Gelson finta Gelson defende
Gelson define menos bem últimos passes
Gelson define menos bem o timming de remate.
Gelson é enorme jogador!
Gelson se fosse bom nos 4 itens… era o melhor jogador do mundo!

Quem diz que ele devia defender menos… não percebe nada de futebol e do que se pretende com esta equipa.

Gelson num Barcelona era Galatico!

Ah e o Bruno Fernandes também! Claro!!!

Boas Noites, Caros Tasqueiros.

É um trio engraçado, o de Dost / Bruno Fernandes e Gelson Martins. E engraçado porque, não obstante os três terem óbvias virtudes ofensivas, o jogo ofensivo do SCP não foi lá essas coisas esta época…

Quanto ao Bruno Fernandes, e não obstante a época excelente que tem vindo a fazer, ainda tenho muitas dúvidas sobre qual a posição que melhor poderá exponenciar o seu jogo, se a “nº 10” num meio campo a três se a SA…

O Bas Dost é uma máquina de fazer golos, mas a equipe tem que jogar para ele, sob pena de não “estar” muito em jogo. Conseguiria jogar sozinho na frente, num 4-3-3? Ou é-lhe mais útil ter um parceiro de ataque por perto (atendendo aliás que o Bas Dost é excelente no passe/cabecamento curto?

Gelson Martins… bem, tem que evoluir muito ofensivamente para poder ser considerado um verdadeiro craque. Não tem pé esquerdo e o seu remate com o direito é muito fraco. Precisa urgentemente de fazer treino intensivo de finalização.

Creio que teremos os três jogadores connosco para o ano. Dependendo da “companhia” que se lhes reúna “do meio campo para a frente” (tenho algumas dúvidas sobre o Acuña, porque ele deveria “dar” muito mais ofensivamente) a coisa pode resultar muito bem.

SL

Há qualquer coisa no nosso estilo de jogo que é lógica mas carece de 28 ou 29 jogadores muito homogéneos “por cima” isto é, jogadores de topo sem pensarmos em galácticos, claro.

Essa qualquer coisa, vêmo-la no Andebol, no Futsal, no Basquete, no hóquei e até certo ponto, também no volei. Nestes desportos era, no passado, como o foi e em grande medida ainda é, no futebol:
– Todos atacam e todos defendem, começando a defesa no reduto do adversário. No Rugby é mais ou menos o mesmo mas, o Jogo no Rugby tem particularidades que não vale a pena discutir aqui mas que permitem este tipo de approach sem grandes reservas. O Rugby, tem muitas paragens. É da sua natureza e essas paragens no jogo, ainda que por breves momentos, permitem aos atletas uma recuperação que o futebol não permite.

Já nos desportos de Pavilhão, são as regras do jogo que permitem e facilitam, até, esse tipo de táctica: Todos atacam; todos defendem.
– O campo é mais pequeno e apesar de menos jogadores em campo, está mais densamente povoado.
– Não há limites às substituições
– Há paragens do jogo para refrescar e fazer ajustamentos tácticos
– No Andebol as melhores equipes são 2 equipes de uma só vez pois até substituições defesa/ataque dá para fazer.

Aplicar isto ao futebol é mais complexo e difícil que parece ser:
– O Campo é maior
– Há muito espaço livre e a variação de flanco é difícil e fisicamente custosa porque o campo é muito largo e consequentemente, as distâncias a percorrer até se consumar uma variação de flanco, o número de passes ou a força exigida por um passe de 50M tornam o jogo desgastante. Um contra-ataque, é mais do mesmo.
– Só são possíveis 3 substituições
– O video árbitro ainda é embrionário e as arbitragens são, bem, no mínimo “arbitrárias” o que provoca nas equipas um desgaste mental brutal.

No dia em que forem possíveis as substituições que se queira, o video-árbitro funcione como no Rugby ou no Futebol Americano, e seja possível que o número de jogadores em campo, por equipe, seja de 15 então jogar uma época inteira à JJ e vencer, vencer, vencer será, não só possível mas, indispensável para vencer.

Portanto, ou constituímos um plantel com 28 ou 29 jogadores o mais do mesmo nível possível ou, o todos defendem e todos atacam só é possível em 20 ou 25 jogos por ano.

Pelo contrário, se o plantel é de 23 ou 24 jogadores e ainda por cima, heterogéneo, na qualidade técnica, táctica, mental, personalidade, etc. então, ganhar sistematicamente, com 60 jogos por ano em que a equipe ao longo da época vai repetindo o mesmo 11, torna-se uma lotaria ou um milagre.

JJ é um excelente treinador, sabe aproveitar o melhor de cada jogador, sabe ensinar a jogadores feitos novas tácticas e pequenas alterações técnicas, sabe motivar todos e cada um. JJ observa muito bem os adversários e “lê” muito bem o jogo. Sabe identificar quem deve introduzir em campo para fazer face a dificuldades que não eram esperadas. É muito experiente e tendo matéria prima adequada, pode levar qualquer clube a vencer uma champions mas, atenção, além da matéria prima adequada, tem de a ter NAS QUANTIDADES NECESSÁRIAS.