O futebol está cheio de chavões que são quebrados de forma natural. Um dos que mais oiço é: “Ainda têm de crescer!” ou “Ainda estão verdes!” ou qualquer outra expressão que defina qualquer jovem talento que surge nos nossos viveiros.
Toda a gente conhece a história da Classe de 92 do poderoso Manchester United e todos os sucessos alcançaram quer a nível interno, quer a nível europeu sob a orientação de Sir Alex Ferguson. O que se calhar nem toda gente se lembra é como ela surgiu, como foi lançada e como foi acarinhada seja pelos adeptos, pelos jogadores mais velhos ou pelo treinador.
A história começa em 1994, quando os Red Devils conquistam o campeonato com uma equipa de monstros como: Peter Schmeichel, Steve Bruce, Paul Ince, Eric Cantona ou Mark Hughes. Já antes dessa época, ouviam-se histórias sobre um conjunto de miúdos que andavam a dar espectáculo na equipa de reservas. Na ressaca do título e, na preparação do ano seguinte, três titulares indiscutíveis abandonaram a equipa: o lateral esquerdo Kanchelskys, o médio Paul Ince e o avançado Mark Hughes. Quem se lembra, sabe que estou a falar de três jogadores importantíssimos no ManUtd. Toda a gente dentro do clube pensava que os seus substitutos seriam contratados, sobretudo porque falamos do poderoso Manchester United, recém campeão e com grandes responsabilidades no futebol inglês. Toda a gente menos um, Sir Alex Ferguson.
O manager escocês decidiu, em vez de contratar os tais substitutos, promover os tais jovens da Classe de 92. As reacções não se fizeram esperar. O “nosso” Grand Danois (pausa para vénia), um dos mais influentes do plantel e, já naquela altura, o melhor guarda redes do Mundo, chegou a questionar Sir Alex sobre essa opção. Muitos apelidaram o escocês de “louco”. Antes de continuar, convém dizer de quem estou a falar: os irmãos Neville, Nicky Butt, Ryan Giggs, Paul Scholes e David Beckham. E, atentem o que vou escrever, não foram promovidos para ir para o banco, para “aprender” ou para “ganhar calo”. Saltaram directamente para o onze inicial por indicação do treinador.
O primeiro a subir foi Ryan Giggs, ainda na época em que se sagraram campeões. No ano seguinte, Gary Neville substituiu Kanchelskys, Scholes substituiu Paul Ince e, à medida que outros foram saindo, Beckham, Butt e Phill Neville também ganharam o seu lugar. Em pouco menos de 2 anos, praticamente todos eles passaram a ser titulares e guiaram o Manchester United ao domínio do futebol inglês.
Tentando fazer um paralelismo com o nosso clube, com as devidas distâncias, até porque estamos a falar de um conjunto de jovens em que, salvo uma ou outra excepção, atingiram o topo sendo considerados dos melhores do Mundo nas suas posições. Ainda está para nascer um lateral direito tão equilibrado a defender e a atacar como Gary Neville. Paul Scholes, ainda hoje é considerado um dos melhores mèdios ofensivos que a Premier League já viu. David Beckham atingiu o estrelato sendo, ainda hoje, um dos melhores (senão o melhor) passador da história do futebol. E isto são epítetos difíceis de alcançar, mas, na minha opinião acho que é possível fazer no Sporting aquilo que Alex Ferguson fez no Manchester United.
Será que Sir Alex sabia que eles iam atingir esse estatuto? Duvido muito. O manager, como qualquer comum mortal, terá visto os “lads” a jogar e ficou com os olhos a brilhar com tamanha qualidade. Depois, foi “só” acreditar neles. Acreditou tanto que chegou ao ponto de promovê-los da equipa de reservas directamente para o onze inicial. Teve resistência? Muita! Sobretudo das “vacas sagradas” como Schmeichel e, até dos adeptos tremendamente exigentes que adivinhavam uma catástrofe. Mas também é por isso que Sir Alex é especial. Tem um instinto apuradíssimo para o futebol e foi esse instinto que lhe permitiu, não só ganhar aquilo que ganhou, mas também tomar este tipo de decisões que, à primeira vista, seriam incompreensíveis. Segundo Schmeichel, bastaram uns quantos treinos para todo o plantel se render à qualidade daqueles miúdos insolentes que chegaram ali e jogavam como se estivessem nos lamaçais do campeonato de reservas. O resto da história, toda a gente conhece. Campeonatos em barda e época memorável do “treble” onde conquistaram a Premier League, a FA Cup e a Champions League. Este é o legado da Classe de 92 que, até hoje, nenhuma outra equipa inglesa conseguiu igualar.
Sinceramente, nåo entendo porque raio andamos nós, Sporting, cheios de receios e desconfianças acompanhados por chavões ridículos quando vemos talento puro mesmo à frente do nosso nariz. Quantos mais exemplos precisaremos nós para realmente perceber que nossa formação ainda é o caminho mais rápido, mais seguro e menos dispendioso para sermos competitivos? Porque raio dizemos nós, tantas vezes que já perdi a conta, que “com os miúdos não vamos lutar por títulos”? As provas mais recentes são João Mário, Tobias Figueiredo e Carlos Manè. Foram todos eles chamados em circunstâncias difíceis e nenhum deles desapontou, bem pelo contrário. Se a geração anterior com Patrício, Cédric, André Martins, William e Adrien se revelou uma boa base para nos reerguermos, será que devemos parar por aqui? Logo agora que vem aí a fornada do Iuri Medeiros, Wallyson, Esgaio ou Chaby? E quando outra imediatamente a seguir corre o risco de superar esta com Matheus, Podence, Gelson e Palhinha? Que faria Sir Alex com esta “classe”?
Olhando para os seis miúdos que Sir Alex promoveu naquela altura, nós podemos escolher os nossos. E a palavra chave é mesmo essa: “escolher”. Porque a qualidade é tanta e tão evidente que e dificuldade é precisamente escolher. Obviamente que nem todos poderão ser promovidos ao mesmo tempo e, se calhar, poucos saltariam para o onze inicial. Mas será que não chegam nem para estar no banco? Será que é obrigatório ter de fazer apostas de risco, dispendiosas, com jogadores estrangeiros, não adaptados e com total desconhecimento sobre o que é o Sporting? O que temos a perder? Um campeonato? Já alguém experimentou para ver se é mesmo assim?
Eu recuso-me a acreditar nessa ideia. Por várias razões: Primeiro, porque nunca tivemos uma geração deste nível em quantidade e qualidade. Segundo, porque se eles limparam tudo nos escalões jovens, significa que já nessa altura eram os melhores. E, se o trabalho for correcto, ser o melhor nos júniores é meio caminho andado para ser o melhor nos séniores. Terceiro, porque cresceram com sportinguismo entranhado nas veias e, mais importante, foram consistentemente ganhadores com a nossa camisola vestida (algo que os séniores não podem dizer). E quarto, porque…porra, já os viram jogar????
Ter um 11 totalmente da formação que seja capaz de lutar por títulos é uma utopia para a maioria. Talvez seja. Só que simplesmente recuso-me a rejeitar uma ideia sem a tentar colocar em prática. Talvez tivessemos uma surpresa. Ou não. E, na verdade, nem é bem isto que queremos (ninguém é obrigado a partilhar os meus delírios). É apenas acreditarem neles. Um, três, cinco ou dez, tanto me faz quantos sobem, quantos ficam ou quantos jogam. Tenho plena convicção que a maioria não desapontará. Porque haveriam, com tantos exemplos de sucesso que já tivemos?
Portanto, quem me diz que a miudagem está verde eu respondo que ainda bem porque é verde (e branco) que os queremos. Ou então, como o Ronaldo fez com o Queirós, direi: “Perguntem ao Ferguson!”
* todas as sextas, directamente de Angola, Sá abandona o seu lugar cativo à mesa da Tasca e toma conta da cozinha!
17 Abril, 2015 at 7:18
ora aí está um bacalhau para nos deixar horas a conversar à volta da mesa! Bela troca de ideias pode nascer daqui, por isso deixa-me lá tratar de levar a minha filha à escola e mais mil e uma cenas, que já cá volto!
17 Abril, 2015 at 7:44
Ahaha, belos tópicos para meditar, evitar adormecer de pé no Metro e fazer más figuras.
17 Abril, 2015 at 8:16
Só nos falta os títulos o resto está tudo lá.
17 Abril, 2015 at 8:21
Sim a materia prima existe…agora havera o espirito de Sir Alex, de meter na cabeca q sao os melhores do mundo e cm tal provam issso domingo apos domingo, dos 0 aos 90?
E q Sir Alex era so isto…..
17 Abril, 2015 at 12:10
É aqui que começa o nosso “trabalho”… Ao acreditarmos nós primeiro.
Porque a Direcção acredita ( nem tem outro remédio ).
Já o treinador movesse, também, por outros interesses ( nao sendo ele um adepto como o Bruno ).
Quanto terá ganho monetariamente o Fergunson para “acreditar” nos miúdos?
Eu Acredito!
Mas lá está… nao tenho nenhum interesse comercial relacionado com o Sporting… Nem tenho condições a haver com transferencias….
17 Abril, 2015 at 12:16
Eu dakilo q ja vi sobre o Fergie, o q o motiva era o seu ego e orgulho (um Mourinho mais purista) e o q o motivou no MU foi mm por o clube no topo do mundo.
Por isso e q nunca quis bazar…ele, na cabeça deles, ja tava no melhor clube do mundo e so tinha e q o reafirmar ano apos ano…
Isto e o lema de Alex Ferguson…
18 Abril, 2015 at 7:57
Ja nao falta tudo.
Temos um presidente “louco”… Falta-nos essa loucura num treinador.
17 Abril, 2015 at 8:22
Primeiro…
Bom dia para toda a Familia da Tasca…!!
Quanto “ao cozinhado”…?
Muito bom…com bom tempero…bons ingredientes…
Bons tópicos para discussão…!!
Começo já por dizer que eu “alinho” nessa ideia de aproveitamento dos nossos “frutos verdes”…
Mas “pensando” nesse “lançamento temerário” de Sir Ferguson…
Teria ele sobrevivido…ao espírito “destrutivo” de muitos “adeptos verdes” ?
– Estou a falar do sabor “intragável” que muitas coisas verdes têm…e nas quais situo o espírito “destrutivo”…de muitos dos que “acham” que tudo está “sempre mal”…!
Vamos lá olhar o futuro com esperança (que dizem…é verde também…)…
E esperar que muitos desses “rebentos” que reverdescidos estão “a pegar de estaca” na nossa Academia…possam “ganhar raízes”…fortalecerem-se …e mesmo que algumas vezes “abanando”…não sejam “arrancados” pela raíz, nem se sintam maltratados pelos “ventos da desgraça”, que tantas vezes sopra contra tudo o que genuinamente…é nosso…!!
Deixem “crescer” os “nossos” meninos…!!
Vão “espalhar desgraças”…para bem longe do nosso Universo Verde…!!
Abraço para todos/as…e SL
17 Abril, 2015 at 8:23
Que aqueles que semanalmente assobiam os nossos miúdos se lembrem deste post… Que caso não o entendam, leiam novamente e novamente e novamente…
Parabéns pela lucidez Sa!
17 Abril, 2015 at 8:24
* cherba!!
17 Abril, 2015 at 8:29
Sá…!! 🙂
Abr e SL
17 Abril, 2015 at 9:32
Está difícil… 😉
Obrigado Max.
Grande abraço e SL
17 Abril, 2015 at 8:24
Só uma caracteristica permite ganhar campeonatos: a qualidade! O Sporting tem ja nos seus quadros para dar e vender!
O resto é pura demagogia e repetir chavoes de cor!
17 Abril, 2015 at 8:26
Peço desculpa por trazer outro assunto à baila, mas já tinham visto este gráfico sobre os cartões desta época?
https://scontent-mad.xx.fbcdn.net/hphotos-xfp1/v/t1.0-9/10985664_10152993242918122_8484250621765537609_n.jpg?oh=79dc8a652df6e5a0d36ecff1baede5a8&oe=55AD07DB
17 Abril, 2015 at 21:53
é pior são 13 e não 9
17 Abril, 2015 at 8:33
E falando da parte economica… Se estou bem recordado de uma peça saída ha tempos, a academia tinha um orçamento anual de 5 milhoes de €. Ora se o William sair por 30 milhoes paga 6 anos de academia! 6 anos (!). Não vejo melhor rentabilidade e mais sustentabilidade que esta sinceramente. Além de todos os anos haver qualidade em quantidade!
17 Abril, 2015 at 21:44
Acho que são 9/ aproximadamente 10 M€…
17 Abril, 2015 at 8:36
Grande posta Sa,
mas sabemos que tal história seria impossível acontecer no Sporting pois, como sabemos, para lá chegar o Sir Alex teve muitos anos no clube sem ganhar nada, coisa inaceitável aqui para os nossos lados 😉
A mentalidade tuga é de querer resultados imediatos quer com treinadores, quer com jogadores acabados de chegar a Portugal e ao clube
Mas realmente como dizes, e que tal experimentar?
A história diz-nos que mais do que grandes jogadores, os campeonatos ganham-se é por grandes equipas com espírito de sacrifício e total entrega à causa. Isso os nossos putos, têm em barda!
17 Abril, 2015 at 8:37
Clap, clap clap! fosnha-se ganda bacalhau; Eu subscrevo!
17 Abril, 2015 at 9:36
“Fosnha-se” nunca tinha ouvido 🙂
No meu tempo a malta dizia “fosga-se” 🙂
17 Abril, 2015 at 10:45
apanhei com uns amigos das Caldas da Rainha
17 Abril, 2015 at 8:38
Para se fazer algo remotamente parecido ao que Alex Ferguson fez, tem de se começar por algum sítio. E não vejo nenhuma outra forma de começar um projecto deste género do que confiar que nos jovens. E o que é confiar nos jovens? É acreditar que têm tanta qualidade como qualquer gajo que queiramos contratar. Qualquer. Seja lá quem for. Se o princípio for este, sem preconceitos nem lugares-comuns, o próprio nr de contratações começa, automaticamente, a diminuir. E, em vez de um, resolvem-se dois problemas.
Para isso acontecer tem de se quebrar o bloqueio mental de dirigentes e, sobretudo, treinadores que pensam que é a comprar lá fora que se ganham títulos. Existem outras vias. O Ajax é tetra campeão, porra!
17 Abril, 2015 at 10:00
o exemplo do ajax é bom mas… está numa liga onde todas as equipas apostam em jovens, eles simplesmente têm jovens melhores. quando chegam à europa eles têm dificuldades (tbm é verdade que caljam sempre ou com o real madrid ou com o barcelona). mas sim, temos que apostar nos nossos miúdos, sem medos! mas para isso é preciso que o treinador os meta a jogar e mais que isso, que os faça crescer nos treinos, tal como o leonardo jardim tao bem faz (ver o exemplo do william carvalho e agora do bernardo no monaco)
17 Abril, 2015 at 8:48
Completamente de acordo.
Os adeptos que pouca paciencia têm para os nossos putos, são os mesmos que acham que um puto de 20 anos da América do Sul está mais preparada para jogar na A do que um de 20 anos da Academia, e que acham que este devia ser emprestado.
Porquê? Como é que um puto da América do Sul, que não conhece o País nem o futebol, está mais preparado que um da Academia?
17 Abril, 2015 at 8:52
O Carrillo precisou de 3 anos para fazer aquilo que faz hoje. Carlos Mané, no primeiro ano, começou logo a mostrar seriço. No ano seguinte, ainda melhorou o seu registo. E ainda não é titular.
17 Abril, 2015 at 9:09
Subscrevo inteiramente. Ainda ontem vi aqui malta dizer que com Palhinha e afins (!) não íamos lá. A questão é que William com 21 anos estava pronto para a equipa principal, como se viu, Futre com 17 anos não tinha condições psicológicas para o Sporting mas tinha para vingar no Porco onde acabaria por ser determinante para o primeiro título europeu dos corruptos, Ronaldo com 17 anos não precisou de crescer para ser titular no Manchester. A verdade é que cada caso é um caso e há também jogadores que por vezes se pensa que podem não ter vingado porque teriam sido lançados cedo demais. Ou isso ou não tinham mesmo qualidade suficiente… Resta saber se o treinador estará disponível para integrar pelo menos dois ou três desses jovens… No nosso clube e não me canso do dizer, temos desbaratado o nosso “petróleo”, sobretudo porque temos vendido cedo demais e mal ( estando uma coisa ligada à outra). Neste caso veja-se o que fez o Porco (não é vergonha nenhuma reconhecer o mérito deles neste domínio ) que só vendem talentos depois de terem dado algo ao clube (Futre, Deco, Jackson agora). Conseguem retorno desportivo e aumentam o encaixe financeira porque quando o jogador é mesmo bom só valoriza. Nós, com a qualidade da nossa formação, deveríamos ter tido a hegemonia do futebol português mas como fomos incompetentes vimos os outros ganhar e muitas vezes com jogadores que eram nossos.
Ainda assim era importante além de continuar a injectar juventude, apetrechar o plantel com 3 ou 4 jogadores mais experientes e de qualidade. O que convenhamos não é fácil. De qualquer modo esta nossa equipa apesar de jovem já vai tendo algum calo. Espera-se e deseja-se um melhor aproveitamento dos recursos humanos para o ano e também um melhor ataque ao mercado para que o balanço final: entradas / saídas e aproveitamento de jovens da cantera seja positivo. A pré-epoca e a forma como a equipa técnica e a Direcção a encararem será decisiva. Teremos de ter ainda arte para saber completar o plantel com aquisições para as posições que a formação não assegura, como a de ponta de lança (à cabeça).
PS – o Sá deu e muito bem o exemplo do Manchester mas se tivesse dado o do Barcelona (Pique, Messi, Iniesta, Xavi) também estaria bem. SL
17 Abril, 2015 at 18:22
Lol
Ainda nem li o comentário mas agora nasceu o movimento #jesuiscotovio?
Muito bom.
17 Abril, 2015 at 18:33
É só para lembrar que ele continua cá. Não está esquecido. Fiz isto depois de ver o Peyroteo fazer algo parecido. Será transitório, mas é apenas simbólico. Pode ser que entretanto venha o verdadeiro e expulse o “fake”.
Abraço
17 Abril, 2015 at 18:36
O verdadeiro anda por esses estádios e pavilhões fora a apoiar o nosso Grande Amor.
É só uma sabática estou certo.
Abr e SL
17 Abril, 2015 at 9:18
Grande posta Sá, com muita discussão interessante
mas o paralelismo entre o Manchester e o Sporting em relação ao lançamento de jogadores jovens é de certa forma distante, isto porque:
Não há clube no mundo que lance tantos jovens para a equipa principal como o Sporting! não se podem é lançar todos os que saem da formação, e se houver melhores, tem de jogar os melhores como é o caso de Tobias/Ewerton.
Uma coisa é o Manchester, lançar jovens para a equipa principal com uma base sólida, constituída por grandes jogadores, com muita experiência, como era o caso dessa época, que apesar de saírem grandes estrelas ainda ficou a espinha dorsal da equipa toda, outra coisa era por exemplo o Sir Fergusson lançar os mesmos jovens na equipa do Manchester de há dois anos e do ano passado, até mesmo deste ano.
Já que falamos em paralelismo, uma coisa era o Sporting lançar jovens quando tinha no plantel, Valckx, Balakov, Figo, Paulo Sousa, Vujacic, Juskoviak, Naybet etc…e outra coisa era lançar os mesmos jovens por exemplo na altura em que tinhamos Ver Cauteren a treinar a equipa onde o carisma dos titulares era manifestamente pouca para jogarem no Sporting, e muito menos servirem de base de sustentação para receber jovens inexperientes.
Por isso, penso que as apostas no Sporting têm sido feitas conforme as necessidades, quer por falta de recursos humanos (lesões e castigos) quer porque as necessidades financeiras assim o obrigam.
Mas nesse aspecto temos é muita “sorte” porque os nossos produtos são maioritariamente de excelente qualidade e pegam de estaca mesmo que entrando a frio, lembro-me aqui no caso de Rui Patricio que era visto como natural suplente de Stoijkovic e devido ao tresloucamento do sérvio teve de ser lançado ás feras sem respirar fundo duas vezes.
Sou de acordo com o apostar na formação, e o Sporting é um clube formador por natureza e não por necessidade, mas com calma, até porque nem todos se chamam Nani, Quaresma, Moutinho, Veloso, Cristiano, Figo, Futre, Simão, Hugo Viana, William……………
Saudações Leoninas
17 Abril, 2015 at 10:22
concordo plenamente schmeichel e logo que tu que tiveste lá e sabes como foi
17 Abril, 2015 at 10:29
ehehehe podes crer, ainda pensei na altura dar uma cabeçada ao Sir Fergusson mas como ele era mais baixinho não me dava lá muito jeito 😉
17 Abril, 2015 at 11:56
ainda por cima falava numa lingua estranha ( era parecido com inglês ) scotches lol e tu não percebias.
um abraço
17 Abril, 2015 at 12:00
eheheheh era complicado, tinha de pedir ao Sean Connery para traduzir, era arraçado de JJesus em escocês, só no palavreado ehehehehe
17 Abril, 2015 at 11:27
Pois não Mário, chamam se Iuri, wallyson, palhinha, gauld… para mim, não ficam atrás dos nomes que escreveste, à excepção, óbvia do CR28… nem em 30 anos haverá outro como ele
17 Abril, 2015 at 11:58
desses tens razão, só tenho alguma dúvidas ainda no Iuri, pode ser que Arouca lhe faça bem, não porque lhe falte técnica mas sim vontade de lutar pela posse de bola quando não a tem.
17 Abril, 2015 at 12:34
Mas para o ano bastam 3-4!
Não incluo o PL porque esse tem de ser comprado e ser bom!
17 Abril, 2015 at 9:29
Uma coisa é certa: temos de continuar a política de ir apostando nos jovens que revelam valor, dando – lhes minutos. Quaresma , Figo, Ronaldo eram perfeitos desconhecidos antes de se apostar neles e de lhes dar uma oportunidade. Outros não a souberam aproveitar. Mas se não tivessem tido oportunidades se calhar não teriam chegado onde chegaram. Deem-lhe essa oportunidade sobretudo quando o rendimento dos outros e a situação física baixa. Se não nunca saberemos se valiam ou não o que prometiam ou arriscamos a que outros descubram isso..
17 Abril, 2015 at 9:31
Grande post Sá.
Obg
SL
17 Abril, 2015 at 9:49
bom dia ja comeco o dia bem depois de vir a tasca forca sporting
17 Abril, 2015 at 9:52
Há um documentário sobre esta classe de 92, “The Class of 92”. Delicioso de ver para quem ama o futebol, ou para quem cresceu a admirar Cantona e Gigs como foi o meu caso.
Fica aqui o link para o filme completo.
http://viooz.ac/movies/23246-the-class-of-92-2013.html
Abraço
17 Abril, 2015 at 9:55
Busted!
Foi esse filme que me deu a ideia de fazer este texto 🙂
17 Abril, 2015 at 20:23
Doian grande patrocinador do movie
17 Abril, 2015 at 9:56
Este é um dos melhores post que já li aqui na tasca! Digo um dos melhores pq é exatamente aquilo que eu penso! A nossa formação é a melhor de Portugal e uma das melhores do Mundo, pq n apostamos nela afinal?!?
Acho que tinha/tem muito haver com interesses, interesses esses que parecem que já estão colocados para trás das costas! Vamos ver o que nos futuro reserva!
Eu adoraria ver um onze do Sporting C.P. todo formado por nós! É o meu sonho! Nem sabem a alegria que dar ver o nosso clube com 6,7,8 jogadores formados por nós titulares todos os fds!
Carrega Sporting! O Futuro é nosso (só precisamos de paciência e de união)!!!
17 Abril, 2015 at 10:02
Ora nem mais. Totalmente de acordo. promover quem já é Sporting desde novo e gastar o dinheiro que há disponivel em posições essenciais. Em vez de gastarmos 10 milhões em 7 ou 8 jogadores que se gastem 10 em dois jogadores.
17 Abril, 2015 at 18:27
Essa ideia já foi por mais debatida Phill.
Os jogadores que custam esse dinheiro estão fora das nossas possibilidades a nível de salário.
SL
17 Abril, 2015 at 10:08
Grande posta Sá!
Apesar de considerar que a aposta na formação tem que ser por etapas, a menos que seja um fora de série (Ronaldo, Quaresma) os nossos jovens não podem chegar à equipa principal vindos directamente dos juniores.
Têm que crescer na equipa B, e para alguns um empréstimo de uma época, para verem como é o mundo fora da academia, só faz bem.
Queimar etapas pode significar queimar o crescimento e a afirmação futura do jogador.
Obviamente não falo de um plantel que conte com elementos experientes, em que os jovens são lançados gradualmente, e têm sempre os jogadores mais experientes para assumir.
Fora isso…. É por os putos a jogar!!!
17 Abril, 2015 at 10:12
Gostei muito do texto Sá. Normal, já que sou da mesma opinião e dá-me especial desgosto ver tratar a formação com desprezo e sobretudo com desconfiança. O tal tratamento por palhinhas e afins de que falei ontem.
Julgo que nós estamos a assistir a um processo semelhante. Temos as nossas características próprias e as condicionantes do campeonato em que nos enquadramos, mas estamos nesse processo.
O ano que vem será mais um passo nesse sentido. Temos seis, seis jogadores da formação, B e emprestados prontos a entrar na equipa a custo zero (sem falar nos que estão também na recta de chegada e que deverão continuar na B e /ou ser emprestados).
Isto constitui um desafio enorme porque mexe de uma maneira única na forma como a equipa está a ser construída para o futuro.
mas estou a adorar 🙂
17 Abril, 2015 at 10:12
Bom texto Sá.
17 Abril, 2015 at 10:18
sá como dizes o alex subiu alguns juniores mas a equipa não era toda da formação, tinha alguns gajos experientes, foi uma mistura e com isso concordo.
por muita qualidade que a nossa formação tem não acredito que podemos ser campeoes só com jogadores da formação tem de ser um mix.
17 Abril, 2015 at 11:39
Patricio, Cedric, Adrien, William , A Martins e mesmo Mané já cabem no lote de jogadores experientes….virem tmb eles da formação será só um extra até para integrar os mais novos
Pena não termos o Nani mais um ano 🙁
17 Abril, 2015 at 11:59
acho na mesma que falta 1 jogador ou outro com mais experiência do que um andre martins com qualidade superior e possa acrescentar algo +.
17 Abril, 2015 at 10:21
Sá, tal como já falámos inúmeras vezes nas bifanas, o meu objectivo no Football Manager é sempre o mesmo: treinar o Sporting o jogo todo e fazer dele campeão europeu com 11 jogadores da formação!
Para mim não há outro caminho. Em prol do rigor financeiro, da mística e da qualidade (porque a nossa formação continua a ser a melhor), as nossas camadas jovens são mais do que suficientes para sermos campeões e fazer brilharetes na europa.
Finalmente há uma direcção que sabe gerir um plantel. Mandamos jogadores embora? Natural…não podemos ficar com todos. E se mandamos aqueles embora, imaginem a qualidade dos que ficam!
Iuri, Matheus e Gelson vão ser as próximas estrelas. Assentem nos vossos cadernos. E o Tobias? Vi o jogar pela primeira vez com 12 anos, num jogo contra o carnide e prendeu-me logo a atenção. Eu sei que vai ser sacrilégio aqui para muitos, mas a melhor dupla neste momento é Ewerton e Tobias. E ele vai ser o próximo patrão do Sporting e da Selecção.
SL
17 Abril, 2015 at 10:39
então e o Paulo Oliveira? já não presta?
17 Abril, 2015 at 10:39
para mim não é sacrilégio, é pior que isso 🙂
17 Abril, 2015 at 10:48
São os 3 bons. E vai ser um grande upgrade em relação à época passada e a forma como a começámos, iniciar a próxima com estes 3 centrais. Veremos no resto..
17 Abril, 2015 at 10:57
em parte concordo contigo Leonissimo, dos três são dois centrais feitos e muito bons (P.Oliveira e Ewerton) e um muito promissor com todas as possibilidades de ser o central português de futuro (Tobias)
17 Abril, 2015 at 11:02
o Paulo Oliveira é bom, mas não é tão bom como o fazem querer.
Acho que é um defesa ainda em construção. É fraco com os pés e mau a decidir. Pode se fazer bom, mas nunca vai ser excelente. Contudo, como veste o manto sagrado, espero estar errado e que seja o próximo Baresi.
Em relação ao Tobias, também não é um produto acabado. Mas tem muito mais potencial e acho que já se encontra num patamar acima.
Mas isto as opiniões são como as vaginas…
17 Abril, 2015 at 11:04
é isso mesmo, são mesmo como as vaginas, por isso acho o Paulo Oliveira uma vagina bem mais rodada e com provas orgasmicas dadas, enquanto o Tobias é uma vagina acabada de desflorar e ainda muito tensa.
17 Abril, 2015 at 11:16
Lol….
17 Abril, 2015 at 11:18
Essa analogia vaginal está demais…
17 Abril, 2015 at 11:19
😉
17 Abril, 2015 at 11:33
Hahahahaha
17 Abril, 2015 at 11:40
Vaginas!!
Adoro o caminho que esta discussão tomou…ahah 🙂
O Paulo pode ser mais experiente, e isso devia fazer com que ele decidisse melhor. O Tobias joga muito melhor com os pés e decide melhor. Tem tantos golos (?) com metade dos jogos.
17 Abril, 2015 at 11:45
Super10, aceito a tua escolha mas não concordo com ela, e atenção, não é que não goste do Tobias, mas só podes estar a brincar quando dizes que ele é melhor que o Paulo.
Continuando nas analogias, vou-te explicar melhor o meu ponto de vista:
O Tobias é a tal vagina novinha ansiosa que quando vê um sardo em condições á frente derrete-se toda (lembraste do Jackson no Dragão?), escorregava por todo o lado tal era a ansiedade.
O Paulo é a tal vagina matreira, que só lá vão quando ela quer, a que diz SIM ou NÃO, a que diz que hoje vais ter de ir ao outro buraco porque eu não dou baldas!
O Paulo é uma máquina! 😉
17 Abril, 2015 at 12:00
Lá está, são opiniões..e elas são como as vaginas. Quem tem uma e quer dá-la, dá-la.
E aceito esse ponto. Realmente o Tobias tremeu no Dragão. Mas ninguém ganha experiência sem jogar. E há ali tanto potencial.
Eu gosto do Paulo. Acho que em termos de custo/qualidade foi uma decisão muito acertada. Só que…epah. É o futuro central do Sporting Clube de Portugal? O próximo patrão da defesa? I don’t think so.
But hey..não podemos gostar todos das mesmas vaginas. Todas são especiais à sua maneira e merecem o nosso carinho. 😉
17 Abril, 2015 at 12:06
é isso Super10, é sempre um prazer falar contigo de assuntos tão….especiais eheheheh
uma coisa é certa, temos muito bons centrais.
mas já reparaste que agora ninguém questiona a “buceta brasuca” chamada Ewerton???
ah pois é!
abraço e SL
17 Abril, 2015 at 12:15
Mário não podemos usar esse jogo do Tobias no Dragão para aferir do valor dele. Porque se fosse assim toda a equipa teria de ser considerada uma porcaria, o que seria tremendamente injusta. Esse jogo todos estiveram mal. O Tobias teve muitos mais momentos em que esteve bem e que nos foram muito importantes. Claro que ainda pode evoluir, mas em relação a ter tremido com o Jackson, muito pior estiveram os defesas do Bayern na quarta-feira…
17 Abril, 2015 at 12:18
Sem dúvida que a defesa para o ano vai estar muito mais consistente e estável.
Depois do rombo que foi ficar sem Ilori, Dier e Rojo, finalmente vamos ter uma base sólida para contruir uma defesa de futuro.
Tenho de ser sincero: torci o nariz à contratação a buceta brasuca, não por duvidar do valor, mas pela lesão e falta de ritmo. E prefiro sempre gastar dinheiro em ordenados de miúdos da formação do que em contratações.
Contudo, ainda bem que estava errado. Já me tirou as dúvidas todas.
Que aconteça o mesmo com o Paulo. 🙂
17 Abril, 2015 at 12:18
Sim Leonissimo, referi esse jogo para fazer uma comparação entre os dois, pois foi o que esteve pior, mas na realidade foi um mau jogo de todos, sem dúvida alguma.
o que interessa é que neste momento estamos a discutir o melhor dos três e não o que mais enterra como até há bem pouco tempo atrás.
SL
17 Abril, 2015 at 12:28
Sem dúvida Mário. Estamos muito mais descansados nesta questão. SL
17 Abril, 2015 at 12:33
Posto isto só quero dizer:
o SPORTING é do caralho!!!
Abraços e SL
17 Abril, 2015 at 12:34
é mesmo…o Sporting é do caralhão…não há buceta que nos meta medo ahahahahahaha
17 Abril, 2015 at 12:41
Fácil grande Mário, fácil 😀
17 Abril, 2015 at 12:43
Mário: mais um ano comemorado e cada vez melhor. Assim é que é!
17 Abril, 2015 at 12:47
gosto destas discussões saudáveis com vocês amigos.
grande abraço aos dois e domingo nas roulotes
obrigado por este momento de boa disposição 😉
17 Abril, 2015 at 10:43
Sá…fantástico!! É exactamente o que sinto e o que gostaria de ver no nosso Sporting.
É fazer um quadro com este post e colocar numa das paredes da tasca!
Ps- E pq nem sempre consigo acompanhar o ritmo dos posts (a velocidade de atualização da tasca…um grande aplauso ao Cherba!…é elevadissima) quero dizer-te que tb curti bué o teu texto ao Duarte Gomes!
17 Abril, 2015 at 10:43
Ontem comecei a fazer um infograma a que chamei O futuro do Ataque. Estava a tentar ver como estamos na nossa posição mais deficitária e na qual o consenso é mais alargado quanto à necessidade de contratar uma truta.
https://infogr.am/o_futuro_no_ataque
cai que nem uma luva neste texto. Por vezes somos causticos com os jogadores que são do clube, quer sejam da formação ou dos que foram comprados “por atacado”, mas quando analisamos as coisas com frieza temos surpresas:
Duas neste caso: Rubio e Enoh
Eu sei que o futebol não é só estatística, mas a apreciação dos jogadores numa base meramente subjectiva também não introduz razoabilidade às conversas.
Estão verdes, precisam crescer … e outros chavões, não são o melhor processo de avaliar o real valor de um jogador. E há muita gente que abusa.
17 Abril, 2015 at 12:14
Espero que não dêm o Montero por perdido !
Continuo a dizer que o problema dele é o nosso modelo de jogo não ser o mais indicado para ele.
Montero tem tudo para ser um grande avançado. O mais parecido que tivemos com ele foi João Pinto e todos sabemos o que fez , tendo um pinheiro na frente !
17 Abril, 2015 at 12:52
Mt bom grafico!
Rubio otimo, ve-se q tanaka se tivesse o tempo de jogo de montero teria mt mais golos q monty, q enoh e mane tem otimo equilibrio.
Conclusao: rubio , enoh e de manter cm tanaka.
Montero ta a mais cm Pl
17 Abril, 2015 at 14:18
Paulo,
Podes tb incluir Slimani?
Penso q e importante para compararmos se de fato ele e assim tao fundamental.
So agora vi no que a dimensao das bolas e a influencia (golos & assistencias por jogo).
Por aqui se comprova que Tanaka e Mane comparativamente ao nº de minutos têm mais influencia no jogo que Montero.
Dai que queria ve-los comparado com Slimani.
Excelent work!!
17 Abril, 2015 at 10:46
Ainda assim, não deixo de concordar também com o Mario Schmeichel quando ele diz que não podem ser tudo jogadores da formação. Ainda não temos condições para isso. Saber ir buscar o que nnão temos ( em termos de posições) e saber rentabilizar o que temos – aqui está o busílis. E é mais fácil de dizer que fazer.
Ainda sobre o Ferguson que já era um treinador de renome pelo trabalho que fizera no Aberdeen – que não ganhava nada desde 1955 e chegou a ganhar uma Taça europeia, segundo a Wikipedia ia ser despedido do Manchester num jogo em Nottingham, do que se salvou por ter ganho 1-0. Depois foi o que se viu… Como às vezes pequenos nadas e acasos fazem toda a diferença..
17 Abril, 2015 at 10:56
Em cheio.
Temos um terreno fértil em Alcochete, dá-se um pontapé e saltam diamantes, temos quem os saiba lapidar, só nos falta quem tenha a coragem e a visão de colocá-los na joalharia de Alvalade e pô-los a brilhar para todo o mundo apreciar.
Mas, há sempre um mas, nós que somos os donos da joalharia, somos os primeiros a dizer mal das nossas jóias, que já não são como antigamente, que as jóias do vizinho já são melhores, e tal, e tal e tal… vai quase tudo na conversa de quem nos quer derrubar, muitas vezes somos mais talibãs do que os nossos adversários.
Assim não há diamantes que resistem, porque os nossos diamantes não são pedras de carbono, são muito mais do que isso, são seres humanos que vivem e sentem os nossos valores, salvo as raras exceções que são as pedras falsas, que são difícis de distinguir até pelos nossos peritos.
Portanto, aconselho o universo leonino a usar e orgulharem-se das jóias leoninas.