Sou totalmente contra estes regulamentos da FPF ou lá o que é. O Olivais e Moscavide tem o seu campo o jogo devia ser efetuado lá, Vilar de Perdizes igualmente.
Como é óbvio, o jogo devia ser no estádio deles e não em casa emprestada!
Também tenho dúvidas sobre isto da equipa da Liga jogar sempre fora. Imaginem o sonho destes jogadores se calhasse irem jogar a Alvalade? Tanto isso como a receita a dividir seria certamente muito superior e ajudaria mais o clube. Até porque, ao fazerem essa regra e depois não deixarem o clube jogar no próprio estádio, perde-se o efeito casa e a festa de receber um grande
Os idiotas da federação, ao colocar o clube da liga a jogar obrigatoriamente fora, retiram ao clube pequeno a receita de jogar num estádio de um grande, mas com as exigências sobre o estádio e as instalações do clube pequeno ao mesmo tempo, retiram-lhe o sabor e a possibilidade de jogar realmente em casa.
Confesso que gosto da equipa da Liga jogar fora, no entanto sempre e quando jogassem nos estádios respetivos e não a palhaçada das condições dos estádios que retira toda a magia à competição
O problema é que os relvados sintéticos são muito mais perigosos para quem não está habituado a jogar em sintético.
E por isso não faz sentido arriscar uma carreira de um profissional num relvado sintético dos distritais.
Olha irmos lá jogar e o Bragança, que terá o joelho mais frágil, foder o joelho novamente no sintético, que é uma coisa que acontece com muita regularidade a quem joga em relvado normal e depois vai jogar a sintéticos de distritais?
Eu sou totalmente favorável à equipa da 1ª ir jogar fora, mas não pode ser a um sintético. É demasiado arriscado. Encontrem um relvado normal perto da zona.
A comparação boa é a F1 não correr em alcatrão de estrada normal.
Não corre. Tem um alcatrão especial porque o de estrada normal é demasiado perigoso para aqueles carros.
PS: O que dizes doí-me na alma…sempre que caem 3 pingos, red flag até dar para inters….e eu gosto tanto de corridas à chuva e fico sempre desesperado com isso. Arranques lançados que é muito perigoso parado e passado 2 voltas (se tanto) está tudo a trocar para inters e só arrancaram de full wet porque é obrigatório…
O problema é o desenho dos carros com as regras actuais. São feitos propositadamente para direcionar o ar para cima, para reduzir o ar sujo e permitir andar mais perto do carro da frente sem afetar tanto a performance. Foi a grande razaão para toda a mudança de regras em 2022.
O side effect é que quando chove mais os carros literalmente “cospem” um lençol de água pulverizada para cima tornando a visibilidade nula.
Não tem a ver com a aderência, a questão é mesmo a visibilidade que sempre foi um problema à chuva mas agora com estes carros aumentou uma ordem de grandeza os pilotos ficam “cegos”. Há muita conversa sobre o que se pode fazer para reduzir o spray sem compremeter o objectivo das regras, mas é complicado ter “sol na eira e chuva no nabal”
Porque os full wet tiram muita água e por isso levantam muita água. Eles levantam muita àgua e depois o efeito da libertação de ar do túnel de venturi também levanta muita água e é daí que vem aquela cortina que não se vê nada.
Mas também os full wet têm muito pouco grip. Mesmo em Quali sozinhos, têm muita dificuldade em ter grip…
Vamos ver se eles conseguem resolver esses problemas para podermos ter corridas á chuva e não estarmos sempre em situações mistas em que a pista seca num tirinho depois deles arrancarem…
Em primeiro lugar, sim, há montes de lesões em sintéticos. Eu só jogo a brincar 1 x por semana e já vi 3 joelhos irem de caralho no sintético porque o pé fica preso.
2º É pior ainda para quem está habituado e joga sempre em relvado normal e passa para sintético. Há uma série de movimentos e de defesas que quem joga sempre em sintético ganha inconscientemente que quem joga em relva natural não ganha e pior, se habitua a fazer.
3º É olhar para o futebol ao mais alto nivel e perceber que há um motivo para os sintéticos terem tido algum bust à uns anos e terem desaparecido completamente. São proibidos na maioria das competições profissionais. E são os melhores sintéticos…acredita que o do Olivais e Moscavide ou qualquer um de divisões inferiores em PT está longe de ser.
Os relvados sintéticos são muito mais perigosos do que relva natural. E não faz sentido arriscar carreiras profissionais para um eliminatória da taça contra uma equipa das distritais. Há sempre o risco de lesões, é verdade. Mas não faz sentido aumentar consideravelmente esse risco..
Os jogos que são efectuados em relvados sintéticos como o do Olivais (e eu jogo num todas as semanas) são sobretudo usados por equipas amadoras, escalões de formação ou veteranos já nos 40s como eu. A velocidade, força nos membros no arranque, rotações etc.. são completamente diferentes nestes níveis do que as que são aplicadas pelos profissionais de elite, o risco de lesão é superior sim e isso está mais que estudado. Mais eu ocasionalmente jogo em relva natural e as dores nos joelhos e nos musculos no dia seguinte são bem inferiores às de quando se joga no sintético. Acredito que nos sintéticos como os do Palmeiras seja diferente mas o do Olivais não é desses.
Um gajo começa no Olivais e Moscavide e acaba a falar na Pirelli. Daqui a nada estamos a falar em sportswashing e a levar com a doutrina bafienta do intelectualmente honesto.
Há sintéticos e sintéticos e o do Olivais não é igual por exemplo ao do Palmeiras que pode até ser usado na libertadores, ou a outros que já foram até aprovados para jogos da UEFA.
Depois há a questão da transmissão televisiva com a visibilidade desta competição (que é também um sonho dos jogadores do Olivais e do próprio clube não só pela receita mas pelo momento de visibilidade incomum na história do clube e na carreira dos jogadores) para a qual o estádio também não tem condições. É o que é. Não acho isso mal faz parte das regras da competição a partir desta ronda os estádios têm de cumprir certas condições quem participa sabe que é assim. E para os jogadores do Olivais eles queriam era ir a Alvalade! E mesmo o ir a um estádio com outra condições é um momento único para eles. Quem já jogou futebol a nível amador sabe que viver essa sensação é um sonho.
Os jogos têm de ser disputados em estádios com o mínimo de condições (relvado natural, condições de segurança, etc.). Quanto a isso não há volta a dar. Longe vão os tempos de ir jogar a pelados – e ainda bem.
Depois – e isto é que poderia ser contornável – têm de ter condições para a transmissão televisiva. Eu abdicaria de bom grado da transmissão mas percebo que os clubes pequenos também precisem dessa projeção.
Posto isto, e imaginando que o estádio do clube pequeno tem as condições de segurança reunidas bem como para a transmissão televisiva (ou que abdica disso nos termos de uma norma qualquer a definir para o futuro) há ainda os clubes que preferem, por uma questão de receita, jogar num estádio com maior capacidade.
Para resolver a questão, mantendo, por um lado, a questão desportiva salvaguardada (no âmbito da qual faz todo o sentido o clube da liga inferior jogar em casa) e, por outro, garantir a receita e projeção que o clube pequeno almeja, creio que poder-se-ia adotar uma regra de compensação financeira. Por exemplo o clube grande «pagar» o equivalente à receita caso o jogo fosse realizado no seu estádio (isto pode apurar-se com base em vários critérios como sejam o histórico de receitas, critério de metade da lotação máxima, etc).
É que o mecanismo atualmente existente, informal, (creio que os clubes grandes tendencialmente abdicam da sua parte da receita destes jogos) não me parece resolver isto e os clubes pequenos, sabendo que desportivamente pouca ou nenhuma chance terão querem é projeção e compor o orçamento com estes jogos.
28 Setembro, 2023 at 18:11
Sou totalmente contra estes regulamentos da FPF ou lá o que é. O Olivais e Moscavide tem o seu campo o jogo devia ser efetuado lá, Vilar de Perdizes igualmente.
28 Setembro, 2023 at 19:00
Como é óbvio, o jogo devia ser no estádio deles e não em casa emprestada!
Também tenho dúvidas sobre isto da equipa da Liga jogar sempre fora. Imaginem o sonho destes jogadores se calhasse irem jogar a Alvalade? Tanto isso como a receita a dividir seria certamente muito superior e ajudaria mais o clube. Até porque, ao fazerem essa regra e depois não deixarem o clube jogar no próprio estádio, perde-se o efeito casa e a festa de receber um grande
28 Setembro, 2023 at 19:13
Average_Sportinguista
“Lol…o gajo de branco mais próximo da câmara ia por as mãos à cabeça tipo “fds que azar”, antes de ver a equipa a festejar”
😀
28 Setembro, 2023 at 22:55
Os idiotas da federação, ao colocar o clube da liga a jogar obrigatoriamente fora, retiram ao clube pequeno a receita de jogar num estádio de um grande, mas com as exigências sobre o estádio e as instalações do clube pequeno ao mesmo tempo, retiram-lhe o sabor e a possibilidade de jogar realmente em casa.
O futebol em Portugal é pensado por imbecis.
29 Setembro, 2023 at 12:52
Rigoroso.
29 Setembro, 2023 at 1:35
Confesso que gosto da equipa da Liga jogar fora, no entanto sempre e quando jogassem nos estádios respetivos e não a palhaçada das condições dos estádios que retira toda a magia à competição
29 Setembro, 2023 at 10:10
Querem que a equipa vá jogar num relvado sintético?
29 Setembro, 2023 at 10:17
E? Qual era o problema?
Ainda ontem estive a ver os resumos da champions asiática e eram vários. E olha que aquilo mete muito dinheiro, apesar de a qualidade ser baixa.
29 Setembro, 2023 at 10:25
O problema é que os relvados sintéticos são muito mais perigosos para quem não está habituado a jogar em sintético.
E por isso não faz sentido arriscar uma carreira de um profissional num relvado sintético dos distritais.
Olha irmos lá jogar e o Bragança, que terá o joelho mais frágil, foder o joelho novamente no sintético, que é uma coisa que acontece com muita regularidade a quem joga em relvado normal e depois vai jogar a sintéticos de distritais?
Eu sou totalmente favorável à equipa da 1ª ir jogar fora, mas não pode ser a um sintético. É demasiado arriscado. Encontrem um relvado normal perto da zona.
29 Setembro, 2023 at 10:27
Quantos milhares de jogos há em relvados sintéticos por esse mundo fora, todas as semanas? É só lesões?
Não sou expert no assunto mas por essa ordem de grandeza o moto GP e f1 não corriam à chuva, certo?
29 Setembro, 2023 at 10:38
E cada vez correm menos na F1… Até já há quem debata se vale a pena a Pirelli fazer os “full wet tyres”… Porque agora sempre que chove mais… Red Flag…
Z
29 Setembro, 2023 at 10:41
E não é a mesma coisa.
A comparação boa é a F1 não correr em alcatrão de estrada normal.
Não corre. Tem um alcatrão especial porque o de estrada normal é demasiado perigoso para aqueles carros.
PS: O que dizes doí-me na alma…sempre que caem 3 pingos, red flag até dar para inters….e eu gosto tanto de corridas à chuva e fico sempre desesperado com isso. Arranques lançados que é muito perigoso parado e passado 2 voltas (se tanto) está tudo a trocar para inters e só arrancaram de full wet porque é obrigatório…
29 Setembro, 2023 at 10:47
O problema é o desenho dos carros com as regras actuais. São feitos propositadamente para direcionar o ar para cima, para reduzir o ar sujo e permitir andar mais perto do carro da frente sem afetar tanto a performance. Foi a grande razaão para toda a mudança de regras em 2022.
O side effect é que quando chove mais os carros literalmente “cospem” um lençol de água pulverizada para cima tornando a visibilidade nula.
Não tem a ver com a aderência, a questão é mesmo a visibilidade que sempre foi um problema à chuva mas agora com estes carros aumentou uma ordem de grandeza os pilotos ficam “cegos”. Há muita conversa sobre o que se pode fazer para reduzir o spray sem compremeter o objectivo das regras, mas é complicado ter “sol na eira e chuva no nabal”
29 Setembro, 2023 at 10:52
Tens razão também já tinha ouvido isso.
Z
29 Setembro, 2023 at 10:54
Para 2024 temos que fazer uma F1 fanatsy da Tasca! 🙂
Este ano estou bastante bem classificado… Melhor que na fantasy da Champions!
🙂
Z
29 Setembro, 2023 at 11:01
Fantasy F1, Fantasy Rugby, Fantasy Cycling.
Bem melhor que a bola…
SL
29 Setembro, 2023 at 11:29
Sim eu sei.
Porque os full wet tiram muita água e por isso levantam muita água. Eles levantam muita àgua e depois o efeito da libertação de ar do túnel de venturi também levanta muita água e é daí que vem aquela cortina que não se vê nada.
Mas também os full wet têm muito pouco grip. Mesmo em Quali sozinhos, têm muita dificuldade em ter grip…
Vamos ver se eles conseguem resolver esses problemas para podermos ter corridas á chuva e não estarmos sempre em situações mistas em que a pista seca num tirinho depois deles arrancarem…
29 Setembro, 2023 at 10:38
Errado.
Em primeiro lugar, sim, há montes de lesões em sintéticos. Eu só jogo a brincar 1 x por semana e já vi 3 joelhos irem de caralho no sintético porque o pé fica preso.
2º É pior ainda para quem está habituado e joga sempre em relvado normal e passa para sintético. Há uma série de movimentos e de defesas que quem joga sempre em sintético ganha inconscientemente que quem joga em relva natural não ganha e pior, se habitua a fazer.
3º É olhar para o futebol ao mais alto nivel e perceber que há um motivo para os sintéticos terem tido algum bust à uns anos e terem desaparecido completamente. São proibidos na maioria das competições profissionais. E são os melhores sintéticos…acredita que o do Olivais e Moscavide ou qualquer um de divisões inferiores em PT está longe de ser.
Os relvados sintéticos são muito mais perigosos do que relva natural. E não faz sentido arriscar carreiras profissionais para um eliminatória da taça contra uma equipa das distritais. Há sempre o risco de lesões, é verdade. Mas não faz sentido aumentar consideravelmente esse risco..
29 Setembro, 2023 at 10:42
Os jogos que são efectuados em relvados sintéticos como o do Olivais (e eu jogo num todas as semanas) são sobretudo usados por equipas amadoras, escalões de formação ou veteranos já nos 40s como eu. A velocidade, força nos membros no arranque, rotações etc.. são completamente diferentes nestes níveis do que as que são aplicadas pelos profissionais de elite, o risco de lesão é superior sim e isso está mais que estudado. Mais eu ocasionalmente jogo em relva natural e as dores nos joelhos e nos musculos no dia seguinte são bem inferiores às de quando se joga no sintético. Acredito que nos sintéticos como os do Palmeiras seja diferente mas o do Olivais não é desses.
29 Setembro, 2023 at 11:00
Um gajo começa no Olivais e Moscavide e acaba a falar na Pirelli. Daqui a nada estamos a falar em sportswashing e a levar com a doutrina bafienta do intelectualmente honesto.
SL
29 Setembro, 2023 at 11:01
Foda-se isto é a Tasca, meu!
Z
29 Setembro, 2023 at 10:37
Há sintéticos e sintéticos e o do Olivais não é igual por exemplo ao do Palmeiras que pode até ser usado na libertadores, ou a outros que já foram até aprovados para jogos da UEFA.
Depois há a questão da transmissão televisiva com a visibilidade desta competição (que é também um sonho dos jogadores do Olivais e do próprio clube não só pela receita mas pelo momento de visibilidade incomum na história do clube e na carreira dos jogadores) para a qual o estádio também não tem condições. É o que é. Não acho isso mal faz parte das regras da competição a partir desta ronda os estádios têm de cumprir certas condições quem participa sabe que é assim. E para os jogadores do Olivais eles queriam era ir a Alvalade! E mesmo o ir a um estádio com outra condições é um momento único para eles. Quem já jogou futebol a nível amador sabe que viver essa sensação é um sonho.
29 Setembro, 2023 at 10:16
Então não era melhor calhar o Vilar de perdizes e passar mais uma eliminatória?
Jogarem em casa emprestada vai ser uma facada no coração.
29 Setembro, 2023 at 10:58
Há aqui duas dimensões da questão.
Os jogos têm de ser disputados em estádios com o mínimo de condições (relvado natural, condições de segurança, etc.). Quanto a isso não há volta a dar. Longe vão os tempos de ir jogar a pelados – e ainda bem.
Depois – e isto é que poderia ser contornável – têm de ter condições para a transmissão televisiva. Eu abdicaria de bom grado da transmissão mas percebo que os clubes pequenos também precisem dessa projeção.
Posto isto, e imaginando que o estádio do clube pequeno tem as condições de segurança reunidas bem como para a transmissão televisiva (ou que abdica disso nos termos de uma norma qualquer a definir para o futuro) há ainda os clubes que preferem, por uma questão de receita, jogar num estádio com maior capacidade.
Para resolver a questão, mantendo, por um lado, a questão desportiva salvaguardada (no âmbito da qual faz todo o sentido o clube da liga inferior jogar em casa) e, por outro, garantir a receita e projeção que o clube pequeno almeja, creio que poder-se-ia adotar uma regra de compensação financeira. Por exemplo o clube grande «pagar» o equivalente à receita caso o jogo fosse realizado no seu estádio (isto pode apurar-se com base em vários critérios como sejam o histórico de receitas, critério de metade da lotação máxima, etc).
É que o mecanismo atualmente existente, informal, (creio que os clubes grandes tendencialmente abdicam da sua parte da receita destes jogos) não me parece resolver isto e os clubes pequenos, sabendo que desportivamente pouca ou nenhuma chance terão querem é projeção e compor o orçamento com estes jogos.
SL