, advém de defeitos decorrentes de uma percepção interna da realidade do universo Sporting que é extremamente deficiente e generalizada, afectando o conjunto do edifício organizacional do Clube e da SAD.
SL
15 Novembro, 2020 at 22:42
yeep
15 Novembro, 2020 at 19:56
Parabéns às miúdas.
Com 28-0 ninguém aprende nada, nem quem ganha nem quem perde…
15 Novembro, 2020 at 22:41
A contar?
15 Novembro, 2020 at 22:46
Nem isso. Se fossem lamps diziam 30 e tal.
15 Novembro, 2020 at 23:59
Bem … tem ali algumas miúdas (mais de metade) que só tinham competido em sub19 (futebol de 9 ; 40 minutos cada parte) ou em sub17 (futebol de 7; 30 minutos cada parte).
Estão agora, com idades entre os 15 e os 19 anos, a competir contra seniores em jogos de Futebol de 11 com 45 minutos cada parte. Independendo da maior ou menor qualidade técnica do adversário é um contexto absolutamente novo e altamente exigente do ponto de vista táctico e físico.
SL
16 Novembro, 2020 at 4:51
Sim, altamente exigente.
16 Novembro, 2020 at 20:40
Entusiasmaste-te, Álvaro…
“Altamente exigente”? 😉
15 Novembro, 2020 at 22:49
Reforço que temos jovens com muito valor, bem orientadas, o futuro está ali.
Com os retoques necessários na equipa principal, assim queiramos.
Qq Camacho desta vida chega e sobra.
16 Novembro, 2020 at 11:39
Eu acho uma tristeza haver resultados destes. Só mostra um gritante desequilíbrio entre as equipas. Com a agravante, como menciona o Álvaro, de a nossa equipa estar a jogar maioritariamente com juniores e juvenis, contra equipas maioritariamente seniores.
Mas é o que temos e por isso é fazer o melhor dentro do contexto que existe.
Aproveitando este post sobre o FF, é bom que não se deitem já os foguetes por termos ganho claramente à equipa rabolha. Como disse a Cova, não ganhámos nada a não ser o jogo.
Nós jogámos na máxima força – não temos lesionadas neste momento – o que não aconteceu ao Benfica, que pelo menos 2 titulares (de caras) não jogaram: a Evy e a Darlene, que é, com a Lacasse, a jogadora top do clube.
Nós temos um bom 11, apesar das saídas da Carole, da Diana e da Wilkinson (que nem era bem uma titular), mas as segundas linhas estão muito longe da qualidade do 11 que jogou, com excepção em 2 ou 3 lugares – a Patrícia, a Alicia e a Carolina substituem sem grande perda a Inês, a Meister e a Capeta. No resto, a perda é grande. E no caso da Nevena, da Ana Borges ou da Raquel, é enorme. Quem as pode substituir está longe, muito longe, da sua qualidade.
O plantel é desequilibrado, bem mais desequilibrado que o do Benfic@, por exemplo, que também tem alguns desequilíbrios – por exemplo, na baliza.
Provavelmente as principais equipas – Braga e Famalicão, no norte, e Benfic@ e Sporting, no sul – irão reforçar-se em Janeiro, para jogarem a fase final do titulo.
Era bom que acertassem nessas contratações, dando mais qualidade ao plantel e altura e poder físico à equipa.
Eu continuo a achar que Portugal tem jogadoras muito baixas, e pouco físicas, e isso será sempre um handicap a não ser que sejam jogadoras muito técnicas e muito rápidas – e a esmagadora maioria não são!
Podem até desenrascar-se a jogar no nosso fraco campeonato mas nunca serão jogadoras de relevo, ou algum relevo, internacionalmente. E se queremos competir lá fora, é preciso dotar a equipa de mais qualidade, trazendo também a altura e o poder físico que cá não há.