A preparação da próxima temporada da equipa principal do Futebol Feminino do Sporting Clube de Portugal SAD, tem revelado uma desoladora e preocupante inércia e ausência de estratégia por parte do departamento que a dirige. Dois meses e oito dias após o último jogo da época passada (em que, novamente, não se conquistou qualquer título) e quase 2 meses após a saída de 11 das jogadoras que foram mais utilizadas nessa mesma época (8 das quais internacionais), o Sporting apenas fez cinco contratações, sendo que 2 delas têm 19 e 20 anos.
A um mês do 1º jogo da próxima temporada (a Supertaça que será disputada a 28 de Agosta com o Benfica, equipa que conquistou todos os títulos das últimas 2 épocas), ainda não foi anunciado um único jogo de preparação. A equipa continua a treinar sem uma Guarda Redes que tenha minutos de 1ª Divisão, faltando-lhe 1 central com categoria para ser titular de equipa que se queira apresentar como candidata ao título máximo nacional, não tendo qaulquer média defensiva, e carecendo de mais uma jogadora criativa no miolo e outra jogadora possante e polivalente no ataque que ofereçam soluções alternativas no plantel.
E nem me venham de novo com a cantiga de que SÓ no fecho do mercado é que se pode fazer um balanço sobre a recomposição do plantel. Por esta altura, já deveríamos ter jogos de preparação marcados e o primeiro já no próximo fim de semana. E já deveríamos ter o plantel praticamente fechado para que a preparação da temporada fosse feita com mais eficácia, criando rotinas colectivas e aprimorando a condição física da base com que que contaríamos enfrentar os desafios da próxima época.
É absolutamente confrangedor perceber que até equipas como o Atlético, o Amora, o Condeixa ou o Valadares Gaia se tenham movimentado mais que o Sporting neste defeso e que apresentem sinais de uma mais cuidada preparação das suas épocas, agendando jogos de preparação. Ou que as equipas que historicamente disputam os troféus nacionais, estejam vários passos à nossa frente na preparação da próxima época.
O Benfica (que nas suas 3 épocas de existência conquistou 5 dos 6 títulos nacionais principais que disputou – 2 Taças da liga, 1 Supertaça, 1 Taça de Portugal e 1 Campeonato Nacional) manteve a sua estrutura vencedora e ainda se reforçou com a Maria Negrão (ex Famalicão e uma das mais promissoras jovens jogadoras portuguesas) e com a avançada brasileira Valéria Cantuário (ex Madrid CFF); além disso, ainda antes de jogar a 1ª eliminatória da Women’s Champions League no dia 18 de Agosto (com os israelitas do Kyriat Gat) ira participar num Torneio na Áustria onde jogará contra o Turbine Potsdam e o Austria Wien (e, eventualmente, ainda contra Sparta de Praga, ou Real Madrid ou Celtic de Glasgow).
O Braga (que nas últimas 3 épocas conquistou 3 dos 8 principais títulos nacionais em que participou – 1 Supertaça, 1 Taça de Portugal e 1 Campeonato Nacional), também perdeu 9 das jogadoras do plantel do ano passado (embora 4 delas pouco utilizadas e 1 outra que mais valia nunca o ter sido – a GR irlandesa Marie Hourihan), mas colmatou essas com relativa rapidez e muita assertividade, recompondo o plantel com evidente ganho de qualidade e de soluções competitivas: contratou as internacionais lusas Patrícia Morais (guarda-redes, ex Sporting), Vanessa Marques (média posição”6″ ou “8” ex Ferencváros) e Carolina Mendes (ponta de lança, ex Sporting), as brasileiras Paulinha (experiente defesa direita do Corinthians) e Vitória Almeida (a jovem ponta de lança sensação do último Campeonato Nacional BPI), a norte americana Paige Almendariz (ex Vilaverdense, que faz todas as posições do corredor esquerdo), a espanhola Laura Casanovas (média de 25 anos que jogava no Espanyol de Barcelona), a internacional cabo-verdiana Evy Pereira (média ofensiva ex Benfica) e a internacional holandesa Campeã da Europa Anouk Dekker (média defensiva /defesa central que veio do Montpellier), além das jovens defesas Ana Nogueira (17 anos, ex Fiães), Sara Alves (20 anos, ex Gil Vicente), Catarina Pereira (ex Futebol Benfica) e da média Ana Rute (23 anos, ex Condeixa). Além disso contratou o técnico João Marques que foi responsável dos projectos de equipas profissionais femininas do próprio Braga, do Benfica e do Famalicão.
Mesmo o Famalicão que disputou, até ao início da 2ª volta da série de apuramento de campeão, o último campeonato nacional da 1ª Divisão, que se viu desfalcado muitas das titulares mais importantes da última época (Mylena Freitas, Vitória Almeida, Gi Santos Maurine e Maria Negrão, entre outras), já parece começar a recompor o seu plantel (e realizou receitas razoáveis com as saídas da Mylena, da Vitória e da Maria Negrão). Ainda não parece re-equilibrar o nível do último ano, mas denota estar activo no mercado para fazer essa recomposição.
Já o Sporting, desde 13 de Julho, apenas fez 2 aquisições e 1 renovação … para a equipa B!? Elucidativo, não?
Quem venha até 28 de Agosto, data do primeiro encontro oficial (em que se disputa com o nosso maior rival um troféu) já virá algo tarde, pois entrará atrasada na sua preparação relativamente ao resto do plantel. Mas “antes tarde do que nunca” e o Sporting ainda poderá reconstruir um plantel ganhador com mais 5 aquisições que terão de ser certeiras:
– 1 Guarda-Redes (já deixámos fugir a oportunidade de contratar a Dani Neuhaus, que deixara o Benfica e acabou por fechar com o Famalicão; até já dou de barato que necessitaríamos ainda de outra G-R pois perdemos “só” as 2 titulares da selecção nacional mas que, até ver, podemos correr o risco de apenas ter uma carolina jóia sem qualquer experiência de 1ª divisão no banco);
– 1 Defesa Central alta, ágil, com boa técnica e que saiba participar também em acções ofensivas (tivemos a oportunidade de tentar contratar a Gi Santos que abandonou o Famalicão, mas entretanto já seguiu para outras paragens);
– 1 Trinco / Média de Construção (posição “6”/”8″) (tivemos a oportunidade de tentar a Vanessa Marques que se havia desvinculado do Ferencvaros, entretanto foi para o Braga;
– 1 Média de construção / Média Ofensiva (posição “8”/”10″) (estivémos para contratar a internacional canadiana Sarah Stratigakis, segundo a própria, mas parece que esse interesse arrefeceu)
– 1 atacante polivalente que seja possante, móvel e com golo (a Telma Encarnação, jovem do Marítimo, seria uma excelente aquisição)
Qualquer destas posições em carência clara, poderia ter sido preenchida (caso nos tivéssemos MEXIDO atempadamente no mercado) de forma certeira e com evidente melhoria do plantel, sem custos por aí além (afinal a GR foi contratada pelo Famalicão; a central foi para a Rússia e, por antecipação, até a poderíamos ter “convencido” a permanecer em Portugal; a trinco foi contratada pelo Braga, a média ofensiva parece ter estado com 1 pé no SCP e adquirir a Telma ao Marítimo seria um belíssimo investimento que não sairia muito caro). Ficaríamos com o plantel muito bem preenchido, com mais soluções (excepto na baliza), com 6 NFL, mas 3 com experiência do nosso campeonato, com uma base de 20 jogadoras de bom nível e de mais 6 dúzia de jovens que poderiam “crescer” muito mais e melhor fazendo vários minutos em muitos dos jogos ao lado de jogadoras de classe superior e treinado semana a semana com elas.
Neste momento, muito provavelmente, será mais difícil preencher estas lacunas e essa tarefa deverá exigir mais investimento. Mas, mesmo assim, com apenas 1 décimo do que a SAD realizou com a venda de Rosier, conseguiriam decerto recompor o plantel principal do FF com vantagem relativamente à época passada e ainda ficar com dinheiro para investir na promoção dos jogos juntos da massa adepta por forma a criar público crescente e capacidade de gerar receita.
* dos Açores com amor, o Álvaro Antunes prepara-nos um petisco temperado ao ritmo do nosso futebol feminino. Às terças!
28 Julho, 2021 at 9:02
Parece então que não temos motivos para sorrir antecipadamente…
Resta-nos a Esperança…e vamos ver no que dá…
Que ao menos quem vestir “ a pele” do Leão…( neste caso as “ bravas Leoas…)…
O façam com dignidade, paixão e esforço…
Sporting Sempre…!
28 Julho, 2021 at 9:57
Caro Max, se há coisa de que não duvido em qualquer das equipas do nosso FF, das mais novinhas à mais “consagradas” é que TODAS largam a pele em campo e fora dele na defesa do seu Sporting. O lema de todas as equipas, desde o primeiro ano do projecto é “NÃO HÁ DESCULPAS”.
Um abraço e sudações leoninas
28 Julho, 2021 at 9:48
2 contratações? Ou 4?
Chandra
Melisa
A chinesa
A miúda Ana
28 Julho, 2021 at 10:00
Caro Pedro, eu falei em 5 contratações (faltou aí a Diana Silva); apenas destaquei que 2 delas apenas têm 19 e 20 anos, ou seja, sendo boas jogadoras e que podem aportar algo ao grupo , tendo ainda uma boa margem de progressão, não serão titulares (ou não deveriam ser) mais utilizadas.
Um abraço e saudações leoninas
28 Julho, 2021 at 9:55
Há projecto no futebol feminino?
Para ganhar não há certamente.
A resposta é continuar a apostar na juventude, sabendo perfeitamente que é insuficiente e lutar pelo 3° lugar.
28 Julho, 2021 at 10:12
Mas, caro José Silva, lutar pelo 3º lugar seria aniquilar o projecto. Este é um momento decisivo para se apostar mais forte e de maneira muito certeira no FF: porque uma maior garantia de acesso ao novo formato (e ao aumento dos prémios monetários) da Women’s Champions League, dá mais dinheiro e maior visibilidade internacional tornando o Clube mais atractivo para jogadoras de qualidade; porque uma equipa mais competitiva cativa mais os adeptos e mesmo novos públicos; porque um onze base de maior qualidade não só proporciona melhores espectáculos, como facilita e muito o crescimento em qualidade das miúdas mais jovens e da nossa formação; porque tudo isso atrai melhores sponsors e mais publicidade; porque jogadoras de qualidade facilitam as vendas de merchandising e porque tudo isso é importante para dar sustentabilidade a um projecto europeu.
Mas, acima de tudo, porque as nossas adversárias parece já terem interiorizado tudo isso muito melhor e começam a ficar uns bons passos à nossa frente, tronando mais difícil conquistar uma hegemonia no futuro e limitando o nosso projecto à participação em provas internas, eventualmente com uma ou outra conquista menor de tempos a tempos (já vão 3 anos sem conquistar nada e isso afecta BASTANTE a credibilidade do projecto).
Um abraço e saudações leoninas
29 Julho, 2021 at 0:15
Amigo Álvaro, por isso pergunto se há projecto.
Claramente, ambos percebemos que não há.
Vai ser na ferida, algo que se percebe que não vai dar resultar…
SL
28 Julho, 2021 at 11:22
Neste momento, ressalvo neste momento, e pelo que posso consultar na plataforma score, a não ser por GR, não vejo o nosso potencial 11 base a ser inferior a braga e famalicão. Agora se falarmos de alternativas de banco aí a história é diferente.
28 Julho, 2021 at 12:33
Meu caro e quem vê para trinco? E a outra defesa central? E mais uma PL móvel?
Inferior ao Famalicão não é. Nem sequer o digo. Apenas digo que a continuar esta inércia se arrisca a vir a ser porque o Famalicão continua a procurar recompor o plantel e nós estamos completamente parados há mais de 2 semanas.
Agora inferior ao Braga (e falo também do 11 base, mas não só; falo sobretudo de 18/20 base, porque foi a inexistência em quantidade de soluções alternativas ao 11 que nos fez perder o título na época passada; não se ganham campeonatos com 11), não tenha dúvidas: GR – Patrícia Morais, Maike e Bárbara Marques; DEFESA – Diana Gomes, Nágela Oliveira, Anouk Dekker, Paulinha, Paige Almendariz, Catarina Pereira, Sara Alves, Ana Nogueira, Maria Rodrigues; MEIO CAMPO – Vanessa Marques, Dolores Silva, Laura Luis, Laura Casanovas, Evy Pereira, Andreia Norton, Ana Rute; AVANÇADAS – Cindy Konig, Myra Delgadillo, Jermaine Seoposenwe, Vitória Almeida, Carolina Mendes.
Se isto não é um plantel onde pode escolher várias combinações de 11 base com imensa qualidade, não sei o que será.
28 Julho, 2021 at 12:48
Álvaro. Eu falo via score e neste momento, mais de metade dessas jogadoras não estão inscritas na FPF. Temos que aguardar e ver o que vai acontecer.
28 Julho, 2021 at 13:08
Qual é o nosso 11 base?
28 Julho, 2021 at 16:45
Neste momento é um 11 com uma Guarda Redes que não tem 1 minuto de 1ª Divisão (Carolina Jóia), uma lateral direita que ainda está em fase de crescimento (Mariana Rosa, embora, a minha opção seja Rita Fontemanha), uma central direita que daria um bom banco mas que acho muito “curta” para titular do que devia ser o 11 base do SCP (Bruna Lourenço), uma central esquerda de muita qualidade (Mélisa Hasanvegovic), uma lateral esquerda que reputo de muita qualidade (Joana Marchão); uma média defensiva que inexiste; uma média de construção com alguma qualidade mas que precisa de recuperar a forma de antes da sua lesão (Fátima Pinto), uma média ofensiva (ou de construção) com muita qualidade e enorme potencial (Andreia Jacinto), uma extrema direita de muita qualidade mas que começa a entrar na fase descendente da sua carreira porque a idade diminui a eficácia da sua principal arma que é a velocidade (Ana Borges), uma ponta de lança com muita qualidade e que significa um claro upgrade ao que tínhamos (Chandra Davidson) uma extrema esquerda mais desequilibradora (Diana Silva) mas com menos golo que a anterior (Raquel Fernandes).
Ou seja: se temos um onze claramente inferior aos das últimas 3 épocas; se temos ainda menos opções de rotação que na época passada; se não ganhámos nada nas últimas 3 décadas, nos vimos privados de 11 jogadoras que estavam entre as 18 mais usadas e não conseguimos recompor o plantel para sequer igualar as saídas quando necessitávamos de as superar, se os nossos rivais mantiveram quase inalterada base que lhes garantiu sucesso dominador (Benfica) ou reconstruiram com claro upgrade o plantel que lhes deu 2 títulos, ENTÃO SÓ PODEMOS CONCLUIR QUE, A MANTER-NOS ASSIM, ESTAREMOS AINDA MAIS LONGE DE VIR A CONQUISTAR ALGUMA COISA.
Isto parece-me uma evidência. Claro que pode acontecer o “milagre” de uma época fabulosa de conquistas com um plantel bem mais fraco que os das rivais. Mas acreditem que, se estão a pensar em réplicas de Ruben Amorim ou da recente época da equipa A do nosso FM, os pontos de comparação serão mínimos, uma vez que o sucesso dessa época se construiu sobre um forte investimento em aquisições muito certeiras para as posições mais carenciadas do anterior plantel
SL
28 Julho, 2021 at 10:03
Aquela atacante da Zambia ganhava o campeonato sozinha. É capaz de haver mais umas quantas como ela
28 Julho, 2021 at 10:36
Subscrevo tudo o que dizes, Álvaro!
Confrangedor!
Aceita-se dar 10M€ por 50% do passe do Vinagre, que está avaliado em 5M€, e para o FF não há dinheiro nem ideias…
28 Julho, 2021 at 10:38
Sim, aceita-se. E tu sabes porquê
28 Julho, 2021 at 10:48
Ó que caralho!!!! agora o Paulinho anda a marcar uns golos e portanto baixou o volume das criticas e o alvo passou a ser o Vinagre!
Realmente para uns marretas não há nada que preste no Sporting
28 Julho, 2021 at 11:28
Não é esse o ponto…seja o Paulinho,vinagre,ilori ou outro qualquer,o ponto é poder investir no ff um pouco que seja visto gastar tão mal gasto no masculino por vezes…só isso.
28 Julho, 2021 at 11:50
Se gastasses 2M com FF perguntavam se nao era melhor usar isso no masculino em vez de estoirar numa cena de interesse residual.
28 Julho, 2021 at 12:36
Se gastasse 2M no plantel principal do FF era quase obrigatório ganhar o Campeonato e discutir a Champions!
SL
28 Julho, 2021 at 12:49
E que tem isso a ver com o que escrevi?
28 Julho, 2021 at 13:14
Mais 2M€ no FF metia a equipa a dominar o panorama nacional e a fazer boa figura nas provas europeias, o que seria um orgulho para qualquer sportinguista, mesmo os que ligam pouco ou nada ao FF.
2M€ no FM é um pedaço dum Ilori ou dum Eduardo, que adianta zero no FM!
A questão NUNCA pode ser “haver sempre quem critique” mas sim “ter bases para criticar” porque haverá sempre os “idiotas de serviço” que criticam mesmo boas coisas, como há os “idiotas de serviço” que aplaudem qualquer merda!
28 Julho, 2021 at 16:51
Tem a ver que as conquistas (e não falo apenas de títulos mas também de qualidade competitiva e de espectáculo) que se podem adquirir com 2M€ investidos no plantel principal do FF, fariam com que o FF fosse, cada vez menos, apenas “uma cena de interesse residual” (pelo menos para a massa adepta leonina, que é quem realmente interessa).
SL
28 Julho, 2021 at 14:35
Nós actualmente já estoiramos milhoes em “cenas de interesse residual”, ou com pouco ou nenhum interesse, como por exemplo é o caso do Ilori, Eduardo, etc. Assim ao menos sempre aumentavamos a s hipoteses de trazer mais troféus para o clube.
28 Julho, 2021 at 14:39
Há mais gente com atenção ao Ilori que ao plantel feminino todo. Mas nem era preciso Eduardos, o orçamento de aquisições e salários da B chegava e sobrava.
Podes concordar ou nao com o estado de coisas, agora negar que isto é futebol, futebol, futebol…
28 Julho, 2021 at 16:04
A equipa B tem razão de ser.
Já o Ilori é mesmo só uns M€ torrados… que davam um jeitão ao FF!
Essa comparação é como comparares comprar madeira com comida para fazer o jantar…
28 Julho, 2021 at 16:09
A equipa B tem razão de ser. Comprar jogadores para a compor não. Tens uma graça, um dia andas a protestar contra escobares, tulios e jatobas, noutro a equipa B é precisa.
O que tu não queres perceber, é que se os 2M nao fossem para o Ilori, iam para outro qualquer, ou para aumentar o Pote.
28 Julho, 2021 at 18:33
Se contratas pinos para a equipa B, sim, levas com a minha critica… Qual é a dúvida?
Tu aplaudes?
A equipa B é uma boa opção para o clube fazer crescer os jogadores. Agora, metam jogadores promissores lá e não Túlios… que custam 1M€ e não jogam nada!
28 Julho, 2021 at 16:04
É que o Ilori, até pelo comportamento que ele teve, foi uma ancavadela desta direcção que custa a esquecer!
28 Julho, 2021 at 16:57
«Podes concordar ou nao com o estado de coisas, agora negar que isto é futebol, futebol, futebol…»
Quererá isso dizer que não se deve investir no Basket, no Handball, no Volley, no Hóquei em Patins, no Atletismo, no Desporto Adaptado e em mais 4 dezenas e tal de Modalidades que formam o Ecletismo Leonino pois o seu interesse é meramente residual?
28 Julho, 2021 at 17:07
Exactamente isso.
E antes que venha com as homolias do costume, perceba que há uma diferença entre o que eu acho que devia ser com o que é. Portugal vive para o futebol. Transferências, jogos, análises. Portanto, é natural que o investimento humano e financeiro vá para lá.
No dia em que o tuga trocar o debate Guerra-Futre por uns jogos de modalidades, talvez a coisa mude
28 Julho, 2021 at 16:17
Eu tb gostaria que esses milhões fossem investidos em outras modalidades. Só o que estoura anualmente em salários de excedentários (sim, sei, sad, clube) dava para os tipos do tiro com arco ao tenis de mesa viverem à grande.
Mas a realidade é que há programas diários exclusivamente dedicados às transferências do Ilori e do Eduardo, nao conheço algum dirigido a modalidades que não futebol masculino.
28 Julho, 2021 at 17:11
«… (sim, sei, sad, clube)…»
Mas Nuno a questão reside EXACTAMENTE aí.
Todo o dinheiro mal gasto no Futebol Masculino profissional (A, B e sub 23) só poderia ser canalizado ou para o mesmo FM ou para o FF profissional.
Por isso só faz sentido analisar essa questão do desperdício e da racionalização dentro das Contas e Orçamentos da SAD. Daí o ser MUITO PERTINENTE a questão do acréscimo de investimento necessário ao sucesso do FF [mais uma vez falo de sucesso desportivo quantitativo (títulos) e qualitativo (espectáculos) e financeiro (melhores condições para a sustentabilidade)]: neste momento, com um acréscimo de investimento de 300.000 faríamos a 5 contratações que nos daria um plantel com óptimas condições para discutir todos os títulos com muito mais hipóteses de os ganhar do que até aqui.
Mas, caso fizessem essa recomposição, com apenas esse acréscimo e em função da eliminação de desperdícios no FM, estariam a criar um exemplo de critérios de gestão que poderiam vir a ser muito úteis para uma maior sustentabilidade operacional do FM.
Um abraço e saudações leoninas
28 Julho, 2021 at 10:53
Não ligo a desporto feminino sinceramente, mas se tem o símbolo Sporting tem de ser competitivo, para ganhar!
Ao que parece, a ideia passa pela formação o que obviamente terá muitas dores de crescimento e poucas garantias de sucesso (títulos).
28 Julho, 2021 at 12:44
Passar pela formação SEMPRE passou. E até conquistámos títulos apostando exclusivamente em Jogadoras Formadas Localmente.
A questão é que apostar na Formação não significa lançar uma série de miúdas sem 1 único minuto de 1ª divisão, num plantel que não ganha nada há 3 anos, que foi estrangalhado e cuja qualidade baixou consideravelmente.
Para as jovens da nossa formação poderem crescer têm de o fazer integradas num plantel de muita qualidade, que junte experiência com juventude, que lute por e conquiste títulos e que se mostre na Europa, que as “obrigue” permanentemente a se superarem em todos os treinos e sempre que forem chamadas a jogo, que aprendam com as melhores.
28 Julho, 2021 at 11:44
A SAD poderia ser entalada se algum acionista tivesse vontade disso. Apresentava uma proposta de uma percentagem de vendas ir para o FF. Se houvesse interesse, o Sporting secundaria essa proposta para haver o número mínimo para ir a discussão. Se não e reunindo o número necessário de acionistas, logo se viria qual o sentido de voto do Sporting em relação ao tema.
28 Julho, 2021 at 13:21
Nem era preciso ir por aí.
Bastava definirem uma percentagem do orçamento – nem que fosse 2,5% a 3%, mas eu defendo 5% – da SAD ser obrigatoriamente para o FF.
Agora, fica complicado fazer isto quando assumes valorizar um jogador que compras 4 vezes acima do valor de mercado que lhe é apontado. O ano passado foi o Paulinho e este ano foi o Vinagre. Pote também veio muito acima do valor de mercado, tal como o Tabata. Até o Nuno Santos veio bem acima do valor de mercado dele.
Quando o teu normal é comprar muito mais caro do que valem no momento, fica a faltar dinheiro para outras coisas, inclusive o FF…
28 Julho, 2021 at 15:33
É isso Miguel, desportivamente não tenho nada a apontar a essas contratações, financeiramente parece um total absurdo. Como é possivel pagar 3 e 4 vezes o valor do mercado considerando a percentagem do passe. Num caso pontual pode acontecer, mas nesta direcção parece ser regra. Tudo o que é comprado é hiper inflacionado, tudo o que se vende o mercado está em baixo. Parece de tal modo absurdo que naturalmente surgem suspeições sobre as comissões envolvidas nesses negócios , ou é só fraca capacidade negocial , ou é só incompetência? Mas qualquer uma das respostas não é boa.
Faz-me também a maior das confusoes que se desbarate dinheiro desta forma e depois se ande a contar centimos para apostar noutras modalidades , não faz sentido. Se não há dinheiro , então mais uma razão para comprar com criterio e com negociações assertivas. Agora não há dinheiro mas depois gastam-se dezenas de milhões de euros à toa?. Apresentei aqui no outro dia essas contas, tendo por base o trasfer market que vale o que vale, mas vale para uma venda como vale para uma compra, o Sporting vai desembolsar este ano 51M (considerando as percentagens do passe) por 3 jogadores avaliados em 20M, vinagre, Ugarte e Edwards. Isto não pode continuar por mais tempo, não há champions nem vendas que paguem isto
28 Julho, 2021 at 15:38
«Faz-me também a maior das confusões que se desbarate dinheiro desta forma e depois se ande a contar cêntimos para apostar noutras modalidades , não faz sentido.»
Caro Rodrigo, concordando com o princípio por si expresso na frase citada, devo, no entanto, lembrar que o dinheiro desbaratado na equipa principal (e outras) do Futebol Masculino não afecta outras Modalidades (porque as suas contas são independentes das contas da SAD).
MAS AFECTA DIRECTAMENTE O ORÇAMENTO DA EQUIPA PROFISSIONAL DE FUTEBOL FEMININO, PORQUE ESTA TAMBÉm ESTÁ AFECTA ÀS CONTAS DA SAD.
Um abraço e saudações leoninas
28 Julho, 2021 at 18:54
Ok não sabia que isso estava dividido assim, obrigado pelo esclarecimento. Mas imagino que seja uma coisa meio protocolar, porque se necessário vai dinheiro para um lado ou para o outro
28 Julho, 2021 at 22:24
Não Rodrigo. São contas separadas MESMO.
O que mais releva a importância de reduzir os desperdícios e os despesismos mo Futebol Masculino profissional (equipas A, B e sub-23) e canalizar uma parte dessa redução para INVESTIMENTO na equipa profissional de Futebol Feminino, que também pertence à SAD.
Dando um exemplo do muito que já foi aqui falado. Suponhamos que o Sporting conseguia resolver os 19 casos de jogadores sob contracto pendurados em situações desportivas das quais o Clube não conseguia retirar rendimento desportivo ou financeiro. 2 deles até já resolveu: Misic e Rosier. A venda do 1º rendeu 2,2M€ e a do 2º 5M€. Mas, ao vendê-los, o Sporting deixou de se preocupar com uma despesa em salários brutos de 3,2M€/ano. Ora, como ainda mantém outros 17 casos pendurados (desde Battaglia, Sporar e Diaby, a Marco Túlio, Leonardo Ruiz e Carlos Jatobá, passando ainda Illori Camacho, Eduardo e tantos outros) a despesa salarial bruta destes ascende a 15,12M€/ano. A solução definitiva destes “pendentes”, mesmo que 11 fossem vendidos apenas metade dos seus actuais valores no Transfermarkt e que os 6 menos valiosos saíssem de “borla”, poderia render 12,25M€. Ou seja, a solução destes empecilhos, quase todos completos erros de casting, entre poupanças e receitas poderia “render” um “desafogo” operacional de 27,37M€. Juntemos os 2 casos já resolvidos e esse valor ascenderia a 37,57M€. Bastava alocar 10% desse valor ao FF para ficarmos com capacidade para investir o suficiente para construir um plantel e uma equipa capaz de, em 2 anos, conquistar tudo internamente e disputar os lugares cimeiros da Champions.
Se a isso aliássemos, nos 2 próximos anos uma política agressiva de promoção dos jogos em casa (jogados em Alvalade) com: vendas de gameboxes a preços muito acessíveis (inicialmente 1€/jogo incluindo jogo de apresentação) aos 4 G.O.A.s e aos 23 Núcleos de proximidade e aos restantes sócios (a 1,5€/jogo) e de bilhética a 2€ jogo para sócios e 3 € para não sócios, excepto nos jogos contra Benfica e Braga e internacionais onde esses preços duplicariam; com a participação das atletas no anúncio dos jogos; com a presença devidamente anunciada de atletas de outras Modalidades e do FM; com o estabelecimento de sucessivas metas de assistências record; com o apelo aos G.O.A. para desenvolverem coreografias e cânticos próprios (para além dos tradicionais) estaríamos a procurar optimizar a recuperação do investimento, a criar atractivos adicionais ao espectáculo desportivo, a gerar a introdução de elementos de paixão, a propiciar a fidelização crescente de público, a tornar o produto mais apetecível para sponsors e investidores publicitários ea tornar mais apelativas as transmissões televisivas.
Adicionalmente, a introdução de novos critérios para a vinculação profissional das atletas, propondo às já vinculadas um aumento de 5% dos seus salários nos próximos 2 anos em troca da extensão desses vínculos até Junho de 2024 e com condição de estabelecer Cláusulas de Rescisão equivalentes a 2,5 vezes o seu salário bruto anual propiciaria uma regulação da contratualização e uma garantia de sustentabilidade financeira do projecto desportivo. Finalmente, deveria o Clube pugnar junto da FPF e da LPFP para proporem à FIFA o estabelecimento no FF das mesmas regras de Mecanismo de Solidariedade aos Clubes Formadores existentes na regulação do mercado do FM.
Quem tiver no Clube a visão e a vontade para operar estas e outras mudanças quebrará de vez com o mito de que o FF não poderá ser atractivo, competitivo e auto-sustentável.
Um abraço e saudações leoninas
28 Julho, 2021 at 11:56
Inacreditâvel. Nem sabia que a Vanessa tinha voltado ao Braga. Este ano nem contamos para o campeonato, a não srt que desatem a comprar com critério e em número, o que não me parece plausível.
O Braga mistura enorme qualidade com mediania confrangedora em algumas posições, tipo a guarda-redes, mas o Benfica vai limpar tudo e começar a ter uma palavra lá fora. O desinvestimento nesta modalidade é inacreditável.
28 Julho, 2021 at 12:05
Podem limpar em Portugal, mas lá fora, sem hipótese. Este benfica atual, é mais fraco que o braga que levou 10 do Lyon.
28 Julho, 2021 at 12:09
Nem tu acreditas nisso.
28 Julho, 2021 at 14:04
Diogo, a guarda Redes é a Patrícia Morais. Pode não a apreciar, pode não a achar a melhor portuguesa (eu também não, porque gosto mais da Inês Pereira), mas é, em minha opinião, uma Guarda Redes claramente acima da média. E essa até é uma posição em que o Sporting perdeu as 2 (a Patrícia e a Inês) e ainda não contratou ninguém.
E sou também de opinião que o Braga está bem melhor que nós na maioria das posições, igual em algumas outras e talvez apenas ligeiramente inferior nas extremas.
Um abraço e saudações leoninas
28 Julho, 2021 at 12:48
Álvaro. Eu falo via score e neste momento, mais de metade dessas jogadoras não estão inscritas na FPF. Temos que aguardar e ver o que vai acontecer.
28 Julho, 2021 at 13:23
Muitas delas já foram apresentadas pelos clubes.
Isso não interessa?
28 Julho, 2021 at 13:49
Meu caro, como é que sabe se estão inscritas ou não na FPF? Ainda não fecharam as inscrições e há jogadoras que transitam com contratos válidos até 2022 e 2023. A score, como o zerozero, apenas apresentam para 2021/22 as jogadoras que assinaram contrato ou renovaram neste defeso.
As jogadoras que indico são as que ESTÃO A TREINAR COM O CLUBE (excepto algumas que estão nos Jogos Olímpicos, algo que, infelizmente, não sucede com as nossas).
Quanto ao temos de aguardar, eu pergunto-lhe aguardar o quê? O agendamento de jogos de preparação? O Braga já tem 5 jogos agendados e entra em competição bem depois de nós. A recomposição de um plantel (que permita que este dispute para vencer os títulos em jogo) em tempo útil para o treino colectivo de rotinas e modelo de jogo e para a criação de dinâmicas de grupo que acentuem a identificação com os Valores e a Mística do clube? Os nosso rivais têm os plantéis fechados ou praticamente fechados e já treinam com mais de 95% das jogadoras que irão compor o plantel.
Um abraço e saudações leoninas
28 Julho, 2021 at 14:09
Mais cego que o cego é (são) aquele(s) que não querem ver.
28 Julho, 2021 at 14:47
O Score que falo, é a plataforma da FPF que é utilizada para inscrever atletas na FPF. Só quem está lá inserido é que pode ser utilizado. Neste momento em que estamos a falar por exemplo, nem a Dolores nem a Myra estão inscritas na FPF
28 Julho, 2021 at 15:10
Mas é verdade que não quer dizer nada. Porque por exemplo há jogadoras nossas que estão a treinar e que também ainda não estão inscritas.
28 Julho, 2021 at 15:38
Depende do timing da atualização da coisa….
Famalicão vai ter equipa super competitiva e não estão à espera do Ugarte para isso…
28 Julho, 2021 at 15:50
Neste caso é atualizado ao minuto. Assim que a AF regional, aprova a inscrição fica logo disponível e normalmente é aprovado no próprio dia que a documentação é entregue. A não ser que seja uma transferência internacional e aí demora alguns dias, pois tem que haver resposta da Federação de origem.
28 Julho, 2021 at 15:54
A Dolores e a Myra não estão inscritas na FPF porque nem precisam, para já de estar, uma vez que têm contracto até 30 Junho 2022 e o Clube apenas necessita de ultimar as jogadoras inscritas para as competições nacionais até 15 de Setembro. Mas até acho que não está ainda ninguém inscrita para as competições de 2021/22. Coisa diferente é o registo Federativo dos novos contratos.
Um abraço e saudações leoninas
28 Julho, 2021 at 16:38
Sim, é verdade. No caso de terem estatuto amador, basta serem inscritas até à quinta feira anterior ao jogo. O 15 de setembro diz respeito apenas a inscrições de estrangeiras ou de profissionais. Se não, é até 28 de fevereiro. Com a nova lei das federações, as inscrições deixaram de ser plurianuais e mesmo havendo um contrato profissional ou de formação, tem sempre que ser assinada uma ficha de inscrição anualmente pois os clubes ou SADs têm que apresentar nas AF a listagem dos órgãos sociais quando fazem o registo de época e as três assinaturas no modelo 2, têm que bater com o registo. Posso dizer que já temos jogadoras inscritas e algumas delas não são renovações nem novos contratos.
Agora um aparte. Quando vimos em abril ou maio por exemplo, no futebol amador, um clube com fotos de que o jogador x, renovou contrato. Essas fichas assinadas pelo jogador não têm valor nenhum, pois qualquer inscrição só pode ser feita e é válida a partir de 01/07 que é quando a plataforma score aceita alterações. Outra coisa, O CCTJP, estabelece um valor mínimo de salário mediante a divisão em que está o clube. E apesar de se chamar Liga BPI, nunca vi nenhuma equivalência ao masculino em termos de salário. Por exemplo, o CNS, a época passada, tinha um mínimo de 1,5 salário mínimo ou seja perto de 950€ mês. Daí para baixo, é considerado futebol amador e agora pergunto, tirando Sporting, Benfica, Braga e Famalicão, e não seriam todas. Quem das outras 16 equipas pagaria este valor? A minha pergunta, a Liga BPI é uma competição profissional ou é uma competição amadora com algumas jogadoras profissionais
28 Julho, 2021 at 17:51
Caro Sou Sporting os valores do FF profissional não têm NADA que ver com os do FM profissional.
O Campeonato BPI feminino ainda não é totalmente profissional.
Mas creio que passará ser a partir de 2023/24 ou 2024/25.
nesta época ainda jogarão 16 equipas em 2 séries a 1 mão que apuram as 4 primeiras para uma Série de 8 equipas a 2 mãos de Apuramento de Campeãs e outra de Manutenção também de 8 equipas a 2 mãos numa 1ª Fase em que a 8ª desce e a 1ª garante a manutenção e em que as outras 6 disputam um playoff de quartos de final e meias finais a 2 mãos e final a uma mão (com hipótese de prolongamento e desempates a penaltis) juntamente com as 2 primeiras da 2ª divisão (1 de cada Zona) para definir qual a equipa (vencedora da final) que se juntará às outras 9 que já tinham garantido a permanência na 1ª divisão.
Isso quer dizer que, na época 2022/23, a 1ª Divisão Feminina será disputada apenas por 10 equipas (não sei em que formato; 3 voltas, 27 jogos?).
O mais provável é que esse formato perdure ainda mais uma época sem a certificação profissional obrigatória.
Mas em 2024-2025, decerto que se avançará para essa certificação, que deverá seguir regulamentos basicamente idênticos aos adoptados há 2 anos em Inglaterra (no que se refere às condições de certificação: número máximo de atletas inscritas, número mínimo de atletas profissionais, massa salarial mínima, número máximo de atletas não profissionais – contractos de formação -, número máximo de NFL por ficha de jogo, etc mesmo que com números necessariamente diferentes).
Neste momento, a esmagadora maioria das equipas que vão disputar a 1ª divisão têm plantéis semi-profissionais e 4 ou 5 deles são profissionais (Benfica, Sporting, Braga e Famalicão e eventualmente Lank Vilaverdense). Curiosamente há algumas equipas semiprofissionais na 2ª e mesmo na 3ª Divisão que já se começa a estrutura com vista a uma futura profissionalização (Varzim, Rio Ave, Racing Power, Vitória de Guimarães). Isso já sucedeu com as 2 equipas que subiram este ano (o já falado Lank Vilaverdense, que conta com o financiamento internacional do Lank Football Club sediado no Canadá mas com expansão na Europa e América do Sul e ainda o Atlético Clube de Portugal que se reforçou e estruturou muito assertivamente para procurar garantir a manutenção e, posteriormente, a profissionalização total gradualmente sustentada).
Um abraço e saudações leoninas
28 Julho, 2021 at 18:58
Em relação à organização, acho ridícula. Onde é que aumentar de 12 para 20 é aumentar competitividade? Mas foi a explicação que deram e agora toca a diminuir. Será que quem calendariza o Futsal Feminino é mais inteligente e o país com exatamente o mesmo tamanho para as duas vertentes tem 14 equipas TxT? Mesmo a pior equipa de Futsal vai fazer 26 jogos. As 8 melhores do Futebol fazem 21. Porque é que, e com todo o respeito por essas equipas, o Estoril e o Gil fizeram uma liguilha com a Ovarense e o Damaiense. Não era de descerem as 4 e fazer uma Liga a 14 TxT e não me venham com falta de datas,entre o final da primeira fase e o início da segunda vão 3 semanas fora as duas paragens de duas semanas a meio e poderia acabar uma semana mais tarde. E estas pausas são sem paragens de seleções. Mas lá está, eles acham que as zonas a uma volta é que desenvolvem e como se costuma dizer eles é que têm os livros.
P. S. Sou a favor de 10 equipas a 3 voltas. Se o terceiro jogo fosse em campo neutro num lugar sem FF. Aí sim seria divulgação e desenvolvimento.
28 Julho, 2021 at 22:56
O ridículo foi terem a programação estratégica de redução para 10 e, em vez disso, aumentarem para 20 em período de pandemia. Depois, a calendarização e o modelo competitivo ficaram assim devido aos próprios constrangimentos da pandemia (e nem deu para acabar a Taça de Portugal). Agora estão numa de regressão, passando para 16 nesta época que se vai iniciar e para 10 na época seguinte.
O modelo da próxima época dá 21 jogos para as 8 melhores equipas da Liga mais 1, 2 ou 3 jogos da Taça da Liga, ais 1 a 5 jogos na Taça de Portugal, mais 1 jogo da Supertaça para Benfica e Sporting (se forem estes os finalistas das outras 2 Taças tem 30 jogos nacionais na época, sendo que o Benfica ainda terá os internacionais).
Já na época seguinte não sei como farão a competição a 10 equipas (se a Liga for a 3 voltas como nos EUA, ficaremos com 27 jogos da Liga mais, para alguns, Taça da Liga, Taça de Portugal, Supertaça). Eu preferia uma Liga a 4 voltas com 36 jogos e prescindir da Taça da Liga, fazendo alguns jogos a meio da semana.
SL
28 Julho, 2021 at 15:06
Prefiro um craque para o basquetebol, andebol voleibol ou hóquei do que 5 craques para a equipa feminina de futebol. Nada preocupado.
28 Julho, 2021 at 15:36
FF Sad, modalidades que refere clube. Orçamentos autónomos.
28 Julho, 2021 at 15:47
O que o joão Oliveira prefer ou deixa de preferir nesse seu comentário não tem nada que ver com as realidades do Clube e da SAD.
Basketball, Handball, Volleyball e Hóquei em Patins são Orçamentos dependentes das Contas do Clube.
O orçamento do Futebol Feminino profissional diz respeito à SAD e é igual a 10% da venda do Rosier ou a 32 avos da compra de 70% do passe do Paulinho. Os custos pagos para ter e manter um Illori dão para 10 orçamentos do FF profissional.
Conclusão: se é, de facto, sportinguista, comece por identificar as Contas e Orçamentos de SAD e Clube para poder “seleccionar” melhor as suas preocupações.
SL
28 Julho, 2021 at 15:52
Álvaro, quando os nomes começam por determinadas iniciais. Às vezes temos que nos preocupar porque por vezes são Spin.
28 Julho, 2021 at 16:10
Eu gostava que explicasses é o que uma coisa tem a ver com a outra uma vez que são orçamentos que vêm de sítios diferentes: o futebol vem do orçamento da SAD e as modalidades vêm do orçamento do Clube!
Ou vocês andam a leste de como isto funciona, ou só têm interesse em criar confusão e desinformar!
28 Julho, 2021 at 16:39
Miguel, qual é a inicial? Acho que a pergunta tem logo resposta.
28 Julho, 2021 at 18:35
Oi?
28 Julho, 2021 at 19:06
Qual a inicial do nick dele pois aí a tua pergunta responde-se por ela própria.
28 Julho, 2021 at 19:07
Pobre John Mcnroe, JHC, Jaime Antunes, etc etc..
28 Julho, 2021 at 19:08
Jaime Grilo
28 Julho, 2021 at 22:34
🙂
28 Julho, 2021 at 22:25
Ó pá, cuidado com as tuas iniciais, SS.
28 Julho, 2021 at 22:30
Oi. Tudo bem?
28 Julho, 2021 at 22:34
*bein
28 Julho, 2021 at 16:15
Basicamente fizeste um comentário só de mete nojo mesmo,não é?!otário.
28 Julho, 2021 at 22:23
A propósito de otários…
28 Julho, 2021 at 19:53
Ahahahahhahahaha! 😀 😀 😀
A desonestidade do João Croquete é qualquer coisa! Há uns meses não querias saber das modalidades porque o que interessava era o futebol, agora as modalidades já interessam mas o futebol como é feminino já não interessa.
Tu nem que o Varandas trocasse o leão por uma galinha ficavas preocupado João Croquete. Deixa lá, tu não contas para as contas de sportinguismo. O teu amor é outro…
28 Julho, 2021 at 22:24
A propósito de que tem um amor que não o Sporting…
28 Julho, 2021 at 22:36
Tenho outro além do Sporting, sim: a minha mulher.
Já tu é amor único á corja.
29 Julho, 2021 at 0:07
A propósito de quem tem dois amores e nenhum deles é o Sporting.
29 Julho, 2021 at 18:06
Cá estás para dar o exemplo.
Cumprimentos ao Salgas quando estiverem a atirar moeda ao ar para ver quem fica com o esquerdo e o direito do Capitão Fivelas.
28 Julho, 2021 at 15:24
Os dados do Censo de 2021 (ainda não publicados) apontam para 52% de mulheres e 48% de Homens na população portuguesa (que na última década decresceu cerca de 214.000Habitantes, ou seja aproximadamente 2%, pela primeira vez na História do país).
Isto deveria levar a repensar o papel do desporto Feminino nas sociedades modernas e, muito especificamente, em Portugal.
De todos os desportos no feminino, a nível mundial, o maior crescimento nos últimos 10 anos tem-se verificado no Futebol e no Surf. Já é tempo de, em Portugal se apostar em acompanhar essa tendências.
SL
28 Julho, 2021 at 15:52
As mulheres, historicamente, sempre foram mais que os homens, zero surpresas aqui – o mesmonnao se aplica à perda da população.
O surf crescer também nao pode ser surpresa quandona esmagadora maioria da população vive no litoral e o acesso a transporte privado aumentou brutalmente.
SL
28 Julho, 2021 at 16:02
Porrinho, este é o primeiro registo que assinala perda de população! A primeira década em que tal sucede na nossa História desde há mais de 100 anos!
Quando falo do crescimento do Surf e do Futebol não falei em Portugal mas sim a nível mundial. E claro que não tem nada que ver com a extensão das áreas de costa porque se trata de uma análise de EVOLUÇÃO e aquelas permaneceram praticamente inalteradas (até terão diminuído).
SL
28 Julho, 2021 at 16:04
Esses dados de futebol e surf estão disponíveis onde?
28 Julho, 2021 at 16:13
As respectivas Federações internacionais têm falado nisso. E com frequência porque politicamente lhes é favorável evidenciar isso!
28 Julho, 2021 at 16:23
Pergunto porqud o ultimo estudo (valem o que valem) apontava o track and field e ténis como as de maior crescimento no feminino. Aquilo era ligado à nike, pode não ser correcto.
Há países em que as mulheres competem tanto como homens em desportos colectivos, os clubes têm sempre os dois géneros. Questão cultural, vem de anos e anos (jáfoi pior, mas hoje ainda há o estigma da maria-rapaz, ou da lésbica), depende dos pais incutir o gosto pelo desporto. Quando têm um puto metem logo uma bola à frente, uma miúda não se pode esfolar.
28 Julho, 2021 at 22:37
” Quando têm um puto metem logo uma bola à frente, uma miúda não se pode esfolar.”
😀 😀 😀 😀 😀
28 Julho, 2021 at 16:15
Já não posso precisar onde li isso, mas penso ter sido ainda este
ano, num artigo num site (não sei se no Soccerex). E foi algo que retive porque achei curioso, uma vez que não fazia a mínima ideia do crescimento de mulheres federadas no surf. Lembro também que falavam de outros desportos com forte potencial de crescimento (como o Padel) mas que não foram considerados naquela “avaliação” por serem ainda muito recentes.
Um abraço e saudações leoninas
28 Julho, 2021 at 16:19
Foi o que eu disse: temos mais mulheres que homens, perder população revela dificuldades económicas e que os saldos migratórios nos foram desfavoráveis (presumo que a idade media tenha aumentado novamente, um dos maiores peripara Portugal) e como a esmagadora maioria da população, e muito mais a população jovem, vive junto ao litoral os desportos ligados ao mar tendem a aumentar. No caso do surf, dada a dimensão da prancha, está associado a capacidade de se ter carro próprio.
28 Julho, 2021 at 17:01
Continuamos sem saber o que o clube quer para o FF, a partir da daqui a inércia explica-se por si só….
28 Julho, 2021 at 17:08
Sexta feira, é o sorteio. Benfica, Atlético, Estoril, Torreense, Amora, Marítimo, Amora e Ouriense vão ser os adversários da primeira fase. Novamente a apenas 1 volta. A meio de dezembro, começa a sério com mais 14 jornadas.
Agora uma coisa que para mim é o mais preocupante. Mesmo que fossem as mesmas duas equipas a chegar à final da TP e da TL, o máximo de jogos que fariam seriam 32 nas 3 competições.
28 Julho, 2021 at 18:39
Caro SouSporting não acho esse número preocupante. 32 jogos oficiais nacionais como máximo, dá para acomodar as competições internacionais de Clubes (que vão crescer) e os jogos e estágios da selecção (a que também se deve dar muito mais importância porque do seu sucesso poderá depender uma boa parte da alavancagem do desenvolvimento do FF em Portugal).
Preocupante acho, por exemplo, os Clubes não se unirem para organizar Torneios Internacionais de pré-época (a Liga de Clubes devia ser muito mais interventiva nessa matéria e até seria uma forma de ganhar know how para a futura organização dos Campeonatos Profissionais). Poderiam ser realizados em Julho e Agosto a Norte e ao Centro 2 Torneios que juntassem cada um 4 equipas portuguesas e 2 equipas estrangeiras e que aproveitassem as visitas dos emigrantes e a existência de proximidade de Clubes de primeira divisão (em Braga, por exemplo têm o Braga, o Famalicão, o Gil Vicente e o Vilaverdense: em Lisboa têm Sporting, Benfica, Atlético, Estoril, Torreense ; e há ainda equipas do centro como o Albergaria, o Condeixa, o Ouriense). Convidando boas equipas espanholas, por exemplo, poderiam fazer uma boa promoção do FF e proporcionar ao público um bom “aperitivo” para aguçar o apetite para as competições internas oficiais.
SL
28 Julho, 2021 at 23:02
Assim dá 9 equipas no nosso grupo e acho que serão 2 grupos de 8. Penso que o Ouriense, este ano estará alinhado no grupo a Norte com Albergaria, Valadares Gaia, Condeixa, Gil Vicente, Lank Vilaverdense, Braga e Famalicão.
SL
29 Julho, 2021 at 1:06
Eu enganei-me, repeti o Amora.
29 Julho, 2021 at 1:08
Falta ai o Varzim a Norte. O Ouriense é mesmo sul
29 Julho, 2021 at 13:03
O Varzim acho que se mantém na 2ª Divisão. Subiram o Vilaverdense e o Atlético. Acho que a equipa que faltava a Norte é a Ovarense.
SL
28 Julho, 2021 at 17:11
Aposta-se num equipa técnica muito interessante, não faz sentido mandá-los para a boca do lobo.
As modalidades não são para aqui chamadas. É tirar uma migalha do futebol masculino e conseguimos 3 nórdicas.
28 Julho, 2021 at 18:37
Tão simples que custa a entender certos comentários…
28 Julho, 2021 at 18:42
Nunca tiveste de sustentar uma nórdica…eheheh
28 Julho, 2021 at 18:51
Dizes tu.
28 Julho, 2021 at 18:58
Bem vindo ao Clube!
28 Julho, 2021 at 19:55
De pioneiras e bicampeãs a completamente arrasadas e condenadas ao desterro.
Varandas, Rogério e Zenha Lda – Demolição e Terraplanagem SAD
28 Julho, 2021 at 22:39
*De pioneiras, bicampeãs e a “limparem” todos os troféus naqueles 2 primeiros anos