Decorridas as primeiras sete jornadas do campeonato, creio ser de inteira justiça afirmar que as contratações feitas pelo Sporting foram ao encontro das diversas necessidades. Resolveram-se os problemas nas laterais da defesa, deu-se experiência e qualidade ao centro da mesma, Battaglia dá garantias tanto a seis como a oito, Acuña é um jogador muito acima da média e com uma cultura táctica exemplar, Doumbia empresta ao ataque opções alternativas a Bas Dost.

Com tudo isso, Jorge Jesus pensou e construiu um 11 que vai ficando mais forte e entrosado de jogo para jogo e que nos deixa com certeza de que temos capacidade para disputar uma partida seja em que campo for. O que me tem dado que pensar e me parece, neste momento, a única pedra no sapato é: e quando queremos mudar o jogo a partir do banco?

Sentiu-se em Moreira de Cónegos, voltou a sentir-se frente ao Barcelona e nem vou entrar pela maior ou menor qualidade dos jogadores. Em causa está, antes, as características dos mesmos. Pensar num banco onde não esteja Podence, Iuri ou Gelson Dala (sei que dificilmente estarão os três em simultâneo) é, quanto a mim, pensar num banco onde não temos soluções para sacudir o jogo (então se Doumbia estiver já em campo, pior ainda).

É bem possível que em Janeiro se regresse ao mercado para alguns retoques, mas, até lá, acredito que este “pormenor” poderá fazer toda a diferença.

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p.s. – enquanto pensas nisto, podes ir acompanhando os jogos dos nossos juvenis, frente ao CADE, e dos nossos iniciados, na Cova da Piedade. Começam ambos às 11h