Se existiam dúvidas, a noite de ontem dissipou-as: no mais exigente desafio da era Keizer, o Sporting foi a Vila do Conde e foi melhor do que o Rio Ave, voltando a fazer sorrir os seus adeptos com um futebol pressionante e enleante, onde procurar o golo é tão natural como gostar de jogar à bola
«Eu não tinha mandado Peseiro embora». A frase, a roçar o ridículo, sai da boca de Jorge Jesus e não podia ter melhor timing para ser publicada, a reboque de uma entrevista. Lembra-nos, desde logo, que o Sporting perdeu quase ano e meio entregue a gente que vive de boa imprensa e que, aos poucos, nos ia afastando do prazer de ver o Sporting jogar, vendo o Leão aprisionado numa jaula de concepções tácticas enferrujadas, de jogadores aprisionados em medos que se vendem como genialidades, em desculpas e em tiradas balofas que cansam e desgastam enquanto dão aos adversários todo o tempo do mundo para saberem como jogamos e ser-lhes fácil colocar-nos em cheque.
Isso mudou da forma, diria, mais natural do mundo: chegou um treinador novo, com ideias novas e, mais importante ainda, sem a mínima preocupação em parecer bem ou em agradar aos “entendidos cá do burgo” que se apressaram a passar um atestado de incompetência a um homem que nem conheciam. Como está bom de ver, esse homem, Marcel Keizer de seu nome, além de nem perder tempo em ouvi-los, tratou de focar-se em implementar as suas ideias que, ontem, no teste mais exigente dos primeiros três que lhe foram colocados, devem ter deixado muito catedrático com pesadelos.
Desde o apito inicial, mesmo com o tremelique de Renan que começou mal e acabou a calar a boca a este gajo que vos escreve com duas defesas do cacete, o Sporting quis ser e foi melhor do que o Rio Ave. Ponto. E quando escutas o pateta do treinador vilacondense choramingar que o árbitro não apitou para ser marcada a falta que daria origem ao primeiro golo, percebes o quão melhor foste.
Tinha saudades desses lamentos, tinha saudades de ver a minha equipa entrar para marcar cedo, tinha saudades de vê-la marcar golos como esse, o tal que provocou mimimis e que mais não é do que um golo de equipa adulta, concentrada, pronta a aproveitar qualquer desatenção do adversário. E quando Coates bateu rápido o livre a seguir ao meio-campo, com a bola parada, paradinha, como mandam as regras, ainda por cima atrás da zona onde a falta havia sido feita, Bruno Fernandes recebe, dá para Nani, o capitão espera o tempo que tem que esperar e isola o camisola 8 para um remate cruzado sem hipótese.
Estava aberto o marcador, já depois de Mathieu, no seguimento de um canto, ter ameaçado fazê-lo (não sei se já repararam, mas até as bolas paradas parecem começar a ser trabalhadas) e de um defesa ter roubado o pão da boca de Bas Dost.
Respondeu o Rio Ave e logo com um golo. Livre directo bem executado por João Schmidt, com a bola a contornar a barreira pelo lado de fora e a colocar novamente o jogo empatado. Eram 15 minutos que confirmavam as promessas de um bom jogo e o que veio a seguir confirmou como este Sporting está revitalizado. Resposta pronta dos verde e brancos, com Dost, Bruno Fernandes e Diaby a deixarem o grito de golo preso na garganta dos seus adeptos. O Rio Ave estava lá atrás e Acuña foi lá à frente, numa arrancada furiosa lançada pela classe de Nani que terminou num cruzamento perfeito para a não menos perfeita entrada de Bas Dost, de cabeça, respondendo em campo a quem o considerou “um avançado pouco abrangente” fora dele.
O jogo estabilizou, com o Sporting a ter mais bola, a chegar mais vezes à área adversária, e com o Rio Ave a apostar tudo nas arrancadas de Galeno, um gajo realmente complicado de marcar. Mathieu falharia por pouco a emenda a um canto e, do outro lado, um desentendimento entre Renan e Acuña quase dava o golo do empate ao adversário, mesmo antes da saída para o intervalo.
No recomeço, enorme jogada de futebol tricotado por parte dos Leões, com a bola a passar de pé para pé ao longo da área até encontrar o canhoto de Acuña para o cruzamento que daria um grande golo de Dost se Dost não estivesse fora de jogo. O Sporting tinha mais bola, o Rio Ave começava a endurecer o jogo, Keizer tirava Acuña antes que fosse Xistra a fazê-lo sem direito a substituição. Jefferson entrou e, na sequência de um livre, viu Renan fazer duas defesas do cacete, a segunda com a cara, impedindo que Schmidt bisasse na partida.
O Sporting dava abébias nas bolas paradas e Keizer trocava Diaby por Jovane Cabral que demorou três minutos a acabar com a brincadeira, antes de Renan fazer mais uma grande defesa a cabeçada de Coentrão: vindo da direita, o puto recebe, ajeita à entrada da área e quase como se fosse um livre em movimento espeta uma bomba cortada ao ângulo mais distante da baliza de Leo Jardim. O redes do Rio Ave, não o carequita que, diz-se, terá sugerido a Varandas que fosse buscar o carequita holandês que, com a bomba do 77, quebrou o gelo e festejou de punhos cerrados para a bancada, como se estivesse a celebrar um pontapé em meses de letargia. Woo-hoo!
4 Dezembro, 2018 at 9:56
Em off, sorry Cherba
A Sporting SAD fez-se assistente no e-toupeira, depois de acessos a processos relacionados com a sociedade verde e branca.
Os advogados que representam os leões ratificaram a acusação do Ministério Público e consideram que a Benfica SAD, Paulo Gonçalves e os dois oficiais de justiça devem ir a julgamento
4 Dezembro, 2018 at 10:15
Ou seja….nos sitios certos e sem “gritaria” que não leva a lado nenhum
4 Dezembro, 2018 at 10:20
Bingo
4 Dezembro, 2018 at 10:39
Exacto, porque no passado o Sporting nunca se fez assistente em nenhum processo. Aliás, o processo dos Vouchers nem nada tem a ver….. claro.
Podes é ir enfiar a tua gritaria onde o Sol não brilha porque o pessoal aqui não come a tua cartilha.
4 Dezembro, 2018 at 11:03
Ainda pensei em responder-te de forma contundente, mas tendo em conta as tuas evidentes limitações a nivel cognitivo…. passo à frente 🙂
4 Dezembro, 2018 at 10:02
Bom jogo, ontem fiz logo a minha análise ao jogo referindo como positivo a dinâmica do nosso meio campo na fase ofensiva mas com muita coisa a rever na fase defensiva.
Vamos Kareca
Sportinggggggggggggggggggggggg
4 Dezembro, 2018 at 10:04
So msis uma nota……..
Para mts. ……….eu adoro o RENAN……..e ja o vi fazer mtas grandes defesas neste meu sporting.
Ainda ontem safou somemte duas……….agradecam.lhe tmb a vitoria de ontem sejam honestos.
OBRIGADO RENAN
4 Dezembro, 2018 at 10:12
Dizes isso, porque ontem fizeste um jogo desquito, oh Gaspar!
4 Dezembro, 2018 at 10:13
Fraquito
4 Dezembro, 2018 at 15:13
Renan é tão limitado, credo. É péssimo em cruzamentos, e tem demasiada confiança num jogo de pés que é apenas medíocre. Mesmo o próprio movimento que faz em grande parte das defesas é inadequado, deixando demasiadas vezes a bola morta à frente dele.
A defesa ao cabeceamento do coentrão para mim é um bom exemplo. Era complicada, mas consegue deixar a bola à frente dele, ficando no chão. Se Coentrão não fosse cego do pé direito tinha marcado fácil.
Já tinha acontecido na 1a série de defesas (2a na cara), mas aí não teve grande culpa.
4 Dezembro, 2018 at 17:18
Exacto.
Um bom guarda-redes defende a bola para o lado, não possibilitando a recarga!
4 Dezembro, 2018 at 10:12
Flaquito
4 Dezembro, 2018 at 10:13
Fdx
4 Dezembro, 2018 at 12:35
Não tá fácil
4 Dezembro, 2018 at 12:43
Quer escrever ao primeiro toque, e depois dá nisto.
4 Dezembro, 2018 at 14:47
Tinha 5s para postar!
4 Dezembro, 2018 at 10:18
«Eu não tinha mandado Peseiro embora» == «Eu tinha mandado o Wendell embora» == (Tudo fiz para treinar o Benfica na “champes lig” em 2019?) :
Bem me enganou…
4 Dezembro, 2018 at 10:26
Ah! E muito obrigado, ó Leonardo Jardim! Este treinador, é mesmo a nossa cara.
4 Dezembro, 2018 at 10:29
Já há muito tempo que não gritava com golos do Sporting.
Keizer que desconhecia está a conquistar-me aos poucos.
Que assim continue. O seu sucesso é o sucesso de muito boa gente que vive há demasiado tempo arredado de alegria.
Adoro a forma como ele brinca com os jornalistas e estes muito também pelo seu fraco dominio no inglês ficam sem hipóteses de meter nojo com aquelas perguntas que bem conhecemos.
4 Dezembro, 2018 at 10:54
Num mundo perfeito,para termos armas reais na luta pelo titulo,fundamental 5 aquisições:
-guarda redes.
-2 laterais.
-1 trinco.
-1 avançado.
Sei que não há dinheiro para grandes investimentos, pelo que é hora do scouting começar a provar o que vale.
4 Dezembro, 2018 at 15:08
Agree. A melhor fórmula é começar dentro de casa.
4 Dezembro, 2018 at 11:01
Estou em pulgas para ir ao próximo jogo. Há muito tempo que não sentia isto.
4 Dezembro, 2018 at 13:23
Podes crer! Parece que os dias não passam.
SL
4 Dezembro, 2018 at 11:02
Ah, que saudades de ver o Sporting jogar futebol.
Com contratações cirúrgicas em Janeiro (GR, def. esq., avançado e eustáquio) e os regressos do xico, do matheus e do demiral/domingos duarte, podemos começar sonhar.
E sábado, todos a Alvalade!!!
SPORTING!!!!!!!!!!
4 Dezembro, 2018 at 11:04
4 contratações no mercado de inverno…são cirúrgicas?!
Porra…é “operar” metade do corpo…
4 Dezembro, 2018 at 11:09
É um reforço do plantel necessário.
Já olhaste para o nosso banco?
Se despacharmos o petrovic, o misic, bruno césar, castaignos, jefferson e marcelo, não acho que sejam muitas contratações.
4 Dezembro, 2018 at 11:15
É tudo menos cirúrgico.
Eu prefiro mil vezes comprar de facto cirúrgico. Um GR de topo (se Viviano não cotna…). Depois se sobrar…um trinco. Aqui estamos a falar pai de 10/15 Milhões gastos se forem como deve ser.
Isto são reforços cirúrgicos. Mais DD, mais DE…vamos gastar o quê? 30M?! No mercado de inverno?! Prefiro não fazê-lo…
4 Dezembro, 2018 at 12:35
GR claramente. Com o resto vamos vivendo.
4 Dezembro, 2018 at 18:22
Um “Viviano” dava imenso jeito na baliza. Exactamente como o que temos, mas outro – porque nós somos especiais.
Na restante equipa nao vejo razoes. É preciso definir se Acuna é lateral ou extremo, acho que é mais facil vende-lo como lateral e por isso assumo que o clube vai pensar o mesmo que eu. Com ele na lateral esquerda e o Jeff com contrato até 2020, só temos de perceber se o Lumor é jogador para ser formado por nós ou se está ali só para encher. Gostava que tivessemos um lateral jovem a suplente do Acuna.
Nos centrais, é perceber que o Mathieu nao dura para sempre e queremos estar a formar um ou dois centrais para daqui a dois anos, com calma. Um Demiral – giro, tinhamos um – e um Domingos Duarte – que engraçado…. Mesmo que este ano fiquemos com um dos centrais mais maduros, nao desgosto de nenhum, a outra vaga nao pode ser para um Marcelo / Pinto. Temos de ter o nosso futuro a crescer com a companhia de Mathieu e Coates ou somos muito estupidos e achamos que formaçao é ter uma academia e scouting.
Na lateral direita, e sendo racional porque a forma dos jogadores varia ao longo do tempo, acho que estamos optimos. O Ristovsky é o produto que queremos vender daqui a 3 anos como lateral de topo, o Gaspar é a continuidade e suplente da primeira opçao. Neste caso, temos o tal jovem em que acreditamos no Thierry. Imagino eu.
De trinco para a frente começa a confusão. Não é que nao tenha opinião, mas acho que se acertarmos na solução dos 5 da defesa, o resto ganha logo outra flexibilidade. Não é dificil mudar 3 dos 6 nao defesas todos os anos, mas trocar meia defesa é receita para desastre. Ficava contente de ver um Viviano e um lateral esquerdo puto (sub21) a aparecer para andar na sombra do Acuna, enquanto mandavamos o Lumor embora, caso nao tenha de facto o dito potencial que nós exigimos. Deviamos olhar para o plantel e ver 80% da nossa equipa titular de 2020. Hoje nao a vejo. Haverá um pos Bas Dost, Bruno Fernandes, Battaglia, Nani, Coates, Mathieu… Eu aponto para 2020, até pode ser mais cedo. Devia ser evidente hoje o que estavamos a montar para conseguir competir num pantanal como Portugal.
4 Dezembro, 2018 at 20:15
Temos jovens para as laterais, médios ofensivos teremos sempre.
Na baliza há potencial mas Max não é com esta idade um gr de topo.
4 Dezembro, 2018 at 13:43
Eu acho piada às aquisições cirúrgicas num clube com o potencial financeiro do Sporting.
Meus amigos há sempre dose de risco num clube como o nosso. Por isso concordo que se deve investir bem nos olheiros. Porque os jogadores feitos já foram caçados pelos tubarões.
4 Dezembro, 2018 at 14:39
Se não é para virem jogadores feitos e para terem impacto imediato…então podem mesmo guardar o dinheiro para o mercado de verão, a não ser que haja uma oportunidade excepcional…
4 Dezembro, 2018 at 11:14
São cirúrgicas se entrarem os 4 para titulares! 🙂
Para quem ouvia sempre falar em contratações cirúrgicas e levava com meio plantel novo, 4 só podem ser cirúrgicas mesmo! 😀 😀 😀
4 Dezembro, 2018 at 11:15
No mercado de inverno, 4 titulares não são cirúrgicos. É meia equipa num mercado que é uma merda.
4 Dezembro, 2018 at 11:26
Não acho que seja um mercado que seja uma merda…
É um mercado de oportunidades.
Tens de saber o que queres e seres rápido a fazer os negócios.
Muitas vezes compra-se por comprar e depois dá merda… E a culpa disso é o mercado? Não! São as pessoas…
O Wendel veio nesse mercado, exactamente porque se foi rápido a fazer o negócio. Foi uma oportunidade que se soube aproveitar!
4 Dezembro, 2018 at 11:43
Nos últimos 4 anos, quantas boas contratações e com impacto no ano houve no mercado de inverno nos 3 grandes?
Contratações cirúrgicas são contratar para titular. Significa contratar titular certo. Significa contratar…caro. Especialmente em Janeiro, quando é muito mais difícil contratar qualidade que esteja disponível para ter impacto imediato. Significa não contratar “à Wendel”, em antecipação para lançar no próximo ano.
Neste momento, contratações cirúrgicas era um GR titular, um trinco titular e um def. direito titular. Temos 20/15 Milhões disponíveis!? Eu acho que não. E se vamos gastar 10M em 4 posições…não é cirúrgico…é mais do mesmo…atirar e rezar para resultar. Esperar que resulte é só mesmo boa vontade. Por isso…gastar 10/15 Milhões em 2 jogadores para pegar já de estaca…isso é cirúrgico…
4 Dezembro, 2018 at 13:35
Tiago começas a irritar-me, mas não está na cara que estamos igual a 99/00? Tens de ir buscar 4 jogadores(curiosamente um lateral direito como o César prates e um avançado um bocado melhor que o mpenza)… Já vi o final disto, só não vê quem não quer.
4 Dezembro, 2018 at 14:37
😀
Já vi este filme muitas vezes…dezenas. Vi correr bem…1 vez…
Tendo a achar que essa que correu bem foi uma excepção e não a regra…
Mas não precisas de te irritar. Podes achar que devemos ir buscar 4 jogadores e eu achar que devemos ir buscar 2 com o mesmo dinheiro sem te irritares…não é motivo para isso homem…
4 Dezembro, 2018 at 14:37
Estou com o Tiago em quase tudo, mas para mim é um GR e um lateral direito. O resto supre-se com miúdos e regressos de empréstimos. Ah e despachar o entulho…
4 Dezembro, 2018 at 16:06
Apostava no Thierry… ou será muito puto?
4 Dezembro, 2018 at 16:09
Confesso que de origem não sou grande fã do Thierry e o acho actualmente pior do que qualquer um dos outros 2…mas isso sou eu que não acho nem o Risto nem o B. Gaspar maus. Há melhores mas para mim não são nenhuns coxos…
4 Dezembro, 2018 at 16:20
De acordo com o Tiago na questão do Thierry…quanto aos reforços, havendo liquidez, era preferível investir nos regressos do Matheus e o Demiral, já que o Geraldes parece ser mais ou menos certo que estará de regresso.
4 Dezembro, 2018 at 16:25
Risto é péssimo defensivamente. Há raça, mas para um defesa é importante um pouco daquilo que Piccini tinha de sobra.
Bruno Gaspar… esperava muito mais. Vamos ver se melhora, o miúdo dá tudo, mas não me parece chegar.
Thierry seria aposta, bom de bola… mas só com jogos ao mais alto nível irá crescer.
4 Dezembro, 2018 at 16:33
Acho o Jefferson péssimo defensivamente. Acho o Risto inconsistente. Tão depressa faz bons jogos e onde não passa quase nada como faz jogos desastrosos em que está sempre ou atrasado ou nem está lá. Faz-me mais lembrar o Jonathan…
O B. Gaspar eu acho mais certinho…e acho que centra bem. Mas tem menos pulmão e o Risto acho que ataca melhor.
Enfim…como digo…não são fantásticos…mas se tivesse de viver com eles até ao fim do ano não morria de medo…
4 Dezembro, 2018 at 18:13
Sinceramente, o Thierry ainda não me convenceu, Brave, mas olha, está mesmo agora a fazer um bom jogo contra os lamps sub23. Espero que comece hoje a provar que estou completamente errado 🙂
Tiago, não é que os ache maus, mas acho-os insuficientes para o Sporting. Ristovski tem algumas qualidades, mas tem deficiências de posicionamento incríveis, e o Gaspar parece-me sinceramente um jogador banal.
4 Dezembro, 2018 at 22:18
Já vi vários jogos dele, ao vivo poucos.
Tem tudo para funcionar e compensa o físico mais fraco com um poder de desarme muito bom e boa impulsão.
Precisa da “oportunidade”.
4 Dezembro, 2018 at 17:53
Eu não contrataria 4…
Mandava Renan e Viviano embora e trazia um GR bom para fazer os 2/3 anos do crescimento do Max, pondo o Max sempre que fosse possível a jogar – 10 jogos este ano, 20 para o ano, 30 no outro e estava aí o titular para muitos anos.
Bruno Gaspar é fraco demais. Surpreende-me pela negativa pois no Guimarães jogava bem. Ristovski serve mas falta um bom titular. Se desse, vendia o Gaspar e contratava um 2 bom – 6, 7 M€!
Marcelo e Jefferson tentava trocá-los, definitivamente, pela volta do Demiral, que ficaria o 4º central, para jogar de vez em quando.
Na esquerda ficavam Acuña e Lumor.
Para 6 era o Gudelj. Se pensam em apostar no Palhinha mesmo, era ir buscá-lo já – o contrato diz que se o formos buscar antes dos 2 anos temos de pagar ao Braga todos os ordenados que gastaram nele, pelo que se é para o ir buscar, quanto mais cedo, melhor! Se não apostam no Palhinha, é deixá-lo lá estar e arranja-se uma solução no plantel para suplente.
Petrovic e Misic são para vender e tentar fazer 4/5M€ neles.
Bruno Fernandes e Wendel são intocáveis. Bruno César é útil aqui. Geraldes também pode substituir qualquer um deles. Miguel Luis também tem de ir jogando…
Castaignos é para vender pelo que derem. Mané precisa ser emprestado para recuperar e ser vendido (clausula de 15M€).
Se der para vender Diaby é trazer um avançado melhor e mais novo.
Se não der ficam Dost, Montero e Diaby para jogar com 2 avançados quando for preciso. E ainda há o Nani que pode jogar aqui.
Na direita é Raphina e Jovane.
Na esquerda é Nani e Matheus.
Eu ainda trazia o Iuri de volta!
Com estes teríamos um plantel bem melhor e mais equilibrado, já a pensar no futuro!
4 Dezembro, 2018 at 18:24
É uma merda exactamente por ser um mercado de oportunidades (e MUITO POUCAS; normalmente aqueles que os Clubes onde estão não querem mais). Cada vez mais encontras menos nesta janela; não na Europa. Onde te podes reforçar é na América do Sul, onde o futebol em Janeiro está no defeso. Mas aí é sempre um risco, pois são jogadores que acabaram a época, não terão quase férias, mudam radicalmente de clima, ambiente, tipo de futebol, alimentação, até língua, e necessitam de tempo de adaptação (e este não existe nesta janela de mercado porque são contratados com as nossas competições em andamento). Se possível, mesmo bom seria o regresso de Matheus Pereira, Demiral e Dala e a contratação de um muito bom guarda redes (na América do Sul) e, eventualmente, de um bom trinco; e promover as saídas de Salin, Viviano, (não accionar em Junho a cláusula de compra de Renan) Marcelo, Jefferson, Petrovic, Misic, Bruno César e Castaignos.
SL
4 Dezembro, 2018 at 18:32
Temos sempre a possibilidade de trazer por empréstimo um ou dois jogadores de clubes maiores que estão fora das opções e que na nossa equipa possam acrescentar algo. Um redes nessas condições pode ser melhor opção do que conseguimos comprar neste momento. Um lateral esquerdo ou direito, o mesmo.
Se o esquema do presidente continuar o mesmo, vai buscar um “hulk à segunda divisão do Japão” por indicação de um amigo anestesista militar que fez campanha com ele no Afeganistao. E depois de nos rirmos todos, descobrimos que é uma bomba.
4 Dezembro, 2018 at 11:22
Agora mais a sério…
O que é uma contratação cirúrgica?
Para mim é identificares uma posição em que a equipa precisa de ser melhorada, ires ao mercado e contratares um jogador que chega e pega de estaca!
E a equipa precisa de um bom guarda-redes – porque se o Renan é o melhor, então estamos mesmo a precisar de um guarda-redes! – e de um bom lateral direito, porque o Ristovski safa-se mas o Bruno Gaspar deixa muito a desejar.
Claro que há outras carências no plantel (um bom lateral esquerdo suplente do Acuña, pelo menos um extremo rápido que possa jogar dos 2 lados, um suplente como deve ser para o Dost…), ou posições no 11 que podem ser melhoradas (um 6 melhor) mas, para mim, as posições mais fracas são aquelas 2.
Só de pensar que vendemos o Piccini por 7M€ – e que se gastou 5,5M€ no Bruno Gaspar – até me dá uma coisa má…
4 Dezembro, 2018 at 11:32
Contratação cirúrgica é avalizada pelo Eduardo Barroso.
Ou
Identificar lacunas e ir buscar quem seja real acréscimo. Ir comprar “opções”, não obrigado.
4 Dezembro, 2018 at 14:08
É falar com o amigo do Cintra, aquele que é uma enciclopédia…
4 Dezembro, 2018 at 11:04
Chegará o tempo em que um treinador novo que não pode escolher o seu plantel e que poucas opções tem no banco encontrará muitas dificuldades. Esse tempo não é agora. Disfrutemos!
4 Dezembro, 2018 at 11:11
As desculpas que tantos arranjaram para o Peseiro fazer um trabalho de merda…tão fácil seria arranjar para o Keizer….
Mas ele não quer desculpas, quer trabalho. E isso é meio caminho andado. As desculpas são prova de medo. E treinador que não tem medo está mais perto do sucesso…
4 Dezembro, 2018 at 11:12
Uma valente lufada de ar fresco.
Há 2 anos e meio que não via um futebol tão entusiasmante.
Depois de um incompetente crónico do ribatejo e de um atrasado mental da reboleira pago a peso de ouro com o seu futebol de merda, vem um careca holandês desconhecido e volta a por a equipa a jogar futebol.
Melhorias em tudo, atitude, motivação, estética de jogo, eficácia, numa palavra TRABALHO.
Ainda é muito cedo para deitar foguetes mas acho que temos finalmente treinador.
Agora se vier um lateral esquerdo e mais um avançado no mercado de Inverno seria mel.
* É mesmo isso, Kaizer chegou, “cagou-se” para tudo o que se dizia dele, caladinho, trabalhador e já está a fazer “mossa” com essa atitude. É deixa-lo assim que vai muito bem.
4 Dezembro, 2018 at 11:18
Teimosamente a realidade continua a dar me razão.
JJ era um merdas que estava pouco identificado com o nosso clube.
Cada dia com Peseiro era um dia a menos no caminho certo.
Wendell tinha de jogar, ponto.
4 Dezembro, 2018 at 11:19
Bela vitória.
Agora é ganhar os 4 próximos.
4 Dezembro, 2018 at 11:18
https://www.youtube.com/watch?v=A1WDI3vmbVI
Que saudades do nosso Sporting! É manter o trilho…
PS – Pzero se conseguiste tirar notas e ver Fábio agora vai para o caralho …
4 Dezembro, 2018 at 11:41
Por mais que tente ser racional e perceber que há um longo caminho a percorrer ainda, a verdade é que a ressaca de bom futebol já era muita e prolongada… com este futebol é impossível não voltar a criar expectativas… Mas o entusiasmo não pode dar lugar à euforia (somos mestres em ir rapidamente do 8 ao 80 e voltar ao 8 novamente) pois ainda muito trabalho pela frente. É tão mais fácil trabalhar em silêncio e longe dos holofotes… é tão notório que os resultados começam a aparecer quando se trabalha em busca da competência ao invés do protagonismo.
Não querendo deitar foguetes antes da festa, a verdade é que os pesadelos do início de época começam a dar sinais de acalmia, senão vejamos:
– equipa profissional em todas as frentes com bons indicadores recentes;
– futsal com objectivo à data cumprido (final 4 da Champions);
– Liderança do campeonato e da fase de grupos da Liga Europeia no Hockey;
– Liderança do campeonato e passagem ao playoff histórico da Champions de Andebol;
– Liderança do campeonato e oitavos de final da Taça Challenge de Voleibol;
– Empréstimo obrigacionista conseguido;
“Apenas” a formação está mal. Direi que está de rastos. É algo vital para o nosso clube que demorará algum tempo a recuperar. Não falo só de resultados, mas da falta de talento com possibilidades de chegar a equipa principal a curto/médio prazo (2/3 anos).
Estamos longe de estar unidos, estamos longe do que queremos, mas os sinais são bons… comecemos a remar todos para o mesmo lado e seremos felizes!
4 Dezembro, 2018 at 11:55
Ao fim de 3 jogos pedir mais é impossível. …..ninguém nos seus melhores sonhos esperaria ver o Sporting a jogar assim com kaiser.
Mérito à direcção ao treinador e aos jogadores.
Próximo jogo é para encher o estádio o Sporting clube de Portugal merece o nosso apoio o kaiser mais Q ninguém merece.
As maiores surpresas RENAN E WENDEL.
Sinal menos Jefferson e Bruno Gaspar tanta falta nos faz piscini.
4 Dezembro, 2018 at 18:27
O mérito à Direcção teria sido em Setembro. Veio com 2 meses de atraso.
SL
4 Dezembro, 2018 at 12:12
Cada vez é mais evidente que nem o JJ é o que falam dele – e muito menos é o que ele pensa que é – nem o Peseiro é bom treinador.
No entanto, se temos ficado com o Sinisa e a coisa tem corrido mal, era complicado despedir o homem pois o custo era muito grande. No entanto também não se sabe se a coisa iria correr mal…
O Cintra, tirando ter terminado o regresso do Nani e ter conseguido inverter 3 rescisões – e sei que nesta parte há quem discorde! – no resto só fez merda! Mas era de esperar outra coisa? Para mim não era…
O Cintra, ao contrário do que dizem, ajudou a afundar mais um pouco o clube.
O Sporting que começou o campeonato nacional 2018/2019 é muito inferior ao que existia um ano antes, quando se começou o campeonato 2017/2018. E esta delapidação do futebol do clube deveu-se a um treinador fraco, que é uma pessoa merdosa, e a um presidente pouco equilibrado que não soube lidar com a frustração de se ter colocado na mão dum profissional destes. Foi depois agravada com a entrada em cena dos Marretas, mas esta parte já era expectável!
Confio que esta Direcção inverta a situação, como parece que está a fazer, e que aos poucos não só voltaremos a ter um bom plantel como se faça o que realmente é a grande lacuna do futebol do Sporting desde sempre – ter um projecto e se pense em ciclos de 3 ou 4 anos, com uma aposta forte no mercado nacional, na juventude, e nos estrangeiros de qualidade inquestionável que ajudem os jovens a crescer de forma sustentada!
A mudança a que se assiste no futebol praticado pela equipa, em somente 4 semanas de trabalho, metade delas sem os internacionais, é uma evidência clara, claríssima, da merda de trabalho que se fez antes – não só nos 3 meses e meio do Peseiro mas também nos 3 anos do Jesus!
Jogando bem estaremos sempre mais perto de vencer os jogos, mais perto de chegarmos às decisões finais com possibilidades de as vencermos, e mais perto de ganharmos títulos. Jogar bem não nos garante títulos, e muito menos em Portugal onde é frequente os jogos serem decididos pela APAF.
Com Peseiro estávamos condenados ao fracasso. Não deixa de ser relevante que tanta gente quisesse que o Peseiro continuasse. Com a mudança de treinador – que parece ter sido uma coisa pensada e com uma ideia não só no momento presente mas também no futuro – abre-se uma porta ao sucesso ainda esta época. Não quer dizer que se atinja esse sucesso mas pelo menos teremos a esperança e poderemos lutar por isso! Com Peseiro era impossível – e acredito que com JJ também!
Há agora algum trabalho a fazer na janela de transferências de inverno.
Até lá a coisa está encaminhada e espero que se termine o ano só com vitórias – Aves (c), Poltava (c), Nacional (c), Rio Ave (c), Guimarães (f) e Feirense (f) – e que se entre em 2019 com o pé direito – Belenenses (c), Tondela (f), Porto (c) e Moreirense (c)! 10 jogos dos quais fazemos 7 em Alvalade! Se conseguirmos o pleno nestes 10 jogos – o que fará o Keiser ganhar os 13 primeiros jogos como treinador da nossa equipa! – estaremos lançados para uma 2ª parte da época de grande expectativa!
Espero que a 1ª semana de 2019 nos traga as mudanças no plantel que precisamos – saídas de vários pinos e entrada de jogadores para acrescentar qualidade e opções ao plantel! Gostava que não se arrastasse esse tema todo o mês de Janeiro…
4 Dezembro, 2018 at 18:38
Miguel, só me cuts a perceber que escrevas: “Jogando bem estaremos sempre mais perto de vencer os jogos, mais perto de chegarmos às decisões finais com possibilidades de as vencermos, e mais perto de ganharmos títulos. Jogar bem não nos garante títulos, e muito menos em Portugal onde é frequente os jogos serem decididos pela APAF.” logo a seguir a teres escito: “(…) da merda de trabalho que se fez antes – não só nos 3 meses e meio do Peseiro mas também nos 3 anos do Jesus!”
Caramba Miguel, o 1º ano de Jesus no Sporting foi a maior e mais clara evidência que “Jogar bem não nos garante títulos, e muito menos em Portugal onde é frequente os jogos serem decididos pela APAF.”
Saudações leoninas
p.s. também não gosto nem nunca gostei de JJ, particularmente desde que , ainda no CF Os Belenenses, o ouvi justificar as perdas matreiras de tempo com “o fair-play é uma treta”… e chegado ao fifica (e ao sporting) passar a vida a queixar-se do “queimar jogo” dos adversários.
4 Dezembro, 2018 at 12:37
Excelente, excelente, excelente, foi como passar de uma gestão de…. é melhor não ir por aí.
Desde o primeiro dia afirmei aqui que Peseiro era a pior coisa que nos podia acontecer, mas enfim foi o que tivemos.
Estou a começar a conhecer o Keiser e para já só posso dizer bem, era um treinador destes que ansiava, mas não esqueço que temos um plantel de mais de 70M ano.
Vamos ver como correm próximos jogos com equipas de duplo autocarro e com chutão para a frente.
Quero acreditar que no mercado de Janeiro se possam fazer ajustes, sobretudo ao nível dos gastos, pois não acredito que seja possível grande investimento, já ficaria satisfeito com o regresso de alguns dispensados mas sobretudo com alivio da folha salarial.
4 Dezembro, 2018 at 16:51
Plantel de mais de 70 ano?!
4 Dezembro, 2018 at 19:05
Se ao valor do 1º trimestre multiplicares por quatro, obtens quase 70M e neste segundo trimestre já aumentou pelo menos o novo treinador, mas além do treinador há mais aquisições. Até agora só vi medidas para aumentar daí que como disse espero ver em Janeiro medidas para reduzir, pois o desequilíbrio nas contas será de tal forma que não temos alternativa senão vender, vender, vender …
4 Dezembro, 2018 at 17:57
Se o ano passado andavas nos 75M€ e o Cintra diz que abateu 15M€ a isso, deves andar nos 60M€… A ser verdade o que diz o Marreta. Mas mais de 65M€ não devem ser!
4 Dezembro, 2018 at 12:39
A conseguir os regressos de Mateus Geraldes só ficará a faltar um bom lateral direito .
Investir o pouco qha num lateral direito .
4 Dezembro, 2018 at 14:47
Thierry!
4 Dezembro, 2018 at 18:41
Boa Tomáš Skuhravý! E, isso, já o Keiser está a fazer: a investir no Thierry Correia.
SL
4 Dezembro, 2018 at 12:46
O que tenho a dizer é que pré-Keizer, a exceção era um rasgo de velocidade. Atualmente… a exceção é uma jogada “mastigada”. A bolinha chega quase sempre lá à frente rapidinho e controlada. Não dá tempo para tirar os olhos do campo, que se arrisca a não ver uma oportunidade de golo.
‘tóbrigada, mister Keizer. Boa continuação!
4 Dezembro, 2018 at 12:59
Estou a gostar, mas também tenho de ser sincero, fosse quem fosse o Sporting ia melhorar, isto de ter peseiro no banco não lembrava a ninguém, a não ser ao senil, como é óbvio.
Nota-se mais rapidez, quer na procura da bola quer com bola, equipa mais solta, mais confiante, mais tudo, mas ainda há coisas a melhorar e muitas, não somos bestas nem bestiais, calma que isso ainda é cedo. Gosta de ver a nova “personalidade” da equipa, mas não estou a gostar muito como andamos a defender, não pode ser só jogar bonito, vai resultar muitas vezes, mas nem sempre e num campeonato muito renhido, qualquer deslize pode ser um catástrofe! Estamos a levar golos infantis e deixamos o adversário criar mais umas quantas, é na minha opinião um “detalhe” a ter em conta. Também sei que isso não se faz de um dia para o outro, não podemos ir do 8 ao 80 em três semanas e por isso mesmo tenho de dar um muito bom ao trabalho realizado até ao momento! Agora temos três jogos em casa, dois para o campeonato e outro para a Liga Europa, são jogos para “cimentar” ideias e processos, ganhar mais confiança e meter medo aos adversários.
4 Dezembro, 2018 at 19:08
Pedro Filipe. De acordo com muito do que diz e, também achando que não podemos embandeirar em arco, também é verdade que depois da merda que tivemos que passar com o Peseiro, é bom dar um pouco “largas à festa”.
Quanto a “como andamos a defender, também aí melhorámos bastante. É preciso entender que existem vários momentos e processos defensivos. Estamos infinitamente melhor na pressão alta (que é processo defensivo porque, no mínimo, dificulta a transição ofensiva adversária), estamos muitíssimo melhor na reacção à perda de bola ofensiva (fruto quer dessa pressão alta, quer da atitude mais solta e disponível dos jogadores); também acho que melhorámos um pouco, mas aí com muito ainda a fazer, no processo de transição defensiva.
Mas, só analiso as diferenças nos processos de transição defensiva nos 3 jogos de Tiago Fernandes e nos 3 jogos de Keiser. ComPeseiro não consigo falar sequer em transição defensiva porque para haver esta seria necessário ter havido processo ofensivo; quem defrontava o Loures, o Moreirense, o Portimonense, o Karabag e o Poltava com 2 trincos e o Arsenal com 3, não “transitava” defensivamente … estava lá sempre!
Agora, jogando só com um trinco e com dois volantes ofensivos (Wendel e Bruno Fernandes) e com um processo ofensivo muito mais dinâmico e ao primeiro, segundo toque, fica-se mais sujeito a ser apanhado em contra pé. E estamos a sê-lo cada vez menos. Exactamente porque: 1 – a pressão alta “obriga” muitas vezes o adversário a atrasar ou a decidir mal a sua saída para o ataque; 2 – a rápida reacção à perda de bola ofensiva tem criado muito mais a situação inversa de serem os adversários a serem apanhados em contrapé, logo na saída para o ataque (isto foi frequente quer em Baku quer em Vila do Conde).
Os problemas têm estado nas perdas de bola a meio campo e em alguma indefinição nos processos iniciais de saída para o ataque. O primeiro tem melhorado com a progressão da adaptação do Gudelj às suas novas funções e com o maior entrosamento entre Wendel e Bruno Fernandes (sabendo quando um deve sair e o outro “cobrir” a sua retaguarda; ou mesmo quando, avançando os dois, Gudelj também “compensa”); o segundo melhora com a transição inicial mais segura propiciada por Mathieu e Acuña, mas a persistência de Renan em querer “fazer bonito” a jogar com os pés, atrapalha bastante (o rapaz pensa que , porque teve o Rogério Ceni como seu primeiro treinador de função, adquiriu “por osmose” a qualidade do mestre a jogar com os pés, mas … Ceni só houve um – o paraguaio também não era mau; agora querer ser o Ceni ou o Chilavert e sair uma imitação fraca do Higuita é que não dá).
Voltando à nossa convers Pedro Filipe, também acho que há muito a melhorar; nalguns aspectos mais que noutros. Mas isso tem de haver sempres, não é? O que agora temos para nos regozijarmos (e isso não engana mais) é que passámos a ter um treinador de futebol para ajudar a melhorar.
Um abraço e saudações leoninas
4 Dezembro, 2018 at 13:08
Querida, rapei o cabelo 😀
4 Dezembro, 2018 at 13:40
LOL
Em homenagem a Keizer, se formos campeões, espero que todos os jogadores (adeptos tb se quiserem mas não contem comigo 😛 ) rapem o cabelo!
hehehe
4 Dezembro, 2018 at 18:43
Tou nessa . Gosto de andar de cabelo rapado, a miúda é que não acha muita piada 😀
4 Dezembro, 2018 at 20:18
Por acaso foi também a pensar no tema que o cherba escolheu:)
4 Dezembro, 2018 at 21:30
Já fiz isso em 2000!! 🙂
4 Dezembro, 2018 at 14:13
LOL
4 Dezembro, 2018 at 13:14
Tudo dito. Sublinho a parte dos próximos quatro jogos seguidos em casa, com a possibilidade de rotação parcial no jogo da EL – que é para ganhar por todos os motivos: trocados, pontos para o ranking (uma vitória nossa irá fazer-nos ultrapassar o Athletic de Bilbau e, caso o Salzburg e o CSKA não ganhem, isso colocar-nos-á na 30º posição), montra de vendáveis, reforço da confiança dos jogadores e adeptos, etc.
Antes de gastar dinheiro em compras, espero que o Sporting se depure dos seus monos e se vire para os seus recursos mal emprestados para compor o plantel. Repito que acho Beto e Coentrão cairiam que nem ginjas para o que resta desta época e para a próxima…
Outro assunto: tudo no futebol feminino começa a cheirar a abate e desinvestimento, pelo menos, emocional. É Escandaloso não recebermos as rabolhas B em Alvalade, um verdadeiro bastão entre as rodas no caminho para a renovação do título. Já sei que há jogo nesse dia mas além da possibilidade de antecipação do mesmo, não seria possível jogarem logo depois de almoço, antes dos homens? E caso não o seja, não seria o Universitário uma melhor solução de recurso? Mexe, fguegue, que é para isso que te pagam (ainda que não saibamos quanto).
Agora, «estágio» para o nosso Voleibol na Bielorússia. Aquele set perdido no JR foi uma pena e tornará mais difícil a qualificação, na qual continuo a acreditar plenamente. E espero que os underdogs turcos se qualifiquem pois quero que o Sporting vá o mais longe possível na prova. SL
4 Dezembro, 2018 at 13:19
Grande jogo do SCP, num terreno dificil contra uma excelente equipa.
Curioso para ver este SCP a jogar contra os autocarros do nosso campeonato.
4 Dezembro, 2018 at 13:34
Contra os autocarros vai ser onde este sistema funciona melhor, assim haja qualidade individual para aplicar o modelo em espaços mais reduzidos. Onde vamos sofrer mais (por alguma falta de controlo em organização defensiva) é com equipas como o Rio Ave que saiem bem a jogar e por isso podem ultrapassar a nossa pressão alta que ainda é feita muito sem critério.
4 Dezembro, 2018 at 13:43
Concordo!
Por isso estava com tantos receios (que guardei para mim) sobre este jogo. Mas passamos com distinção. A partir de agora é para a frente a todo o vapor!!
4 Dezembro, 2018 at 14:25
Exacto….até porque vai o chegar o dia em que contra a equipas como o Rio Ave teremos Nós um mau dia em termos de finalização e “eles” um dia tremendamente eficaz….
Óbvio que nenhum jogo está ganho antes de se jogar…mas diria que o próximo jogo de alto risco é ainda este ano em Guimarães. Equipa muitíssimo bem organizada e com bons executantes.
4 Dezembro, 2018 at 14:27
Concordo em parte com essa opinião. O que me preocupa contra essas equipas não é o processo ofensivo, mas sim o defensivo. Equipas como o Tondela, Moreirense, etc jogam num bloco bastante baixo com saídas rápidas para o contra-ataque e o Sporting de Keizer tem levado com muitas bolas nas costas.
Por exemplo, com o Vildemoinhos levámos com várias bolas nas costas na 1ª parte e a maioria das equipas na nossa liga vai jogar dessa forma (duplo autocarro e bolas nas costas).
4 Dezembro, 2018 at 16:25
Sim mas ai vamos estar com tantos na frente que a pressão vai ser eficaz e os adversários poucas vezes vão sair sem ser no chutão. Um guarda-redes que controle bem a profundidade e centrais bons no jogo aereo e controlas isso facilmente.
4 Dezembro, 2018 at 13:30
O modelo ofensivo agrada e muito, penso que por ai o limite será unicamente a qualidade individual dos jogadores (embora para o nível da Liga NOS Nani, Bruno Fernandes, Wendel e Gudelji tenham um bom perfil de decisão, inteligência criatividade e capacidade de jogar em espaços curtos que este modelo exige). Ainda há algumas decisões que não são as melhores, mas nota-se a operacionalização do modelo por parte do treinador.
Defensivamente eu acho que a equipa devia alternar mais entre controlo e pressão, ainda ontem nunca o fizemos mesmo a ganhar por 2 e perto do fim. É sempre pressão a todo o campo e isso está a deixar muitas vezes a equipa demasiado aberta e com muito espaço entre-linhas.
Gostava de mais controlo em algumas situações, que os indicadores de pressão fossem na perda alta e quando estão muitos jogadores juntos ( ” à Guardiola), para ai asfixiar e ter a bola quase sempre, mas que quando a perda não se dá nessas condições (numa transição ofensiva por ex, ou quando a equipa não avançou “junta”) controlássemos e juntassemos linhas ao invés de ir logo pressionar sem perceber onde está o resto da equipa.
Passa por este problema as muitas jogadas que fomos permitindo, frente a uma equipa com alguma qualidade a sair como é o caso do Rio Ave ( a equipa com até agora com mais posse de bola no campeonato a seguir ao Benfica e muito perto do FCP).
Mas muita vontade de dar tempo ao Homem independentemente dos resultados (um ou outro resultado negativo vai aparecer pela necessidade de melhorar os timings pressão/controlo e pelas limitações de qualidade do plantel que fazem com que tudo o que o modelo potencia não seja sempre aproveitado por deficiência de decisão/execução técnica)
4 Dezembro, 2018 at 13:47
Será uma questão de tempo para os adversários encontraram forma de anular as dinâmicas deste 433, acredito que será um desperdício de tempo em 60 a 70% dos jogos do nosso campeonato.
Vamos ver quando as dificuldades em marcar surgirem e se há um plano alternativo.
O pouco tempo e mesmo os jogos neste período não dá para experimentalismos, mas gostava de já ter visto a opção de Bas Dost e Montero a funcionar com as dinâmicas impostas por este treinador. Mas compreendo que o tempo ainda é curto, o jogo com o Aves, se o golo inicial tardar (toc,toc,toc) pode ser já um bom teste.
4 Dezembro, 2018 at 19:28
Malcolm, o Montero veio de uma lesão e fez 2 treinos apenas antes deste jogo (ele e o Rstowski) e o Keiser não os convocou porque disse que não queria forçar os jogadores, correndo risco de nova lesão.
Mas acho que deves ter em atenção que este treinador ainda não teve Raphinha à sua disposição (quando o tiver, poderá “versatilizar” mais o 433: colocando o Nani em zona interior e descansando BF ou Wendel; colocando Montero no apoio móvel a Bas Dost e desacansando Nani; usar essas 2 opções de 2º PL mas sem Diaby e com Raphinha e Nani nas alas). Com Montero e Raphinha aptos ficas com muito mais opções. E já deu para perceber que o treinador sabe trabalhar opções diferentes no mesmo modelo de jogo. Porque isso é muito mais importante que o 433! Não foi essa a mudança mais importante! Foi o modo como se jogou em 433: com dinâmica constante, vários jogadores a movimentarem-se para dar linhas de passe, jogo rápido e ao 1º ou 2º toque, variações constantes dos centros de jogo; critério nos momentos de temporização. Desde que mantenhas esse modelo, o 433 não diz nada! Porque é apenas um sistema referencial. No futebol “moderno” (desde o “futebol total” do Ajax de Cruijft, Kaiser, Wolfshoft e Cia e da “Laranja Mecânica” de Rinus Mitchel) nenhuma equipa que se preze mantém o sistema 90 minutos: não há 4-3-3, 4-2-3-1, 4-1-3-2, 4-4-2 clássico, 4-4-2- losango que não varie, durante o jogo para qualquer dos outros sitemas (e às vezes até para o “tudo ao molhe e fé em Coates” como o JJ fazia nos descontos quando estava a perder).
Saudações leoninas
4 Dezembro, 2018 at 13:47
De acordo quanto ao processo defensivo.
Quanto ao modelo ofensivo o limite a partir de agora ser unicamente a qualidade individual tenho de discordar: ainda há muita margem para melhorar. Por exemplo acho que Keizer ainda tem muito trabalho nas bolas paradas ofensivas.
SL,
4 Dezembro, 2018 at 16:37
Bolas paradas é um momento à parte e até pareceu haver já algum trabalho. Quanto ao resto é como digo quando os adversários começarem a planear estratégias para dificultar as nossas dinâmicas (que vão obviamente melhorar com o tempo) vai entrar a qualidade individual em acção. Depois é muito mais dificil parar esta construção em conjunto pelo meio do que o que faziamos com o Peseiro ou mesmo o que o benfica faz com a construção em triangulações mas sempre nos corredores. É que vão tentar fechar os espaços entre linhas, mas se a equipa souber mover a oposição eles aparecem mas ai e que vai ser preciso os jogadores conseguirem decidir bem perceber para onde levar a bola, quando acelerar etc… È nesse sentido que a qualidade individual leva o modelo mais além ou não. Basta ver como o City do primeiro ano do Guardiola era muito mais fácil de parar do que agora. É que entretanto foi comprando a dedo defesas e médios que entendem o conceito e adaptam consoante as dificuldades estratégicas que o adversário vai colocando.
4 Dezembro, 2018 at 19:29
Rugido, explique-me o que é que “bolas paradas ofensivas” têm que ver com “modelo ofensivo”?
SL
4 Dezembro, 2018 at 13:31
Boa tarde Holanda.
A maioria já comentou tudo acerca do jogo.
Ontem também já fiz a minha analise-bitaite sobre este Sporting do Marcelinho Casas.
Não esperava já tantas melhoras no futebol.
Com 3 jogos, 13 golos marcados 3 sofridos, futebol ao primeiro toque, pressão na perda da bola, ainda não sai tudo bem, no entanto podemos afirmar que na teoria isto promete nos próximos 4 jogos em Alvalade.
Em Janeiro não acredito em grandes mudanças.
O ponto mais fraco do plantel é a baliza, no entanto o mercado de Guarda Redes é fraco e caro.
De resto trazia de volta ao Chico e o Matheus, o resto fica onde esta, porque estão a jogar e a fazer uma boa época, diferente dos 2 putos.
Última palavra para Guldej.
Para mim tem sido o jogador em maior subida de rendimento com a chegada do Keiser.
Não é um nº6, mas a jogar no Tugão e com a sua qualidade (que é acima da média, só ter vontade de trabalhar), vai fazendo a sua função.
Gostaria de ver o rapaz a jogar mais avançado em campo e perto da baliza, já que o homem não tem hipótese de dar uso á sua meia distancia, como era no Ajax.
E já agora Wendel, fantástico.
Boa semana a todos.
4 Dezembro, 2018 at 19:44
Stalley o mercado de Janeiro, NA EUROPA, são as sobras que os Clubes não querem ou jogadores em fim de contracto (aí, com muita sorte, podes arranjar qualquer coisa de jeito; e digo com muita sorte porque se estão em fim de contracto e os clube não renovaram, ou é porque não estão a render o desejado, ou estão a pedir muito. Já na américa do Sul, Janeiro é o nosso Julho: estão no defeso: e há muitos belíssimos Guarda Redes na América do Sul e Central. O resto das posições, é sempre uma demora e um risco na sua adaptação e quem contrata em Janeiro não é para ficar à espera.
Quanto ao Gudej jogar mais à frente … que até é posição em que está mais rotinado (8 ou 10) … aí terias que tira Wendel. Sinceramente acho que, vendo o que temos esta é melhor maneira de optimizar os recursos. E sim! Estou plenamente de acordo consigo quanto à subida de rendimento do Gudelj (e não falo relativamente à “era Peseiro” que aí estava sempre a ser atrapalhado e a atrapalhar Battaglia, Petrovic … ou os dois!!!); falo na sua melhoria jogando a 6 “sozinho” nesta “era Keiser”: substancial e progressiva.
O melhor é que, pelo menos teoricamente, temos agora jogos em casa, relativamente acessíveis, em que tudo pode ser melhorado. Se assim acontecer, com um futebol ainda mais atractivo e CONSISTENTE, com mais 4 vitórias, com Raphinha e Montero e Ristowski disponíveis, com esta alegria e dinâmica reforçadas por esses triunfos e por um maior entrosamento e rotina de processos, aí estaremos muitíssimos mais aptos a encarar os desafios até ao fim de Janeiro.
Saudações leoninas
SL
4 Dezembro, 2018 at 13:41
Já tinha saudades de escrever com convicção e motivação:
Nunca mais é domingo para eu ir ver o SPORTING
4 Dezembro, 2018 at 20:24
Pode crer. Há não sei quanto tempo não via esta afirmação!
4 Dezembro, 2018 at 13:48
Alerto para esta mer** de notícia só para mostrar aquilo com que Keizer também terá que contar. No record (e não ponho o link de propósito) aparece o título:
“Displicência irritou Keizer”
Depois o subtítulo e o texto digno de um pulitzer:
“Gudelj e Coates ficaram ‘à bica’
O embate em Vila do Conde correu de feição ao Sporting, mas nem tudo foram ‘rosas’, dado que Gudelj e Coates viram ambos o 4º amarelo no campeonato e, dessa forma, a dupla fica ‘à bica’ no próximo jogo, em casa, com o Aves. Com efeito, se nesse jogo voltarem a ser admoestados, ficam suspensos e falham a receção ao Nacional.
Gudelj foi o primeiro a ser ‘apanhado’ por Carlos Xistra, ainda na 1ª parte (30’). O sérvio facilitou no meio-campo defensivo dos leões, entregou a bola a Galeno e teve de parar o brasileiro do Rio Ave em falta. Aliás, a displicência do camisola 86 irritou Keizer, que logo após o lance abriu os braços e se virou de costas para o lance. Aos 48’ foi a vez de Coates, de novo por falta sobre Galeno.”
Epá, abriu os braços, estão marcados os gajos, não se safam. Enfim, até posso estar a exagerar mas é isto que temos neste país. Espero que ele não aprenda português tão cedo, pelo menos fica imune a este nojo mediático.
4 Dezembro, 2018 at 13:58
E acrescento. A palavra Displicência, no título, não é obviamente inocente. Tem conotação negativa e é uma interpretação livre do jornalista que não só faz um juízo sobre os jogadores como dá a entender que o treinador também faz esse mesmo juízo. Já agora e para o que interessa, o amarelo de Gudjeli por exemplo, até foi uma ação inteligente e em prol da equipa. Cenas…
4 Dezembro, 2018 at 19:49
Sim, tens toda a razão Lion eats tonight (by F.): foi uma falta inteligente e necessária e não foi ele mas sim o Bruno Fernandes quem perdeu a bola.
Mais um jornaleiro a brindar-nos com jornalixo. É o Rascord no seu máximo esplendor!
SL
4 Dezembro, 2018 at 14:00
Era dos que tinha dúvidas sobre uma mudança de treinador, mais por não acreditar em mudanças a meio da época do que pelo valor do Peseiro. É com gosto que meto a viola no saco, bem como o resto da orquestra.
Falando mais a sério, esta escolha de treinador é muito interessante. Demonstra trabalho a sério. Este gajo não tinha nome nenhum, mas vê-se que sabe da poda. Vamos ver o que dá, mas fica a ideia de que quem decide tem um plano.
4 Dezembro, 2018 at 19:51
Pois Manuel, de acordo com tudo e, sobretudo, muito satisfeito com o que o treinador está a trazer à equipa. Mas se este era o treinador do projecto, porquê só agora e não logo em Setembro?
SL
4 Dezembro, 2018 at 14:01
Excelente jogo do SCP conta uma das boas equipas do campeonato e que já não perdia em casa há mais de 1 ano. Embora ande a gostar dos jogos, estou fodido com o Keiser. Nos últimos 2 anos do JJ e com o Peseiro, tipicamente adormecia durante os jogos. Agora já não me anda a acontecer isto há 3 jogos seguidos. Estou preocupado com as muitas horas de sono a menos que vou ter no futuro e a médio prazo com a minha saúde. Estes jogos assim é como um gajo tomar 3 cafés seguidos à noite foda-se… Abranda lá um bocado isto ó Kareca… um gajo está habituado a andar de burro há quase 3 anos e agora metem-lhe um ferrari nas mãos… vamos com calma foda-se…