…Pois só assim se explicam os resultados obtidos nos últimos 3 jogos….
Antes de mais, vamos a um resumo “da jornada”. Eliminámos o Basileia da Taça CERS e seguimos para os quartos-de-final, empatámos contra o CD Póvoa e eliminamos a Escola Livre de Azeméis da Taça de Portugal… Visto assim (ou numa análise mais fria), três jogos, 2 vitórias e 1 empate. Olha…Porreiro. Foi pena o empate e tal, senão fazíamos o pleno. Não faz mal! Vamos por partes.
O primeiro jogo desta saga foi a 2.ª mão dos Oitavos de Final da Taça CERS. Nada mais pacífico. Vencemos a 1.ª mão, fora, por 4-3, os Suíços vêm cá e levam um cabaz. Ao intervalo isto está resolvido. E assim foi a nossa mentalidade para este jogo. Certo certo é que quando damos por nós, estamos a levar duas batatas e a dizer bye bye à Europa. Entramos péssimos no jogo. Menosprezamos um adversário que, apesar do nome, tem 4 jogadores Portugueses e um Argentino que já andou por cá uma data de anos. Bem sei que o Tiago esteve doente e quando ele não joga, a equipa ressente-se. O Mister, a perder 0-2 teve de o lançar para jogo. Melhorámos e tal e acabamos por empatar o jogo ainda antes do Intervalo. A 2.ª parte acabou por confirmar a nossa superioridade – até porque a Malta teve mesmo de abrir os olhos. Ganhámos o jogo por 5-3, passámos a eliminatória mas não nos livramos do susto. A reter fica a entrada da equipa em jogo. Não foi boa e podia ter corrido muito mal.
Vamos agora apanhar a fortíssima equipa da Oliveirense, que está numa grande forma (acabou de eliminar o fcp da Taça de Portugal)…Basicamente, ou a malta se põe a pau, ou levamos novamente um cabaz, que nem as desculpas com a arbitragem nos safam. Tá a abrir os olhos rapazes.
Mas pelos vistos, este abrir de olhos só vai acontecer nos jogos seguintes. É que depois do jogo contra os Suiços, tivemos uma prestação assim a modos que péssima, contra o último classificado da 1.ª divisão. Empatamos 2-2, e ao que parece, já mesmo no final do jogo. Aceito que nos possa faltar algum estofo para andar nos 3 primeiros lugares. Tudo muito certo. Agora, uma equipa Profissional a não ganhar a uma equipa “amadora”, a uma equipa cujos resultados não são favoráveis, onde a motivação não pode ser, de longe, a maior, a uma equipa que, nesta altura da época, os jogadores já sabem ao que estão destinados – 2.ª divisão – , num jogo a meio da semana – o que implica que aquela rapaziada tenha tido um dia de trabalho / estudo, é imperdoável… Já nos tinha acontecido com a Sanjoanense. Os 5 pontos que perdemos frente aos últimos davam para estar em 3.º lugar, com um calendário muito favorável.
Vamos ter agora um jogo em casa com o Turquel, que tem de ser ganho, dê lá por onde der, para depois irmos até ao Oquei de Barcelos, num jogo que vai começar a trazer definições na tabela classificativa. 2 Vitórias, continuamos na luta pelo 3º/4º lugar. Uma derrota num dos jogos, ou um empate com o Turquel, vamos ver a vida a andar para trás. Para além disso, as equipas lá de cima, por esta altura, já começam a estudar o plantel para a próxima temporada. Ora, se a malta não tiver na luta por alguma coisa, e com as movimentações de jogadores a começar a saber-se, é natural que a desconcentração comece a aparecer e a tornar “penoso” o ultimo terço da época. Vamos lá arrebitar, porque ainda há muito em jogo. Temos ainda o 3º/4º lugar para disputar, a Taça CERS e a Taça de Portugal para mostrar do que somos feitos.
Por falar em taça, o ultimo jogo da saga passou-se em Oliveira de Azemeis, contra a equipa da Escola Livre (2.ª divisão). Tivemos de nos esforçar para não ir de vela. Depois de uma margem favorável de 3 golos, deixamos os rapazes recuperar e, inclusivamente, virar o resultado. No final, com uma força extra, demos novamente a volta e saímos ilesos, rumo à próxima eliminatória, onde iremos apanhar ou o Paço D’Arcos ou a Juv. Viana. (este jogo deu granel, por não haver segurança no pavilhão…)
Resumindo e baralhando, todos sabem que a época é grande e que atingimos um nível muito alto na primeira metade da época. E como dizia o outro, “O mais difícil não é lá chegar. O mais difícil é mantermo-nos por lá”…A ver vamos se conseguimos.
19 Fevereiro, 2015 at 10:00
Vamos! É preciso acreditar que os índices da primeira volta podem ser alcançados
19 Fevereiro, 2015 at 10:19
Boa crónica, como sempre. Esta equipa com o Gonçalo Alves tinha tudo para lutar pelo título… será que o conseguimos ir buscar outra vez?
19 Fevereiro, 2015 at 10:33
Vai para o Porto, tudo indica
(mas guio-me pelo que leio de relance, não sou perito nos patins)
19 Fevereiro, 2015 at 11:04
Epá…acho que mesmo com esse rapaz, ainda nos faltaria um bocado para ser campeões…:s…
Sim, ao que parece, o rapaz vai para o fcp – sem certezas do que digo.
19 Fevereiro, 2015 at 14:23
Há muito bom jogador de hóquei em Portugal.
Não precisamos de entrar em leilões extremamente inflacionados por jogadores com os rivais.
Esse jogador não é da família do Paulo Alves que jogou no fcp?
19 Fevereiro, 2015 at 14:27
Sim, é da mesma família…
Mas só para não se fazerem filmes, esse mesmo Paulo Alves fez parte da ultima equipa campeã Nacional com a nossa camisola…
19 Fevereiro, 2015 at 16:41
Eu acho que nos falta um finalizador ao estilo do Luis Viana ou João Rodrigues. O André Moreira tem marcado pouco e o Nico ainda se está a adaptar… E no ataque acho que pecamos muito por usar e abusar da meia distância sem qualquer tipo de critério… devíamos fazer mais o “carrossel” como diz o DeFranceschi, para desequilibrar as defesas ou esperar por uma aberta, e aí sim, usar a meia distância… penso eu de que… 🙂
19 Fevereiro, 2015 at 10:27
Granda Stickada!! 🙂
SL
19 Fevereiro, 2015 at 10:34
Cherba, É um off, mas de pleno interesse também para o nosso hóquei:
Quando puderes actualiza a missão pavilhão, ontem, dia de aniversário do Carlos Lopes, pelo menos eu e o Capitão Barbosa fizemos o nosso donativo 🙂
Será que já atingimos o objectivo?
19 Fevereiro, 2015 at 10:34
Mas o que se passa com a equipa?
O início foi o típico fogo de vista, e a equipa jogava acima das suas possibilidades, ou há lesões, falta de atitude, desgaste?…
PS: como estamos de camadas jovens?
19 Fevereiro, 2015 at 11:06
O inicio foi um bocado acima das possibilidades, acho eu…não tivemos estofo para seguir a mesma passada.
Pode ser que seja só um decrescimo de forma. Até porque estamos a 4 pontos do 3.º lugar…não é nada de mais
19 Fevereiro, 2015 at 11:27
Eu assisti aos últimos 15 minutos do jogo da Taça de Portugal. Assisti incrédulo à remontada da ELA. De 2-4 para 5-4. A equipa leonina tentava gerir de forma presunçosa a vantagem. Foi surpreendida pelo querer da equipa adversária. O Girão não está a passar uma boa fase. Ultimamente sofre muitos remates de longe, o que é mau para um guarda-redes de hóquei. Um guarda-redes de hóquei atinge um patamar superior quando defende aquelas bolas ao segundo poste, quando bloqueia uma emenda, quando estanca um contra-ataque em que dois jogadores lhe aparecem à frente, ou quando as bolas são enroladas próximas da baliza. A verdade é que o Girão sofreu pelo menos duas grandes-penalidades e um remate de longe (daqueles fraquinhos). A nossa equipa teima em querer jogar atrás da baliza. É lá que pretendem trocar a bola. Querem marcar agueles golos bonitos. Quando não dá tentam as bojardas. Troca-se pouco a bola no meio-campo adversário. Não existe carrossel. Apesar da remontada, a equipa soube ter frieza para virar o resultado. Entrou o Tiago Losna para um último assalto. O Nico também lá estava. E felizmente fomos capazes, precisamente a trocar a bola com cabeça. Foi numa emenda ao segundo poste que o chileno fez o empate a 5, após bom passe do João Pinto. O golo da vitória, apontado pelo Losna, também resulta de uma boa troca de bola entre os 4 elementos. A verdade é que os “escolares” começaram a perder o gás. Foi um SCP de serviços mínimos aquele que se apresentou em OAZ. Equipa bem apoiada nas bancadas, com a presença do núcleo de São João da Madeira e muitos outros sportinguistas.
19 Fevereiro, 2015 at 11:51
Já calculava que tivesse sido algo assim do género. Estes jogos de taça são sempre assim…Há sempre equipas da 2.ª divisão a (quase) bater o pé aos da 1.ª…Para alem de nós, foi com o Candelária em Sintra e com o Barcelos…É o normal.
Já agora, segundo me constou, o Diogo Silva da Oliveirense está de saída…Será que vai vestir de verde para o ano? Era bem fixe.
19 Fevereiro, 2015 at 11:58
De qualquer forma aquele piso é muito complicado. funciona sempre como um elemento a favor da equipa da casa, pois quando não chove é daqueles pisos que agarra muito, e quando chove (como foi o caso no Sábado) acontece o inverso, tornando-se muito escorregadio. Além das oscilações do piso 🙂 mas já foi pior.
Ontem no jornal regional da cidade, referiram-se ao SCP como gatinhos…
19 Fevereiro, 2015 at 12:02
Sobre a possivel saída do Diogo Silva, não sei de nada.
Esta equipa precisa de mais qualidade. Daqueles gajos que sabem ter a bola no stick, que saibam circular a grande velocidade em trocas constantes de bola. Jogando quase de olhos fechados.
19 Fevereiro, 2015 at 11:46
Aguardo sempre por esta posta.
Vibro com o hóquei nesta nossa caminhada. Esquecendo o passado (quer dizer, nunca esquecendo) e olhando para o renascimento, temos de ter alguma calma.
Eu percebo que o início foi fulgurante, que voltámos a ser profissionais e que não podemos facilitar contra os teoricamente mais acessíveis.
Para mim, nesta altura e vou ser realista … quero que deixem a pele em campo, atinjam a melhor classificação possível nas 3 provas e se comece a preparar a próxima epoca. Neste tipo de desporto, 1 ou 2 jogadores fazem toda a diferença.
19 Fevereiro, 2015 at 11:52
Também eu…espero que andem na luta…caso contrário, o final de época vai ser “penoso” – ie, uma seca. Apenas para cumprir calendário.
19 Fevereiro, 2015 at 11:57
É isso que não podemos deixar acontecer.
Ir o mais longe possível nas taças … e manter a liga nos 5 primeiros.
Não podemos deixar cair a ideia de estarmos mesmo de volta, vem aí um pavilhão e isso tem de servir para facilitar negociação com 2/3 jogadores que equilibrem o próximo ano.
19 Fevereiro, 2015 at 12:06
Alguem me sabe responder a partir de que lugar nos qualificamos para a Taça CERS?
E a partir de que lugar vamos à LC do Hoquei?
Obg
SL
19 Fevereiro, 2015 at 12:09
Também gostava de saber.
Mas tendo em conta que no ano passado nos qualificámos, mesmo terminando em 9º…
19 Fevereiro, 2015 at 12:17
também depende se os clubes aceitam ou não ir à Europa.
Para alguns, deve ser uma despesa que não podem ou não querem assumir.
Mesmo no futebol, um clube pode optar por não se inscrever nas competições europeias, e mesmo que seja campeão não vai à Champs 😀
19 Fevereiro, 2015 at 12:06
Confesso que a atitude da equipa me tem deixado apreensivo. Parecem desmotivados mas sobretudo desconcentrados.
Foi a determinação e a concentração que nos permitiu fazer uma excelente primeira volta. Não considero ter sido acima ou abaixo das possibilidades. Foi o que foi, com mérito, pois mostrámos valor. Depois, embandeirámos em arco e isso é que não pode ser.
Pode faltar inspiração, mas transpiração…nunca!
Há que voltar a entrar nos eixos.
Eu acredito no 3º lugar!
19 Fevereiro, 2015 at 12:10
Jorge, ainda não somos totalmente profissionais 🙂
Posso dizer-te que dos jogos que vi em casa, ainda há um pouco algo assim (vou tentar ser honesto):
Antes do jogo, encontro da malta no bar … e tal … depois vamos equipar …
Não quero ser injusto, mas fiquei com essa ideia em 2 jogos. A concentração começa bem antes do jogo, não no aquecimento.
Mas posso estar a generalizar com um ou dois casos isolados.
19 Fevereiro, 2015 at 12:12
É João, Miguel 😉
Somos profissionais no papel, por isso temos de ser profissionais na atitude diária. Dentro e fora do campo. Isso é inadmissível!
19 Fevereiro, 2015 at 12:20
Foi o corrector, pá! Sorry.
19 Fevereiro, 2015 at 13:01
😉
19 Fevereiro, 2015 at 12:18
Essa me### é inadmissível!!
Eu ia ao bar, mas só depois dos jogos 😉
19 Fevereiro, 2015 at 12:21
Eu ia durante 🙂
19 Fevereiro, 2015 at 12:23
Isso só mesmo nos torneios da Universidade… aqueles em que um gajo fazia 5 ou 6 jogos numa noite, intercalados por umas grades de cerveja…
19 Fevereiro, 2015 at 12:25
Pela Universidade ia jogar cos copos. Cheguei a ter whiskey nas garrafas no banco 😀
Outro grande fã de jogar com os copos era o Humberto Gomes que chegou a ser GK de Andebol do SCP. Esse já ia quente para o aquecimento.
19 Fevereiro, 2015 at 12:23
Esta equipa de Hóquei fez uma coisa fantástica comigo: fez com que eu desse atenção a esta modalidade que nunca foi da minhas preferidas.
Só por isso, já têm muito mérito 🙂
Off: José Gabriel Quaresma…mais um porco a entrar directamente para o top da minha lista negra. Esta cabrão está riscado!
19 Fevereiro, 2015 at 12:24
Tó,
O Nico Fernandez nos últimos jogos tem sido mais solicitado e até está a marcar alguns golos. Será o chileno o jogador a sobressair na equipa nesta recta final da temporada, ele que andou apagado até aqui?
Qual é, na tua opinião, a espinha dorsal que deve continuar na próxima época (desconheço se os jogadores têm contratos para além de 1 ano).
Temos na equipa jogadores de seleção, antigos campeões nacionais. O nosso mister é um sportinguista dos 7 costados e nas flashes-interviews fala sempre do peso e responsabilidade de vestir o leão ao peito. Tudo isto ponderado, e confesso que não percebo como fomos perder contra o último (na altura, a Sanjoanense) e empatar contra o último (agora, o Póvoa).
Concordo com o DeFranceschi. O Girão ultimamente está a sofrer muitos golos. Mas porventura o miúdo Zé Diogo é demasiado verde para assumir a baliza em partes dos jogos.
No jogo contra o Porto, o primeiro que vi de hóquei ao vivo, também reparei nesse aspecto de que o DeFranceschi falava: muitos remates de longe e a tendência de jogar atrás da baliza.
Bom, a ver se a equipa volta a entrar numa senda de vitórias consecutivas.
Quanto ao Gonçalo Alves, tenho um amigo que foi seu colega de escola e me disse uma vez, ainda o Sporting andava pela 3ª divisão, que ele é sportinguista. Foi, por isso, com pena que vi a sua saída para a Oliveirense. Pareceu-me, na altura, que o processo de saída não foi muito amistoso. Por isso, não sei se as relações entre o jogador e o departamento de hóquei não terão ficado um pouco deterioradas.
SL
19 Fevereiro, 2015 at 12:39
Defende melhor o girão com os olhos vendados e a dormir que o suplente em topo de forma.
O girão tem salvo muitos jogos (na póvoa foi dos melhores).
Precisamos de jogadores com maior capacidade de “correr” em ataque organizado, fazer mais o “carrossel”.
19 Fevereiro, 2015 at 12:41
Sobre a espinha dorsal da equipa, falarei mais para a frente, dependendo também dos resultados. Caso continuemos a lutar, é destes que falamos.
Se entrar em modo “cumprir calendário”, já se pode pensar na proxima época.
Honestamente, sobre o Nico Fernandez, do pouco que vi, não acho que tenha andamento para quem quer lutar pelo Título.
Temos sim de ser ainda mais profissionais – Estamos ainda a léguas de slb e fcp…
19 Fevereiro, 2015 at 12:32
Aquele golo no dealbar do encontro contra o slb… afectou toda a estruturara do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL.
AGORA…. já passou .. o que lá vai lá vai
Vamos voltar ao inicio da época com todos os SONHOS intactos!
19 Fevereiro, 2015 at 12:34
Atenção ao Turquel!
Trata-se de uma equipa muito entrosada, com dois/três excelentes jogadores, com um hóquei muito rápido.
Se não estivermos concentrados e com capacidade para “correr” a probabilidade de um mau resultado é alta.
O vasco luís é o melhor jogador (goleador, rápido, drible, etc. ), têm dois guarda-redes de top e o passos depende dos dias (pode estar em dia de jogar ou em dia de protestar com os árbitros e levar cartão azul).
19 Fevereiro, 2015 at 14:00
O Nico é um jogador com técnica. “Bom toque de bola”. É daqueles que domina a bola com o pau. Mas ainda lhe falta intensidade, maior capacidade de resistência. Conhecimento do nosso hóquei.
Quando eles visitaram o núcleo Sportinguista de OAZ, após pesada derrota com a UDO, reparei no chileno a observar com curiosidade uma fotografia relativa a uma das equipas mais poderosas de sempre na modalidade, constituída por referências incontornáveis como o Livramento, Ramalhete, Sobrinho, Chana, etc.
19 Fevereiro, 2015 at 15:27
Deixo-vos uma crónica do jogo, publicado em modalidades.com.
Escola Livre quase afogou Sporting na Taça
Num dia chuvoso, a Escola Livre de Azeméis recebeu o Sporting Clube de Portugal, num jogo a contar para os 1/16 de final da Taça de Portugal de hóquei em patins. O piso do recinto do clube de Oliveira de Azeméis, sintético, tinha algumas zonas um pouco mais húmidas, e na 2ª parte ia havendo surpresa!
A Escola Livre, equipa classificada neste momento no 9º lugar da Zona Norte da Segunda Divisão, é composta por um grupo de jogadores da região, que praticam a modalidade de forma “amadora”. No entanto, em dia de “jogo grande”, sem nada a perder, a equipa treinada por Rui Baptista puxou dos galões, e dificultou ao máximo a tarefa do Sporting. A equipa verde-e-branca vinha de um empate no recinto do CD Póvoa (2-2), a meio da semana, e terá acusado em demasia a pressão do favoritismo, frente a uma modesta equipa do segundo escalão…
O Sporting até começou melhor, com Nicolas Férnandez a abrir a contagem, bem cedo. A Escola Livre respondeu, com “Teclas” a empatar a partida, aos 10min, na cobrança de uma grande penalidade. O treinador do Sporting, Nuno Lopes, fez rodar a equipa, e fez entrar André Moreira, que marcou dois golos, e Tiago Losna, que marcou um golo, dando ao Sporting uma vantagem por 1-4.
A 2’37” do final da 1ª parte, Ricardo Bastos (“Teclas”) bisou, reduzindo para 2-4, resultado com que se chegou ao intervalo.
Com o início da segunda parte, o Sporting entrou demasiado confiante, cometendo erros básicos, que a Escola Livre aproveitou, usando as vantagens do jogo coletivo, contra as “individualidades” sportinguistas. André Girão defendeu uma grande penalidade aos 30min, mas pouco depois, o mesmo jogador, Pedro Silva, fez o 3-4.
A meio da segunda parte, a Escola Livre conseguiu, num minuto, marcar dois golos (Miguel Costa e Pedro Silva, este de livre direto), dando a volta ao marcador (5-4)!
O Sporting jogava “sobre brasas”, e só com muita persistência é que o chileno Nicolás Fernandez conseguiu bater Hélder Cereja, empatando a partida, a 11’40” do final do jogo.
Faltava ainda muito tempo, e tudo poderia acontecer. O Sporting mostrava-se mais forte, mas pouco eficaz…
Só a 3’23” do apito final é que o empate foi desfeito: João Pinto fazia o 5-6, acabando com o “fantasma” de um eventual prolongamento. Até ao final da partida o Sporting manteve a posse de bola, e as duas equipas jogaram na expectativa, numa altura em que o “contador” de faltas de equipa se mantinha num 9-14, que manteve a incerteza no resultado até ao apito final!
Desta vez não houve surpresa, mas houve emoção, num interessante jogo de hóquei em patins, uma verdadeira “festa” que só a Taça de Portugal pode proporcionar aos comuns adeptos de hóquei em patins!