Se existiam dúvidas, a noite de ontem dissipou-as: no mais exigente desafio da era Keizer, o Sporting foi a Vila do Conde e foi melhor do que o Rio Ave, voltando a fazer sorrir os seus adeptos com um futebol pressionante e enleante, onde procurar o golo é tão natural como gostar de jogar à bola
«Eu não tinha mandado Peseiro embora». A frase, a roçar o ridículo, sai da boca de Jorge Jesus e não podia ter melhor timing para ser publicada, a reboque de uma entrevista. Lembra-nos, desde logo, que o Sporting perdeu quase ano e meio entregue a gente que vive de boa imprensa e que, aos poucos, nos ia afastando do prazer de ver o Sporting jogar, vendo o Leão aprisionado numa jaula de concepções tácticas enferrujadas, de jogadores aprisionados em medos que se vendem como genialidades, em desculpas e em tiradas balofas que cansam e desgastam enquanto dão aos adversários todo o tempo do mundo para saberem como jogamos e ser-lhes fácil colocar-nos em cheque.
Isso mudou da forma, diria, mais natural do mundo: chegou um treinador novo, com ideias novas e, mais importante ainda, sem a mínima preocupação em parecer bem ou em agradar aos “entendidos cá do burgo” que se apressaram a passar um atestado de incompetência a um homem que nem conheciam. Como está bom de ver, esse homem, Marcel Keizer de seu nome, além de nem perder tempo em ouvi-los, tratou de focar-se em implementar as suas ideias que, ontem, no teste mais exigente dos primeiros três que lhe foram colocados, devem ter deixado muito catedrático com pesadelos.
Desde o apito inicial, mesmo com o tremelique de Renan que começou mal e acabou a calar a boca a este gajo que vos escreve com duas defesas do cacete, o Sporting quis ser e foi melhor do que o Rio Ave. Ponto. E quando escutas o pateta do treinador vilacondense choramingar que o árbitro não apitou para ser marcada a falta que daria origem ao primeiro golo, percebes o quão melhor foste.
Tinha saudades desses lamentos, tinha saudades de ver a minha equipa entrar para marcar cedo, tinha saudades de vê-la marcar golos como esse, o tal que provocou mimimis e que mais não é do que um golo de equipa adulta, concentrada, pronta a aproveitar qualquer desatenção do adversário. E quando Coates bateu rápido o livre a seguir ao meio-campo, com a bola parada, paradinha, como mandam as regras, ainda por cima atrás da zona onde a falta havia sido feita, Bruno Fernandes recebe, dá para Nani, o capitão espera o tempo que tem que esperar e isola o camisola 8 para um remate cruzado sem hipótese.
Estava aberto o marcador, já depois de Mathieu, no seguimento de um canto, ter ameaçado fazê-lo (não sei se já repararam, mas até as bolas paradas parecem começar a ser trabalhadas) e de um defesa ter roubado o pão da boca de Bas Dost.
Respondeu o Rio Ave e logo com um golo. Livre directo bem executado por João Schmidt, com a bola a contornar a barreira pelo lado de fora e a colocar novamente o jogo empatado. Eram 15 minutos que confirmavam as promessas de um bom jogo e o que veio a seguir confirmou como este Sporting está revitalizado. Resposta pronta dos verde e brancos, com Dost, Bruno Fernandes e Diaby a deixarem o grito de golo preso na garganta dos seus adeptos. O Rio Ave estava lá atrás e Acuña foi lá à frente, numa arrancada furiosa lançada pela classe de Nani que terminou num cruzamento perfeito para a não menos perfeita entrada de Bas Dost, de cabeça, respondendo em campo a quem o considerou “um avançado pouco abrangente” fora dele.
O jogo estabilizou, com o Sporting a ter mais bola, a chegar mais vezes à área adversária, e com o Rio Ave a apostar tudo nas arrancadas de Galeno, um gajo realmente complicado de marcar. Mathieu falharia por pouco a emenda a um canto e, do outro lado, um desentendimento entre Renan e Acuña quase dava o golo do empate ao adversário, mesmo antes da saída para o intervalo.
No recomeço, enorme jogada de futebol tricotado por parte dos Leões, com a bola a passar de pé para pé ao longo da área até encontrar o canhoto de Acuña para o cruzamento que daria um grande golo de Dost se Dost não estivesse fora de jogo. O Sporting tinha mais bola, o Rio Ave começava a endurecer o jogo, Keizer tirava Acuña antes que fosse Xistra a fazê-lo sem direito a substituição. Jefferson entrou e, na sequência de um livre, viu Renan fazer duas defesas do cacete, a segunda com a cara, impedindo que Schmidt bisasse na partida.
O Sporting dava abébias nas bolas paradas e Keizer trocava Diaby por Jovane Cabral que demorou três minutos a acabar com a brincadeira, antes de Renan fazer mais uma grande defesa a cabeçada de Coentrão: vindo da direita, o puto recebe, ajeita à entrada da área e quase como se fosse um livre em movimento espeta uma bomba cortada ao ângulo mais distante da baliza de Leo Jardim. O redes do Rio Ave, não o carequita que, diz-se, terá sugerido a Varandas que fosse buscar o carequita holandês que, com a bomba do 77, quebrou o gelo e festejou de punhos cerrados para a bancada, como se estivesse a celebrar um pontapé em meses de letargia. Woo-hoo!
4 Dezembro, 2018 at 11:04
Chegará o tempo em que um treinador novo que não pode escolher o seu plantel e que poucas opções tem no banco encontrará muitas dificuldades. Esse tempo não é agora. Disfrutemos!
4 Dezembro, 2018 at 11:11
As desculpas que tantos arranjaram para o Peseiro fazer um trabalho de merda…tão fácil seria arranjar para o Keizer….
Mas ele não quer desculpas, quer trabalho. E isso é meio caminho andado. As desculpas são prova de medo. E treinador que não tem medo está mais perto do sucesso…
4 Dezembro, 2018 at 11:12
Uma valente lufada de ar fresco.
Há 2 anos e meio que não via um futebol tão entusiasmante.
Depois de um incompetente crónico do ribatejo e de um atrasado mental da reboleira pago a peso de ouro com o seu futebol de merda, vem um careca holandês desconhecido e volta a por a equipa a jogar futebol.
Melhorias em tudo, atitude, motivação, estética de jogo, eficácia, numa palavra TRABALHO.
Ainda é muito cedo para deitar foguetes mas acho que temos finalmente treinador.
Agora se vier um lateral esquerdo e mais um avançado no mercado de Inverno seria mel.
* É mesmo isso, Kaizer chegou, “cagou-se” para tudo o que se dizia dele, caladinho, trabalhador e já está a fazer “mossa” com essa atitude. É deixa-lo assim que vai muito bem.
4 Dezembro, 2018 at 11:18
Teimosamente a realidade continua a dar me razão.
JJ era um merdas que estava pouco identificado com o nosso clube.
Cada dia com Peseiro era um dia a menos no caminho certo.
Wendell tinha de jogar, ponto.
4 Dezembro, 2018 at 11:19
Bela vitória.
Agora é ganhar os 4 próximos.
4 Dezembro, 2018 at 11:18
https://www.youtube.com/watch?v=A1WDI3vmbVI
Que saudades do nosso Sporting! É manter o trilho…
PS – Pzero se conseguiste tirar notas e ver Fábio agora vai para o caralho …
4 Dezembro, 2018 at 11:41
Por mais que tente ser racional e perceber que há um longo caminho a percorrer ainda, a verdade é que a ressaca de bom futebol já era muita e prolongada… com este futebol é impossível não voltar a criar expectativas… Mas o entusiasmo não pode dar lugar à euforia (somos mestres em ir rapidamente do 8 ao 80 e voltar ao 8 novamente) pois ainda muito trabalho pela frente. É tão mais fácil trabalhar em silêncio e longe dos holofotes… é tão notório que os resultados começam a aparecer quando se trabalha em busca da competência ao invés do protagonismo.
Não querendo deitar foguetes antes da festa, a verdade é que os pesadelos do início de época começam a dar sinais de acalmia, senão vejamos:
– equipa profissional em todas as frentes com bons indicadores recentes;
– futsal com objectivo à data cumprido (final 4 da Champions);
– Liderança do campeonato e da fase de grupos da Liga Europeia no Hockey;
– Liderança do campeonato e passagem ao playoff histórico da Champions de Andebol;
– Liderança do campeonato e oitavos de final da Taça Challenge de Voleibol;
– Empréstimo obrigacionista conseguido;
“Apenas” a formação está mal. Direi que está de rastos. É algo vital para o nosso clube que demorará algum tempo a recuperar. Não falo só de resultados, mas da falta de talento com possibilidades de chegar a equipa principal a curto/médio prazo (2/3 anos).
Estamos longe de estar unidos, estamos longe do que queremos, mas os sinais são bons… comecemos a remar todos para o mesmo lado e seremos felizes!
4 Dezembro, 2018 at 11:55
Ao fim de 3 jogos pedir mais é impossível. …..ninguém nos seus melhores sonhos esperaria ver o Sporting a jogar assim com kaiser.
Mérito à direcção ao treinador e aos jogadores.
Próximo jogo é para encher o estádio o Sporting clube de Portugal merece o nosso apoio o kaiser mais Q ninguém merece.
As maiores surpresas RENAN E WENDEL.
Sinal menos Jefferson e Bruno Gaspar tanta falta nos faz piscini.
4 Dezembro, 2018 at 18:27
O mérito à Direcção teria sido em Setembro. Veio com 2 meses de atraso.
SL
4 Dezembro, 2018 at 12:12
Cada vez é mais evidente que nem o JJ é o que falam dele – e muito menos é o que ele pensa que é – nem o Peseiro é bom treinador.
No entanto, se temos ficado com o Sinisa e a coisa tem corrido mal, era complicado despedir o homem pois o custo era muito grande. No entanto também não se sabe se a coisa iria correr mal…
O Cintra, tirando ter terminado o regresso do Nani e ter conseguido inverter 3 rescisões – e sei que nesta parte há quem discorde! – no resto só fez merda! Mas era de esperar outra coisa? Para mim não era…
O Cintra, ao contrário do que dizem, ajudou a afundar mais um pouco o clube.
O Sporting que começou o campeonato nacional 2018/2019 é muito inferior ao que existia um ano antes, quando se começou o campeonato 2017/2018. E esta delapidação do futebol do clube deveu-se a um treinador fraco, que é uma pessoa merdosa, e a um presidente pouco equilibrado que não soube lidar com a frustração de se ter colocado na mão dum profissional destes. Foi depois agravada com a entrada em cena dos Marretas, mas esta parte já era expectável!
Confio que esta Direcção inverta a situação, como parece que está a fazer, e que aos poucos não só voltaremos a ter um bom plantel como se faça o que realmente é a grande lacuna do futebol do Sporting desde sempre – ter um projecto e se pense em ciclos de 3 ou 4 anos, com uma aposta forte no mercado nacional, na juventude, e nos estrangeiros de qualidade inquestionável que ajudem os jovens a crescer de forma sustentada!
A mudança a que se assiste no futebol praticado pela equipa, em somente 4 semanas de trabalho, metade delas sem os internacionais, é uma evidência clara, claríssima, da merda de trabalho que se fez antes – não só nos 3 meses e meio do Peseiro mas também nos 3 anos do Jesus!
Jogando bem estaremos sempre mais perto de vencer os jogos, mais perto de chegarmos às decisões finais com possibilidades de as vencermos, e mais perto de ganharmos títulos. Jogar bem não nos garante títulos, e muito menos em Portugal onde é frequente os jogos serem decididos pela APAF.
Com Peseiro estávamos condenados ao fracasso. Não deixa de ser relevante que tanta gente quisesse que o Peseiro continuasse. Com a mudança de treinador – que parece ter sido uma coisa pensada e com uma ideia não só no momento presente mas também no futuro – abre-se uma porta ao sucesso ainda esta época. Não quer dizer que se atinja esse sucesso mas pelo menos teremos a esperança e poderemos lutar por isso! Com Peseiro era impossível – e acredito que com JJ também!
Há agora algum trabalho a fazer na janela de transferências de inverno.
Até lá a coisa está encaminhada e espero que se termine o ano só com vitórias – Aves (c), Poltava (c), Nacional (c), Rio Ave (c), Guimarães (f) e Feirense (f) – e que se entre em 2019 com o pé direito – Belenenses (c), Tondela (f), Porto (c) e Moreirense (c)! 10 jogos dos quais fazemos 7 em Alvalade! Se conseguirmos o pleno nestes 10 jogos – o que fará o Keiser ganhar os 13 primeiros jogos como treinador da nossa equipa! – estaremos lançados para uma 2ª parte da época de grande expectativa!
Espero que a 1ª semana de 2019 nos traga as mudanças no plantel que precisamos – saídas de vários pinos e entrada de jogadores para acrescentar qualidade e opções ao plantel! Gostava que não se arrastasse esse tema todo o mês de Janeiro…
4 Dezembro, 2018 at 18:38
Miguel, só me cuts a perceber que escrevas: “Jogando bem estaremos sempre mais perto de vencer os jogos, mais perto de chegarmos às decisões finais com possibilidades de as vencermos, e mais perto de ganharmos títulos. Jogar bem não nos garante títulos, e muito menos em Portugal onde é frequente os jogos serem decididos pela APAF.” logo a seguir a teres escito: “(…) da merda de trabalho que se fez antes – não só nos 3 meses e meio do Peseiro mas também nos 3 anos do Jesus!”
Caramba Miguel, o 1º ano de Jesus no Sporting foi a maior e mais clara evidência que “Jogar bem não nos garante títulos, e muito menos em Portugal onde é frequente os jogos serem decididos pela APAF.”
Saudações leoninas
p.s. também não gosto nem nunca gostei de JJ, particularmente desde que , ainda no CF Os Belenenses, o ouvi justificar as perdas matreiras de tempo com “o fair-play é uma treta”… e chegado ao fifica (e ao sporting) passar a vida a queixar-se do “queimar jogo” dos adversários.
4 Dezembro, 2018 at 12:37
Excelente, excelente, excelente, foi como passar de uma gestão de…. é melhor não ir por aí.
Desde o primeiro dia afirmei aqui que Peseiro era a pior coisa que nos podia acontecer, mas enfim foi o que tivemos.
Estou a começar a conhecer o Keiser e para já só posso dizer bem, era um treinador destes que ansiava, mas não esqueço que temos um plantel de mais de 70M ano.
Vamos ver como correm próximos jogos com equipas de duplo autocarro e com chutão para a frente.
Quero acreditar que no mercado de Janeiro se possam fazer ajustes, sobretudo ao nível dos gastos, pois não acredito que seja possível grande investimento, já ficaria satisfeito com o regresso de alguns dispensados mas sobretudo com alivio da folha salarial.
4 Dezembro, 2018 at 16:51
Plantel de mais de 70 ano?!
4 Dezembro, 2018 at 19:05
Se ao valor do 1º trimestre multiplicares por quatro, obtens quase 70M e neste segundo trimestre já aumentou pelo menos o novo treinador, mas além do treinador há mais aquisições. Até agora só vi medidas para aumentar daí que como disse espero ver em Janeiro medidas para reduzir, pois o desequilíbrio nas contas será de tal forma que não temos alternativa senão vender, vender, vender …
4 Dezembro, 2018 at 17:57
Se o ano passado andavas nos 75M€ e o Cintra diz que abateu 15M€ a isso, deves andar nos 60M€… A ser verdade o que diz o Marreta. Mas mais de 65M€ não devem ser!
4 Dezembro, 2018 at 12:39
A conseguir os regressos de Mateus Geraldes só ficará a faltar um bom lateral direito .
Investir o pouco qha num lateral direito .
4 Dezembro, 2018 at 14:47
Thierry!
4 Dezembro, 2018 at 18:41
Boa Tomáš Skuhravý! E, isso, já o Keiser está a fazer: a investir no Thierry Correia.
SL
4 Dezembro, 2018 at 12:46
O que tenho a dizer é que pré-Keizer, a exceção era um rasgo de velocidade. Atualmente… a exceção é uma jogada “mastigada”. A bolinha chega quase sempre lá à frente rapidinho e controlada. Não dá tempo para tirar os olhos do campo, que se arrisca a não ver uma oportunidade de golo.
‘tóbrigada, mister Keizer. Boa continuação!
4 Dezembro, 2018 at 12:59
Estou a gostar, mas também tenho de ser sincero, fosse quem fosse o Sporting ia melhorar, isto de ter peseiro no banco não lembrava a ninguém, a não ser ao senil, como é óbvio.
Nota-se mais rapidez, quer na procura da bola quer com bola, equipa mais solta, mais confiante, mais tudo, mas ainda há coisas a melhorar e muitas, não somos bestas nem bestiais, calma que isso ainda é cedo. Gosta de ver a nova “personalidade” da equipa, mas não estou a gostar muito como andamos a defender, não pode ser só jogar bonito, vai resultar muitas vezes, mas nem sempre e num campeonato muito renhido, qualquer deslize pode ser um catástrofe! Estamos a levar golos infantis e deixamos o adversário criar mais umas quantas, é na minha opinião um “detalhe” a ter em conta. Também sei que isso não se faz de um dia para o outro, não podemos ir do 8 ao 80 em três semanas e por isso mesmo tenho de dar um muito bom ao trabalho realizado até ao momento! Agora temos três jogos em casa, dois para o campeonato e outro para a Liga Europa, são jogos para “cimentar” ideias e processos, ganhar mais confiança e meter medo aos adversários.
4 Dezembro, 2018 at 19:08
Pedro Filipe. De acordo com muito do que diz e, também achando que não podemos embandeirar em arco, também é verdade que depois da merda que tivemos que passar com o Peseiro, é bom dar um pouco “largas à festa”.
Quanto a “como andamos a defender, também aí melhorámos bastante. É preciso entender que existem vários momentos e processos defensivos. Estamos infinitamente melhor na pressão alta (que é processo defensivo porque, no mínimo, dificulta a transição ofensiva adversária), estamos muitíssimo melhor na reacção à perda de bola ofensiva (fruto quer dessa pressão alta, quer da atitude mais solta e disponível dos jogadores); também acho que melhorámos um pouco, mas aí com muito ainda a fazer, no processo de transição defensiva.
Mas, só analiso as diferenças nos processos de transição defensiva nos 3 jogos de Tiago Fernandes e nos 3 jogos de Keiser. ComPeseiro não consigo falar sequer em transição defensiva porque para haver esta seria necessário ter havido processo ofensivo; quem defrontava o Loures, o Moreirense, o Portimonense, o Karabag e o Poltava com 2 trincos e o Arsenal com 3, não “transitava” defensivamente … estava lá sempre!
Agora, jogando só com um trinco e com dois volantes ofensivos (Wendel e Bruno Fernandes) e com um processo ofensivo muito mais dinâmico e ao primeiro, segundo toque, fica-se mais sujeito a ser apanhado em contra pé. E estamos a sê-lo cada vez menos. Exactamente porque: 1 – a pressão alta “obriga” muitas vezes o adversário a atrasar ou a decidir mal a sua saída para o ataque; 2 – a rápida reacção à perda de bola ofensiva tem criado muito mais a situação inversa de serem os adversários a serem apanhados em contrapé, logo na saída para o ataque (isto foi frequente quer em Baku quer em Vila do Conde).
Os problemas têm estado nas perdas de bola a meio campo e em alguma indefinição nos processos iniciais de saída para o ataque. O primeiro tem melhorado com a progressão da adaptação do Gudelj às suas novas funções e com o maior entrosamento entre Wendel e Bruno Fernandes (sabendo quando um deve sair e o outro “cobrir” a sua retaguarda; ou mesmo quando, avançando os dois, Gudelj também “compensa”); o segundo melhora com a transição inicial mais segura propiciada por Mathieu e Acuña, mas a persistência de Renan em querer “fazer bonito” a jogar com os pés, atrapalha bastante (o rapaz pensa que , porque teve o Rogério Ceni como seu primeiro treinador de função, adquiriu “por osmose” a qualidade do mestre a jogar com os pés, mas … Ceni só houve um – o paraguaio também não era mau; agora querer ser o Ceni ou o Chilavert e sair uma imitação fraca do Higuita é que não dá).
Voltando à nossa convers Pedro Filipe, também acho que há muito a melhorar; nalguns aspectos mais que noutros. Mas isso tem de haver sempres, não é? O que agora temos para nos regozijarmos (e isso não engana mais) é que passámos a ter um treinador de futebol para ajudar a melhorar.
Um abraço e saudações leoninas
4 Dezembro, 2018 at 13:08
Querida, rapei o cabelo 😀
4 Dezembro, 2018 at 13:40
LOL
Em homenagem a Keizer, se formos campeões, espero que todos os jogadores (adeptos tb se quiserem mas não contem comigo 😛 ) rapem o cabelo!
hehehe
4 Dezembro, 2018 at 18:43
Tou nessa . Gosto de andar de cabelo rapado, a miúda é que não acha muita piada 😀
4 Dezembro, 2018 at 20:18
Por acaso foi também a pensar no tema que o cherba escolheu:)
4 Dezembro, 2018 at 21:30
Já fiz isso em 2000!! 🙂
4 Dezembro, 2018 at 14:13
LOL
4 Dezembro, 2018 at 13:14
Tudo dito. Sublinho a parte dos próximos quatro jogos seguidos em casa, com a possibilidade de rotação parcial no jogo da EL – que é para ganhar por todos os motivos: trocados, pontos para o ranking (uma vitória nossa irá fazer-nos ultrapassar o Athletic de Bilbau e, caso o Salzburg e o CSKA não ganhem, isso colocar-nos-á na 30º posição), montra de vendáveis, reforço da confiança dos jogadores e adeptos, etc.
Antes de gastar dinheiro em compras, espero que o Sporting se depure dos seus monos e se vire para os seus recursos mal emprestados para compor o plantel. Repito que acho Beto e Coentrão cairiam que nem ginjas para o que resta desta época e para a próxima…
Outro assunto: tudo no futebol feminino começa a cheirar a abate e desinvestimento, pelo menos, emocional. É Escandaloso não recebermos as rabolhas B em Alvalade, um verdadeiro bastão entre as rodas no caminho para a renovação do título. Já sei que há jogo nesse dia mas além da possibilidade de antecipação do mesmo, não seria possível jogarem logo depois de almoço, antes dos homens? E caso não o seja, não seria o Universitário uma melhor solução de recurso? Mexe, fguegue, que é para isso que te pagam (ainda que não saibamos quanto).
Agora, «estágio» para o nosso Voleibol na Bielorússia. Aquele set perdido no JR foi uma pena e tornará mais difícil a qualificação, na qual continuo a acreditar plenamente. E espero que os underdogs turcos se qualifiquem pois quero que o Sporting vá o mais longe possível na prova. SL
4 Dezembro, 2018 at 13:19
Grande jogo do SCP, num terreno dificil contra uma excelente equipa.
Curioso para ver este SCP a jogar contra os autocarros do nosso campeonato.
4 Dezembro, 2018 at 13:34
Contra os autocarros vai ser onde este sistema funciona melhor, assim haja qualidade individual para aplicar o modelo em espaços mais reduzidos. Onde vamos sofrer mais (por alguma falta de controlo em organização defensiva) é com equipas como o Rio Ave que saiem bem a jogar e por isso podem ultrapassar a nossa pressão alta que ainda é feita muito sem critério.
4 Dezembro, 2018 at 13:43
Concordo!
Por isso estava com tantos receios (que guardei para mim) sobre este jogo. Mas passamos com distinção. A partir de agora é para a frente a todo o vapor!!
4 Dezembro, 2018 at 14:25
Exacto….até porque vai o chegar o dia em que contra a equipas como o Rio Ave teremos Nós um mau dia em termos de finalização e “eles” um dia tremendamente eficaz….
Óbvio que nenhum jogo está ganho antes de se jogar…mas diria que o próximo jogo de alto risco é ainda este ano em Guimarães. Equipa muitíssimo bem organizada e com bons executantes.
4 Dezembro, 2018 at 14:27
Concordo em parte com essa opinião. O que me preocupa contra essas equipas não é o processo ofensivo, mas sim o defensivo. Equipas como o Tondela, Moreirense, etc jogam num bloco bastante baixo com saídas rápidas para o contra-ataque e o Sporting de Keizer tem levado com muitas bolas nas costas.
Por exemplo, com o Vildemoinhos levámos com várias bolas nas costas na 1ª parte e a maioria das equipas na nossa liga vai jogar dessa forma (duplo autocarro e bolas nas costas).
4 Dezembro, 2018 at 16:25
Sim mas ai vamos estar com tantos na frente que a pressão vai ser eficaz e os adversários poucas vezes vão sair sem ser no chutão. Um guarda-redes que controle bem a profundidade e centrais bons no jogo aereo e controlas isso facilmente.
4 Dezembro, 2018 at 13:30
O modelo ofensivo agrada e muito, penso que por ai o limite será unicamente a qualidade individual dos jogadores (embora para o nível da Liga NOS Nani, Bruno Fernandes, Wendel e Gudelji tenham um bom perfil de decisão, inteligência criatividade e capacidade de jogar em espaços curtos que este modelo exige). Ainda há algumas decisões que não são as melhores, mas nota-se a operacionalização do modelo por parte do treinador.
Defensivamente eu acho que a equipa devia alternar mais entre controlo e pressão, ainda ontem nunca o fizemos mesmo a ganhar por 2 e perto do fim. É sempre pressão a todo o campo e isso está a deixar muitas vezes a equipa demasiado aberta e com muito espaço entre-linhas.
Gostava de mais controlo em algumas situações, que os indicadores de pressão fossem na perda alta e quando estão muitos jogadores juntos ( ” à Guardiola), para ai asfixiar e ter a bola quase sempre, mas que quando a perda não se dá nessas condições (numa transição ofensiva por ex, ou quando a equipa não avançou “junta”) controlássemos e juntassemos linhas ao invés de ir logo pressionar sem perceber onde está o resto da equipa.
Passa por este problema as muitas jogadas que fomos permitindo, frente a uma equipa com alguma qualidade a sair como é o caso do Rio Ave ( a equipa com até agora com mais posse de bola no campeonato a seguir ao Benfica e muito perto do FCP).
Mas muita vontade de dar tempo ao Homem independentemente dos resultados (um ou outro resultado negativo vai aparecer pela necessidade de melhorar os timings pressão/controlo e pelas limitações de qualidade do plantel que fazem com que tudo o que o modelo potencia não seja sempre aproveitado por deficiência de decisão/execução técnica)
4 Dezembro, 2018 at 13:47
Será uma questão de tempo para os adversários encontraram forma de anular as dinâmicas deste 433, acredito que será um desperdício de tempo em 60 a 70% dos jogos do nosso campeonato.
Vamos ver quando as dificuldades em marcar surgirem e se há um plano alternativo.
O pouco tempo e mesmo os jogos neste período não dá para experimentalismos, mas gostava de já ter visto a opção de Bas Dost e Montero a funcionar com as dinâmicas impostas por este treinador. Mas compreendo que o tempo ainda é curto, o jogo com o Aves, se o golo inicial tardar (toc,toc,toc) pode ser já um bom teste.
4 Dezembro, 2018 at 19:28
Malcolm, o Montero veio de uma lesão e fez 2 treinos apenas antes deste jogo (ele e o Rstowski) e o Keiser não os convocou porque disse que não queria forçar os jogadores, correndo risco de nova lesão.
Mas acho que deves ter em atenção que este treinador ainda não teve Raphinha à sua disposição (quando o tiver, poderá “versatilizar” mais o 433: colocando o Nani em zona interior e descansando BF ou Wendel; colocando Montero no apoio móvel a Bas Dost e desacansando Nani; usar essas 2 opções de 2º PL mas sem Diaby e com Raphinha e Nani nas alas). Com Montero e Raphinha aptos ficas com muito mais opções. E já deu para perceber que o treinador sabe trabalhar opções diferentes no mesmo modelo de jogo. Porque isso é muito mais importante que o 433! Não foi essa a mudança mais importante! Foi o modo como se jogou em 433: com dinâmica constante, vários jogadores a movimentarem-se para dar linhas de passe, jogo rápido e ao 1º ou 2º toque, variações constantes dos centros de jogo; critério nos momentos de temporização. Desde que mantenhas esse modelo, o 433 não diz nada! Porque é apenas um sistema referencial. No futebol “moderno” (desde o “futebol total” do Ajax de Cruijft, Kaiser, Wolfshoft e Cia e da “Laranja Mecânica” de Rinus Mitchel) nenhuma equipa que se preze mantém o sistema 90 minutos: não há 4-3-3, 4-2-3-1, 4-1-3-2, 4-4-2 clássico, 4-4-2- losango que não varie, durante o jogo para qualquer dos outros sitemas (e às vezes até para o “tudo ao molhe e fé em Coates” como o JJ fazia nos descontos quando estava a perder).
Saudações leoninas
4 Dezembro, 2018 at 13:47
De acordo quanto ao processo defensivo.
Quanto ao modelo ofensivo o limite a partir de agora ser unicamente a qualidade individual tenho de discordar: ainda há muita margem para melhorar. Por exemplo acho que Keizer ainda tem muito trabalho nas bolas paradas ofensivas.
SL,
4 Dezembro, 2018 at 16:37
Bolas paradas é um momento à parte e até pareceu haver já algum trabalho. Quanto ao resto é como digo quando os adversários começarem a planear estratégias para dificultar as nossas dinâmicas (que vão obviamente melhorar com o tempo) vai entrar a qualidade individual em acção. Depois é muito mais dificil parar esta construção em conjunto pelo meio do que o que faziamos com o Peseiro ou mesmo o que o benfica faz com a construção em triangulações mas sempre nos corredores. É que vão tentar fechar os espaços entre linhas, mas se a equipa souber mover a oposição eles aparecem mas ai e que vai ser preciso os jogadores conseguirem decidir bem perceber para onde levar a bola, quando acelerar etc… È nesse sentido que a qualidade individual leva o modelo mais além ou não. Basta ver como o City do primeiro ano do Guardiola era muito mais fácil de parar do que agora. É que entretanto foi comprando a dedo defesas e médios que entendem o conceito e adaptam consoante as dificuldades estratégicas que o adversário vai colocando.
4 Dezembro, 2018 at 19:29
Rugido, explique-me o que é que “bolas paradas ofensivas” têm que ver com “modelo ofensivo”?
SL
4 Dezembro, 2018 at 13:31
Boa tarde Holanda.
A maioria já comentou tudo acerca do jogo.
Ontem também já fiz a minha analise-bitaite sobre este Sporting do Marcelinho Casas.
Não esperava já tantas melhoras no futebol.
Com 3 jogos, 13 golos marcados 3 sofridos, futebol ao primeiro toque, pressão na perda da bola, ainda não sai tudo bem, no entanto podemos afirmar que na teoria isto promete nos próximos 4 jogos em Alvalade.
Em Janeiro não acredito em grandes mudanças.
O ponto mais fraco do plantel é a baliza, no entanto o mercado de Guarda Redes é fraco e caro.
De resto trazia de volta ao Chico e o Matheus, o resto fica onde esta, porque estão a jogar e a fazer uma boa época, diferente dos 2 putos.
Última palavra para Guldej.
Para mim tem sido o jogador em maior subida de rendimento com a chegada do Keiser.
Não é um nº6, mas a jogar no Tugão e com a sua qualidade (que é acima da média, só ter vontade de trabalhar), vai fazendo a sua função.
Gostaria de ver o rapaz a jogar mais avançado em campo e perto da baliza, já que o homem não tem hipótese de dar uso á sua meia distancia, como era no Ajax.
E já agora Wendel, fantástico.
Boa semana a todos.
4 Dezembro, 2018 at 19:44
Stalley o mercado de Janeiro, NA EUROPA, são as sobras que os Clubes não querem ou jogadores em fim de contracto (aí, com muita sorte, podes arranjar qualquer coisa de jeito; e digo com muita sorte porque se estão em fim de contracto e os clube não renovaram, ou é porque não estão a render o desejado, ou estão a pedir muito. Já na américa do Sul, Janeiro é o nosso Julho: estão no defeso: e há muitos belíssimos Guarda Redes na América do Sul e Central. O resto das posições, é sempre uma demora e um risco na sua adaptação e quem contrata em Janeiro não é para ficar à espera.
Quanto ao Gudej jogar mais à frente … que até é posição em que está mais rotinado (8 ou 10) … aí terias que tira Wendel. Sinceramente acho que, vendo o que temos esta é melhor maneira de optimizar os recursos. E sim! Estou plenamente de acordo consigo quanto à subida de rendimento do Gudelj (e não falo relativamente à “era Peseiro” que aí estava sempre a ser atrapalhado e a atrapalhar Battaglia, Petrovic … ou os dois!!!); falo na sua melhoria jogando a 6 “sozinho” nesta “era Keiser”: substancial e progressiva.
O melhor é que, pelo menos teoricamente, temos agora jogos em casa, relativamente acessíveis, em que tudo pode ser melhorado. Se assim acontecer, com um futebol ainda mais atractivo e CONSISTENTE, com mais 4 vitórias, com Raphinha e Montero e Ristowski disponíveis, com esta alegria e dinâmica reforçadas por esses triunfos e por um maior entrosamento e rotina de processos, aí estaremos muitíssimos mais aptos a encarar os desafios até ao fim de Janeiro.
Saudações leoninas
SL
4 Dezembro, 2018 at 13:41
Já tinha saudades de escrever com convicção e motivação:
Nunca mais é domingo para eu ir ver o SPORTING
4 Dezembro, 2018 at 20:24
Pode crer. Há não sei quanto tempo não via esta afirmação!
4 Dezembro, 2018 at 13:48
Alerto para esta mer** de notícia só para mostrar aquilo com que Keizer também terá que contar. No record (e não ponho o link de propósito) aparece o título:
“Displicência irritou Keizer”
Depois o subtítulo e o texto digno de um pulitzer:
“Gudelj e Coates ficaram ‘à bica’
O embate em Vila do Conde correu de feição ao Sporting, mas nem tudo foram ‘rosas’, dado que Gudelj e Coates viram ambos o 4º amarelo no campeonato e, dessa forma, a dupla fica ‘à bica’ no próximo jogo, em casa, com o Aves. Com efeito, se nesse jogo voltarem a ser admoestados, ficam suspensos e falham a receção ao Nacional.
Gudelj foi o primeiro a ser ‘apanhado’ por Carlos Xistra, ainda na 1ª parte (30’). O sérvio facilitou no meio-campo defensivo dos leões, entregou a bola a Galeno e teve de parar o brasileiro do Rio Ave em falta. Aliás, a displicência do camisola 86 irritou Keizer, que logo após o lance abriu os braços e se virou de costas para o lance. Aos 48’ foi a vez de Coates, de novo por falta sobre Galeno.”
Epá, abriu os braços, estão marcados os gajos, não se safam. Enfim, até posso estar a exagerar mas é isto que temos neste país. Espero que ele não aprenda português tão cedo, pelo menos fica imune a este nojo mediático.
4 Dezembro, 2018 at 13:58
E acrescento. A palavra Displicência, no título, não é obviamente inocente. Tem conotação negativa e é uma interpretação livre do jornalista que não só faz um juízo sobre os jogadores como dá a entender que o treinador também faz esse mesmo juízo. Já agora e para o que interessa, o amarelo de Gudjeli por exemplo, até foi uma ação inteligente e em prol da equipa. Cenas…
4 Dezembro, 2018 at 19:49
Sim, tens toda a razão Lion eats tonight (by F.): foi uma falta inteligente e necessária e não foi ele mas sim o Bruno Fernandes quem perdeu a bola.
Mais um jornaleiro a brindar-nos com jornalixo. É o Rascord no seu máximo esplendor!
SL
4 Dezembro, 2018 at 14:00
Era dos que tinha dúvidas sobre uma mudança de treinador, mais por não acreditar em mudanças a meio da época do que pelo valor do Peseiro. É com gosto que meto a viola no saco, bem como o resto da orquestra.
Falando mais a sério, esta escolha de treinador é muito interessante. Demonstra trabalho a sério. Este gajo não tinha nome nenhum, mas vê-se que sabe da poda. Vamos ver o que dá, mas fica a ideia de que quem decide tem um plano.
4 Dezembro, 2018 at 19:51
Pois Manuel, de acordo com tudo e, sobretudo, muito satisfeito com o que o treinador está a trazer à equipa. Mas se este era o treinador do projecto, porquê só agora e não logo em Setembro?
SL
4 Dezembro, 2018 at 14:01
Excelente jogo do SCP conta uma das boas equipas do campeonato e que já não perdia em casa há mais de 1 ano. Embora ande a gostar dos jogos, estou fodido com o Keiser. Nos últimos 2 anos do JJ e com o Peseiro, tipicamente adormecia durante os jogos. Agora já não me anda a acontecer isto há 3 jogos seguidos. Estou preocupado com as muitas horas de sono a menos que vou ter no futuro e a médio prazo com a minha saúde. Estes jogos assim é como um gajo tomar 3 cafés seguidos à noite foda-se… Abranda lá um bocado isto ó Kareca… um gajo está habituado a andar de burro há quase 3 anos e agora metem-lhe um ferrari nas mãos… vamos com calma foda-se…
4 Dezembro, 2018 at 14:19
Nada melhor que a “Orquestra Verde” …
A “tocar da melhor música “…
Para nos pôr em maioria…
A”marchar no passo certo “…
SL
4 Dezembro, 2018 at 14:26
Já tinha saudades de uma deslocação dos trauliteiros de alvalade. 25 faltas e 5 amarelos é obra! Grande xistrada ontem.
Sir, vê lá se dás o benefício da dúvida ao sérvio e ao mister.
4 Dezembro, 2018 at 14:59
Também notei isso!
Por momentos até pensei com quantos acabaria o Boavista no jogo da véspera com um Xistra qualquer a arbitrar… Provavelmente o jogo nem chegava ao fim!
4 Dezembro, 2018 at 19:53
Ai não que não acabava! No Boavista não é cacetada … é “raça”! É da raça deles jogar assim desde o tempo do Jaime Pacheco. E não há árbitros que os “emende”.
SL
4 Dezembro, 2018 at 16:46
Eu estou a dar o benefício da dúvida. Só estou a apontar o que considero erros, para que se melhore o que for possível. Estar calado perante os erros é que não ajuda nada…
4 Dezembro, 2018 at 17:58
Isso!
Voltaste ao normal? 😉
4 Dezembro, 2018 at 14:39
Este treinador transmite-me a segurança de quem sabe o que está a fazer. Estou surpreendido, espero que assim continue a ser.
4 Dezembro, 2018 at 14:45
“Somos mesmo nos que estamos a jogar ?”esta questão retórica foi feita por um adepto que estava perto de mim em Vila do Conde e reflecte bem o sentimento que este jogo causou em nos . Um sentimento de alegria por passados dois anos vermos um futebol de ataque , com jogadas bem construídas , sem o chutao para a frente de Peseiro ou um william central lateral sem progressão de JJ. Aliás nem era preciso o treinador dizer na conferência , no estádio percebia se que os jogadores se estavam a divertir com este futebol de primeiro toque de passa e desmarca de progressão no campo com inteligência e criatividade . Sai de Vila do Conde e após dois anos a ver jogos fora pude dizer finalmente : ganhamos e jogamos bem ! Obviamente que com este futebol de pressão alta os riscos que corremos são maiores . E nalgumas jogadas do rio ave isso ficou patente , existiram desiquilibrios cá atrás originados por espaço a mais entre os sectores . Mas prefiro assim . Prefiro maior risco é melhor futebol ! Espero que continuemos assim pois estaremos sempre mais próximos de ganhar . Tenho dúvidas que chegue para ser campeão pois temos um porto com mais atributos , com melhor plantel , mais soluções e que tem um treinador que percebe de bola ( para não falar de ajudas vindas dos árbitros ). Ontem olhei várias vezes para o banco e tirando o puto Jovane Cabral pensei que se o jogo começasse a correr mal não tínhamos mais ninguém para dar a volta . E mesmo necessário mais um avançado , um upgrade nos laterais e um médio defensivo que possa substituir gudelj. A nível de jogadores criativos ( médios e extremos ) confirmando se o regresso de geraldes e Matheus ficamos bem . Saudações leoninas
4 Dezembro, 2018 at 19:55
“Ontem olhei várias vezes para o banco e tirando o puto Jovane Cabral pensei que se o jogo começasse a correr mal não tínhamos mais ninguém para dar a volta”. Percebo a inquietação, mas tens o Raphinha e o Montero a recuperar lesões. E poderás sempre tentar o regresso de Matheus Pereira e Gelson Dala em Janeiro.
SL
4 Dezembro, 2018 at 20:26
Welcome back
4 Dezembro, 2018 at 14:52
Para quem, como eu, por várias vezes se questionava se só nós não conseguíamos trocas de bola e desesperava pelo constante pontapé p’ra frente, ontem foi um prazer ver o jogo.
E porque está tudo mais do que dito sobre o que se passou de bom, os pontos de interrogação ficaram-se, relativamente ao onze inicial, pelo Renan, que fez 2 (3) grandes defesas mas tem lapsos que não me deixam convencido com o seu valor, pelo Bruno Gaspar, a quantidade de bolas atacantes que perdemos à sua conta e a defender não me deixa descansado.
Nos restantes 12 um reparo a um jogador que fez tudo ao contrário do que faz habitualmente. Bruno César, sempre achei um jogador útil por jogar simples e ontem deu-lhe uma Maradonite aguda que o fez perder diversas bolas.
Bolas, um gajo habituado ao bola p´ra frente e fé na cabeça do Bas Dost e leva com um futebol à la Kaiserdiola e só se questiona sobre o que passou-se nos últimos 2 anos e meio.
Andámos a ver filmes de terror e agora aparece um filme de Natal.
Até pode no fim da época não dar em nada mas lá que promete, isso promete.
Venha o Aves.
4 Dezembro, 2018 at 15:09
Torci o nariz a este desconhecido.
Os primeiros sinais são bons. Vou dar o benefício da dúvida e voltar ao estádio.
Sporting sempre!
4 Dezembro, 2018 at 15:13
ISSO!
Todos ao estádio no domingo.
Os sub-23 não jogam hoje na academia do dubai?
4 Dezembro, 2018 at 15:59
17 horas: carnide- SCP- sub-23
4 Dezembro, 2018 at 15:29
😀
4 Dezembro, 2018 at 15:30
Neste momento a desconfiança com o Keizer está posta de lado.
O teste era complicado e nós não nos limitámos “apenas” a vencer o jogo, juntámos a isso uma exibição convincente e segura, algo que poucas equipas grandes conseguem a jogar em Vila do Conde e teremos oportunidade de ver como se comportarão os rivais quando lá tiverem que jogar.
Para já, estou a gostar imenso da nossa qualidade de jogo e é notório que os jogadores também se sentem muito mais confortáveis neste modelo.
O trabalho está a ser bem feito e isso é mais que motivo para deixar qualquer sportinguista de sorriso no rosto por estes dias.
Irá chegar uma altura em que os adversários terão um conhecimento mais especifico da nossa forma de jogar e aí, claro, irão colocar-nos alguns problemas o que, eventualmente, poderá levar a um ou outro resultado menos conseguido. Mas isto tem uma outra face, que é dar ao Keizer a oportunidade de continuar a mostrar competência e de se reinventar para continuarmos a superar desafios.
Mas até lá…desfrutemos do momento!!!
4 Dezembro, 2018 at 15:44
nunca é de mais relembrar que se os corruptos dos anos 80 não tivessem sido levados ao colo estávamos em 1º lugar no campeonato.
4 Dezembro, 2018 at 15:49
Que diferença!
Que bom ver futebol!
SPOOOOOOORTING!
4 Dezembro, 2018 at 16:13
Vildemoinhos? Coxos, diziam alguns!
Qarabag? Dos distritais, diziam outros!
Ah! Mas contra os Loures e Estoris desta vida foi o que (não) se viu…
Diz lá um jogo que te lembres de marcar 6 golos…
Quero ver esse jogo de passes constantes, muita movimentação, velocidade, progressão e tal.. é contra o Rio Ave.
Tivemos sorte, viste as oportunidades deles?
Porra! E as nossas? E a qualidade de jogo mostrada? Não me digas que nao estas a gostar desde inicio do Keizer?!
[silencio…]
Será que dá para repetir o ataque ao mercado de janeiro 2000? 🙂
Isto com 2 ou tres “retoques” seria para discutir até à ultima!!
4 Dezembro, 2018 at 20:06
“Será que dá para repetir o ataque ao mercado de janeiro 2000? ”
O mercado, particularmente o europeu, mudou mesmo muito, caro El Pibe. Jogadores bons muito mais caros e não disponíveis em Janeiro. O que está disponível em Janeiro é o que os Clubes querem despachar (por não renderem, ou por serem caros) ou que está em último ano de contracto (o que acaba por significar o mesmo). E diferente com o mercado da América do Sul e Central cujos campeonatos acabem em Dezembro e Janeiro é época de defeso (o nosso Julho). Mas aí, ou contratas jogadores de campo que só vais conseguir pôr a jogar, com sorte, no fim de Fevereiro ou Março (sem féria, adaptação ao clima, ao futebol, aos métodos do treinador, aos ritmos de treino, à comida, a tudo) … e quem, na Europa contrata jogadores em Janeiro quer para os pôr a jogar … ontem.
A excepção são os Guarda Redes que também há muitos e muito bons naquelas paragens e a adaptação é bem mais rápida e fácil e menos arriscada.
SL
4 Dezembro, 2018 at 16:24
alguem se lembra do spin dos “Jornalistas” ?
– Peseiro não tem mão de obra com que trabalhar…
_ O Sporting perdeu os melhores jogadores, e tem que admitir que tem o plantel mais fraco que os adversários directos…
– (…) este ano vai ser muito difícil ao Sporting ter argumentos para lutar taco a taco com Porto e Benfica…
pqp!!!
4 Dezembro, 2018 at 16:26
Keiser nestas três semanas, fez mais pela união do Sporting que todos os outros durante o ano.
Uniu os jogadores, que libertos de quem os oprimia com táticas aparriadas, guiões de filmes de terror e mais cursos de chinês para analfabetos, libertos também de um verbo de encher que quis copiar o que o outro pior fazia, parecem ter ganho agora nova vida, a jogar simples e com objectividade. Jogadores que pareciam ter desaprendido, voltaram a jogar com alegria e outros que pareciam não saber jogar, revelaram-se bons executantes .
Uniu os adeptos, que com a equipa a jpgar à bola, apoiam, mesmo aqueles que desconfiavam do careca desconhecido que caiu aqui de para-quedas provindo algures das arabias com passagem breve por Amesterdão ou os outros a quem os amigos, os primos e os adeptos de tudo o que era clube juraram que o homem era um flop sem currículo para o Sporting.
Esperemos que continue assim para bem dele, mas acima de tudo para o Sporting.
Quanto ao mercado de inverno e ao banco do Sporting, espero que Varandas não caia na tentação de fazer o que se tem feito nos últimos anos, com a tentativa desesperada de ser campeão, compra-se tudo o que se pode e o que não se pode porque o treinador pede ou exige.
Precisamos de um guarda-redes? Não me parece que Renan seja assim tão mau, é claro que o peso da camisola é grande, mas apesar de algumas fifias o rapaz tem momentos muito bons, só pode evuir. E depois temos Max
Defesa esquerdo. Jeferson é um susto, masmas temos Acuña e Lumor também desenrasca.
Defesa direito, pena termos vendido Piccinni, mas Ristovski serve e Gaspar pode ser um bom suplente .
Central, para lá da dupla vencedora, Coates e Matthieu temos André Pinto, era tentar resgatar Demirel, e curar o tiro no pé.
No centro com a entrada de Matheus Pereira e Francisco Geraldes quem é que queremos mais pôr na bancada?
À frente, com a volta de Rafinha, Montero das lesões, vamos comprar para quê? Queremos ganhar a Champions League?
Eu acho que o Sporting está é vendedor, principalmente daqueles que cada vez mais jogam no mesmo sitio que eu, a bancada.
4 Dezembro, 2018 at 16:36
Apostar no mercado de inverno para ir buscar um GR e um defesa direito dizem uns…
GR neste momento apostava em Viviano. Caso não conte que sejamos homens e se diga o porquê do veto, já que se percebeu que foi afastado e não é por questões desportivas;
Defesa direito: temos o campeão europeu T. Correia. Se este treinador aposta em jovens, como aqui se diz, está aí uma boa oportunidade com selo de qualidade.
Defesa esquerdo: Não gosto de Jefferson, e sinceramente não sei o que vale Lumor. Acuna é um excelente futebolista, se o colocares a defesa central vai cumprir, mas não é a posição dele.
Precisamos de um 6, já que Petrovic não serve (não serve mesmo?) e Misic, que estava na selecção da croácia quando chegou (ou vá, às portas da selecção) também não mostra o que vale (apesar das boas indicações também não joga…).
Com a chegada de Geraldes (sim, vai regressar) e o possível regresso de Matheus (a direcção não apoia o regresso) ficamos com um meio campo ofensivo fortíssimo. A vir um extremo que seja alguém de grande qualidade (duvido, não temos guito para isso).
Os 4 centrais que temos chegam bem para as encomendas, mas preparem-se para perder os promissores Domingos Duarte e o Demiral por tuta e meia…
4 Dezembro, 2018 at 16:39
Vi agora que o Keizer explica a ausência de Viviano porque acha que Renan é o melhor no momento. Não é uma questão política é uma questão desportiva.
Uma opção muito discutível, mas é legítimo que assim seja, ele é que é o treinador.
http://www.zerozero.pt/news.php?id=236360
4 Dezembro, 2018 at 18:21
Um treinador só muda um GR quando este enterra a sério, ou se o suplente for mesmo um fetiche ou topo de gama.
O Salin também só sentou quando se lesionou.
4 Dezembro, 2018 at 16:38
Tal como em 2015/2016 estou para ver o que é que os padres vão fazer á nossa pressão alta! Ontem já deu para termos um cheirinho… 25 faltas e 5 amarelos! E, o pior é que o nosso banco deixa muito a desejar…
4 Dezembro, 2018 at 16:54
Só mais uma nota… Ontem não pude ver o jogo mas resolvi ouvir o relato… Que nojo, sinceramente! O que os gajos da RR de fartaram de gritar pela expulsão do Acuna no final da primeira parte…
Por falar em Acuna, alguém que lhe diga para jogar e estar caladinho! Eu sei que ele é sul-americano mas pensa que está a jogar aonde? No benfica…?
4 Dezembro, 2018 at 17:00
Bem, vamos lá aos sub23.
Algum link?
4 Dezembro, 2018 at 17:00
Tvi24
4 Dezembro, 2018 at 17:03
Ok.
Bem, até daqui a 2 horas. Reunião.
4 Dezembro, 2018 at 17:47
Acho que já ninguém pode negar que houve mudanças. E este é o meu primeiro ponto. Não é normal um adepto comum identificar tantas mudanças em tão pouco tempo. Para mim, este é o critério principal para se contratar um treinador: Estilo de Jogo vs Tempo para o implementar. Não interessa muito um gajo que tenha os melhores processos mas que leve uma eternidade até vermos o reflexo em campo. E no caso de Keizer, os processos não são bons, são óptimos. O tempo para implementar, que ainda está por aferir, pode ser analisado jogo a jogo pois conseguimos ver evolução de jogo para jogo. Isto não tem preço.
Depois, a forma como os jogadores reagem à mudança. Este ponto é igualmente importante e faz cair alguns mitos, como JJ. A puta da velha pensa que basta criar um processo, comunicar aos jogadores e no treino a seguir já está a assimilado e colocado em prática só porque O Cérebro manda. Mentira. Quando não se entende/gosta de um treinador ou os seus métodos, o jogador não está feliz e não rende. E quando se gosta, ele até pode ser estrangeiro, desconhecido e careca.
Acima de tudo, fica a nú a fraude que é Jorge Jesus e a chulice que fez ao Sporting (duvido que Keizer ganhe metade ou 1/3 do que ele ganhava).
4 Dezembro, 2018 at 17:52
Nem mais!
E estou a rezar para o “mestre da táctica” voltar ao carnide, para ser enrabado a sangue frio pelo mister Keizer.
4 Dezembro, 2018 at 18:20
O Jedi Jesus nunca adaptou o seu estilo de jogo aos jogadores que tinha à disposição.
Ou obrigava a fazerem o que queria (tipo as piscinas do Gelson) ou iam de vela.
4 Dezembro, 2018 at 17:54
0-0 ao intervalo e até estamos a fazer um jogo agradável…
4 Dezembro, 2018 at 17:59
O Sporting fez uma muito boa exibição em Vila do Conde de onde se destaca o excelente envolvimento ofensivo que foi coroado com bons golos sendo o de Jovane, extraordinário.
Marcel Keizer vai assim ganhando pontos e a equipa responde bem ao que é pedido pelo treinador num Sporting que demonstra claramente ter equipa para atacar o título esta época, tem superado obstáculos atrás de obstáculos pensando jogo a jogo e demonstrando superioridade na grande maioria deles.