O Sporting fechou o campeonato com chave de ouro, goleando o Marítimo e acrescentando o prémio de melhor marcador da Liga ao de Campeão Nacional. Entre mexidas, estreias e despedidas, Peter Potter espalhou magia, Jovane dinamitou, Coates comandou e Palhinha entrou como se estivesse a disputar o jogo do título
Amorim tinha avisado e cumpriu, revolucionando a equipa que entrou em campo para defrontar o Marítimo e disputar a última partida da Liga. Max ficou com a baliza, Coates ficou a comandar um quarteto composto por João Pereira, Neto, Matheus Reis e Antunes; Bragança e Matheus Nunes agarraram o miolo, Paulinho, Peter Potter e Jovane formavam o ataque.
E foi Antunes o primeiro a dar nas vistas. Numa partida que começou tardecomámerda, Vitorino esteve quase a fazer todas as meninas virem à janela para verem em repetição aquele que seria o golo do campeonato, numa bomba de ressaca, sem deixar a redonda cair no chão, que embateu furiosamente na barra, foi ao chão e veio para fora. Cinco minutos depois, o primeiro de Peter Potter, depois de belíssimo desenho colectivo que deixou o 28 na cara do golo e pronto a encutrar distância na luta pelo prémio de melhor marcador da Liga, onde Seferovic tinha ganho vantagem com dois golos em Guimarães.
Potter voltaria a agitar a varinha mais duas vezes: aos 20′ e aos 61′, primeiro na recarga a um remate de Daniel Bragança que havia embatido no poste, depois ao ser isolado por um pase fan-tás-ti-co de Jovane. E já que falamos em Jovane, que bom foi vê-lo fazer uma exibição tão consistente do princípio ao final da partida, sendo o dinamitador de serviço num jogo de mão cheia a que se juntaram um autogolo para os apanhados e um golaço de Plata, que não se fez rogado ao “binde prá festa!” lançado por Pedro Gonçalves.
O Marítimo? Foi engolido desde o primeiro minuto e apenas obrigou Max a aplicar-se por uma vez, num lance à entrada da pequena área que o redes resolveu com valentia. No restante, o Sporting jogou como se precisasse dos três pontos para ser campeão, pressionou altíssimo, teve Coates a limpar todos os duelos lá atrás, teve Matheus Nunes a fazer acelerações e na segunda parte ainda teve Palhinha a entrar como se lhe tivesse roubado a medalha de campeão e ele andasse à procura do culpado em cada bola dividida. Podemos dizer, sem margem de dúvida, que os insulares até podem ficar felizes por só ter levado cinco e ter marcado um em cima dos 89´, já os Leões escreviam na história as estreias de Tomás Silva e André Paulo e a despedida dos relvados, bonita e sentida, de João Pereira.
E por tudo isto, chega-se ao fim de um campeonato que fica para a história e dou por mim a pensar que esta equipa, com poucas saídas e com contratações cirúrgicas, jogando sem o peso de 19 anos de jejum, é capaz de oferecer-nos algumas sinfonias quando voltarmos a ocupar os nossos lugares nos estádios. Ontem, interpretaram a quinta. Nada mau para aperitivo.
20 Maio, 2021 at 17:00
https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/sporting/noticias/fesrtejos-degradante-e-ouvir-o-nome-em-escutas-anos-apos-anos-disse-varandas-13743171.html
20 Maio, 2021 at 17:06
O Marítimo não é grande espingarda, mas isso não tira valor ao que de bom fizemos ontem.
Gostei de muita coisa, mas ali por volta do minuto 52 a equipa teve um daqueles momentos onde sem nunca perder a bola, aguenta a posse na defesa sem ninguém mandar (ou sentir-se tentado a) uma charutada lá prá frente, bola de pé para pé, jogando a toda a largura, mesmo individualmente os jogadores souberam e conseguiram jogar sob pressão do adversário, até o Ádan fez parte do carrossel.
Andámos nisto quê? Um minuto seguido? Eu não contabilizei o tempo nem o número de passes, mas acaba com uma falta sobre um jogador nosso, foi um cheirinho da confiança com que esta malta hoje joga e de como o treinador conseguiu meter esta malta a jogar.
Parabéns Campeões!
20 Maio, 2021 at 17:09
Não deixa de ser interessante…
Na TVI 24…os comentadores desportivos…estão “ todos contra “ o Varandas…
Por “ter dito tantas verdades” ( eu achei…) acerca dos dois rivais…
Quase todos acham…que não devia “ ter dito mal” dos rivais…
Eu pessoalmente gostei…
É preciso que toda a gente saiba…porque estivemos 19 anos sem vencer…
20 Maio, 2021 at 17:27
Caro Max,
Tomo a liberdade de reforçar o que diz, que não gostando de Varandas, este esteve muito bem. As verdades são para ser ditas doa a quem doer, não gostam de ouvir então como adeptos e sócios dessas “agremiações” forcem uma purga para bem do desporto nacional em especial do futebol que é um verdadeiro lodo.
Verdade desportiva é o que se pretende, foram 19 anos de roubos de igreja e vergonhosas decisões da justiça nacional que é infelizmente é uma anedota de mau gosto maneatada por quem tem dinheiro e influencia.
Saudações Leoninas
20 Maio, 2021 at 17:39
Nem mais…
É isso mesmo…toda a gente deve saber que se não ganhámos mais e mais vezes…
“ Isso não se ficou apenas a dever à nossa incompetência…”
Outros valores ( “ na mais altos”… mas mais eficientes…) se levantaram…
O homem não tem o dom da palavra…
Mas para “ dizer verdades”… não é preciso “ ser bom falador…”
Abraço e SL
20 Maio, 2021 at 19:54
Não sou apoiante do Varandas mas tenho de reconhecer que fez um bom discurso, com várias mensagens para os rivais, jogadores e sócios. Até o Medina que tem a mania que é bom levou uma bofetada.
20 Maio, 2021 at 20:13
Por norma , as primeiras assobiadielas partem da bancada central poente.
Espero , que para o ano se comportem como é devido , pelo respeito que esta equipa já granjeou .