Como o amigo Opinião, deu aqui o seu parecer e muito bem sobre os negócios de Jorge Mendes com o Sporting, eu deixo aqui a amostra que actualmente no plantel de futebol do clube só existem 2 jogadores da Gestifute
Muitas vezes é mais as vozes do que as nozes. Agora há outra coisa, as vendas passam inquestionavelmente quase todas por ele, mas atenção é o maior empresário de futebolistas do mundo, em que todos os presidentes dos maiores clubes do mundo, os que têm dinheiro para pagar fazem negócios com ele e levam em consideracao a sua opinião.Agora que nos dão caro, sai, mas antes dele só se fez duas vendas de jeito João Mário, após ser campeão europeu e Slimani.
Mas acro sr. Chico Faria, concordo plenamente consigo.
Até eu faria negócios com esse empresário, e jogadores da Gestifute serão só esses, tudo bem, o problema é que parece que mete o bico em tudo o que seja sair ou entrar, mas desde quando isso é possível ? pelo menos é que dizem por aí. Ou não ?
Agora uma coisa é fazer negócio, e eu faría-os, mas seriam feitos consoante os interesses do Sporting, e não teria que haver ofensas de parte a parte por isso.
PC faz negócios com ele por exemplo.
Eu também os faría, mas tudo teria que ser bem analisado, e sem obrigações de acordos.
“Em relação a Jorge Mendes, deixem-me dizer algo importante. Que eu saiba, dentro do Benfica pode ter um ou outro miúdo da formação e tem… querem ouvir ou não? Não tem um caralho de um jogador, caralho! Não tem um jogador! O Benfica acorda o preço do jogador, ele tem 10 por cento de comissão.”
Tirando o Bragança que veio da formação, nós só temos 1, o Francisco Trincão. Sei que nos dias de hoje há muitos miúdos nos juvenis e Iniciados, já representados por ele. Agora quero ver como vai ser o futuro
O Sporting, Benfica e Porto não dão um peido sem consultar o Mendes, no dia em que perceberes isso é o dia em que percebes o porquê dos 3 nunca terem dinheiro para nada apesar de baterem recordes de transferências e de receitas.
Só se fez as vendas que se quis fazer.
Antes tivesse vendido a ratarada.
Mesmo assim entre compras e vendas o saldo é positivo em mais de 100M e ainda ficaram no plantel mais de 100M em jogadores.
Mas podemos fazer outras contas.
Por exemplo, quanto custaram os jogadores comprados por Frederico Varandas e quanto deram de “lucro” na venda.
Outra conta engraçada é analisar quanto rendeu ao Sporting o plantel deixado por Godinho Lopes quando deixou a presidência e quanto rendeu o plantel deixado por Bruno de Carvalho.
Atenção, que só falo pelo que vem na CS.
Porque de resto, não sou sabedor de mais nada.
Mas quando um Matheus Nunes, não quer sair, quando RA vem mostrar descontentamento pela saída do mesmo jogador e principalmente quando o presidente diz que não tinham necessidade de vender o Matheus Nunes, qual é a conclusão que se chega ?
Só essa.
Que alguém se impôs mais fortemente.
Só junto puzzle, das declarações e reações.
Certo ou não ?
sobre a questao amorim trancrevo aqui o ultimo post do tadeia sobre o assunto
A renovação de contrato de um treinador em crise de resultados já é um clássico da gestão desportiva num futebol como o nosso, onde o efémero triunfa sempre sobre o planificado, onde se liga demasiado às sensações que vêm de fora para dentro e se acha que é preciso dar sinais para o exterior. Porque, das duas uma. Ou tanto o clube como o treinador coincidem num patamar diferente de gestão racional, aquele em que estão, por exemplo, o Liverpool FC e Jürgen Klopp, e acham que o que faz sentido mesmo é pensarem nisso lá para o final da época, que é quando se avaliam os resultados. Ou estão preocupados com a possibilidade de o ambiente em torno da equipa interferir com a performance – ou com a sua própria auto-estima – e, no âmbito de uma navegação mais feita à vista, tentam demover aqueles que são incapazes de conter a frustração com um sinal público de entendimento. No caso do Sporting e de Rúben Amorim, há ainda uma terceira possibilidade, mas dela falarei lá mais para a frente neste artigo.
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A renovação de Amorim
A derrota em Arouca afunda as poucas esperanças que o Sporting tinha de chegar ao título e centrou o foco na relação entre a SAD e Amorim. Eis o que achei que não podia explicar em 20 segundos na RTP.
ANTÓNIO TADEIA
OCT 31
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Rúben Amorim pensativo no jogo de Arouca: a vida está difícil (Foto: Facebook Sporting Clube de Portugal)
A renovação de contrato de um treinador em crise de resultados já é um clássico da gestão desportiva num futebol como o nosso, onde o efémero triunfa sempre sobre o planificado, onde se liga demasiado às sensações que vêm de fora para dentro e se acha que é preciso dar sinais para o exterior. Porque, das duas uma. Ou tanto o clube como o treinador coincidem num patamar diferente de gestão racional, aquele em que estão, por exemplo, o Liverpool FC e Jürgen Klopp, e acham que o que faz sentido mesmo é pensarem nisso lá para o final da época, que é quando se avaliam os resultados. Ou estão preocupados com a possibilidade de o ambiente em torno da equipa interferir com a performance – ou com a sua própria auto-estima – e, no âmbito de uma navegação mais feita à vista, tentam demover aqueles que são incapazes de conter a frustração com um sinal público de entendimento. No caso do Sporting e de Rúben Amorim, há ainda uma terceira possibilidade, mas dela falarei lá mais para a frente neste artigo.
O Último Passe é a minha crónica diária acessível a todos e entregue por Mail a qualquer subscritor, mesmo a quem está no plano gratuito. Para aceder a outros conteúdos, ter os textos em audio, participar em tertúlias com a comunidade e apoiar o meu trabalho, avalie a hipótese de se tornar subscritor Premium.
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Que a época do Sporting tem sido um desastre é mais ou menos consensual. O campeonato, que já estava difícil e dependia, na melhor das hipóteses, da manutenção do Benfica a nove pontos até ao dérbi de Janeiro, tornou-se impossível depois da derrota em Arouca, no sábado. A Taça de Portugal já lá vai, depois da queda contra o Varzim, que joga dois escalões abaixo. Na Liga dos Campeões, a possibilidade de fazer umas flores – importantes no plano financeiro, mas não suscetíveis de salvar a temporada, como se viu no Benfica de 2021/22 – depende do jogo de amanhã, com o Eintracht Frankfurt, que também joga a vida em Alvalade. E a Taça da Liga, que começará enquanto vai decorrer o Mundial, nunca será consolação para adeptos que recentemente redescobriram o sabor da vitória a sério. As responsabilidades, neste caso, têm de ser repartidas – e tanto na administração da SAD como na direção desportiva e na equipa técnica terá de haver inteligência e capacidade de aprender com os erros. Se assim for, uma má época pode ser apenas isso mesmo: uma má época. Pode ser uma época utilizada para se aprender a não repetir determinados erros, como pode ser encarada como uma época de transição, à espera que a fornada seguinte de miúdos cresça. O que não deve é ser razão para pôr tudo em causa, para arrasar o que se construiu e começar do zero, que é o que frequentemente acontece no Sporting, um case study na área da psicologia de massas – não deve haver no Mundo outro clube tão pouco frequentemente vencedor com a capacidade de auto-flagelação dos leões.
Em condições normais, a administração da SAD olhará para o que fez este ano e perceberá que não pode colocar objetivos desportivos em causa vendendo jogadores fundamentais já com a época em curso, quando ainda por cima essa venda só se refletiria nas contas do ano seguinte e todo o projeto desportivo se baseia na exiguidade de meios – e, portanto, na maior dificuldade em substituí-los. Haveria mais tempo para ajustar essas contas do que aquele que foi dado a Rúben Amorim para preparar um jogo tão importante como era o do Dragão, com o FC Porto, naquela semana em que Matheus Nunes foi transferido. Em condições normais, a direção desportiva olhará para a atuação no mercado e para a composição do plantel e verá que tem de começar a dar mais atenção ao chamado “índice lesional” dos jogadores que vai contratar, porque se a um plantel estrategicamente curto se somam quatro ou cinco lesões traumáticas e um par de jogadores que não aguentam três jogos consecutivos por razões fisiológicas, está feito o cocktail para uma época falhada. Em condições normais, o treinador olhará para o futebol da equipa e entenderá que precisa de gente mais concreta na frente, que o problema não é ter mais um ponta-de-lança ou menos um ponta-de-lança, como tanto lhe perguntam, a ponto de lhe acirrar a teimosia, mas que jogadores que fazem em média quatro ou cinco golos por época não vão de repente entrar nos dois dígitos. E verá que é isso que tem tornado o Sporting uma equipa dominadora mas inconsequente, uma equipa de “small ball”, com atacantes especializados em fazer rotundas em vez de seguirem a direito para a baliza.
Ora é aqui que entra a terceira possibilidade de que vos falei mais acima. É a possibilidade de a administração e o treinador já não quererem trabalhar em conjunto, de as duas partes estarem de tal maneira desencantadas com os erros e as dores de crescimento da outra que isso já as tenha levado a desistir do futuro radioso que o título de 2021 anunciava às hostes leoninas. No fundo, a possibilidade de as notícias acerca da “proposta informal” de renovação feita a Amorim pela administração da SAD serem o equivalente ao que dizemos àquele tipo que reencontramos na rua e de quem não gostamos particularmente: “Temos de ir almoçar um dia destes!” Porque sabemos que não é assim tão provável que voltemos a encontrá-lo, mas ao menos ficamos bem vistos. Esta é uma possibilidade que já me ocorrera também ao ver as constantes notícias acerca da entrada de Amorim na lista de treinadores pretendidos sempre que abre uma vaga num clube de uma Liga de topo no estrangeiro – num flirt, já se sabe, fica sempre bem fazer saber à outra parte que não está só na corrida, quanto mais não seja para lhe aumentar o empenho.
Em condições normais, não vejo razões para que Frederico Varandas, Hugo Viana e Rúben Amorim não possam continuar a trabalhar em conjunto – embora também não alcance as que levariam à renovação imediata de um contrato que já vale até 2024 a não ser as de pura cosmética. É que a “conciliação”, aqui, não depende tanto de um papel assinado na redoma da intangibilidade como da vulnerabilização existente num ato de contrição das partes, da sua capacidade para nos fazerem entender que aprenderam com os erros e estão felizes por trabalharem juntos. Mais do que a renovação do contrato, é isso que faz falta neste momento.
Não se pode é pensar pela própria cabeça. Tem de se perguntar primeiro aos Tadeus desta vida o que é que devemos opinar…
Quando não se tem o discernimento nem para ver um Tadeia como minimamente isento – e o homem tem um filho atleta do Sporting – como se pode ter discernimento para o resto?
O Sporting recorreu da multa a Adán, por atraso na flash-interview da Sport TV, mas o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol confirmou a coima ao guarda-redes dos leões pelo valor de 3.876 euros.
A situação diz respeito ao passado dia 8 de outubro, nos Açores, referente à jornada 9 da Liga Bwin, diante do Santa Clara.
“É julgado improcedente o presente Recurso Hierárquico Impróprio e, consequentemente, confirmada a decisão disciplinar recorrida”, pode ler-se no comunicado.
Conforme Record noticiou, o guarda-redes espanhol defendeu, de acordo com o CD, após ser notificado da decisão, que “a realização da superflash não é obrigatória para os clubes ou os jogadores, realizando-se apenas quando aqueles “a ela não se oponham” e em função da sua disponibilidade após o encontro (“logo que possível”), sem qualquer delimitação temporal que não seja a do seu limite máximo de 60 segundos de duração”; uma argumentação que não foi aceite por parte do CD, o qual reitera “que se encontram verificados os pressupostos para aplicação da norma, uma vez o artigo 87º-B não distingue o tipo de entrevista e a partir do momento em que há concordância na sua realização ficam sujeitos à estatuição do nº 2 da referida norma”.
Já agora, é o Sporting recorrer para a Justiça porque não há lei nenhuma que impeça uma pessoa de ir a que hora quiser dar uma entrevista e ser multado por isso… Se serve para poderem fazer as perguntas que quiserem, serve para isto também…
Isto não tem, aparentemente, nada a ver com as claques … Contudo, no contexto das multas, que o clube recebe por causa do comportamento dos adeptos nos locais destinados aos GOA, tem tudo …
Rúben Amorim fez esta segunda-feira a antevisão do jogo com o Eintracht Frankfurt, um encontro da última jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, que se disputa amanhã, em Alvalade, a partir das 20 horas, e que é decisivo para definir o futuro do Sporting na Europa esta época.
Empate é suficiente com o Eintracht. Quão perigoso pode ser pensar assim? O que espera dos adeptos? “Nem falámos em empate, temos de vencer porque temos de ter noção do momento em que estamos, qualquer remate que vai à nossa baliza dá golo. Importante é não sofrer golos. Esse factor vai entrar na cabeça dos jogadores apenas nos últimos minutos. Podemos contar com dois resultados. No início do jogo seria um erro pensar no empate. Temos de vencer e jogar bem. Em relação aos adeptos, espero a mesma receção de sempre. Não estão contentes com os resultados, fazem bem em não estar porque a exigência tem de ser outra”.
Eintracht tem de entrar para vencer. Facilita a estratégia do Sporting? “Não há vantagem alguma. Sabemos que podemos contar com dois resultados, mas no início isso não terá impacto. O Eintracht, desde o último jogo connosco, mudou o sistema, voltou ao do ano passado, espera mais as equipas. Deu-se bem com isso, voltou às raízes, lá tivemos um Eintracht que nos pressionou em cima e depois aproveitámos o espaço. É uma equipa completamente diferente. Marcam muitos golos na liga alemã. No início não terá influência, no fim logo veremos se faremos alguma adaptação ou se lemos o jogo e percebemos que é melhor segurar um ponto. Mas no início temos de pensar em ganhar, senão não passamos à fase seguinte”.
Apuramento pesa na possibilidade de continuar? “Nada. Faço a avaliação se sou a pessoa certa para o futuro do Sporting. Podemos falhar ou não objetivos, mas todas as épocas começamos do zero. A única avaliação é ter a noção da exigência do clube. Principalmente se sou a pessoa certa para seguir no clube. Farei-a no final. Gosto de assumir as minhas responsabilidades. O factor mais importante que trouxemos foi a exigência, sem qualquer tipo de desculpa. Se é boa na parte boa, na parte má temos de sofrer as consequências. Os oitavos não mudam muito. Diz mais do treinador se somos consistentes a ganhar às equipas que não têm o mesmo valor do que nós e não temos tido essa capacidade. Na Champions vamos à luta contra equipas com outros orçamentos. Estamos a falhar no que é ser equipa grande, ter consistência. A minha avaliação tira de parte a Liga dos Campeões. Em jogos grandes conseguimos fazer o que é preciso”.
Futuro comprometido sem a Champions? “Acho que vamos passar, não vou responder já a essa pergunta. Não entra na minha cabeça”.
O que se pode tirar de positivo destas fases menos positivas? “Acho que os adversários estão com mais dificuldades em parar-nos, porque criamos mais oportunidades. Temos de arranjar forças onde for. O futebol é mesmo assim. Há coisas boas nos maus momentos, aprendemos com eles, mas não há muita coisa a tirar. Não sou apologista de que temos de sofrer para crescer. Temos de viver com as coisas como elas são. Podemos estar a falhar objetivos, mas o clube em si está mais fortalecido e tem mais futuro”.
Golos de bola parada? Preocupam? “Essa é a parte mais fácil de perceber. O trabalho tem sido o mesmo, toda a equipa técnica tem feito um trabalho exaustivo como fazia noutras épocas. É olhar para a equipa e olhar que saindo o Palhinha, o Matheus e o Feddal, trocando por outros jogadores que foram opção nossa para mudar a qualidade do jogo, isso retira muita altura e agressividade no ar da nossa equipa. Nunca tivemos tantos jogos sem o Seba [Coates]. Relembrar que nunca tivemos tantos jogos sem o Paulinho. Às vezes temos só os baixinhos. Se não aumentarmos a agressividade, e nisso podemos ser muito melhores, um jogador pode ter 2 metros mas podemos empurrá-lo sem falta, é o que fazem ao Seba. Temos culpa nesse prpblema da equipa, mas não há como substituir uma equipa que era muito grande por uma equipa muito mais baixa. Esses factores têm de ser acautelados, não o foram pelo treinador porque olhou para o jogo de outra forma”.
Ansiedade na hora de finalizar? “Não sei explicar… Não acho que seja falta de confiança. Lembro-me que o Porro falhou uma em rotação e ele tem sempre muita confiança. O Nuno Santos tem uma que quer meter a bola por cima, isso revela confiança. O Pote falhou uma em frente à baliza que não é normal, o Arthur uma sem guarda-redes… Falta-nos convicção, confiança na convicção. Há qualquer coisa no ar que se sente, não sei explicar. No ano em que fomos campeões sentia-se que algo ia acontecer, agora sente-se o contrário. Isso muda com os resultados, não com conversas ou vídeos”.
Abordou possibilidade de renovar com o presidente? “Não vou estar a comentar. Sei que tenho muita confiança por parte da direção, mas num clube tão grande isso não é suficiente. Vamos ver. Temos de encarar isto como é. Temos de ganhar, passar a eliminatória e cumprir o objetivo. É isso que vamos fazer”.
Pote no meio ou Mateus Fernandes? “Nesta fase não vou dar nada, peço-vos desculpa. Haverá fases melhores em que vos vou dar tudo. Jogará lá um jogador de acordo com as caraterísticas que achamos melhores para o jogo”.
Jogadores mal preparados fisicamente? O Benfica tem mais jogos, utiliza os mesmos e tem melhores resultados. “Melhor treinador na parte do Benfica, melhor preparação dos jogadores. Ainda não tenho essa capacidade. Daí olhar para os meus e entender que precisávamos de energia para aquele jogo. Eu entendi de uma forma, o treinador do Benfica entende de outra. Se olharmos para os resultados vemos uma clara diferença na qualidade dos treinadores”.
Número de lesões inédito. É só porque causa do calendário ou houve falta de preparação? “É relembrar as lesões. Alguma foram traumáticas, o St. Juste tem-se lesionado porque não fez pré-época e torceu um pé. O Neto tem uma lesão traumática no joelho, não podemos … O Porro, que está ali, há uma outra vez pela sobrecarga de jogos e pela potência e forma como ele joga, tem alguns problemas. Não podendo rodar sempre, temos as lesões. Não é o departamento médico, é a nossa prepação. Fazemos o mesmo que noutros casos. Já falámos que eu tinha escolhido um plantel curto e não tínhamos quase lesões e aguentámos calendários carregados. Há coisas que não controlamos, sequências que não controlamos e jogadores que estão em fadiga e lesionam-se. Um jogador pode ter lesões por problemas pessoais… É ter convicção no que fazemos e não ter a sensação de que quando está tudo bem, está tudo certo, e que quando as coisas correm mal, está tudo errado. Temos tido um ano mais difícil de lesões e há que encarar com normalidade”.
Alguma vez pensou abdicar dos 3 centrais? “Não. Eu penso muito mais em mudar o sistema quando estamos bem. Quando estamos mal temos de voltar às raízes e saber o que fazemos. Acredito muito no nosso sistema. Às vezes são 3 centrais, outras são 4 defesas, depende de como pressionamos. Temos o Matheus Reis de um lado e o St. Juste do outro, podemos fazer uma variação para 4 defesas. Na pré-época não tivemos o St. Juste e isso mudou por completo o planeamento. Nunca tive ideia em mudar porque podemos fazer muito com as peças que estão”.
Mercado pode mudar consoante a passagem, ou não, na Champions? “É uma coisa boa do nosso momento. Temos claro o que queremos fazer e não mudamos consoante os resultados. As competições onde estamos inseridos mexem com o número de jogadores, mas a nossa ideia não é procurar assim ninguém no mercado. Temos a paragem do Mundial, este ano é atípico porque há uma espécie de pré-época a meio. O que posso dizer é o que digo sempre, neste momento na minha cabeça não está ‘vamos chegar a janeiro para investir neste e naquele’. Queremos apostar em jogadores jovens para rentabilizar. Não somos parvos, sabemos os jogadores que são atrativos no mercado, temos de salvaguardar essa situação. Não vamos alterar por nada”.
Não acredites nisso Tadeu, pois a próxima direcção vai ser da Croquetada, para encobrir os buracos e desvios de dinheiro destes FDP e apresentar a venda da SAD como unica Solução ! se entretanto estes não a venderem antes !
“Na Champions vamos à luta contra equipas com outros orçamentos.”
“O que se pode tirar de positivo destas fases menos positivas? “Acho que os adversários estão com mais dificuldades em parar-nos, porque criamos mais oportunidades.”
” Podemos estar a falhar objetivos, mas o clube em si está mais fortalecido e tem mais futuro”
“Golos de bola parada? Preocupam? “Essa é a parte mais fácil de perceber. O trabalho tem sido o mesmo, toda a equipa técnica tem feito um trabalho exaustivo como fazia noutras épocas.”
“Pote no meio ou Mateus Fernandes? “Nesta fase não vou dar nada, peço-vos desculpa. Haverá fases melhores em que vos vou dar tudo.”
“Jogadores mal preparados fisicamente? O Benfica tem mais jogos, utiliza os mesmos e tem melhores resultados. “Melhor treinador na parte do Benfica, melhor preparação dos jogadores. Ainda não tenho essa capacidade. Daí olhar para os meus e entender que precisávamos de energia para aquele jogo. Eu entendi de uma forma, o treinador do Benfica entende de outra. Se olharmos para os resultados vemos uma clara diferença na qualidade dos treinadores”.
“Não podendo rodar sempre, temos as lesões.”
“Alguma vez pensou abdicar dos 3 centrais? “Não. Eu penso muito mais em mudar o sistema quando estamos bem. Quando estamos mal temos de voltar às raízes e saber o que fazemos. Acredito muito no nosso sistema.”
“Mercado pode mudar consoante a passagem, ou não, na Champions? “É uma coisa boa do nosso momento. Temos claro o que queremos fazer e não mudamos consoante os resultados. As competições onde estamos inseridos mexem com o número de jogadores, mas a nossa ideia não é procurar assim ninguém no mercado.”
Não, não concordo com a opinião de RA, dizer que o benfica tem um treinador melhor.
Quero apreciar, o desempenho quando as coisas não correrem bem, aí talvez tenha melhor opinião.
Num momento destes ? todos são bons e melhores que todos.
Num momento mau, vê-se a outra face.
Para mim, RA, caminha para ser melhor que Roger Schemit, mas sou eu a pensar, Roger Schemit tem um plantel de outra dimensão, de mais qualidade, de mais escolhas, tudo mais.
RA, tem um plantel de menor qualidade, de dimensão menor, e quase sem opções no banco de qualidade confirmada, e curto.
Trocava-se os dois treinadores e queria ver, um e outro.
No entanto, RA tem tido algumas opções controversas.
Para algumas pessoas que seguem o futebol tudo se circunscreve a sorte ou a azar (ou ao árbitro). Por exemplo, jogamos com um ponta de lança que por acaso (claro!) é um extremo e por azar (obviamente!!) só tem 1,69m e não se chama Romário e queixamo-nos da falta de sorte na finalização, quando, se calhar, deveríamos pensar que se tivéssemos um ponta de lança que não fosse um extremo, não se chamasse Paulinho e tivesse 1,85m como o Rodrigo Ribeiro estaríamos mais perto de ter mais sorte nas finalizações. Mas isso sou eu que digo, que não sou treinador nem tive de passar por aqueles cursos complicadíssimos que fazem com que o senhor José Pereira dê prova da sua existência. (A ASAE deveria investigar o conteúdo desses cursos porque parece-me que o Amorim se estragou e está muito menos fresco desde que ficou com nível.) Porque esta coisa de correlacionar um ponta de lança com o golo deve estar errada desde o início. Porém, eu, que ainda sou do tempo do anúncio do Restaurador Olex – “Um preto de cabeleira loira ou um branco de carapinha não é natural” – , não me conformo e sou capaz de achar um bocadinho de invencionice as peças estarem fora do seu sítio natural, como se num Banco o Compliance andasse a fazer investimentos por conta dos clientes e a Gestão de Activos tratasse da contabilidade, ou num hospital o nefrologista operasse o coração e o estomatolista fosse para o refeitório descascar dentes de alho (olho por olho, dente por dente, se o Coates por ser alto é recomendável para ponta de lança…). Todavia, na vida encontramos sempre pessoas com um espírito revolucionário e ego suficiente para baralhar e dar de novo. Quando acertam, elevam-se a génios, se falham redondamente há sempre uma qualquer desculpa que justifique o insucesso. Simplesmente, não há desculpa que esconda a má percepção da realidade por parte de quem lidera. E a dificuldade consequente de aceitar a derrota e arrepiar caminho só cria atalhos para a invenção, com apostas cada vez mais altas e improváveis de obterem sucesso. Pensei maduramente nisso ao ver o nosso jogo em Arouca. E caro Leitor, há que dizê-lo com frontalidade: Rúben Amorim é o nosso Professor Pardal e o Rochinha ontem foi o seu Lampadinha, o protótipo de uma ideia de ponta de lança que traduz a negação da realidade.
É também, realmente, um Azar dos Távoras ter no plantel um jogador irregular mas com uma obsessiva vocação para marcar golos decisivos como o Jovane. E ainda mais azar é dar-lhe uma grandíssima oportunidade e ele, em dois ou três minutos, não conseguir resolver a eliminatória da Taça com o Varzim. Lá está, o Rúben tinha razão, o cabo-verdiano é muito ansioso. Eu também, de cada vez que repetidamente o Trincão desperdiça os 90 minutos que regularmente o Rúben lhe concede. Vai daí, o Jovane continua a ver os jogos à flor da relva (banco de suplentes) e o Trincão continua a ver a relva através dos jogos (ainda se tirasse os olhos do chão…).
Finalmente, no Sporting é comum que quando um treinador começa a sentir-se apertado aposte na Formação. Contudo, convém haver um critério. Por exemplo, eu até admito que o Mateus Fernandes se tenha cansado demasido devido aos 29 minutos que jogou em Londres e que o Essugo fosse mais indicado para um jogo que se antevia mais físico, mas já não entendo que na ausência de um placebo que nos dá a sensação de “wishful thinking” e custou uns módicos 16 M€ (por 70% do passe) não se convoque o tal ponta de lança proveniente da Formação que tinha servido à narrativa de que não era necessário ir ao mercado contratar alguém para marcar golos. Por isso, mais do que ansiar pela pausa do Campeonato do Mundo a fim de podermos recuperar alguns lesionados, eu suspiro por essa interrupção para que possamos recuperar o … Rúben Amorim.
E agora é esperar que na terça-feira esta montanha russa de emoções continue e levemos de vencida o Frankfurt… (Caso contrário, depois da salsichada que foi este início de época, iremos ter de nos conformar com uns enlatados até ao fim.)
PS: Saudades de ver Palhinha a destruir tudo o que lhe aparecia pela frente e Matheus Nunes a quebrar sucessivamente as linhas do adversário. Se falharmos a Champions, não se esqueçam de debitar esse “custo” (quebra de Proveitos) aos valores dessas duas transferências.
Mas por acaso já me viste aqui defender que a época foi bem preparada ? Agora o que me tem custado realmente mais e que eu me bati com alguns tasqueiros, foi a defesa de Ruben Amorim. Naquela primeira época que lançou jogadores da formação, para mim foi excelente, agora só vê os seus jogadores favoritos.
O Rui Santos está neste momento a dizer que o discurso de RA é cada dia mais pobre, a propósito do elogio a Schmith.
“Amorim está perdido?” é o título e diz que este discurso pequeno não faz sentido antes de um jogo da Champions!
Alguém falhou com a avença! Têm de rolar cabeças…
Agora a sério, isto parece brincadeira assumir que é um amador numa estrutura amadora quando comparado com o rival. Rebaixou-se enquanto treinador, a sua equipa técnica, as suas ideias e estratégia para o Sporting…
Caro JHC.
Tenho uma idéia sobre isto.
Sei que RA tem uma formação em psicologia desportiva.
Não vou ainda adiantar mais nada.
Vou ficar á espera de tempos futuros.
Já este ano tive revolta com coisas de RA, não desminto, já me revoltei sim senhor.
Mas tenho aqui uma pulguinha atrás da orelha nestas coisas e nestas frases, e especialmente cá em Portugal .
Não vou ainda adiantar mais nada.
Fico simplesmente a pensar.
Um abraço
e mesmo apenas lendo a transcriçao da CI percebi o significado de todas as declarações.
falou em nuances tacticas( pela segunda vez, pelo menos que me lembre, falou na defesa a 4 e quem seriam os jokers para esse sistema) falou das lesoes ( a contrataçao de st juste foi pensada nessa alteraçao tactica), falou das bolas paradas e da perda de centímetros da equipa, em detrimento da entrada de jogadores com outras caracteristicas que fizeram a equipa jogar de forma diferente, falou dos pequenos truques( é raro o jogo onde nao se ve o jogador mais alto ou melhor de cabeça a ser marcado por alguem muito mais pequeno, que tem apenas a funçao de atrapalhar ao maximo), ainda nas lesoes falou nos problemas pessoais dos jogadores que podem influenciar o seu rendimento e o seu nivel fisico( o pote por exemplo é sabido que andou com problemas com a namorada)
falou da forma de jogar do adversario, ao contrario do que é habitual nao abriu o jogo sobre quem vai jogar
quanto a parte do benfica foi ironico qb, ja que aquilo é uma super equipa super elogiada, um super treinador super elogiado e ele é uma merda e os jogadores dele sao uma merda, resolveu dar merito a quem vai a frente deve ser o melhor……….algo que nunca o consideraram, ele foi sempre o que teve sorte de principiante, que so ganhou pk os outros estavam mal, pk nao existiam espectadores, por causa do covid, etc, nunca teve merito, agora o benfica tem o merito todo e nao existe nem sorte de principiante, nem algo do genero, é tudo espectacular
Vamos acabar esta jornada de volta ao 6º lugar… Com 11 jogos feitos, estamos atrás dos 3 do costume – o Braga já é um dos do costume – e do Guimarães treinado pelo Moreno, e doo recém promovido Casa Pia!.
Acorda para a vida, Amorim, que o Varandas já vem explicar aquela cena dos orçamentos…
Vou aqui lançar a minha equipa para amanhã.
Se fosse eu o treinador, evidament.
Respeitando o 3x4x3.
Adan
St. Just ( o tempo que pudesse jogar ), Coates e G. Inácio
Porro, Ugarte, e agora uma novidade, como está habituado a central e já fez o corredor esquerdo e tem garra e técnica e pulmão, M. Reis e Nuno Santos
Edwards, Jovane (não é baixinho, tem velocidade e poder fisíco também e tem experiência já andou por Itália) e Pote.
Resumindo :
Adan
St. Just, Coates e G. Inácio
Porro, Ugarte, M. Reis e Nuno Santos
Edwards, Jovane e Pote.
Alô Ruben, pense lá sobre isto.
Matheus Reis tem estofo pra aquela função e é um jogador que se adapta bem a qualquer função.
Jovane, é direto, é finalizador, e perante uma equipa alemã agressiva fisícamente em caso de bolas lançadas, tem velocidade para ganhar duelos em profundidade aos alemães, e em cantos tem altura suficiente.
De principio tem que se apresentar a melhor equipa, sem pensar em lesões.
Depois, se aparecerem é diferente.
O que o banco tiver é pensar.
Pensando que M. Reis poderá recuar e no meio, consoante o resultado e o tempo que faltar, assim se optará.
Aí está: 6-º lugar.
Algo me diz que a época vai ser rocambolesca e rica em peripécias: comédia, melodrama, tragicomédia, fantasia, thriller, ficção científica – vai haver de tudo.
Já tenho o meu bilhete.
6 pontos para o 2º lugar (Braga).
4 pontos para o 3º lugar (Porto) – só recordar que eu disse que o Porto não fica abaixo do 2º lugar!
1 ponto para 4º e 5º lugar (Guimarães e Casa Pia).
Próxima jornada!
Estoril – Benfic@ (1º)
Braga (2º) – Casa Pia (5º)
Porto (3º) – Paços Ferreira (18º)
Sporting (6º) – Guimarães (4º)
Se é Dressage não é modalidade nova. Regressou ao Clube em Outubro de 2014 e conquistamos o Bicampeonato (2015 e 2016) com Gonçalo Carvalho e a égua Batuta.
De lá para cá, nicles…
31 Outubro, 2022 at 19:52
Como o amigo Opinião, deu aqui o seu parecer e muito bem sobre os negócios de Jorge Mendes com o Sporting, eu deixo aqui a amostra que actualmente no plantel de futebol do clube só existem 2 jogadores da Gestifute
– Daniel Bragança
– Francisco Trincão
https://www.transfermarkt.pt/sporting-lissabon/kader/verein/336
Muitas vezes é mais as vozes do que as nozes. Agora há outra coisa, as vendas passam inquestionavelmente quase todas por ele, mas atenção é o maior empresário de futebolistas do mundo, em que todos os presidentes dos maiores clubes do mundo, os que têm dinheiro para pagar fazem negócios com ele e levam em consideracao a sua opinião.Agora que nos dão caro, sai, mas antes dele só se fez duas vendas de jeito João Mário, após ser campeão europeu e Slimani.
31 Outubro, 2022 at 20:04
Mas acro sr. Chico Faria, concordo plenamente consigo.
Até eu faria negócios com esse empresário, e jogadores da Gestifute serão só esses, tudo bem, o problema é que parece que mete o bico em tudo o que seja sair ou entrar, mas desde quando isso é possível ? pelo menos é que dizem por aí. Ou não ?
Agora uma coisa é fazer negócio, e eu faría-os, mas seriam feitos consoante os interesses do Sporting, e não teria que haver ofensas de parte a parte por isso.
PC faz negócios com ele por exemplo.
Eu também os faría, mas tudo teria que ser bem analisado, e sem obrigações de acordos.
31 Outubro, 2022 at 20:05
não é acro, é acho.
31 Outubro, 2022 at 20:10
“Em relação a Jorge Mendes, deixem-me dizer algo importante. Que eu saiba, dentro do Benfica pode ter um ou outro miúdo da formação e tem… querem ouvir ou não? Não tem um caralho de um jogador, caralho! Não tem um jogador! O Benfica acorda o preço do jogador, ele tem 10 por cento de comissão.”
31 Outubro, 2022 at 20:12
Ora aí está.
E tudo fica bem.
E só entram os que o benfica quer também.
31 Outubro, 2022 at 20:13
🙂
31 Outubro, 2022 at 20:23
Tirando o Bragança que veio da formação, nós só temos 1, o Francisco Trincão. Sei que nos dias de hoje há muitos miúdos nos juvenis e Iniciados, já representados por ele. Agora quero ver como vai ser o futuro
31 Outubro, 2022 at 20:14
O Sporting, Benfica e Porto não dão um peido sem consultar o Mendes, no dia em que perceberes isso é o dia em que percebes o porquê dos 3 nunca terem dinheiro para nada apesar de baterem recordes de transferências e de receitas.
31 Outubro, 2022 at 20:20
Só se fez as vendas que se quis fazer.
Antes tivesse vendido a ratarada.
Mesmo assim entre compras e vendas o saldo é positivo em mais de 100M e ainda ficaram no plantel mais de 100M em jogadores.
Mas podemos fazer outras contas.
Por exemplo, quanto custaram os jogadores comprados por Frederico Varandas e quanto deram de “lucro” na venda.
Outra conta engraçada é analisar quanto rendeu ao Sporting o plantel deixado por Godinho Lopes quando deixou a presidência e quanto rendeu o plantel deixado por Bruno de Carvalho.
31 Outubro, 2022 at 21:35
Oh Chico …
Santa ingenuidade …
Mas vocÊ tem sequer nocão do que está a dizer?!?!
Sabe quantas das empresas que agenciam muitos dos jogadores do plantel do SCP são SATÉLITES da Gestifute, e por arrasto do mendilhões?!?
Não têm noção da realidade …
1 Novembro, 2022 at 9:18
Realmente não sei, diz-me quais são para ficar a saber
1 Novembro, 2022 at 9:44
E já agora os jogadores
31 Outubro, 2022 at 20:10
Atenção, que só falo pelo que vem na CS.
Porque de resto, não sou sabedor de mais nada.
Mas quando um Matheus Nunes, não quer sair, quando RA vem mostrar descontentamento pela saída do mesmo jogador e principalmente quando o presidente diz que não tinham necessidade de vender o Matheus Nunes, qual é a conclusão que se chega ?
Só essa.
Que alguém se impôs mais fortemente.
Só junto puzzle, das declarações e reações.
Certo ou não ?
31 Outubro, 2022 at 20:37
Amorim na CI:
“Ter o apoio da direcção não é tudo.”
31 Outubro, 2022 at 20:40
sobre a questao amorim trancrevo aqui o ultimo post do tadeia sobre o assunto
A renovação de contrato de um treinador em crise de resultados já é um clássico da gestão desportiva num futebol como o nosso, onde o efémero triunfa sempre sobre o planificado, onde se liga demasiado às sensações que vêm de fora para dentro e se acha que é preciso dar sinais para o exterior. Porque, das duas uma. Ou tanto o clube como o treinador coincidem num patamar diferente de gestão racional, aquele em que estão, por exemplo, o Liverpool FC e Jürgen Klopp, e acham que o que faz sentido mesmo é pensarem nisso lá para o final da época, que é quando se avaliam os resultados. Ou estão preocupados com a possibilidade de o ambiente em torno da equipa interferir com a performance – ou com a sua própria auto-estima – e, no âmbito de uma navegação mais feita à vista, tentam demover aqueles que são incapazes de conter a frustração com um sinal público de entendimento. No caso do Sporting e de Rúben Amorim, há ainda uma terceira possibilidade, mas dela falarei lá mais para a frente neste artigo.
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A renovação de Amorim
A derrota em Arouca afunda as poucas esperanças que o Sporting tinha de chegar ao título e centrou o foco na relação entre a SAD e Amorim. Eis o que achei que não podia explicar em 20 segundos na RTP.
ANTÓNIO TADEIA
OCT 31
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Rúben Amorim pensativo no jogo de Arouca: a vida está difícil (Foto: Facebook Sporting Clube de Portugal)
A renovação de contrato de um treinador em crise de resultados já é um clássico da gestão desportiva num futebol como o nosso, onde o efémero triunfa sempre sobre o planificado, onde se liga demasiado às sensações que vêm de fora para dentro e se acha que é preciso dar sinais para o exterior. Porque, das duas uma. Ou tanto o clube como o treinador coincidem num patamar diferente de gestão racional, aquele em que estão, por exemplo, o Liverpool FC e Jürgen Klopp, e acham que o que faz sentido mesmo é pensarem nisso lá para o final da época, que é quando se avaliam os resultados. Ou estão preocupados com a possibilidade de o ambiente em torno da equipa interferir com a performance – ou com a sua própria auto-estima – e, no âmbito de uma navegação mais feita à vista, tentam demover aqueles que são incapazes de conter a frustração com um sinal público de entendimento. No caso do Sporting e de Rúben Amorim, há ainda uma terceira possibilidade, mas dela falarei lá mais para a frente neste artigo.
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Que a época do Sporting tem sido um desastre é mais ou menos consensual. O campeonato, que já estava difícil e dependia, na melhor das hipóteses, da manutenção do Benfica a nove pontos até ao dérbi de Janeiro, tornou-se impossível depois da derrota em Arouca, no sábado. A Taça de Portugal já lá vai, depois da queda contra o Varzim, que joga dois escalões abaixo. Na Liga dos Campeões, a possibilidade de fazer umas flores – importantes no plano financeiro, mas não suscetíveis de salvar a temporada, como se viu no Benfica de 2021/22 – depende do jogo de amanhã, com o Eintracht Frankfurt, que também joga a vida em Alvalade. E a Taça da Liga, que começará enquanto vai decorrer o Mundial, nunca será consolação para adeptos que recentemente redescobriram o sabor da vitória a sério. As responsabilidades, neste caso, têm de ser repartidas – e tanto na administração da SAD como na direção desportiva e na equipa técnica terá de haver inteligência e capacidade de aprender com os erros. Se assim for, uma má época pode ser apenas isso mesmo: uma má época. Pode ser uma época utilizada para se aprender a não repetir determinados erros, como pode ser encarada como uma época de transição, à espera que a fornada seguinte de miúdos cresça. O que não deve é ser razão para pôr tudo em causa, para arrasar o que se construiu e começar do zero, que é o que frequentemente acontece no Sporting, um case study na área da psicologia de massas – não deve haver no Mundo outro clube tão pouco frequentemente vencedor com a capacidade de auto-flagelação dos leões.
Em condições normais, a administração da SAD olhará para o que fez este ano e perceberá que não pode colocar objetivos desportivos em causa vendendo jogadores fundamentais já com a época em curso, quando ainda por cima essa venda só se refletiria nas contas do ano seguinte e todo o projeto desportivo se baseia na exiguidade de meios – e, portanto, na maior dificuldade em substituí-los. Haveria mais tempo para ajustar essas contas do que aquele que foi dado a Rúben Amorim para preparar um jogo tão importante como era o do Dragão, com o FC Porto, naquela semana em que Matheus Nunes foi transferido. Em condições normais, a direção desportiva olhará para a atuação no mercado e para a composição do plantel e verá que tem de começar a dar mais atenção ao chamado “índice lesional” dos jogadores que vai contratar, porque se a um plantel estrategicamente curto se somam quatro ou cinco lesões traumáticas e um par de jogadores que não aguentam três jogos consecutivos por razões fisiológicas, está feito o cocktail para uma época falhada. Em condições normais, o treinador olhará para o futebol da equipa e entenderá que precisa de gente mais concreta na frente, que o problema não é ter mais um ponta-de-lança ou menos um ponta-de-lança, como tanto lhe perguntam, a ponto de lhe acirrar a teimosia, mas que jogadores que fazem em média quatro ou cinco golos por época não vão de repente entrar nos dois dígitos. E verá que é isso que tem tornado o Sporting uma equipa dominadora mas inconsequente, uma equipa de “small ball”, com atacantes especializados em fazer rotundas em vez de seguirem a direito para a baliza.
Ora é aqui que entra a terceira possibilidade de que vos falei mais acima. É a possibilidade de a administração e o treinador já não quererem trabalhar em conjunto, de as duas partes estarem de tal maneira desencantadas com os erros e as dores de crescimento da outra que isso já as tenha levado a desistir do futuro radioso que o título de 2021 anunciava às hostes leoninas. No fundo, a possibilidade de as notícias acerca da “proposta informal” de renovação feita a Amorim pela administração da SAD serem o equivalente ao que dizemos àquele tipo que reencontramos na rua e de quem não gostamos particularmente: “Temos de ir almoçar um dia destes!” Porque sabemos que não é assim tão provável que voltemos a encontrá-lo, mas ao menos ficamos bem vistos. Esta é uma possibilidade que já me ocorrera também ao ver as constantes notícias acerca da entrada de Amorim na lista de treinadores pretendidos sempre que abre uma vaga num clube de uma Liga de topo no estrangeiro – num flirt, já se sabe, fica sempre bem fazer saber à outra parte que não está só na corrida, quanto mais não seja para lhe aumentar o empenho.
Em condições normais, não vejo razões para que Frederico Varandas, Hugo Viana e Rúben Amorim não possam continuar a trabalhar em conjunto – embora também não alcance as que levariam à renovação imediata de um contrato que já vale até 2024 a não ser as de pura cosmética. É que a “conciliação”, aqui, não depende tanto de um papel assinado na redoma da intangibilidade como da vulnerabilização existente num ato de contrição das partes, da sua capacidade para nos fazerem entender que aprenderam com os erros e estão felizes por trabalharem juntos. Mais do que a renovação do contrato, é isso que faz falta neste momento.
31 Outubro, 2022 at 21:09
Eta o que mais fazia falta era os Tadeias e outros que tais terem mais voz que os adeptos e sócios do Sporting.
O Rui caga tacos também tem uma postura igual a deste cromo.
É tudo na defesa desta gente e tudo a mesma cartilha.
Cheio destes Falinhas-mansas!
31 Outubro, 2022 at 21:20
Tudo o que não pensa como tu é cromo…
Outros acham que são lampiões!
Não se pode é pensar pela própria cabeça. Tem de se perguntar primeiro aos Tadeus desta vida o que é que devemos opinar…
Quando não se tem o discernimento nem para ver um Tadeia como minimamente isento – e o homem tem um filho atleta do Sporting – como se pode ter discernimento para o resto?
31 Outubro, 2022 at 20:59
O Sporting recorreu da multa a Adán, por atraso na flash-interview da Sport TV, mas o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol confirmou a coima ao guarda-redes dos leões pelo valor de 3.876 euros.
A situação diz respeito ao passado dia 8 de outubro, nos Açores, referente à jornada 9 da Liga Bwin, diante do Santa Clara.
“É julgado improcedente o presente Recurso Hierárquico Impróprio e, consequentemente, confirmada a decisão disciplinar recorrida”, pode ler-se no comunicado.
Conforme Record noticiou, o guarda-redes espanhol defendeu, de acordo com o CD, após ser notificado da decisão, que “a realização da superflash não é obrigatória para os clubes ou os jogadores, realizando-se apenas quando aqueles “a ela não se oponham” e em função da sua disponibilidade após o encontro (“logo que possível”), sem qualquer delimitação temporal que não seja a do seu limite máximo de 60 segundos de duração”; uma argumentação que não foi aceite por parte do CD, o qual reitera “que se encontram verificados os pressupostos para aplicação da norma, uma vez o artigo 87º-B não distingue o tipo de entrevista e a partir do momento em que há concordância na sua realização ficam sujeitos à estatuição do nº 2 da referida norma”.
AHAHHAHAHAHAHAHAH
As ‘claques e tal…’ … ‘multas e tal e coiso’ …
31 Outubro, 2022 at 21:25
Isto tem o quê a ver com as claques?
Já agora, é o Sporting recorrer para a Justiça porque não há lei nenhuma que impeça uma pessoa de ir a que hora quiser dar uma entrevista e ser multado por isso… Se serve para poderem fazer as perguntas que quiserem, serve para isto também…
Fosse eu a mandar, e era isso que faria!
31 Outubro, 2022 at 21:39
Isto não tem, aparentemente, nada a ver com as claques … Contudo, no contexto das multas, que o clube recebe por causa do comportamento dos adeptos nos locais destinados aos GOA, tem tudo …
31 Outubro, 2022 at 21:07
Rúben Amorim fez esta segunda-feira a antevisão do jogo com o Eintracht Frankfurt, um encontro da última jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, que se disputa amanhã, em Alvalade, a partir das 20 horas, e que é decisivo para definir o futuro do Sporting na Europa esta época.
Empate é suficiente com o Eintracht. Quão perigoso pode ser pensar assim? O que espera dos adeptos? “Nem falámos em empate, temos de vencer porque temos de ter noção do momento em que estamos, qualquer remate que vai à nossa baliza dá golo. Importante é não sofrer golos. Esse factor vai entrar na cabeça dos jogadores apenas nos últimos minutos. Podemos contar com dois resultados. No início do jogo seria um erro pensar no empate. Temos de vencer e jogar bem. Em relação aos adeptos, espero a mesma receção de sempre. Não estão contentes com os resultados, fazem bem em não estar porque a exigência tem de ser outra”.
Eintracht tem de entrar para vencer. Facilita a estratégia do Sporting? “Não há vantagem alguma. Sabemos que podemos contar com dois resultados, mas no início isso não terá impacto. O Eintracht, desde o último jogo connosco, mudou o sistema, voltou ao do ano passado, espera mais as equipas. Deu-se bem com isso, voltou às raízes, lá tivemos um Eintracht que nos pressionou em cima e depois aproveitámos o espaço. É uma equipa completamente diferente. Marcam muitos golos na liga alemã. No início não terá influência, no fim logo veremos se faremos alguma adaptação ou se lemos o jogo e percebemos que é melhor segurar um ponto. Mas no início temos de pensar em ganhar, senão não passamos à fase seguinte”.
Apuramento pesa na possibilidade de continuar? “Nada. Faço a avaliação se sou a pessoa certa para o futuro do Sporting. Podemos falhar ou não objetivos, mas todas as épocas começamos do zero. A única avaliação é ter a noção da exigência do clube. Principalmente se sou a pessoa certa para seguir no clube. Farei-a no final. Gosto de assumir as minhas responsabilidades. O factor mais importante que trouxemos foi a exigência, sem qualquer tipo de desculpa. Se é boa na parte boa, na parte má temos de sofrer as consequências. Os oitavos não mudam muito. Diz mais do treinador se somos consistentes a ganhar às equipas que não têm o mesmo valor do que nós e não temos tido essa capacidade. Na Champions vamos à luta contra equipas com outros orçamentos. Estamos a falhar no que é ser equipa grande, ter consistência. A minha avaliação tira de parte a Liga dos Campeões. Em jogos grandes conseguimos fazer o que é preciso”.
Futuro comprometido sem a Champions? “Acho que vamos passar, não vou responder já a essa pergunta. Não entra na minha cabeça”.
O que se pode tirar de positivo destas fases menos positivas? “Acho que os adversários estão com mais dificuldades em parar-nos, porque criamos mais oportunidades. Temos de arranjar forças onde for. O futebol é mesmo assim. Há coisas boas nos maus momentos, aprendemos com eles, mas não há muita coisa a tirar. Não sou apologista de que temos de sofrer para crescer. Temos de viver com as coisas como elas são. Podemos estar a falhar objetivos, mas o clube em si está mais fortalecido e tem mais futuro”.
Golos de bola parada? Preocupam? “Essa é a parte mais fácil de perceber. O trabalho tem sido o mesmo, toda a equipa técnica tem feito um trabalho exaustivo como fazia noutras épocas. É olhar para a equipa e olhar que saindo o Palhinha, o Matheus e o Feddal, trocando por outros jogadores que foram opção nossa para mudar a qualidade do jogo, isso retira muita altura e agressividade no ar da nossa equipa. Nunca tivemos tantos jogos sem o Seba [Coates]. Relembrar que nunca tivemos tantos jogos sem o Paulinho. Às vezes temos só os baixinhos. Se não aumentarmos a agressividade, e nisso podemos ser muito melhores, um jogador pode ter 2 metros mas podemos empurrá-lo sem falta, é o que fazem ao Seba. Temos culpa nesse prpblema da equipa, mas não há como substituir uma equipa que era muito grande por uma equipa muito mais baixa. Esses factores têm de ser acautelados, não o foram pelo treinador porque olhou para o jogo de outra forma”.
Ansiedade na hora de finalizar? “Não sei explicar… Não acho que seja falta de confiança. Lembro-me que o Porro falhou uma em rotação e ele tem sempre muita confiança. O Nuno Santos tem uma que quer meter a bola por cima, isso revela confiança. O Pote falhou uma em frente à baliza que não é normal, o Arthur uma sem guarda-redes… Falta-nos convicção, confiança na convicção. Há qualquer coisa no ar que se sente, não sei explicar. No ano em que fomos campeões sentia-se que algo ia acontecer, agora sente-se o contrário. Isso muda com os resultados, não com conversas ou vídeos”.
Abordou possibilidade de renovar com o presidente? “Não vou estar a comentar. Sei que tenho muita confiança por parte da direção, mas num clube tão grande isso não é suficiente. Vamos ver. Temos de encarar isto como é. Temos de ganhar, passar a eliminatória e cumprir o objetivo. É isso que vamos fazer”.
Pote no meio ou Mateus Fernandes? “Nesta fase não vou dar nada, peço-vos desculpa. Haverá fases melhores em que vos vou dar tudo. Jogará lá um jogador de acordo com as caraterísticas que achamos melhores para o jogo”.
Jogadores mal preparados fisicamente? O Benfica tem mais jogos, utiliza os mesmos e tem melhores resultados. “Melhor treinador na parte do Benfica, melhor preparação dos jogadores. Ainda não tenho essa capacidade. Daí olhar para os meus e entender que precisávamos de energia para aquele jogo. Eu entendi de uma forma, o treinador do Benfica entende de outra. Se olharmos para os resultados vemos uma clara diferença na qualidade dos treinadores”.
Número de lesões inédito. É só porque causa do calendário ou houve falta de preparação? “É relembrar as lesões. Alguma foram traumáticas, o St. Juste tem-se lesionado porque não fez pré-época e torceu um pé. O Neto tem uma lesão traumática no joelho, não podemos … O Porro, que está ali, há uma outra vez pela sobrecarga de jogos e pela potência e forma como ele joga, tem alguns problemas. Não podendo rodar sempre, temos as lesões. Não é o departamento médico, é a nossa prepação. Fazemos o mesmo que noutros casos. Já falámos que eu tinha escolhido um plantel curto e não tínhamos quase lesões e aguentámos calendários carregados. Há coisas que não controlamos, sequências que não controlamos e jogadores que estão em fadiga e lesionam-se. Um jogador pode ter lesões por problemas pessoais… É ter convicção no que fazemos e não ter a sensação de que quando está tudo bem, está tudo certo, e que quando as coisas correm mal, está tudo errado. Temos tido um ano mais difícil de lesões e há que encarar com normalidade”.
Alguma vez pensou abdicar dos 3 centrais? “Não. Eu penso muito mais em mudar o sistema quando estamos bem. Quando estamos mal temos de voltar às raízes e saber o que fazemos. Acredito muito no nosso sistema. Às vezes são 3 centrais, outras são 4 defesas, depende de como pressionamos. Temos o Matheus Reis de um lado e o St. Juste do outro, podemos fazer uma variação para 4 defesas. Na pré-época não tivemos o St. Juste e isso mudou por completo o planeamento. Nunca tive ideia em mudar porque podemos fazer muito com as peças que estão”.
Mercado pode mudar consoante a passagem, ou não, na Champions? “É uma coisa boa do nosso momento. Temos claro o que queremos fazer e não mudamos consoante os resultados. As competições onde estamos inseridos mexem com o número de jogadores, mas a nossa ideia não é procurar assim ninguém no mercado. Temos a paragem do Mundial, este ano é atípico porque há uma espécie de pré-época a meio. O que posso dizer é o que digo sempre, neste momento na minha cabeça não está ‘vamos chegar a janeiro para investir neste e naquele’. Queremos apostar em jogadores jovens para rentabilizar. Não somos parvos, sabemos os jogadores que são atrativos no mercado, temos de salvaguardar essa situação. Não vamos alterar por nada”.
31 Outubro, 2022 at 21:07
Eu, honestamente, já não sei se chore se ria com isto …
31 Outubro, 2022 at 21:13
Já não choro, porque conseguiram me secar as lágrimas.
Mas também não me consigo rir.
Apenas sorrio a cada dia que passa, por saber que estes FDP estão um dia mais perto do olho-da-rua.
31 Outubro, 2022 at 21:28
Não acredites nisso Tadeu, pois a próxima direcção vai ser da Croquetada, para encobrir os buracos e desvios de dinheiro destes FDP e apresentar a venda da SAD como unica Solução ! se entretanto estes não a venderem antes !
Este clube acabou !
31 Outubro, 2022 at 21:15
O gozo com a instituição Sporting Clube de Portugal continua …
A menorização do plantel (e não, não me refiro ao tamanho) continua …
A tosca tentativa de dizer que a “culpa não morre solteira” continua …
E podia continuar a desfiar esta verborreia triste e sensaborona mas, não vale a pena …
31 Outubro, 2022 at 21:28
Mas o que é que o gajo diz que te faz chorar nesta CI?
31 Outubro, 2022 at 21:35
ele diga o que dizer vai ter sempre os haters a dizer mal
31 Outubro, 2022 at 21:47
Por exemplo …
” Importante é não sofrer golos.”
“Na Champions vamos à luta contra equipas com outros orçamentos.”
“O que se pode tirar de positivo destas fases menos positivas? “Acho que os adversários estão com mais dificuldades em parar-nos, porque criamos mais oportunidades.”
” Podemos estar a falhar objetivos, mas o clube em si está mais fortalecido e tem mais futuro”
“Golos de bola parada? Preocupam? “Essa é a parte mais fácil de perceber. O trabalho tem sido o mesmo, toda a equipa técnica tem feito um trabalho exaustivo como fazia noutras épocas.”
“Pote no meio ou Mateus Fernandes? “Nesta fase não vou dar nada, peço-vos desculpa. Haverá fases melhores em que vos vou dar tudo.”
“Jogadores mal preparados fisicamente? O Benfica tem mais jogos, utiliza os mesmos e tem melhores resultados. “Melhor treinador na parte do Benfica, melhor preparação dos jogadores. Ainda não tenho essa capacidade. Daí olhar para os meus e entender que precisávamos de energia para aquele jogo. Eu entendi de uma forma, o treinador do Benfica entende de outra. Se olharmos para os resultados vemos uma clara diferença na qualidade dos treinadores”.
“Não podendo rodar sempre, temos as lesões.”
“Alguma vez pensou abdicar dos 3 centrais? “Não. Eu penso muito mais em mudar o sistema quando estamos bem. Quando estamos mal temos de voltar às raízes e saber o que fazemos. Acredito muito no nosso sistema.”
“Mercado pode mudar consoante a passagem, ou não, na Champions? “É uma coisa boa do nosso momento. Temos claro o que queremos fazer e não mudamos consoante os resultados. As competições onde estamos inseridos mexem com o número de jogadores, mas a nossa ideia não é procurar assim ninguém no mercado.”
31 Outubro, 2022 at 21:14
Não, não concordo com a opinião de RA, dizer que o benfica tem um treinador melhor.
Quero apreciar, o desempenho quando as coisas não correrem bem, aí talvez tenha melhor opinião.
Num momento destes ? todos são bons e melhores que todos.
Num momento mau, vê-se a outra face.
Para mim, RA, caminha para ser melhor que Roger Schemit, mas sou eu a pensar, Roger Schemit tem um plantel de outra dimensão, de mais qualidade, de mais escolhas, tudo mais.
RA, tem um plantel de menor qualidade, de dimensão menor, e quase sem opções no banco de qualidade confirmada, e curto.
Trocava-se os dois treinadores e queria ver, um e outro.
No entanto, RA tem tido algumas opções controversas.
31 Outubro, 2022 at 21:16
Manda fazer uma estátua ao rabolho amendoim …
31 Outubro, 2022 at 21:29
O treinador do Benfic@ é uma merda. Gajo que mete o Enzo a jogar como duplo pivot não percebe nada disto…
31 Outubro, 2022 at 21:46
Um artigo excelente
Professor Pardal e o Lampadinha
Pedro Azevedo
Para algumas pessoas que seguem o futebol tudo se circunscreve a sorte ou a azar (ou ao árbitro). Por exemplo, jogamos com um ponta de lança que por acaso (claro!) é um extremo e por azar (obviamente!!) só tem 1,69m e não se chama Romário e queixamo-nos da falta de sorte na finalização, quando, se calhar, deveríamos pensar que se tivéssemos um ponta de lança que não fosse um extremo, não se chamasse Paulinho e tivesse 1,85m como o Rodrigo Ribeiro estaríamos mais perto de ter mais sorte nas finalizações. Mas isso sou eu que digo, que não sou treinador nem tive de passar por aqueles cursos complicadíssimos que fazem com que o senhor José Pereira dê prova da sua existência. (A ASAE deveria investigar o conteúdo desses cursos porque parece-me que o Amorim se estragou e está muito menos fresco desde que ficou com nível.) Porque esta coisa de correlacionar um ponta de lança com o golo deve estar errada desde o início. Porém, eu, que ainda sou do tempo do anúncio do Restaurador Olex – “Um preto de cabeleira loira ou um branco de carapinha não é natural” – , não me conformo e sou capaz de achar um bocadinho de invencionice as peças estarem fora do seu sítio natural, como se num Banco o Compliance andasse a fazer investimentos por conta dos clientes e a Gestão de Activos tratasse da contabilidade, ou num hospital o nefrologista operasse o coração e o estomatolista fosse para o refeitório descascar dentes de alho (olho por olho, dente por dente, se o Coates por ser alto é recomendável para ponta de lança…). Todavia, na vida encontramos sempre pessoas com um espírito revolucionário e ego suficiente para baralhar e dar de novo. Quando acertam, elevam-se a génios, se falham redondamente há sempre uma qualquer desculpa que justifique o insucesso. Simplesmente, não há desculpa que esconda a má percepção da realidade por parte de quem lidera. E a dificuldade consequente de aceitar a derrota e arrepiar caminho só cria atalhos para a invenção, com apostas cada vez mais altas e improváveis de obterem sucesso. Pensei maduramente nisso ao ver o nosso jogo em Arouca. E caro Leitor, há que dizê-lo com frontalidade: Rúben Amorim é o nosso Professor Pardal e o Rochinha ontem foi o seu Lampadinha, o protótipo de uma ideia de ponta de lança que traduz a negação da realidade.
É também, realmente, um Azar dos Távoras ter no plantel um jogador irregular mas com uma obsessiva vocação para marcar golos decisivos como o Jovane. E ainda mais azar é dar-lhe uma grandíssima oportunidade e ele, em dois ou três minutos, não conseguir resolver a eliminatória da Taça com o Varzim. Lá está, o Rúben tinha razão, o cabo-verdiano é muito ansioso. Eu também, de cada vez que repetidamente o Trincão desperdiça os 90 minutos que regularmente o Rúben lhe concede. Vai daí, o Jovane continua a ver os jogos à flor da relva (banco de suplentes) e o Trincão continua a ver a relva através dos jogos (ainda se tirasse os olhos do chão…).
Finalmente, no Sporting é comum que quando um treinador começa a sentir-se apertado aposte na Formação. Contudo, convém haver um critério. Por exemplo, eu até admito que o Mateus Fernandes se tenha cansado demasido devido aos 29 minutos que jogou em Londres e que o Essugo fosse mais indicado para um jogo que se antevia mais físico, mas já não entendo que na ausência de um placebo que nos dá a sensação de “wishful thinking” e custou uns módicos 16 M€ (por 70% do passe) não se convoque o tal ponta de lança proveniente da Formação que tinha servido à narrativa de que não era necessário ir ao mercado contratar alguém para marcar golos. Por isso, mais do que ansiar pela pausa do Campeonato do Mundo a fim de podermos recuperar alguns lesionados, eu suspiro por essa interrupção para que possamos recuperar o … Rúben Amorim.
E agora é esperar que na terça-feira esta montanha russa de emoções continue e levemos de vencida o Frankfurt… (Caso contrário, depois da salsichada que foi este início de época, iremos ter de nos conformar com uns enlatados até ao fim.)
PS: Saudades de ver Palhinha a destruir tudo o que lhe aparecia pela frente e Matheus Nunes a quebrar sucessivamente as linhas do adversário. Se falharmos a Champions, não se esqueçam de debitar esse “custo” (quebra de Proveitos) aos valores dessas duas transferências.
Tenor “Tudo ao molho…”: Pedro Porro
31 Outubro, 2022 at 22:15
Mais um excelente texto do Pedro Azevedo.
“eu suspiro por essa interrupção para que possamos recuperar o … Rúben Amorim”
31 Outubro, 2022 at 23:19
Muito bom!
Devia ser elevado a post.
E o Chico, para quem tem estado tudo bem, devia explicar o que vê neste texto a não ser um chorrilho de disparates…
1 Novembro, 2022 at 9:24
Mas por acaso já me viste aqui defender que a época foi bem preparada ? Agora o que me tem custado realmente mais e que eu me bati com alguns tasqueiros, foi a defesa de Ruben Amorim. Naquela primeira época que lançou jogadores da formação, para mim foi excelente, agora só vê os seus jogadores favoritos.
31 Outubro, 2022 at 21:48
Ao RA só falta dizer que o Benfica é o maior e o Sporting é uma merda que anda aqui para evoluir e aprender …. Já falta pouco
31 Outubro, 2022 at 22:03
O Rui Santos está neste momento a dizer que o discurso de RA é cada dia mais pobre, a propósito do elogio a Schmith.
“Amorim está perdido?” é o título e diz que este discurso pequeno não faz sentido antes de um jogo da Champions!
Alguém falhou com a avença! Têm de rolar cabeças…
Agora a sério, isto parece brincadeira assumir que é um amador numa estrutura amadora quando comparado com o rival. Rebaixou-se enquanto treinador, a sua equipa técnica, as suas ideias e estratégia para o Sporting…
31 Outubro, 2022 at 22:23
Caro JHC.
Tenho uma idéia sobre isto.
Sei que RA tem uma formação em psicologia desportiva.
Não vou ainda adiantar mais nada.
Vou ficar á espera de tempos futuros.
Já este ano tive revolta com coisas de RA, não desminto, já me revoltei sim senhor.
Mas tenho aqui uma pulguinha atrás da orelha nestas coisas e nestas frases, e especialmente cá em Portugal .
Não vou ainda adiantar mais nada.
Fico simplesmente a pensar.
Um abraço
31 Outubro, 2022 at 22:56
Um abraço, Opinião.
31 Outubro, 2022 at 23:34
enfim haters gonna hate
e mesmo apenas lendo a transcriçao da CI percebi o significado de todas as declarações.
falou em nuances tacticas( pela segunda vez, pelo menos que me lembre, falou na defesa a 4 e quem seriam os jokers para esse sistema) falou das lesoes ( a contrataçao de st juste foi pensada nessa alteraçao tactica), falou das bolas paradas e da perda de centímetros da equipa, em detrimento da entrada de jogadores com outras caracteristicas que fizeram a equipa jogar de forma diferente, falou dos pequenos truques( é raro o jogo onde nao se ve o jogador mais alto ou melhor de cabeça a ser marcado por alguem muito mais pequeno, que tem apenas a funçao de atrapalhar ao maximo), ainda nas lesoes falou nos problemas pessoais dos jogadores que podem influenciar o seu rendimento e o seu nivel fisico( o pote por exemplo é sabido que andou com problemas com a namorada)
falou da forma de jogar do adversario, ao contrario do que é habitual nao abriu o jogo sobre quem vai jogar
quanto a parte do benfica foi ironico qb, ja que aquilo é uma super equipa super elogiada, um super treinador super elogiado e ele é uma merda e os jogadores dele sao uma merda, resolveu dar merito a quem vai a frente deve ser o melhor……….algo que nunca o consideraram, ele foi sempre o que teve sorte de principiante, que so ganhou pk os outros estavam mal, pk nao existiam espectadores, por causa do covid, etc, nunca teve merito, agora o benfica tem o merito todo e nao existe nem sorte de principiante, nem algo do genero, é tudo espectacular
31 Outubro, 2022 at 23:20
O Rui Santos deve receber avença dos clubes, deve…
31 Outubro, 2022 at 22:01
Vamos acabar esta jornada de volta ao 6º lugar… Com 11 jogos feitos, estamos atrás dos 3 do costume – o Braga já é um dos do costume – e do Guimarães treinado pelo Moreno, e doo recém promovido Casa Pia!.
Acorda para a vida, Amorim, que o Varandas já vem explicar aquela cena dos orçamentos…
31 Outubro, 2022 at 22:01
Vou aqui lançar a minha equipa para amanhã.
Se fosse eu o treinador, evidament.
Respeitando o 3x4x3.
Adan
St. Just ( o tempo que pudesse jogar ), Coates e G. Inácio
Porro, Ugarte, e agora uma novidade, como está habituado a central e já fez o corredor esquerdo e tem garra e técnica e pulmão, M. Reis e Nuno Santos
Edwards, Jovane (não é baixinho, tem velocidade e poder fisíco também e tem experiência já andou por Itália) e Pote.
Resumindo :
Adan
St. Just, Coates e G. Inácio
Porro, Ugarte, M. Reis e Nuno Santos
Edwards, Jovane e Pote.
Alô Ruben, pense lá sobre isto.
31 Outubro, 2022 at 22:06
Matheus Reis tem estofo pra aquela função e é um jogador que se adapta bem a qualquer função.
Jovane, é direto, é finalizador, e perante uma equipa alemã agressiva fisícamente em caso de bolas lançadas, tem velocidade para ganhar duelos em profundidade aos alemães, e em cantos tem altura suficiente.
31 Outubro, 2022 at 22:09
De principio tem que se apresentar a melhor equipa, sem pensar em lesões.
Depois, se aparecerem é diferente.
O que o banco tiver é pensar.
Pensando que M. Reis poderá recuar e no meio, consoante o resultado e o tempo que faltar, assim se optará.
31 Outubro, 2022 at 22:59
Aí está: 6-º lugar.
Algo me diz que a época vai ser rocambolesca e rica em peripécias: comédia, melodrama, tragicomédia, fantasia, thriller, ficção científica – vai haver de tudo.
Já tenho o meu bilhete.
31 Outubro, 2022 at 23:14
6 pontos para o 2º lugar (Braga).
4 pontos para o 3º lugar (Porto) – só recordar que eu disse que o Porto não fica abaixo do 2º lugar!
1 ponto para 4º e 5º lugar (Guimarães e Casa Pia).
Próxima jornada!
Estoril – Benfic@ (1º)
Braga (2º) – Casa Pia (5º)
Porto (3º) – Paços Ferreira (18º)
Sporting (6º) – Guimarães (4º)
31 Outubro, 2022 at 23:14
Tá bom assim …
Palminhas e … Dormir 8 horinhas seguidas que amanhã é que vai ser …
Há que saber “receber bem” …
31 Outubro, 2022 at 23:05
Leonor Xarepe reforça Sporting: «Grande objetivo são os Jogos Olímpicos de 2028». Cavaleira portuguesa de 24 anos monta o cavalo Onelaine.
in Record
Um desporto com grande tradição, expressão e futuro.
Ridículo.
31 Outubro, 2022 at 23:09
Não percebo o que raio estes desportos são aposta das direcções do Sporting…
Vão fazer uma equipa de Polo?
31 Outubro, 2022 at 23:13
Isso é a seguir …
Quando fecharem mais 7 ou 8 modalidades … DEpois abrem mais 1 ou 2 destas …
A propósito disto recordei-me da Formula 2 … No tempo de um dos piores presidentes que esteve no SCP … Sóares de Franco …
1 Novembro, 2022 at 2:44
E não tem ADN de formação. Estranho…
1 Novembro, 2022 at 2:42
Se é Dressage não é modalidade nova. Regressou ao Clube em Outubro de 2014 e conquistamos o Bicampeonato (2015 e 2016) com Gonçalo Carvalho e a égua Batuta.
De lá para cá, nicles…
31 Outubro, 2022 at 23:15
Amorim renova em 2021 por 6M época até 2024.
Porque caralho andam por aí umas aves raras a pedir que Amorim renove?
Cambada de conas moles que precisam de incentivos para fazer o seu trabalho principescamente pago.
31 Outubro, 2022 at 23:39
É pessoal que acha – é a sua opinião e têm direito a ela – que deve continuar a ser o treinador depois da época 23/24!
Não é preciso fazer disso um drama!
1 Novembro, 2022 at 7:06
Depois vêm chorar termos entulho e andarmos a pagar a não sei quantos treinadores e jogadores….
O treinador tem contrato para a próxima época e esta ainda agora começou, embora pareça que já está perto do fim, tal o rumo que estamos a levar.
Portanto há mais que tempo para avaliar.
E estes que pedem para renovar já….são os mesmo que dizem que as contas se fazem no fim.
Logo a minha pergunta faz sentido.
Porque caralho querem renovar já se o balanço da miséria se vai fazer no fim.
Mais uns quantos gestores danosos?
Mas pronto…
Hoje estás numa de criticar os comentários 🙂
É um daqueles dias….