A “Grande Paródia” é o título Português para um filme que, na década de 60 fez furor em Portugal. O protagonista é o inimitável Louis de Funés. Mais tarde aparece a série televisiva Inglesa “Alô, alô” que bebe inspiração plena em “La Grande Vadrouille”. O título do filme foi curiosamente traduzido para Português como “A Grande Paródia”. Outros títulos como, por exemplo, “Uma enorme Balbúrdia” ou a “Grande Balbúrdia” teriam sido muito mais adequados.
A verdadeira “Paródia” era ver o filme no Tivoli e rir até às lágrimas durante as quase duas horas que levava a passar. Mais tarde, já na década de setenta surge novo filme Francês em Portugal, desta feita com novo título, também mal traduzido, de “A Grande Farra” que, no Original Francês, tinha era, nem mais nem menos que, “La Grande Bouffe” ou seja, “A Grande Comezaina”. Este filme era amargo pois, tratava-se da história de quatro amigos que se juntaram numa sala para comerem até morrer. Além de amargo, o filme é repugnante e tipicamente o fruto de uma década que, “se mal o pensou, pior o fez”. Muito aplaudido pela crítica, como não podia deixar de ser mas, sem aplausos do público que, depois de se rir um bocado de tanta estupidez, saía de lá enjoado e não recomendava o filme a ninguém.
Enquanto “La Grande Vadrouille” foi um gigantesco sucesso de bilheteira, “La Grande Bouffe” era exibido para menos de meias salas de cinema e rapidamente transitou para as pequenas salas de projecção, onde se podia ver tudo aquilo que não valia a película em que tivesse sido filmado, era fortemente aplaudido pela crítica que, não sabendo escrever livros, nem fazer filmes, nem discos, nem artigos para jornais, se dedicava a promover estrume e a soterrar diamantes. De resto, ainda hoje persiste em fazer a mesma coisa há coisas que jamais mudarão. Quem não sabe fazer nada de jeito na vida faz-se crítico musical, de teatro, de cinema de literatura, de pintura. Os piores de todos (porque a crítica é comentário) fazem-se comentadores desportivos, nos canais da televisão generalista Portuguesa. Sendo profundamente incompetentes, acabam, sem excepção, recrutados para o falido Estado Lampiâmico, a título de “carne para canhão” formando o frágil “escudo protector” do Grão-vizir, o sempre arguido Luís, o primeiro ministro, “Luís o palhaço rico” (mais títulos houvesse…).
Um cunhado meu, Grande Sportinguista a quem, um maldito cancro tão cedo tirou a vida, o meu Querido Manel, de quem já por uma vez aqui falei num outro post, tinha um espírito de observação absolutamente inigualável e tinha adicionalmente um sentido de humor fulminante. Por exemplo, ao Pedro Barbosa pôs ele a alcunha do “jogador a diesel” que, rapidamente se generalizou na bancada de Alvalade. Doutra vez, por causa de uma transmissão a horas inaceitáveis, às três da manhã, ou coisa que o valha, ligou para a RTP e exigiu falar com o “Director de Programas Desportivos” para lhe recomendar que, “passasse a lavar a cabeça com WC Pato, já que a tinha cheia de merda…”.
Ora, depois de o multi-arguido, Vieira Ladrão, ter vindo à tona para botar faladura e dizer que, finalmente, tinha um “gabinete de crise” e que consequentemente “se acabou-se” a paródia em Portugal “às custas” do benfica, lembrei-me de “A grande Paródia”, desta feita, à Portuguesa já que, o Circo da Luz a tem vindo, progressivamente a dar à luz do dia, em patéticos e-mails e mais patéticas ainda iniciativas de subversão do Estado de Direito, corrompendo oficiais de Justiça, Juízes e Desembargadores, com promessas de vantagens e empregos na “Universidade do benfica”, imagine-se. Que vai o benfica ensinar nessa “universidade”? Será que pretende ensinar a escrever e-mails enquanto rouba? Será que tenciona ensinar a nova geração que na corrupção é que está o ganho? Seja lá o que for nem será coisa boa nem o ensino prestará para nada. Porém, pretende ser mais uma fonte de luvas e de negócio para as empresas que o multi-arguido desenvolveu para gamar e corromper a meias com o sacristão que arranjou em Braga para as suas missas, onde oficiam os padres que ambos pagam, o presidente do benfica B, Salvador o labrêgo Minhoto, um rústico sem estribos que, só vai perceber ter apostado no cavalo errado quando, também ele e a curto prazo, se vir em palpos de aranha, constituído arguido em processo-crime, por associação com Vieira, uma associação criminosa de malfeitores encartados.
Não dá para entender a cabeça deste psicopata (o multi-arguido, claro) que, tal como qualquer “serial killer” da cena Americana, estava convencido de ser a impunidade em pessoa e consequentemente que, havia de abrir túneis para toupeiras no Edifício do Estado até este ruir, sem que alguém lhe fosse à mão? Quem pensa ele que é, o “Grão-Vizir do Estado Lampiâmico”? Quem pensa que é, este Al Capone de trazer por casa que se vê todas as manhãs ao espelho como dono e senhor da Lei, do Estado e do País?
O bandido montou vorazmente a verdadeira e repugnante “Grande Bouffe”, para comer até rebentar e agora, sentamo-nos nós, na plateia, a rir até às lágrimas das palhaçadas da“Enorme Vradouille”, a palhaçada das palhaçadas que, feita de cenas que deveriam ser para chorar mas, que palhaços como ele, ridículos de tão míopes e microcéfalos, acabam por transformar em tragi-comédias hilariantes, onde se vêem Gregos, de braço dado com o Vitópreira das caixinhas de vouchers, recheadas a dólares acabadinhos de chegar da Colômbia. O Vitópreira, se não é Grego originalmente, lá passará, certamente atrás das grades, o resto da sua inutilidade vital. Foi contratado pelo multi-arguido grego para fazer lá, com ele, nas arbitragens, aquilo que cá fez com o Luís Filipe Vieira. Vejam lá se as mafias se não compreendem bem uma à outra, a Grega e a Portuguesa????
Digo com Eça de Queiroz: “Passem-se sete gargalhadas à volta de uma Instituição que, essa Instituição logo cai”.
Aqui fica a Grande Paródia à Portuguesa com uma gigantesca “gargalhada de desprezo” brasileira à Jô Soares: Ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah!
Spoooooooooooooooooooooooooooooooooooooortiiiiiiiiiiing!
ESTE POST É DA AUTORIA DE… Mário Túlio
*às quartas, a cozinha da Tasca abre-se a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]
28 Março, 2018 at 13:36
Boa posta. Estilo inconfundível (adivinhei ao segundo parágrafo)!
28 Março, 2018 at 17:20
Ahah
Tive de ler mais um pouco. Quando cheguei ao arguido Luís é que dei pelo autor.
28 Março, 2018 at 13:59
A Grande Paródia!
Recordo vivamente esse filme…juntamente com “os gloriosos Calhambeuques!” (monte carlo or bust!) eram os únicos 2 filmes que existiam em casa dos meus pais… religiosamente gravados numa das poucas cassetes Beta que havia lá por casa e que durante a minha meninice eu e os meus primos revíamos vezes sem conta…
na altura de tão miudo ainda não sabia ler, mas as cenas de comédia física e patetice pura ficaram para sempre…
Que grande memória 🙂
ainda vou à procura para ver se existe em algum lado!!
28 Março, 2018 at 14:01
Concordo com o Eça, apesar de isto nada ter para rir. Mas só mesmo gozando-os se vai conseguir mudar a mentalidade de alguns adeptos daquela merda de organização criminosa, para alem de nos ajudar a manter alguma sanidade mental.
É assim que faço no dia a dia seja em blogs ou entre conhecidos gozo-os á força toda, até desistirem porque se lhes acabou o reportorio de piadolas, ou até lhes cair a mascara de gente bem comportada e soltarem uns poucos de impropérios.
Que grande gargalhada soltei com a historia do WC Pato.
SL
28 Março, 2018 at 14:54
Bela prosa, caro Mário Túlio. Que nunca deixe de escrever. Sem meias verdades e puritanismos bacocos. Há quem não goste do estilo, eu aprecio bastante.
Este polvo mafioso e repugnante de cor avermelhada que corrói o futebol nacional acabará um dia por cair e definhar. Esse dia será um dia de festa e de júbilo.
28 Março, 2018 at 15:15
O Luís é trafulha desde a adolescência!
O maior mafioso português!
Não há crime que ainda não tenha cometido, talvez excepto o de pedofilia – não se lhe conhece nada nesse sentido.
Nunca ninguém lhe pôs a mão em cima.
Querias que achasse que há alguma coisa que não pode fazer ou que algum dia pode ir parar à cadeia?
Tss. tss, tss!
28 Março, 2018 at 15:22
O texto reforça, mais do que tudo, a “azarina” que o Mário Túlio tem ao orelhas e não sou eu que o vou contestar…
Mas, já que fala em Cinema, recordo um filme de 1957, “12 Angry Men”, que o IMDB classificou com a altíssima nota de 8,9.
Em 1973, Artur Ramos fez a adaptação para teatro, com o título “Doze homens em conflito”, que adorei ver. Não perde, em meu modesto entender, para o original. Armando Cortez, no papel de Henry Fonda, tem um desempenho admirável.
Nunca mais, ao longo dos 35 anos que se seguiram, consegui ver a peça transmitida pela RTP.
Até que anteontem à noite, o meu padrinho de casamento, ligeiramente mais velho do que eu, me permitiu ver novamente os “Doze homens em conflito”.
Quem quiser fazer como eu fiz, assim que a novidade me foi dada, vá à RTP Play, “Arquivos” e digite o título. A peça tem 3 partes, dura sensivelmente 2 horas. Quem gosta do género não irá ficar decepcionado,
bem pelo contrário…
A impressão que tive há 35 anos atrás não sofreu desmentido.
Já ontem estive para dar a dica, aproveitei hoje a boleia, espero que o MT compreenda.
SL
28 Março, 2018 at 16:06
Conheço o filme, mas aqui é o contrário.
No filme um homem é acusado de algo que não cometeu e no final é inocente após só um dos jurados acreditar nele até ao fim (acho que é isto).
Aqui o Orelhas e seus muchachos são culpados e no final vão ser inocentes, não porque um jurado acredita na sua inocência, mas sim porque vivemos neste país em que os corruptos se safam sempre.
28 Março, 2018 at 17:11
Caro Vasco, não pretendi fazer qualquer analogia com o tema.
Apenas chamar a atenção, a quem interesse, de algo que muito apreciei. Então, com 35 anos, hoje, com 70, porque se falou de Cinema.
28 Março, 2018 at 17:26
Conheço o filme é um grande classico ( para quem gosta de um filme baseado apenas no dialogo ) mas a mensagem que o filme passa no meu entender nada tem que ver com a inocencia ou culpa do arguido, mas sim na leviandade com que algumas pessoas exercem a função de jurado, condenando ou ilibando alguem, apenas porque estao fartos de estar fechados numa sala e se quererem ver livres da responsabilidade o mais rapido possivel.
SL
28 Março, 2018 at 17:49
Isso e o calor infernal que fazia!
28 Março, 2018 at 16:02
Como estamos em Portugal o mais certo é não acontecer nada ao Luis Orelhas e seus muchachos. De qualquer maneira temos de continuar a desmascarar estes corruptos. Talvez da água mole bater tanto na pedra dura, lá para o ano 2542 os nossos bis-bis-bis-bis-bis-bis-bis-bis-bis-bis-bis-bis-bis-bis-bisbis-bis-bis-bis netos vejam o Sporting a lutar de igual com os eternos corruptos.
28 Março, 2018 at 16:55
A Grande Pândega!
A alarvice desbragada em modo nonsense!
Quando um fruto podre passa a outro e outro a sua podridão e nós apenas afirmamos com a cabeça diariamente a constatação dos factos!
Infelizmente nós Sportinguistas merecemos ser encavados!!!
Pode ser que um dia nos levantemos do sofá?!
29 Março, 2018 at 0:48
O tempo o dirá e à medida que vai passando dá algumas indicações. Senão vejamos:
1. No megaprocesso dos e-mails/vouchers/ jogos para perder ainda não foi deduzida acusação contra aqueles constituídos arguidos. Que quer isto dizer? O tempo passa e não aparecem mais arguidos nem é deduzida acusação aos existentes? Significa que, há-de haver arguidos adicionais mas que há a necessidade de ainda compilar prova de betão para que possam ser constituídos e a acusação finalmente deduzida.
2. O funcionário do Ministério das Finanças que foi sujeito à medida de coacção mais gravosa (prisão preventiva) podia continuar em liberdade e não constituir um risco? Claro que podia, suspenso das suas funções, códigos e passwords substituídos, segurança adicional do sistema para evitar acessos não autorizados a partir do exterior. Muito bem, então porque ficou preso? Ficou preso por receios quanto à sua segurança. O Juiz mandou-o prender para o proteger. Se é assim, porque o não diz claramente? PELA PERIGOSIDADE DE UM SUSPEITO QUE NÃO CHEGOU A SER DETIDO DADA A COMPLEXIDADE DA PROVA A COLIGIR que, tem de ser de betão, sob pena de ruir o edifício Judicial, caso o não seja: – o MULTI-ARGUIDO LUÍS. O funcionário Judicial ficou preso para o proteger de uma ordem de execução que, sabem poder ser dada pelo arguido-Luís. Nem mais, nem menos. Não correr riscos, relativamente a um passarinho que está a cantar e bem…
3. Porque raio é que o Tribunal da Relação não deu provimento ao recurso do arguido-Paulo Gonçalves? Porque com o passar do tempo a prova contra ele no processo dos e-mails/etc. “ganhou presa”. Tornou-se tão sólida que é irrefutável, porque o rapaz é funcionário do benfica e a prova contra o patrão dele está ainda no forno. Isto que indica? – Que ambos são culpados como Judas nestes processos.
4. Por último “but not least” Porque razão ficou o arguido-Paulo livre que nem um passarinho e apenas foi proibido de contactar outros arguidos no processo? O facto é que pode ir trabalhar à Luz e ao escritório e nem palavra sobre o “não poder sequer encontrar-se com o multi-arguido-seu-patrão”, por exemplo. Sim, Porquê?
Porque a prova colhida pela PJ chega e que prova terá sido essa? -O resultado de “coisas” escritas em e-mails e eventualmente por outra via; o resultado de escutas telefónicas e de conversas ao vivo, gravadas à distância; o resultado de “vigilâncias” levadas a cabo por agentes não identificados e à paisana, da unidade contra a corrupção dos amigos da Judite, vulgo agentes e inspectores “under cover” se calhar algum deles será a célebre toupeira da PJ (a que o benfica aludiu no dia em que foram noticiadas as últimas buscas mas, à qual não voltou a aludir) que esta polícia teria “infiltrado” na Luz.
Ora nada nos diz que as buscas, as escutas e as vigilâncias tenham terminado. Assim, seria injusto não deixar os arguidos-Paulo e Luís encontrarem-se, falarem um com o outro e com terceiros…
O tempo passa e o Órgão de Soberania com o qual as bestas decidiram meter-se, NÃO PODE PERMITIR-SE RUIR porque os casos construídos não são de BETÃO, porque NEM TODOS os arguidos sejam acusados, e todos eles julgados, sem vícios processuais que impeçam o tribunal de admitir prova essencial à condenação dos criminosos. O Estado de Direito não pode soçobrar às mãos do Multi-Arguido nem a seriedade do Estado Português pode ser posta em causa na Europa sem que este GOVERNO caia…
Todos estes processos-crimes contra Vieira o benfica e a súcia de criminosos que se associaram para tomarem “informalmente” conta do poder, em Portugal, via futebol (é isso que está em causa) têm de conduzir NECESSARIAMENTE à condenação dos arguidos a pesadas penas de prisão. É a posição do Estado Português na Europa que estas ambrósias puseram em causa e vão sofrer, a bom sofrer, por isso mesmo. Caso tudo ficasse mais uma vez em águas de bacalhau, ficavam em causa os processos contra o arguido-Sócrates, contra o BPN, contra o Ricardo ES Salgado porque, segundo indiciam as provas já compiladas, estes processos e os do benfica estão todos interligados, disso sei eu, de fonte segura.