Creio que nunca é demais manifestarmos o quanto acreditamos nos nossos jogadores, no nosso treinador e no trabalho que vai sendo feito pela direcção.
Em vésperas de um dérbi, esta é a minha forma de deixar bem claro que, independentemente do resultado de domingo, sinto um gigantesco orgulho e uma gigantesca crença neste Sporting renovado!

 

Leonardo Jardim – Professor X
Se o professor Francis Xavier fundou os X-Men, Leonardo foi o homem escolhido para pegar num Sporting renascido. Se o primeiro tem capacidades ao nível do controlo mental, da criação de ilusões e da manipulação de memória, o segundo mostra-se altamente lúcido nas suas análises, um bloco de gelo durante os jogos, trouxe-nos a ilusão de alcançarmos o tão desejado título e ajudou-nos a esbater as memórias dos recentes tempos negros. E se Xavier consegue sentir a presença de outros mutantes, Leonardo tem-se mostrado capaz de sentir a presença de jovens leões com capacidades de se tornarem futuros heróis.

Rui Patrício – Senhor Fantástico
Ambos assumem a braçadeira de capitão. Ambos são a voz e símbolo de uma equipa. Têm que ser líderes e mostram capacidade de executar movimentos incríveis. E se o herói dos comics coordenava um quarteto do qual era parte integrante, Rui Patrício é o guarda-costas de um quarteto que, para nós e independentemente dos resultados, será sempre o mais fantástico.

Marcelo Boeck – Tocha Humana
No campo ou no banco, Marcelo está sempre em brasa! É um dos (senão o) mais emotivos jogadores do plantel e um dos que melhor transmite o espírito leonino. Destemido, com personalidade muito vincada, elevado espírito de conquista e uma maior dose de loucura, ultrapassa a sua identidade secreta em termos de liderança e assume-se como uma das vozes do balneário.

Vítor Golas – Guardião
Golas trabalha, no duro, para ser o que foi James Hudson: um líder (da Tropa Alfa, no caso deste último). Para já, vai partilhando com ele o poder de voar e desafiar o campo magnético da terra.

Cédric – Super Homem
É verdade que Clark Kent é bem mais alto do que Cédric, mas o nosso lateral direito mostra uma combinação de força, velocidade e resistência digna de Superman. Cédric voa pelo corredor direito e mostra inteligência nos seus movimentos, apesar de, por vezes, parecer ser afetado por uma qualquer pedra de Krypton. Vejo nele um dos últimos a cair em qualquer batalha e uma garantia de que estamos seguros. E, diz-se, há muita candidata a Lois Lane nas bancadas de Alvalade.

Piris – Nocturno
Aparece quando precisamos dele, desaparece logo em seguida. Teletransporta-se entre a lateral direita e a lateral esquerda e deixa indicações de ainda não ter revelado todas as suas capacidades. É um dos heróis que vive na sombra, com enormes capacidades.

Jefferson – Homem de Ferro
Se o bigodinho de Tony Stark deixa pouca margem para perceber que se trata de um super-herói, o estilo “espera aí que eu vou tomar uma geladinha” de Jefferson é a capa perfeita para as suas capacidades. Vestindo uma armadura que lhe permite só parar ao fim de 284 entradas selvagens às suas pernas, Jefferson voa pela ala esquerda sem se mostrar fatigado e revela inteligência na forma como se posiciona ou tira partido do posicionamento do adversário (um estratega, no fundo). Só falta fazer-nos saltar de felicidade, acertando na baliza com os seus famosos disparos de energia.

Rojo – Motoqueiro Fantasma
Vivem na fronteira que separa o bem e o mal. Tal como Johnny Blaze, Rojo tem pinta de motoqueiro e, mais ainda, pinta de ter bolas suficientes para ser um piloto de acrobacias. Aliás, é comum vê-lo executar movimentos meio tresloucados em campo ou tentar remates de locais impossíveis. Blaze vendeu a alma ao diabo, Rojo é, por muitos, visto como um diabo a quem facilmente se aponta o dedo. A forma que ambos encontram de lidar com isso, é entregarem-se e lutarem até não terem mais força, mostrando que podem contar com eles como aliados do bem e reclamando um lugar entre os heróis com mais carisma.

Dier – Colossus
O jovem central parece feito de aço e, tal como o herói russo, mostra-se completamente focado em atingir os seus objetivos. Tal como Colossus, Dier tem capacidades para se tornar num herói de primeira linha. Está nas mãos dele dar esse salto ou manter-se como um daqueles personagens com que sabemos que podemos sempre contar e que nunca nos deixará mal.

Maurício – Demolidor
Matt Murdock treinava, às escondidas do pai, para ser um grande atleta. Maurício treinava, às escondidas, para ser um central de respeito. E se Matt veste a pele de Demolidor para se vingar de todos os que estiveram ligados ao assassínio do seu pai, Maurício parece jogar para dar o troco a todos os que duvidaram das suas capacidades. São heróis que vivem na sombra, mas que, sempre que chamados, se mostram tão poderosos como os mais mediáticos. E arrisco dizer que, à semelhança do Demolidor, Maurício parece ter o poder de “sentido radar” e estar treinado e artes marciais e pugilismo.

Welder – Robin
Ninguém entende muito bem o papel de Welder, mas também ninguém entende muito bem o papel de Robin. No fundo, são bons rapazes predispostos a dar o seu máximo em prol dos seus colegas. Poderão vir a ter o seu momento de glória, mas terão que fazer algo inacreditável para que o seu nome fique gravado na história.

William Carvalho – Fera Humana
Se o Fera é um dos mais inteligentes heróis de sempre, William é um dos mais inteligentes médios que passaram por Alvalade. Ambos possuem força e resistência fora do comum. Fera é capaz de escrever com os pés e com as mãos em simultâneo, William usa os dois pés como se respirasse, decidindo com acerto o que fazer à bola por mais reduzido que seja o espaço. Ambos têm uma personalidade recatada e não se incomodam que sejam os colegas a fazer capas. Eles sabem que são peças incontornáveis para o sucesso da equipa.

Adrien – Thor
Pode dizer-se que Adrien soube conquistar o Olimpo de Alvalade. A pulso, muito a pulso, conseguiu mostrar os seus poderes e, hoje, apresenta como uma das suas principais armas a resistência mental. A sua força e resistência estão cada vez mais apuradas e a forma como gere a energia faz lembrar a capacidade do herói do martelo resistir vários dias sem comer. A forma como ironizou a conquista no pântano de Arouca, aproximou-o de outra das capacidades de Thor: comandar os elementos das tempestades.

André Martins – Homem Aranha
Pequenos em tamanho, grandes em alma, entrega e devoção à causa. «Grandes poderes trazem grandes responsabilidades», disse o tio Ben a Peter Parker, que nem sempre soube lidar bem com o seu papel. Acontece o mesmo a André Martins, como que duvidando das suas próprias capacidades e nem sempre sabendo gerir o seu papel de protagonista. Todos sabemos que não é o mais poderoso, mas todos gostamos de André Martins. Merece ser herói, inclusivamente aquele que manda uma piadola nos momentos de maior aperto.

Vítor Silva – Arqueiro Verde
Tal como o Arqueiro, Vítor é um homem de precisão. No passe e no remate. Denota dificuldades em lidar com a responsabilidade de ter que assumir um papel de protagonista e, por isso, tarda em brindar-nos com o seu manancial de flechas e com as suas capacidades de luta corpo a corpo.

Rinaudo – Coisa
É tão fácil gostar deles, não é? São heróis de grupo, os primeiros a avançarem na frente de batalha, os últimos a curarem os ferimentos. Parece que nada os atinge, mas, no fundo, têm um coração que acelera depressa e guarda histórias sofridas. Parecem demasiado pesados, mas surgem em todo o lado, ostentando força e resistência muito para lá dos limites humanos. E se o Coisa tem dificuldades no tacto, dado os seus dedos de pedra, Rinaudo mostra pouco tacto na forma como se faz a alguns lances. Mas é esta “brutalidade genuína” que o(s) coloca na galeria dos heróis preferidos.

Shikabala – Wolwerine
Chega como o homem que precisamos para rasgar as defesas cerradas. Algures entre a selvajaria e a técnica de luta de Wolwerine, estará o jogador que precisamos. Resta saber se ele saberá lidar com a pressão de ter que ser um herói de topo e, tal como o fantástico herói de adamantium, se saberá lidar com uma personalidade que teima em traí-lo em diversas situações.

Gerson Magrão – Luke Cage
É, assumidamente, um herói indigente. Exímio lutador de rua, encarna facilmente o espírito da equipa quando é chamado e transmite a certeza de que está pronto a deixar a juba em campo. E, quando temos atenção aos pormenores, reparamos em pormenores técnicos que mostram qualidade para poder pertencer a um grupo como os Marvel Knights.

Ricardo Esgaio – Visão
Se o Visão é um dos heróis mais reservados e misteriosos, Esgaio será um dos nossos jogadores mais low profile. Isso não invalidade que, tal como Visão, se note a sua presença sempre que está no campo de batalha. A forma como domina as várias vertentes do jogo e como equilibra os movimentos da equipa, fazem dele uma máquina imprescindível.

Wilson Eduardo – Ciclope
Wilson está tão concentrado nos jogos que, por vezes, isso se torna prejudicial. Tal como Ciclope vive tentando conter a sua raiva e a tentação de tirar os óculos que o impedem de acabar com o mundo, Wilson vive na ânsia de fazer tudo certinho e de acordo com os manuais do futebol. Falta-lhe tirar os óculos mais vezes, ajudando a dizimar o inimigo.

Carlos Mané – Punho de Ferro
Tem tudo para atingir o estatuto de herói de eleição, mas, à semelhança de um mestre de kung fu, tem um longo caminho a percorrer. Tal como Punho de Ferro, Mané tem perfeita noção das suas capacidades físicas e do que fazer com elas, faltando-lhe aprimorar os momentos em que deve desferir os socos que concentram a energia KI.

Carrillo – Pantera Negra
O Pantera Negra era a identidade secreta de T’Challa, príncipe da Wakanda. André Carrillo, um aspirante a príncipe peruano, poderia ser a identidade secreta de La Culebra. O problema é que Carrillo teima em não se assumir, de forma constante, como um super herói. E, à semelhança do Black Panter, ele tem condições para ser ídolo de milhares de pessoas, combinando características físicas únicas – rapidez, altura, arranque, técnica, remate, no caso de Carrillo / ginasta de eleição, mestre em artes marciais, acrobata de topo, no caso de T’Challa –. Ambos mostram um instinto felino, mas a Carrillo vai faltando o lado intelectual que lhe permitirá transformar-se numa personagem de topo (ou, pelo menos, num herói de culto, como o Pantera Negra).

Slimani – Hulk
«Hulk esmaga!», é a frase que guardamos de dias de olhos pregados nos quadradinhos. Essa frase vem-me sempre à memória, quando vejo Slimani entrar em campo. O frenesim que se sente na bancada soa a «Slimani esmaga!» e o tremor dos adversários é o de quem sente que, a qualquer momento, pode ser esmagado. É como se, enquanto está no banco, Slimani fosse aumentando a sua raiva. Quando rasga o fato de treino e entra em campo, é todo um monstro verde capaz de alterar a história!

Capel – Flash
Se há heróis demasiado humanos, Capel será um deles. Tal como Flash tinha um único super poder – capacidade de correr e mover-se mais depressa que todos os outros, utilizando reflexos sobre-humanos e violando as próprias leis da física – Capel também se destaca pela genica que imprime ao jogo e, desafiando as leias da lógica, sacar cruzamentos incríveis… enquanto não levanta os olhos do chão. O seu lado humano e sempre pronto a comover-se com causas sociais, aproxima-o dos adeptos e torna-o numa das figuras da equipa.

Fredy Montero – Batman
Todos sabemos que o Batman é humano, mas preferimos acreditar que é indestrutível. Todos sabemos que Montero é humano, mas preferimos acreditar que, qual Cavaleiro das Trevas, vai aparecer a qualquer momento para fazer justiça. Mas Fredy não se limita a colocar justiça no marcador. Tal como Batman, é um óptimo estratega, pensa enquanto age e é de topo na capacidade de fazer-se passar por invisível. Se Batman é exímio em artes marciais e em pugilismo, Montero é dono de técnica apurada e sabe dar verdadeiros socos em forma de remate.

Heldon – The Phantom
Chega com características que o equipam ao célebre herói mascarado: reflexos muito rápidos e elevada capacidade de tiro. Chega a Alvalade, empenhado em deixar a marca da caveira nos criminosos e em passar do estatuto de simples mortal para o de grande herói.