Na Eredivisie, com o Heerenveen, foram 45 golos em 66 jogos, seguidos de 36 tentos em 85 partidas na Bundesliga pelo Wolfsburgo. Tornar Bas Dost no substituto de Islam Slimani e a maior contratação de sempre do Sporting, já na altura parecia fazer sentido.
Uma época passada de leão ao peito, a sua compra ficou ainda mais justificada, com o troféu de melhor marcador da Liga NOS, graças aos 34 golos marcados. Por maior que fosse a expectativa entre os adeptos leoninos, poucos seriam os que esperavam do holandês, na sua primeira época, mais golos do que aqueles que Slimani, Liedson ou Acosta alguma vez fizeram numa só temporada.
Mas nem tudo são “rosas”. O início de temporada do goleador tem sido algo apagado, com apenas quatro golos em oito partidas e muito menos destaque na equipa. Neste artigo procurarei comparar a temporada passada com este início de época, de forma a tentar explicar a menor produção do “camisola 28”.
Não é difícil entender o tipo de jogador que Bas Dost é. Um homem de área (ou target man para os que queiram utilizar os termos de “Football Manager”), que faz pouco trabalho na construção. Não por falta de vontade – foram vários os momentos no início da passada temporada em que observámos Jesus a mandar o avançado de volta para a grande área, quando este deambulava para uma das linhas, por exemplo -, mas porque o técnico quis simplesmente tirar o máximo de vantagem das melhores características de Bas: o jogo aéreo e a capacidade de finalizar dentro de área. Assim se criou um sistema que praticamente jogava para o seu ponta-de-lança, e que acabaria por ser rentabilizado da melhor forma, com o holandês a marcar 50% dos golos da equipa no campeonato.
No entanto, é pouco sustentável uma equipa atingir níveis muito altos quando está tão dependente de um só jogador para finalizar jogadas, o que também poderá ajudar a explicar o insucesso dos “leões” em 16/17. Se o modelo da equipa não era sustentável, a manutenção dos números de Dost também não era expectável. O ex-Wolfsburgo converteu em golo 40% do total de remates que fez no campeonato, algo absolutamente insano e que o tornou no jogador mais eficaz da Europa na época passada, por larga margem. Só por comparação, Messi – definitivamente um dos melhores finalizadores da história – concretizou “apenas” 21% dos seus remates na temporada passada. E mesmo que contabilizemos só disparos feitos dentro de área, a taxa de conversão sobe “apenas” para 27%. Tudo isto para dizer que, sendo Dost um finalizador acima da média, iria sempre regredir nos golos marcados esta temporada.
Mas a questão não é só essa: o downgrade para uma época mais “normal” em termos de golos e eficácia era esperado, aquilo com que não se contava eram as diferenças em grande parte dos outros parâmetros do seu jogo.
Se Dost já não estava propriamente integrado no jogo do Sporting até ao último toque, agora ainda menos. O holandês regista nesta época apenas 24,3 acções com bola a cada 90 minutos (a pior média entre todos os jogadores do campeonato), um decréscimo de 21% em relação à temporada passada, sendo que a sua participação na construção caiu não só em quantidade como em qualidade, como se pode ver pelas eficácias de passe.
No entanto, mais importante que isso é a queda na sua tarefa principal: o remate. As suas médias, tanto nos remates de cabeça como com os pés, caíram sensivelmente para metade, o que deixa a entender que algo de mais estrutural se passará para justificar a diferença de perigo causada pelo holandês.
Como sabemos, este tipo de avançado assenta o seu jogo naquilo que os seus colegas de equipa conseguem criar, já que dificilmente o fará sozinho. Ora, o Sporting mudou muito este verão. Na esquerda entrou Acuña, por dentro Bruno Fernandes e Battaglia, e também as laterais estão diferentes. Fomos então ver quem mais fornecia ocasiões de remate para Bas Dost em 2016/17.
Dos oito jogadores com mais passes para finalizações de Bas Dost na temporada passada, apenas três (Bruno César, Gelson e Podence) se mantêm no plantel e apenas um (Gelson) é titular com frequência mas… até o próprio Gelson está diferente. O facto de assumir cada vez mais o jogo individualmente e rematar cada vez mais próximo da baliza adversária, faz com que esteja menos municiador, e esta época ainda não criou uma única oportunidade de remate para Bas Dost.
Resumindo, os tais jogadores que na época passada acendiam para o holandês “as luzes da baliza”, e que lhe criaram um total de 52 oportunidades de remate, esta época ainda têm o contador de “prendas” a zeros. Bruno Fernandes tem sido o seu parceiro na frente, mas – sendo mais médio que avançado -, junta-se mais a Battaglia e William para ajudar num momento mais inicial da construção, algo que também leva às poucas acções com bola do ponta-de-lança. Acuña chegou para ser o titular pela ala esquerda e tem sido, com quatro passes para finalização, o principal municiador do avançado, mas mesmo tendo o argentino a iniciar uma profícua ligação consigo, Bas vai sempre precisar de tempo para se relacionar ainda melhor em campo com ele (tem de interpretar um tipo de passe diferente do que recebia de Bryan ou Bruno César) e sobretudo com os outros colegas.
A última via a explorar neste assunto é o Sporting em si. A equipa de Alvalade não tem sido poderosa no que toca à criação de oportunidades no geral, um problema que não pode ser reduzido apenas a um ou dois jogadores. O Sporting faz apenas 8,2 remates dentro da área a cada jogo – longe dos 12,6 e 13,1 dos rivais – e, nos últimos três jogos (Porto, Moreirense e Tondela), teve uma média de 6,0 por jogo.
O volume pouco habitual de golos de fora de área da equipa – cinco dos 15 tentos que têm no campeonato – parece ter desviado a equipa de se alicerçar num modelo que beneficiasse o conjunto a longo prazo, e que tirasse mais vantagem do seu homem de área.
Em suma, Dost dificilmente voltará a ter uma época como a última mas, a partir do momento em que os novos colegas aprenderem a jogar consigo, e que a própria equipa comece a criar um maior volume de ocasiões – sem depender tanto das “bombas” de Bruno e companhia -, voltará a entrar no nível realista de um bom ponta-de-lança de equipa “grande”, no contexto do futebol português. Para já, apesar de ser dos poucos que se manteve no “onze” em relação à época passada, é ele que parece o corpo estranho.
7 Outubro, 2017 at 9:11
A “culpa” não é dele. É da equipa que não produz para ele, nos últimos 4 jogos.
Especialmente no lado direito, aquela incapacidade de levantar a cabeça e cruzar de Gélson: vai à linha volta atrás, volta para a linha…. ou de Piccini: grande correria, estica o flanco, recebe, pára, devolve al Gélson….
Isto chega a ser exasperante. Falta também a presença do médio a fazer o triângulo de apoio. Adrien fazia isto muito bem mas Bruno aparece menos.
7 Outubro, 2017 at 10:17
A qualidade do último passe/assistência é algo que continua a deixar muito a desejar a Gelson é o expoente máximo desse problema.
Cria o perigo e decide quase sempre mal.
Mas o que me deixa mesmo preocupado é a miséria que são a marcação de livres e cantos nos últimos jogos, onde a bola raramente é colocada com qualidade na área.
Além de Dost, temos Coates, Mathieu e William mas o nosso aproveitamento roça o ridículo…
7 Outubro, 2017 at 16:19
+1
7 Outubro, 2017 at 9:34
Está mole e lento. Ganhou a mania que é craque e prefere passar aos companheiros em “souplesse” que ir ao choque. Atenção, dos 4 que marcou este ano, 2 foram de penalty, o que mostra ainda mais a nulidade do artista até à data.
Mas, como não há mal que sempre dure, é tempo de dala mostrar do que é capaz. E eu acho que ele é capaz de muito!
7 Outubro, 2017 at 10:05
Mania que é craque, um gajo que dá a bola ao colega em vez de faturar.
Foda-se.
7 Outubro, 2017 at 10:11
«mania que é craque» | «a nulidade do artista»
Ler duas barbaridades destas a respeito do Dost. Pró caralho, ó Jx! Pró caralho!
7 Outubro, 2017 at 10:59
+ 1
7 Outubro, 2017 at 12:27
+ 1.906
SL
7 Outubro, 2017 at 13:19
Vamos ver quem tem razão…Este a jogar assim nem 10 golos marca. Alguém quer apostar?
7 Outubro, 2017 at 14:57
Claro que quero.
7 Outubro, 2017 at 10:55
isso que andas a fumar bate forte…..
7 Outubro, 2017 at 11:02
Lol alegraste me a manhã. Pensate com o cu só saiu merda.
7 Outubro, 2017 at 11:02
Sacana do gajo tem tanta mania que é craque que vai sempre festejar com quem lhe meteu a bola, vai la so para lhes esfregar na cara que foi ele quem marcou.
7 Outubro, 2017 at 12:27
Ahhhh!!!!!
+ 1.906
SL
7 Outubro, 2017 at 11:02
Caro tasqueiro, só está a falar do melhor marcador em portugal e o segundo a nível europeu… Se isso o faz rotular de artista mole e lento nem o CR7 o satisfaria no nosso clube… Ao que isto chegou!
7 Outubro, 2017 at 11:04
Nem acretido que alguém escreva isto sobre o Bas Dost.
7 Outubro, 2017 at 11:04
Tens de largar o sonasol isso está a queimar te o cérebro!!!
A mania que é craque, nulidade?
Cala-te
Bas é um senhor
Sl
7 Outubro, 2017 at 11:16
Irony, the gud stofe.
7 Outubro, 2017 at 11:29
Isto é cada pérola…
7 Outubro, 2017 at 15:30
Se há gajo sem manias é o Dost!!!!
7 Outubro, 2017 at 16:25
Está mole e lento?
Ah, o Dost.
Pensei estar a ler uma daquelas cartas escritas à Maria.
7 Outubro, 2017 at 9:43
Muito bom texto e que acaba por dar uma perspectiva diferente acerca da menor presença em termos de números de Bas Dost.
Já por aqui fui dizendo, sou um grande admirador do holandês. Não só pelos golos marcados mas muito pela sua postura. Continuo a ser um gajo romântico neste capítulo. Adoro homens de equipa, jogadores que transmitem satisfação, que reconhecem os seus companheiros, que estão num país estranho e procuram uma completa integração, que marcam e festejam olhos nos olhos com os adeptos. Para mim, Bas Dost significa tudo isto.
Algo que também tem que ser apontado é o dito jogo entre linhas. Tanto escrevemos por aqui: “parem de centrar, joguem entre linhas”. Como tal, e com Bruno Fernandes e Gelson a assumir um importante papel nesse tipo de jogo é normal que o holandês tenha mais dificuldade nesse capítulo. Mas eu confio tanto nele que acredito que até aí ele será importante no futuro. E aí, parece-me residir mais um excelente predicado do nosso goleador: a constante capacidade que parece demonstrar para aprender.
Mas, mais importante que tudo isto, será não serem os sportinguistas os primeiros a criar uma situação que gere algum desconforto. Começo a ler e já a ouvir na bancada, adeptos impacientes em relação a ele e com críticas desajustadas. Que não sejamos os primeiros a deixá-lo cair.
Vamos Bas.
7 Outubro, 2017 at 10:08
JJ é um treinador que gosta do futebol apoiado, onde os avançados fazem parte do processo e não são apenas finalizadores. Basta ver o que fez de Slimani.
Mas por vezes gostava que JJ fizesse de António Oliveira qd este tinha Drulovic e Capucho a servir Jardel.
Com Dost, dá para isso. Faça Acuña e Gelson a sua parte.
7 Outubro, 2017 at 10:28
Será muito provavelmente o sector a reforçar na reabertura de mercado.
Dost com falta de confiança e a demonstrar falta de forma física, muitas vezes desenquadrado com o futebol da equipa/colegas e a pressionar muito pouco a defesa contrária.
Doumbia muito bem nos jogos em que jogamos em contra ataque mas mal nos jogis do campeonato onde o autocarro é a regra.
Dala parece continuar a não ser opção para o JJ (vamos ver se com a lesão das duas primeiras opções tem finalmente a sua oportunidade).
7 Outubro, 2017 at 10:39
Bom texto este.
A falta de confiança do Bas nota-se sobretudo nos passes que falha e que não falhava.
Quanto aos golos, esta equipa tem mais assoalhadas do que a equipa do ano passado, logo tem mais opções e um jogo mais rico, mas só brinca nalguns quartos da casa e na maior parte do tempo deixa o Bas Dost sozinho na sala.
7 Outubro, 2017 at 10:43
Off topic: alguém que tenha ido à AG que me possa dizer se alguém questionou o presidente acerca dos recentes casos de nepotismo no Clube, nomeadamente do tacho da mulher dele e mais recentemente dos despedimentos para dar lugar à entourage da senhora. A sério que vamos deixar isso passar sem debate, sem serem exigidas explicações ao presidente? Eu ja votei nele em mais do que una ocasião, sei reconhecer os seus muitos méritos e o que fez pelo clube – pago a peso de ouro, não tem nada que se vir chorar porque qualquer um de nós o fazia pelo ordenado mínimo – mas esta cena está a descambar um bocado e no plano dos tachos a fazer lembrar o tempo dos croquetes, que em bom rigor é o mundo do BdC.
7 Outubro, 2017 at 10:53
Estava a contar com um post sobre a AG (até porque estando fora é difícil saber ao certo o que foi falado) mas acho que não vamos ter essa sorte.
Isso da entourage da mulher nao faço ideia o que seja mas o discurso dos “sportinguenses” (mais uma vez…) foi fraco.
Faço o apelo para alguém que tenha estado na AG fazer o resumo do que foi dito e discutido.
7 Outubro, 2017 at 11:16
A entourage penso que seja sobre uma noticia que saiu hoje sobre a melhor amiga da Joana Ornelas ter ido trabalhar para o SCP
Quanto aos “sportinguenses” mais do mesmo
7 Outubro, 2017 at 11:49
A cena da Ornelas é um tema um pouco sensível para quem é defensor acérrimo do presidente.
Por melhor profissional que seja e por melhores resultados que venha a demonstrar, esta situação atual é o que chamo “meter a jeito” e um miminho para a CS e para a oposição interna.
7 Outubro, 2017 at 13:37
Sensível?
Não, é um não-assunto.
7 Outubro, 2017 at 15:18
As u wish…
7 Outubro, 2017 at 12:52
A mim dizem-me que ela foi ganhar muito menos do que o antecessor, para um departamento que funciona horrivelmente mal e que ela é competente…
Por isso…nada a dizer…
7 Outubro, 2017 at 11:24
Nem sabia que havia AG. Neste mesmo dia estava a ralhar com um rabolho questionando-o se ele não ia responder à chamada do trafulha e ao mesmo eu tb estava em falta.
Relativamente as questões que se desejam colocar em AG acho que cada um de nós deve comprar um bloquinho assentar todas as questões pertinentes e utilizar o tempo que é dado aos sócios para se manifestarem para o efeito, assim tinhamos AG mais esclarecedoras, o associado mais informado e mais participação.
7 Outubro, 2017 at 14:24
http://misterdocafe.blogspot.de/2017/10/os-ataques-internos.html
S.L.
7 Outubro, 2017 at 10:48
Nao deixa de ser engraçado que os mal amados costa riquenhos tenham tantas assistências. Assim até parece que bryan nem fez uma época tão má. Joel então… Se tivermos em conta os minutos jogados…
Já bruno cesar continua a ser para despachar que se faz tarde. Só faltou jogar à baliza e mesmo assim foi o rei das assistências. Aqui sim, os números não mentem.
Bas está em baixo de forma. É notório não só na falta de golos como na quantidade de passes errados. Vai acordar e facturar, tenho a certeza. Falar em falta de humildade não merece comentários…
O problema é que nao é só Dost que está em baixo. Falta Adrien no meio campo (Bataglia é MUITO diferente) e Gelson está também ele na mó de baixo. Temos mais jogadores a olhar para a baliza (bruno fernandes e acuna têm bom remate e aproveitam isso) o que condiciona as assistências. Apesar de parecer ser o tipo de jogador que percebe bem quando fica no banco, é desmotivante não jogar nenhuma partida da champions a titular… Acho que todo este conjunto de situações justifica o fraco rendimento esta época.
7 Outubro, 2017 at 11:04
Dost esta em baixo, devido tambem as alterações nas características de quem joga com ele.
BF é diferente de Adrien ou Bryan, Acuna idem
7 Outubro, 2017 at 11:10
Se as assistências dele tem dado golo, dizia que ele estava em alta.
O problema não é o matador.
7 Outubro, 2017 at 12:28
Bora Dala
O Sporting informou este sábado que Alan Ruiz contraiu uma lesão muscular nos adutores da coxa esquerda e está em tratamento.
O avançado argentino de 24 anos junta-se assim ao costa-marfinense Seydou Doumbia, outra opção de ataque, que também está ao cuidado do departamento médico do clube leonino devido a um lesão muscular na face posterior da coxa esquerda.
7 Outubro, 2017 at 12:35
Para mim, melhor notícia do dia. Alan tá a precisar de solitária. Aposte-se sem medos em Podence e Dala. É só adicionar estas vitaminas a base forte de que já dispomos, ainda que em quantidade limitada.
Abre os olhos Jesus. Deixa-me de merdas e usa bem o que tens.
7 Outubro, 2017 at 13:23
Gosto de Podence e Dala na frente, mas só vale jogar pelo chão.
🙂
7 Outubro, 2017 at 13:42
Não vejo o Barça a fazer jogo aéreo. E são eficazes. Temos e de jogar mais rápido. E certeiro. Cruzamentos pra área é curto.
7 Outubro, 2017 at 13:11
Who has apa-gate the baliza’s light, caralho ??!
7 Outubro, 2017 at 13:33
Desejo sinceramente que os lesionados voltem rapidamente ao activo…
Até lá…
Vai “valer-nos” o Dala…
E não seria a 1ª vez…em que “há males que vêm por bem…”…!!
SL
7 Outubro, 2017 at 13:37
Diria que passa também pelo pouco envolvimento nos corredores laterais,com Coentrão e Ristovski ou um Piccini mais participativo Acuña e Gelson estariam mais soltos para criar.É inegável que atravessa um mau momento mas nos últimos jogos temos criado muito pouco para o plantel que temos.A prestação dos laterais no momento ofensivo associada ao desgaste a que os alas têm estado sujeitos pode também ajudar a explicar este facto.Falta no fundo que a máquina comece a afinar ofensivamente.
7 Outubro, 2017 at 13:38
Alan,Bas e Doumbia lesionados têm a palavra Dala e quiçá Rafael Leão(que até já treina com a A há algum tempo)
7 Outubro, 2017 at 13:56
Não li o post, mas, para mim, a única explicação que existe para o “apagamento” é que, no ano passado, tinha uma equipa a jogar para ele. Este ano, o Fernandes remata, o Acuña remata, o Gelson remata, o César remata. Até o William remata…