O Ricardo Sampaio vai à sua caixinha de memórias e até nos oferece uma foto emblemática.
Deixem que vos apresente um resumo do “meu” Sportinguismo e a forma como cresceu este sentimento inabalável de posse quando se fala do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL.
Como já referi aqui algumas vezes, a minha infância foi vivida longe do José Alvalade (Do novo e do velhinho), muito longe… demasiado longe, diria eu. Não tive tios nem vizinhos facciosos e “doentes” que tentassem viciar-me, levando-me a jogos de bola do GRANDE num qualquer Domingo à tarde. Nem a treinos nos pelados do velho estádio para depois esperar junto à mítica 10-A os craques de forma a sacar-lhes um rabisco mágico na camisola. Muito menos acompanhar jogos das modalidades na Nave… Nada disso. Nem podia! Pudera…
Longe, muito longe daqui… Em Puerto La Cruz (há poucos kms de Barcelona, cidade onde nasceu o nosso Leo Jardim!), Estado Anzoátegui, Venezuela, nascia o “meu” Sportinguismo… sim, são mais de 6300 kms de distância do “epicentro” do universo verde-branco. Ainda assim, muito longe da vista, e apesar da tenra idade, foi-se instalando o bichinho perto do coração. Tudo começou com uma viagem do meu pai a Portugal, de onde trouxera uma réplica da verde-branca (comprada nalguma feira, imagino eu). Vocês nem imaginam que raio de tecido era aquele… a memória não me trai: É lixado! Para o clima nos trópicos, aquela malha era tramada… e picava na pele. Enfim, tinha tudo para eu não querer vestir aquela indumentária. Que puto o faria? Mas aquele Leão fascinava-me… aquele símbolo, pá… aquelas riscas, pá… tudo aquilo mexia comigo! Vestia aquilo com orgulho e em locais algo inesperados (vejam lá a foto… deve ter cerca de 30 anos, certamente).
Não me lembro de ver um jogo que fosse do Sporting, lá na Venezuela. Pela TV, claro. Tenho uma vaga ideia, mas não me recordo disso. Mas tenho sim, memória, das manhãs de Domingo! Muitas delas, geralmente de 15 em 15 dias, às 11h/12h lá pegava eu na minha “Blue Bird 86”, uma bmx cromada, bem bonita, muitas vezes de verde-branca vestida, para fazer 3 quarteirões de forma a chegar à Arepera habitual (Arepera era uma espécie de “tasco” onde se comiam arepas e outros pratos típicos da zona… ). Entrava sempre pelo armazém e lá ficávamos a ouvir os relatos. Obviamente havia mais portugueses lá. E assim nascia uma paixão, entre pilhas e pilhas de grades de Pepsi Cola, Maltín Polar, Cerveza Polar, com relatos de coisas que eu nem entendia muito bem (entenda-se que na Venezuela o desporto rei era o baseball!) mas que era apelativo… era um ritual que mantinha com o meu pai.
Saí da Venezuela em 89… 24 de Junho. Ficou lá uma infância muito bem vivida, apesar dos problemas sociais que já se faziam sentir. Um dia lá voltarei para matar saudades de tudo aquilo. Adiante…
De lá para cá muitos anos se passaram.
Vivi a frustração dos natais infames que teimavam em ceifar os nossos intentos, conseguindo sempre as vitorias morais do melhor futebol jogado no final de cada época. Não vi Manuel Fernandes, Jordão ou Oliveira, mas ainda vi grandes jogos de Douglas, Luisinho, Leal… vivi a caminhada excelente na UEFA do Marinho Peres até às meias finais onde caímos contra o Inter de Matthaus, Andreas Brehme, Klinsmann e companhia. A mesma época das 11 vitória consecutivas… Equipa onde despontava, esse sim, um SENHOR: Krassimir Balakov! Quem o viu jogar, sabe do que falo. Vivi tragédias ao longe (ia para a escola ainda de manhã quando as lágrimas me correram a face ao ouvir pelo rádio o acidente do Cherbakov. Pela televisão entrava-me a imagem do varandim que caiu no dia em que Bobby Robson confirmou ser campeão em Alvalade… pela “equipa visitante”) e ao perto, muito perto (A morte de Rui Mendes na final da taça… vinha no mesmo autocarro que eu, numa excursão do Núcleo da Mealhada… mas não voltou comigo, vitima do inexplicável).
Poucos sucessos desportivos. Muito poucos, diria eu, mas sempre com aquela esperança renovada todos os anos que as vitórias viriam para o ano seguinte.
Vivi grande alegria no Jamor, em 1995. A primeira Taça que vi ganhar ao vivo! Iorda fez questão de marcar um golo de frente para mim. Gritei e vibrei com desconhecidos que viviam aquilo que eu também vivia. Assim como vibrei em 2000 pelas ruas de Coimbra, com a conquista dum titulo cheio de Esforço, Dedicação e Devoção. Eu e todo um pais… todo um mundo verde vibrava, porque não. Um mar verde como nunca antes vira. Vivi também tristezas… 2005 é um marco nesse sentido: Perder o titulo contra os vermelhos e cair daquela forma em casa contra uns russos manhosos, depois de mais uma épica caminhada uefeira foi duro. Mais ainda quando ao intervalo tínhamos uma das mãos na taça, graças ao Rogério. Muito duro. Jogávamos bem e não merecemos tamanha desfeita.
Também vivi a vergonha como nunca pensei que viria a viver. 24 de Março de 2011. A data porventura mais negra que me lembro da história do nosso grande CLUBE. Noite atribulada e madrugada negra… uma manchada de desonra. Começava nessa madrugada a sentir-se um cheiro fétido, putrefacto. Incrédulo, mesmo às 7h da manhã, quando me deitei, não queria acreditar. Ali, venceu o cansaço… e o desânimo. Senti-me traído pelos “meus”, que votaram em gente que se preparava para enterrar o meu clube. Quase o conseguiam. Revoltado, humilhado, desonrado, entrei em modo “fight & resist” interno mal me deitei nessa madrugada. Foram 2 anos de vergonha e enxovalho, com dirigentes abjectos que se preparavam para, aos poucos, decepar a cabeça ao Leão, condenando-o a uma morte que parecia mais que certa. Falava-se em Belenização… Inaceitável. Felizmente, nessa mesma noite, acendia-se uma luz de esperança no meio da incerteza…
Num palanque que serviria, aparentemente, para apresentar o novo presidente eleito nessa noite aos sócios, o tal, o que supostamente fora eleito, tivera de sair escoltado por uma cambada de seguranças e securitas, encolhido face ao desprezo e revolta de muitos que não aceitaram ver-se representados por uma corja. Nesse palanque, surgia a esperança! Uma voz, rouca, gritava para uma mole humana enfurecida: “Calma, calma… Confiem em mim… estamos por cima dos acontecimentos”. Qual rugido, ecoou nos corações dos descontentes e desesperançados… Aquela voz rouca não era mais que o rugir da esperança. O rugir de quem invocava o direito de ser o “Rei” do povo leonino. O nosso Simba estava encontrado mas teria de aguardar até que a maioria do seu povo percebesse a realidade em que colocara o Leão…
A 1 de Maio de 2011, o meu modo “Fight & Resist” conhece um local especial onde poderia combater o lado negro do verde, um verde muito escuro e sombrio… um blog. Onde se fala do Sporting. Onde se respira Sporting. Onde se VIVE Sporting. Entrei e instalei-me… até hoje. Nesse período, acompanhei aquele rugido, o tal da noite mais negra do Sporting. E rugi. Rugi muito e contra muitos! E outros rugiram comigo… cada vez mais. Foram dois anos de rugidos… tempo demais. Dois anos perdidos duma história centenária. E aquele rugido, o tal rugido, eis que voltou mais forte que nunca, com mais experiência! Mais uma luta eleitoral, mais uma campanha suja… mas o rugir venceu! O Rugido ouviu-se bem alto para todos… sem excepções e sem dúvidas! A escumalha, a corja, fora corrida… hora de limpar a casa! O rugido, em jeito de revolta misturado com satisfação ecoou: “O SPORTING É NOSSO OUTRA VEZ”… Não dele, disse bem o novo (pelo menos, oficialmente reconhecido, desta vez) Presidente… NOSSO! É esta a palavra que deve ressoar na nossa mente…
Hoje vivo de forma mais consciente (e porque não exigente comigo mesmo… daí fazer-me sócio em breve), com o devido orgulho, tudo o que tem sido feito nestes últimos 9 meses. O Leão já não é mais o “bichano” simpático que olhava para o céu… Não se deixa pisar. Não se deixa menorizar. Ruge. Ruge muito. Ruge alto e com força. Ruge com veemência! “Os nossos rivais vão ter de se habituar a perder mais vezes”… “Quem quer ser líder não se alia, ultrapassa os seus adversário”… O Sporting, agora sim, ESTÁ DE VOLTA!
Sara as suas feridas, de batalhas contra inimigos e contra “infiéis”, mas não deixa de rugir bem alto, para não haver dúvidas que está firme em reclamar o seu lugar. De lutar pelo seu legado, resistindo às rasteiras de adversários e de antipáticos situacionistas espalhados pelo seu reino. E vai fazê-lo, honrando a sua história com orgulho, dignificando o seu presente com exigência e potenciando a esperança no seu futuro. Um futuro construído por si mesmo… consciente da sua própria grandeza. Eis um Sporting digno de sí mesmo. E eu caminharei ao seu lado…”
*às quartas, a cozinha da Tasca abre-se a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]
8 Janeiro, 2014 at 8:44
Grande Ricardo !
Foi espectacular sentir este teu pequeno resumo de vida de Leão !
Belo prato este que nos serviste com catering do “arepera do Sampaio”
Adorei
8 Janeiro, 2014 at 8:51
Muito bom Sampaio! Muito bom!!
8 Janeiro, 2014 at 9:00
É isso aí Richie!
Bom testemunho.
8 Janeiro, 2014 at 9:05
Muito bom!
8 Janeiro, 2014 at 9:09
Grande texto Ricardo! Quando vieres a Alvalade avisa 🙂
Z
8 Janeiro, 2014 at 9:12
Estou sem palavras,grande texto Ricardo,revejo-me quase em absoluto
8 Janeiro, 2014 at 9:25
terminas com: “E eu caminharei ao seu lado…”
pois eu digo-te que não estás sozinho, milhares, ou melhor, pelo menos 3 milhões caminham contigo lado a lado e juntos faremos tudo para ver o NOSSO SPORTING sempre na frente.
Muito bom texto, parabens.
8 Janeiro, 2014 at 9:32
Bela história! Tinha ideia que eras um Cacifeiro mais antigo e que tinhas passado connosco a noite de Março das primeiras eleições!
8 Janeiro, 2014 at 11:07
Por acaso não, Diogo.
Mas acredito que a neura que tive nessa madrugada tenha sido muito semelhante à vossa.
Foi a partir dessa neura que procurei onde descarregar a frustração e encontrei o Sporting Apoio (entretanto fechou) e o Cacifo, que foram os únicos onde achava que havia uma dinâmica diferente e onde se podiam trocar opiniões (e alguns ciber-bananos hehehehe) quase em tempo real.
Sempre me identifiquei com o Cacifo… em jeito de premunição, muitas vezes lhe chamei de Tasco, dado o ambiente que se respirava no Cacifo… vê bem onde nós estamos agora! 😉
9 Janeiro, 2014 at 12:22
Ora viva Ricardo!
Bons tempos, os do Sportingapoio! eheheh
Belas “peras” que por lá demos.
Abraço
SL
9 Janeiro, 2014 at 12:30
Um tal de Vitor levava umas boas bordoadas por lá! 😉
Mas por cá também há uns “Vitores”…
Mas já retirei as minhas luvas! Cansei-me de dar murros em pontas de facas.
Essas agora só as uso para lampiões e ladrões ASSUMIDOS! 😉
8 Janeiro, 2014 at 9:38
Ricardo os meus sentidos parabéns….conseguiste deixar-me rendido e emocionado logo no inicio do meu longo dia de trabalho!! Identifico-me plenamente com muitas passagens do teu texto…das tuas memorias…no fundo são memorias de todos nós…apenas vividas em locais e de formas diferentes mas sempre….sempre com algo que nos une de forma inexplicável…o nosso Grande AMOR!!!! Viva o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!! Grande abraço Ricardo e obrigado por este grandissimo petisco. É por estas e por outras que somos a melhor Tasca de Portugal. SL
8 Janeiro, 2014 at 9:40
+1
8 Janeiro, 2014 at 9:40
Bem escrito, Ricardo Sampaio.
8 Janeiro, 2014 at 9:45
…e para ajudar o pessoal a superar melhor a crise, deixo esta anedota gira:
A empregada, chorando, pega na sua mala despede-se da patroa que lhe pergunta:
—Para onde é que você vai?
– Para minha terra Senhora D. Flô vou morrer junto dos meus.
– Mas o que aconteceu, querida?
– Óh Dona Flô, a senhora mesmo fala que o seu marido é um excelente médico e nunca errou um diagnóstico.
– Pois é, é verdade, ele nunca se engana no diagnóstico…
-Mas, o que tem isso a ver com a sua saída cá de casa?
– Então Dona Flô, é que o senhor doutor, hoje de manhã, antes de se ir embora para o hospital, deu-me uma palmada no rabo e disse-me, :
– DESTA NOITE NÃO PASSAS !!!
8 Janeiro, 2014 at 9:41
Ricardo Sampaio, duas coisas….
Gostava de te pagar um copo um dias destes!
O que é o teu pai (sr. da foto) tem na cabeça?!?!?!?
Parabens Leão!
8 Janeiro, 2014 at 11:10
Com essa observação é que me lixaste… mas vou ter de dizer!
Podes não acreditar mas era… Um saco de papel do pão!! Priceless!!!
Um português no estrangeiro tem sempre de se saber desenrascar!!!
HAHAHAHAHAHAHAHAAHAH
8 Janeiro, 2014 at 11:40
Acredito….sabes porquê?!?……..porque parece ser um saco do pão!! 😉
8 Janeiro, 2014 at 12:32
Já calculava pois, na província, nos outros tempos, também se desenrascavam assim.
8 Janeiro, 2014 at 9:44
Olá Ricardo coração de leão.
Aquela ilha da foto não é a ilha em frente à praia de Puerto La Cruz?!Parece.
Essa ilha é magnifica. Brutal, diria mesmo. Ia para lá pescar de mota de água e como lá a gasolina é de borla enchia o tanque com 70 litros mais 20 de reserva por baixo do banco e ia para lá corricar (com a mota ao ralanti, porque não valia o esforço de dar à manivela do carreto visto a gasolina ser muito barata) e era de manhã até à noite a corricar com a mota, até a mota parar por não ter mais gasolina. Depois colocava os 20 litros de reserva no tanque e pirava-me a toda a velocidade para Puerto la Cruz com uma purrada de Coro Coro (peixe abundante na zona). Depois era grelhar vê-lo pingar na grelha e saborear.
Que saudades!
Gostava de lá voltar!
É pena os politicos foderem tudo em todo o lado!
8 Janeiro, 2014 at 10:07
Vejo que somos muitos sportinguistas que passamos por esse fantástico pai comandado por vermes.
SL
8 Janeiro, 2014 at 11:18
A ilha não te sei precisar, mas não fica longe. Creio que nem era habitada. Tenho uma vaga lembrança que seja La Tortuga, mas não ponho as mãos no fogo… Posso dizer-te que o local onde ia muito à pesca chama-se El Morro, que não altura só tinha ligação por terra e basicamente tinha pouca hotelaria e muito poucas infraestruturas de saneamento. Estava quase em estado selvagem, embora boa parte dos acessos era feito por estrada, até certo ponto!
Grandes pescarias, grandes tardes… e uma bela cicatriz na canela ganhei lá! 😉
Bons… muito bons tempos vivi na Venezuela. Haveria tantos para contar…
8 Janeiro, 2014 at 18:48
Eu vivo em Aveiro, Ricardo.
A ilha de que falo, em frente a puerto la Cruz (são várias) mas a que fica em frente ao canal por onde entram e saiem os petroleiros para as refinafirias mais do interior, chamo-lhe a principal porque é a maior em frente a purto la cruz, é habitada por cerca de 1 a dois casais, gente pobre, com muitos miúdos, algumas vezes falei com eles. O resto da ilha é totalmente deserta , boa para explorar com uma fabulosa reentrancia do lado do oceano (de Puerto la Cruz não se vê porque fica do lado oposto virada para o Oceano atlantico) . Essa reentrância é onde param os veleiros e iates porque ela tem uma praia fabulosa de água transluciada e muito quente onde se passam dias fabulosos. Algumas vezes ia lá para colocar a reversa de gasolina no depósito dava uns mergulhos e depois é que voltava.
Outra coisa que me acontecia com alguma frequência eram os (albatrozes ou pelicanos) mergulharem, atacarem as rapalas debaixo de água e voarem com elas no bico depois tinha que dar uma fisgada para as colocar outra vez na água. Aquilo era pura diversão.
Aí via como o trabalhar das boas amostras também enganavam as aves além de enganarem os peixes.
8 Janeiro, 2014 at 19:12
Por acaso não conheces algum bom restaurante (de preferencia no norte ou Algarve) onde se coma comida venezuelana e que a façam como deve ser:
– Arepas (na chapa)
– Aquelas carnes todas com as chouriças, morcelas…. na Parrilla hummmm, com guasacaca…;
-Aquelas hallacas como devem ser feitas sem aldrabices;
– Aqueles peixes e mariscos frescos todos grelhados e servidos em folha de bananeira hummm;
– Alguns pratos mexicanos que também são saborosos….
– entre outros
8 Janeiro, 2014 at 20:42
Eu sou da Mealhada, Peyroteo! Aí por aveiro haverá muita gente vinda da Venezuela! É questão de procurar… por acaso não conheço, mas bem pesquisado…
Eh pá… Parrilla!!!! Do que tu foste falar!
Entre Barcelona e Puerto La Cruz havia um muito bom, “El Compay”, salvo erro… muito porreiro, havia uma série de “casotas” com coberturas de telha onde familias tinham à disposição uma grelhador próprio para cada um!!!
Porra… agora deu-me um ataque saudosista… que bela vida que um gajo levava! Filhos ada puta dos Andrés Peres e os Calderas mais o caralho que os fodesse… Destruiram um país do caraças! Agora tá lá um Maduro que tá é podre daquela cabeça… Que tristeza.
Mas hei-de voltar um dia… nem que seja para matar saudades.
Um dia destes havemos de nos juntar aí por Aveiro… num cantinho com toque Venezolano… 😉
8 Janeiro, 2014 at 20:35
Tás a falar duma ilha de frente para o Paseo Colón (marginal)?
8 Janeiro, 2014 at 21:45
Exatamente! essa mesmo!
8 Janeiro, 2014 at 22:05
Penso que ficava a 1,5 milhas da costa. mais ou menos 3Km.
Gostava de lá voltar, mas por aqui a crise não ajuda nada a grandes planos. Vai-se indo e vai-se vendo.
Sim esses grelhadores individuais são sensacionais, vai-se comendo tudo quente…
Em Valencia, na Venezuela, também há um restaurante TOP para as parrillas…
Lá não falta disso por todo o lado…
Por aqui é que não percebo. O pessoal que voltou só aposta em padarias. Restaurantes … Nada!
Já me contentava com umas arepitas de Puerto La Cruz ou melhor ainda da ilha de Margarita.
8 Janeiro, 2014 at 11:19
Foda-se… finalmente conheço alguém que esteve em Puerto La Cruz…
Havemos de combinar um dia que for a Lisboa!
Abraço
8 Janeiro, 2014 at 19:30
Para te dizer a verdade agora é raro ir a Lisboa, mesmo para ver futebol. Pode ser que agora com a revira volta no nosso Clube mude.
Tem anos que nem lá vou. Principalmente porque o meu jipe paga portagem classe 2 e acaba por ficar caro. Aqui no norte vai-se muito mais facilmente a Vigo que a Lisboa, embora desde que colocaram as portagens na A29 passou também a ser dispendioso ir lá passar o fim de semana. Como faço mergulho com garrafa, às vezes arranjamos um grupo de mergulhadores, e entre todos, fica barato e vamos explorar o mar fantástico, cheio de pedra e vida marinha que eles lá têm em Vigo. No que diz respeito aos jogos aproveito os que são feitos no norte, que são vários.
Normalmente costumo passar por aí quando vou para o Algarve passar férias (99% das vezes tenho ido para o Algarve, por causa das crianças. O mar aqui é bravo e não é para brincadeiras quando se tem crianças pequenas).
8 Janeiro, 2014 at 20:44
Eu pensei que eras de Lisboa…
Sendo de Aveiro é muito mais fácil.
Vamos dar uma pesquizadela por aí, pode ser que a gente desenrasque aí um cantinho venezolano onde o estomago possa matar saudades.
8 Janeiro, 2014 at 12:34
Desculpa a correcção, mas a não ser que seja propositado.. Peyroteo é com “o” no final e não “u”.
8 Janeiro, 2014 at 18:50
Ok
8 Janeiro, 2014 at 18:51
OK!
8 Janeiro, 2014 at 9:46
E eu acrescento que não caminharás sozinho
Quando vieres a alvalade ou a lisboa avisa .
8 Janeiro, 2014 at 11:13
Tá para breve… mas um pouco embrulhado!
Quero ver se junto o útil ao agradável… Ver um jogo pela 1ª vez na nossa casa e fazer mais dois sócios!
Se não for com a Académica, não sei… tenho de programar bem a coisa.
Mas digo, sim senhores…
8 Janeiro, 2014 at 9:49
Este texto (e a historia da camisola em particular) fez-me lembrar muitas recordaçoes de quando era pequeno e que ia à bola com o meu avo e fez-me pensar no seguinte.
Qual è a lembrança mais antiga que cada um de nos tem do SPORTING?
Eu tenho o cartao de socio do meu avo de 1946 bem guardadinho em casa.
E sem duvida a mais bela herança que ele me deixou.
8 Janeiro, 2014 at 10:00
wow grande recordação !
p
8 Janeiro, 2014 at 9:59
Ricardo coração de Leão.
8 Janeiro, 2014 at 10:04
Grande história Ricardo. Estás dentro do clube com tudo!
p
8 Janeiro, 2014 at 10:07
Historia parecida à minha, sendo que em vez de Anzoátegui foi mesmo no porto, rodeado por uma família de (imagine-se) adeptos da agreminação de carnide.
De resto, também vim cá parar na altura das eleições (se bem me lembro com um post do Douglas), e acabei por ficar, contente!
Faço votos que 2014 também seja o ano em que voltei a ser sócio, e também o ano em que fui pela primeira vez a Alvalade ver um jogo do Grande….
…de preferência na Champions 😉
SL!
8 Janeiro, 2014 at 11:01
A primeira vez?
Bom… e se aqui na Tasca se organizasse uma viagem desde o Norte até Alvalade? Já que queremos ser um núcleo, faríamos coisas de núcleo.
Éramos nós a alugar o autocarro e aposto que facilmente arranjamos aqui 50 pessoas do Norte. Apanham mais alguns em Aveiro e Coimbra e vêm todos ver o Grande!
8 Janeiro, 2014 at 11:14
Eu sou de Lisboa por isso não tenho essa necessidade mas entro com nem que seja 1 euros para isso! Acho que o SCP devia de arranjar forma em conjunto com os diversos núcleos de facilitar e dinamizar as viagens ou boleias ou assim! Nem que fosse simplesmente criar um sitio onde as pessoas se pudessem inscrever por localidade e organizarem-se! Ser-se Sportinguista activo em Lisboa é fácil (salvo seja…custa e temos de poupar para isso mas pronto…), agora fora de Lisboa o Sporting devia fomentar isso! Acho eu…
8 Janeiro, 2014 at 11:15
Eu também entro! Até pode ser a Tasca Solidária # 1,5 vá
8 Janeiro, 2014 at 12:35
Belas iniciativas 🙂
Como me orgulho de ser Leão!
8 Janeiro, 2014 at 20:11
Essa é que seria uma boa ideia e se fosse dinâmica, isto é, se funciona-se passando por várias cidades (tipo sai do Porto ruma a Lisboa mas passando por Ovar (quem é de São João da Madeira, Feira e Oliveira de Azemeis está perto, Aveiro (fica perto de Ilhavo, Esqueira, Gafanha….), Coimbra e Leiria.
Quem sabe não podia vir um do Sul.
E se fosse o Sporting a organizar talvez ainda ganha-se o dinheiro o nosso clube.
As inscrições poderiam ser no site do clube.
é uma ideia, talvez económicamente viável e talvez alguem do SCP lhe pegue.
8 Janeiro, 2014 at 12:49
Verdadinha, ainda não pus lá os pés nenhuma vez, (nem no antigo) :\
Já falei ha uns posts atrás dum protótipo para uma plataforma de boleias. Dava para irmos juntando alguns em viaturas que nao vao mesmo cheias, e sempre se repartiam os custos!
“À Boleia da Tasca”!
8 Janeiro, 2014 at 17:04
e ja agora o bus passava aqui em eastborne uk lol.sir ricardo parabens 5estrelas.
8 Janeiro, 2014 at 10:10
Parabéns Ricardo, revejo-me no teu texto, na forma como foi vivida a distância o amor ao SCP.
SL
8 Janeiro, 2014 at 10:13
Obrigado Ricardo!
Uns da Venezuela outros de Moçambique, mas o espírito é o mesmo, até a malha que picava era a mesma. 🙂
E sim estamos juntos finalmente a caminhar lado a lado! ( Eu continuo me a bater aos 4 milhões, mesmo que o Bruno tenha referido 3 )
E temos os nossos adversários a enfraquecer dia para dia. Tinha dito que até à passagem de ano muita coisa ia mudar e está a mudar de facto. Uns com o presidente em fim de linha e outros já sem o seu maior símbolo.
Com todo o respeito, mas chegou a nossa vez!
Viva o Sporting Clube de Portugal
8 Janeiro, 2014 at 10:17
Muito bem Ricardo. Vejo que é um puro e genuino Sportinguista, álias conforme havia comprovado pelo teus comentários com os quais geralmente concordo.
SL
8 Janeiro, 2014 at 10:23
Um magnifico texto caro Leão Ricardo (coração de…)…
Permita-me que um velho Leão nascido nos já distantes anos de 1943…lhe dê um apertado abraço de agradecimento por “me fazer voltar” aos longínquos tempos de criança, em que às vezes me envolvia à bofetada com os meus amigos (a amizade também inclui essas coisas…), por não suportar ouvi-los “gozar” com o nosso Sporting…se bem que nesse tempo, eu tivesse muitas mais razões para festejar do que eles mesmos…!!
Obrigado Ricardo…
Sporting Sempre…!!
SL
8 Janeiro, 2014 at 11:23
Como eu gosto da associação “Ricardo Coração de Leão”… Tudo a ver! 🙂
8 Janeiro, 2014 at 13:46
Eu como Ricardo que sou… Sempre que se dirigiam a mim dessa forma…. Tambem ficava sempre de peito cheio de orgulho!
8 Janeiro, 2014 at 11:24
É Max… ficar por cima dá sempre mais jeito! Lá voltaremos… sinto que não falta muito. O orgulho já resgatamos… o resto virá a seu tempo!
SL
8 Janeiro, 2014 at 10:34
Grandes memórias que me reavivaste. Parte delas são também as minhas.
Felizmente tive a oportunidade de crescer perto de Alvalade e de poder ver alguns (poucos) treinos ao lado do estádio, quando era criança. Quando os meus pais se mudaram para a Moita já foi mais complicado, mas ia a Alvalade pelo menos uma vez por época. E que saudades tenho de ir ao velhinho Alvalade.
ps: ganda pança que tinhas 😀
8 Janeiro, 2014 at 20:47
Era das Arepas, pá… Muito milho no bucho! 😉
8 Janeiro, 2014 at 10:41
Aproveito o excelente texto do Ricardo para confessar aqui uma coisa:
Quando leio ou oiço as histórias de pessoas que amam o nosso sporting e que esse amor nasceu sem ligação de perto quer ao clube quer aos seus atletas fico com inveja. Inveja pq acho que gostava de poder contar uma história semelhante, afinal não é preciso ser ‘ensinado’ para se ser do sporting.
Quem é que consegue explicar a razão porque o puto do outro lado do atlântico sente orgulho em vestir uma camisola que tinha tudo para ser deixada numa gaveta.
Relembro as palavras do Ricardo:
‘aquela malha era tramada… e picava na pele. Enfim, tinha tudo para eu não querer vestir aquela indumentária. Que puto o faria? Mas aquele Leão fascinava-me… aquele símbolo, pá… aquelas riscas, pá… tudo aquilo mexia comigo! Vestia aquilo com orgulho e em locais algo inesperados’
8 Janeiro, 2014 at 22:24
Bem observado Damas. Nao consigo de facto explicar, mas e curioso que penso que todos nos por aqui, apesar de nao o conseguirmos explicar, conseguimos perceber esse sentimento que leva alguém a ser SPORTINGUISTA e o identificamos claramente. Todos sabemos do que estamos a falar. Fascínio, orgulho, dizia Ricardo…e muito mais…
8 Janeiro, 2014 at 11:00
Parabéns pelo texto, Ricardo.
A foto é demais…mas há coisa mais linda que a verde e branca listada?
Adoro estas histórias do nascimento e crescimento do sportinguismo em cada um de nós.
A tua Ricardo é bem especial. Sentir assim o Sporting, longe, sem TV’s, sem estádio e sem qualquer ligação a Portugal, ainda mais para um miúdo, é de louvar.
Aqui fica a prova que não somos nós que escolhemos ser do Sporting…é o Sporting que nos escolhe… um a um… e eu, tenho um orgulho enorme de também ter sido escolhida para pertencer a este clube maravilhoso.
8 Janeiro, 2014 at 11:00
Excelente relato de um Sportinguista 🙂 parabéns pelo texto 🙂
8 Janeiro, 2014 at 11:00
vamos lá dar banda sonora a isto.
http://www.youtube.com/watch?v=WZycgX792hE&feature=youtu.be
8 Janeiro, 2014 at 11:09
liked
8 Janeiro, 2014 at 11:19
Esta tasca é chique de doer!
8 Janeiro, 2014 at 11:27
É uma tasca Brega-chic…
8 Janeiro, 2014 at 12:00
boa malha, cherba
8 Janeiro, 2014 at 11:01
Belíssimo texto que nos transporta a todos para as nossas próprias memórias.
( Aquela época negra do Flopes, ainda tenho para mim que o homem não ganhou … )
( Quando assisti à “suposta” vitória daquela corja, tive um desgosto maior, do que já tive nos desgostos de amor!!)
8 Janeiro, 2014 at 11:05
Foda-se que excelente maneira de começar um dia.
8 Janeiro, 2014 at 11:05
Belíssimo testemunho Ricardo!
Revejo-me totalmente na descrição feita daquela madrugada/manhã negra e corrompida…
2 anos mais tarde,festejei com o profundo sentimento de que finalmente foi feita justiça!
É NOSSO OUTRA VEZ!
Gostei,tens de ir mais vezes “prá cozinha” man 😀 que belo petisco!
Uma rodada de verde/branco da casa para um brinde ao que nos une!
Viva o SPORTING!
SL
8 Janeiro, 2014 at 11:07
2 de Fevereiro de 2014 – 1ª Excursão do (futuro) Núcleo Sportinguista “A Tasca do Cherba”
SPORTING – Académica
Autocarro Guimarães – Lisboa com paragens no Porto e Coimbra. A viagem não fica a mais de 10€. Quem alinha?
8 Janeiro, 2014 at 11:12
já está certo que o jogo é dia 2?
8 Janeiro, 2014 at 11:20
Epá deve ser, se mudarem para dia 1 melhor ainda
8 Janeiro, 2014 at 11:28
Eu conto que mudem para dia 1… É que dia 2, e mais à noite, para mim É FOD***!
8 Janeiro, 2014 at 11:24
Eu sabia que nao devia começar a beber tao cedo .
Ha aqui qq coisa que nao estou a perceber Soprting Academica, Guimãraes?
Não percebo quem ajuda?
8 Janeiro, 2014 at 11:32
Organizar viagem para ver o SPORTING-Académica. O autocarro a sair de Guimarães. 😛
8 Janeiro, 2014 at 11:40
Claro , pensava que era para nos (lisboa) irmos a guimãres
As minhas desculpas..
8 Janeiro, 2014 at 11:43
Mas olha que agora deste uma ideia interessante. Devias beber mais vezes! 😛
Umas viagens Tasca do Cherba para acompanhar o Sporting por este país fora!
Cherba : anota aí, sff.
8 Janeiro, 2014 at 11:53
já faz parte das ideias a médio prazo 🙂
8 Janeiro, 2014 at 12:08
É uma boa ideia e bastante execuível… Dá-lhe gás!
Z
8 Janeiro, 2014 at 12:11
Eu já estou inscrita. PRIMEIRAS! PRIMEIRAS! 🙂
8 Janeiro, 2014 at 12:14
Força!
8 Janeiro, 2014 at 12:37
Outra boa ideia 🙂
8 Janeiro, 2014 at 13:05
alinho nisso e disponibilizo viatura.
8 Janeiro, 2014 at 13:15
Boa!
Eu também!
Está aberta mais uma “Caixa de Pandora”! 🙂
Z
8 Janeiro, 2014 at 14:24
onde sao as inscrições?
8 Janeiro, 2014 at 16:42
ISSO! Todo lá dentro!
8 Janeiro, 2014 at 11:44
Alinho!!! (vou de carro de Esposende pra Guimarães)
Quando confirmas se é para ir pra frente a iniciativa?!?
8 Janeiro, 2014 at 12:00
Eu ajudo no que precisarem, posso juntar nomes da malta, posso arranjar mais gente se faltar, posso reservar os autocarros… mas sou de Lisboa, alguém lá de cima tem de se chegar à frente 🙂
8 Janeiro, 2014 at 17:59
Vila do Conde presente,entre ir ao Porto de carro ou a Guimarães é me igual 😀
A Tasca não pára de crescer,caralho!!!
SL
8 Janeiro, 2014 at 11:49
Eu alinho…organizem que eu entro com 1 eurito para ajudar…já que sou de Lisboa por isso não preciso! Mas acho que era fixe acender aqui um movimento que ocorre-se mais vezes do que 1 vez por ano como acontece com o dia de núcleos…e ser tipo…para todos os jogos…tipo Criar um Post para a malta se orientar e organizar para todos os jogos! Para os em casa mas quem sabe também para os fora! Era começar e ver o que dava…depois se não desse nada olha…tentou-se!
8 Janeiro, 2014 at 12:52
Eu tb alinho como tu Tiago, sou de Lisboa mas dou a minha modesta contribuição para que o pessoal que venha de longe fique mais aliviado na despesa e que nos ajude a encher as bancadas.
Cherba uma bolsa destas para ajudar os que vivem mais longe tb é uma excelente ideia, toca a mobilizar o pessoal.
Abraço a todos os LEÕES de norte a sul e ilhas, que apesar de viverem a muitos kms de Lisboa vivem o nosso clube com a mesma paixão.
P.S. Para o pessoal das ilhas é mais difícil mas não será impossível, não aqui …
8 Janeiro, 2014 at 14:24
contem comigo se for necessário
8 Janeiro, 2014 at 12:47
Eu alinho! Fica mesmo dentro da época de exames, mas salixe!
Apanhava no Porto, obviamente!
8 Janeiro, 2014 at 12:48
eu entro em coimbra, contem comigo 😉
8 Janeiro, 2014 at 13:10
Porreiro malta. Vou pedir orçamentos