O problema é que pode sempre aparecer o chefe desses serviçais a bancar os jornais, como já aconteceu com A Bola que quando teve dificuldades financeiras lá apareceu a mão amiga do Orelhas. A estratégia traçada nos gabinetes da Luz passa pelo controlo da comunicação social, por isso, mesmo têm um vice-presidente e um director da BTV à segunda-feira em programas desportivos.

Julgo que “o nojo” ainda tem uma circulação menor mas, como servem interesses menos claros – “vcs sabem do que e que eu estou a falar”, não é por isso que fecham as portas. A um outro nível é ver o caso do jornal “Público”, décadas de prejuízos e não consta que vá fechar.

Não são as redes sociais que liquidam os jornais, é o mau jornalismo que liquida os jornais.
O jornalismo é uma actividade de uma importância vital para a democracia. Em tese, com as redes sociais, a sua importância a este nível é ainda maior. Quando exercido a sério, tem uma série de procedimentos que visam garantir a imparcialidade absoluta da informação transmitida.
O mau jornalismo, e é mau porque corrompe sistematicamente os seus princípios, tem os dias contados porque a sua credibilidade é rapidamente desmontada nas redes sociais.
Já o grande jornalismo desportivo continuará. Basta ver o nível dos comentadores ingleses para perceber que esta crise não é global.

Veja-se ali que quando o Querido Manha estava na liderança do pasquim em questão, se atingiu um record (ahah) negativo de vendas. Foi quando os sportinguistas fizeram greve à compra do pasquim, em resultado da qual o traste foi demitido.

Depois entrou-se num período de tréguas, na qual oa sportinguistas andaram a ver no que dava a nova direcção do jornal.

E que tem vindo a baixar.

Eles afrontam os sportinguistas e não se apercebem que ao fazê-lo se condenam a eles próprios.

nao compro á ja muitos anos nem rascord nem burlas nem onojo nem correios da merda nada…

Scottex é mais macio e tem dupla folha….

Posso garantir que mais de metade da tiragem do rascord é devolvida, ou seja, em banca vende menos de metade da sua tiragem. O quadro só não é mais negro devido às assinaturas, que são sempre as últimas a cair.

No quadro actual, o rascord já não é viável economicamente, mas tem a sorte de fazer parte de um grupo (Cofina) que, sustentado num dos únicos jornais rentáveis deste país, o CM, o vai mantendo.

Por outro lado, haverá sempre alguém disposto a meter dinheiro no pasquim, enquanto este estiver ao serviço de uma determinada agenda. Como é evidente, isto faz do rascord um instrumento e não um jornal. Os “jornalistas” do rascord há muito deixaram de lado o código denotológico, sendo, na maioria dos casos, meros avençados. Esta é a realidade do rascord e da grande maioria dos jornais hoje em dia.

A maior fonte de receitas de um jornal, é a publicidade. Aqui há uns anos, o CM pagava os empregados só com o que facturava com os anúncios das meninas que iam dar o rabo pela 1ª vez com 2ª oportunidade.

E é por isso que a desinformação nunca vai deixar de existir, porque existem muitos interesses paralelos. Se isto é com um jornal, que tem receita de publicidade e receita de venda directa, imaginem uma televisão. Porque acham que o caso BES nunca foi da esfera publica até explodir? Porque o BES torrava milhões anualmente em publicidade nos diversos meios de informação. “Publicas isso, e a partir de amanhã fecho a torneira do dinheiro.” Simples. Não me lembro do jornal em questão, mas recordo que fizeram isto há largos anos com um jornal lisboeta (Independente?) e o jornal fechou 1 ano depois da publicação.

Quem controla o dinheiro, controla o mundo. E para controlar o mundo é preciso controlar as massas. Na era da informação desinformada, rádios, televisões e jornais são fundamentais para manter a carneirada no escuro.

Estamos a falar de futebol e mais concretamente do nosso Sporting. Mas isto é extensível ao resto da sociedade. Ter uma SIC, Expresso, etc.. no bolso de um dos fundadores do PSD é coisa para dar jeito em termos políticos para um partido, digo eu. Tal como dá jeito aos lampiões terem nos quadros o gajo que casou com o travesti da boca larga…

Eles até podem vender zero! Tipo o maisfutebol… Mas vão continuar. O que não invalida que não venham a morrer mais à frente, mas não será pela tiragem.