Há quem ache que eu estou a exagerar, mas a verdade é que, lá do topo da curva sul, a recepção ao Casa Pia me mostrou um Gyokeres retraído, tanto em bolas divididas como nas arrancadas, como se estivesse a não querer forçar algo. E não foram poucas as vezes em que olhou para o joelho esquerdo (se vi bem) e em que pareceu andar meio coxo.

Sim, estou preocupado, até porque, agora, há dois jogo da selecção sueca com pouco tempo entre eles, e não faço ideia em que estado a nossa besta escandinava virá desses compromissos. Eu sei que Gyokeres é um animal competitivo, também sei que até poderá descansar frente ao Portimonense, mas tudo o que não precisamos (nem ele), é voltar a obrigar o gajo a fazer 3 quartos do campeonato a jogar com dores, à semelhança do que aconteceu a época passada, e isso passa muito por saber gerir a sua utilização e fazê-lo perceber a importância dessa mesma gestão.