O tribunal deu como provado que César Boaventura tentou corromper três jogadores do Rio Ave na época 2015-16 em benefício do Benfica, atribuindo uma pena de um ano e oito meses por cada um dos três crimes de corrupção activa. A sentença foi aplicada em regime de pena suspensa, com o tribunal a obrigar César Boaventura a pagar 30 mil euros a instituições de caridade em três tranches de dez mil euros cada. Boaventura está ainda impedido de, durante dois anos, exercer as funções de agente e intervir em negócios no mundo do futebol. A defesa vai recorrer para o Tribunal da Relação desta decisão.

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o tribunal diz que não ficou provado que o dinheiro usado neste aliciamento de facto pertencia de facto ao ex-presidente das “águias”, apesar da proximidade deste ao arguido. Boaventura e Luís Filipe Vieira falavam telefonicamente de assuntos pessoais e profissionais, sublinha o juiz, estabelecendo uma relação de amizade e cumplicidade entre os dois.

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O processo que resultou na condenação do empresário não envolve o clube da Luz, visto que as magistradas responsáveis pela acusação consideraram não ter ficado provado que César Boaventura “tenha sido incumbido de qualquer tarefa” pelos dirigentes do Benfica.

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