Finalmente, após 2 semanas de alguns “descansos””, todas as nossas 5 equipas de Futebol Feminino, voltaram de novo a entrar em competição no mesmo fim-de-semana.
No Sabado, dia 15 de Dezembro tivemos os seguintes jogos e resultados:
*Campeonato Distrital B da AFL – Futebol Masculino Infantis Sub13 – Futebol de sete: 09:30 – Campo Meia Laranja – Tojal 5 – 0 Sporting CP. As leozinhas entre rapazes, desceram um lugar ocupando agora o 6º lugar da tabela, entre 12 participantes iniciais
Campeonato Distrital da AFL – Futebol Feminino Juvenis Sub17 – Futebol de sete: 11:00 – Estadio Universitario (Campo Nr.6) – SportingCP 12 – 0 CA Malveira. Os golos foram marcados por Andreia Bravo, Nádia Bravo (2), Iara Gonçalves (2), Catarina Mairos, Francisca Martins (3), Marta Melão (2) e Maria Ferreira
Campeonato Nacional Feminino Seniores II Divisão – Equipa B -Futebol de 11- 15h – CP Pego 0 – 21 Sporting CP. Os golos foram marcados por Beatriz Conduto (Ataque, 18 anos, 1.66m, 7 golos), Marta Ferreira (Centro-campista, 16 anos, 3 golos), Inês Macedo (Ataque, 18 anos, 1.59m, 6 golos), Joana Martins (Centro-campista, 18 anos, 1 golo) Nadine Cordeiro (Centro-campista, 21 anos, 1.63m, 1 golo) e Rita Fontemanha (Defesa, 25anos, 1.62m, 3 golos e 7 assistências)
No Domingo, dia 16 de Dezembro disputaram-se os outros 2 jogos, com os seguintes resultados:
Liga BPI – Futebol Feminino Seniores A – 15h – A-dos-Francos 0 – 4 Sporting CP. Os golos foram marcados por Ana Capeta (2), Nevena Damjanovic (1) e Solange Carvalhas (1)
Campeonato Nacional Feminino Juniores Sub19 – Futebol de nove – 15:00 – Estadio Universitário (Campo Nr.5) – SportingCP 1 – 0 Futebol Benfica. O golo foi marcado por Alícia Correia (Centro-campista, 15 anos). De salientar que não foram chamadas a jogo as várias “juniores”, que jogaram pela equipa B, no dia anterior.
Diria que este foi um fim de semana de retorno à normalidade competitiva das nossas atletas do Futebol Feminino: 4 vitórias dentro da normalidade (menos normal o facto de a vitória das juniores ter sido tangencial); uma derrota expectável das leoazinhas infantis, que se batem contra equipas de rapazes e alternarão sempre vitórias e empates com mais derrotas que nos outros escalões.
Mas hoje guardei o post para (re)lançar, de um modo mais sistemático e metódico, o debate sobre os projectos de Futebol Feminino em Portugal e o futuro próximo da modalidade. Para tal, procuro comparar os contextos competitivos e as respostas de modelo de projecto das equipas que, tendencialmente, dominarão a Modalidade a curto /médio prazo: Sporting, Benfica e Braga.
A – Comecemos pelo Braga:
1º Ano – 2016/17: O seu Projecto foi iniciado, tal como o do Sporting, no início do Verão de 2016, em resposta a um convite feito pela FPF para adesão ao Futebol Feminino, com entrada directa no principal escalão competitivo de qualquer escalão etário, dos clubes “com assento” na 1ª Liga do futebol Masculino. O Braga responde a esse convite com a constituição EXCLUSIVA de uma equipa Sénior, abdicando da possibilidade de competir no Campeonato Nacional de sub19, e nos campeonatos Distritais de sub17, sub15 e sun13 Femininos organizados pela ADF de Braga.
Para constituir esse seu plantel senior A, o Braga contratou 27 jogadoras, sendo 18 portuguesas e 9 estrangeiras (das quais 5 eram espanholas e quatro brasileiras); além dessas estrangeiras 2 das “portuguesas” do Braga foramm contratadas no estrangeiro, tendo dupla nacionalidade; o plantel tinha uma média de idades de 23/24 anos, uma média de alturas de 1.66m e uma média de peso de 62kg. Analisando o percurso dessas atleytas temos que 11 foram contratadas no estrangeiro e 16 em Portugal, sendo que uma dessas 16, Vanessa Pereira foi contratada ao Pico de Regalados e emprestada ao mesmo clube sem fazer um único jogo no Braga; das 18 jogadoras portuguesas contratadas em 2016, apenas 4 se mantêm no Braga nesta temporada (2 épocas depois), sendo que uma delas Melissa Antunes (sem qualquer minuto ainda), outra (Sara Brasil) apenas totalizando 120 minutos em 5 jogos e as outras 2, a guarda redes Rute Costa e a capitã Vanessa Marques são peças nucleares do plantel; das nove estrangeiras contratadas em 2016, nenhuma se encontra no plantel de 2018!
Neste primeiro ano, o Braga disputou 2 competições (A Liga Allianz e a Taça de Portugal), não tendo conquistado nenhuma (2º lugar na Liga Allianz e finalista vencido na Taça de Portugal).
2º ano – Para a sua 2ª época o Braga, apenas mantém 2 das nove estrangeiras da época anterior (a espanhola Pauleta e a brasileira Gabi Moraes) e contrata 5 novas estrangeiras (as brasileiras Jana e Bruna Rosa e, relegada para a recem formada equipa B, a francesa Ophélie Wasne, de 21 anos); saem também 10 das dezoito portuguesas da época anterior. O plantel A passa a ter 28 atletas sendo 4 estrangeiras (e mais 3 na equipa B) e 24 portuguesas (8 da época anterior e 16 novas contratações); a média de idades baixou um anos para 22/23, a média de alturas manteve-se em 1.66m e a média de peso baixou 4 kgs para 58kg.
Neste 2º ano, o Braga disputou 3 competições (a Supertaça; a Liga Allianz e a Taça de Portugal), não tendo conquistado nenhuma (2º lugar na Liga Allianz e finalista vencido na Supertaça e na Taça de Portugal).
3º ano – Para a sua 3ª época, o Braga constitui um plantel A com 25 jogadoras, sendo 16 portuguesas e 9 estrangeiras (e um plantel B com mais 3 estrangeiras, num total de 12!); a média de idades mantém-se nos 22/23 anos, a média de alturas subiu para 1.69m (+3 cm) e a média de peso subiu para 61kg. O Braga já disputou e venceu a Supertaça e encontra-se a liderar a Liga BPI com 5 pontos de avanço sobre o 2º clasificado. Das 9 estrangeiras inscritas no plantel A, apenas 1 transitou do ano anterior; das 3 estrangeiras inicialmente inscritas no plantel B uma já lá se encontrava e as outras 2 são aquisições deste ano (2 brasileiras de 16 anos.
Assim; este ano foram contratadas 10 novas estrangeiras. O total de estrangeiras contratadas pelo Braga em 3 épocas foi de 22 jogadoras. O Braga este ano passou a disputar as outras competições nacionais femininas (equipa B, no Nacional da 2ª Divisão Série Regional A e equipa junior sub19, no Campeonato Nacional do escalão em futebol de 9). Não tem equipas de sub17, sub15 ou sub 13, apesar de existirem competições femininas para todos esses escalões na ADF de Braga. Neste momento: comanda a série A da 1ª fase do Nacional de sub 19 com 9 vitórias em 9 jogos; e a sua equipa B, comanda a Série A, da 1ª Fase do Campeonato Nacional da 2ª Divisão.
RESUMO: Nas duas primeiras épocas completas, disputa 5 troféus e não conquista qualquer título. Total de 44 contratações, das quais 16 foram feitas no estrangeiro (4 delas portuguesas). Apenas formou equipa A. Na terceira época, conquista o 1º Troféu (a Supertaça) e lidera destacada a Liga BPI. Constituíu equipa B para disputar a 1ª Fase do campeonato Nacional da 2ª Divisão e equipa sub19 para disputar o Campeonato Nacional sub19 em futebol de 9. Lidera as respectivas séries regionais destes 2 campeonatos. Total de 10 novas estrangeiras a juntar às 2 que permaneceram. Total de 34 jogadoras com contracto profissional e de 14 jogadoras com contracto formação, (dois destes contractos foram efectuados com proveniência de clubes brasileiros).
Passemos ao Benfica:
O Clube não quis aderir em 2016 ao convite da FPF. Entendeu formar equipa feminina nesta época 2018/19, tendo, por isso, de iniciar a competição profissional na 2ª Divisão. Decidiu, no entanto, atacar essa competição com um plantel formatado para competir pela vitória da Liga BPI. Tem todas as condições, por isso para conquistar o campeonato secundário e ascender à 1ª Liga na época 2019/2020. Constituíu um plantel de 25 jogadoras, das quais 13 são portuguesas e 12 estrangeiras (3 das 13 portuguesas e 1 das 12 estrangeiras foram contratadas ao Braga). Lidera destacada a sua série da 1ª Fase do Campeonato Nacional da 2ª Divisão.
Tem também 1 equipa de Juniores sub19 de futebol de 9 a disputar a 1ª Fase do Campeonato Nacional do escalão e 2 equipas de juvenis sub17 de futebol de 7 a integrar 2 diferentes grupos do mesmo Campeonato Distrital da AFL Feminino de Juvenis Sub17 em futebol de 7. Lidera a Série E da 1ª Fase do Nacional de sub19 e o Benfica “A” sub17 lidera a Série 2 do Campeonato Distrital da AFL de Sub17, enquanto o Benfica”B” do mesmo escalão está em segundo na Série 1.
A equipa de Juniores sub19 integra 19 jogadoras portuguesas, com média de idades de 17 anos, às quais se juntam (em maior ou menor número conformne o grau de dificuldade do jogo) até 9 das 13 portuguesas que integram a equipa principal e que ainda têm idade de sub19. As equipas de sub17, por sua vez, têm jogadoras entre os 13 e os 17 anos. Não têm escalão de infantis (ou inferiores a 13 anos).
Não possuem campos próprios para nenhuma das 4 equipas treinarem ou jogarem, tendo feito protocolos com o Atlético e o Casa Pia para alugar campos e Estádio para o efeito.
Finalmente o Sporting:
O Clube aderiu ao convite da FPF e entrou directamente na época 2016/17 para a então Liga Allianz (escalão principal). Compôs o plantel sénior inicial com 22 jogadoras, todas portuguesas, com uma média de idade de 22/23 anos, uma média de alturas de 1.66m e uma média de peso de 58kg. Na janela de mercado de transferências de Janeiro, entrou ainda mais uma portuguesa (Ana Borges) tendo acabado a época mais cedo a capitã Patricia Gouveia em licença de maternidade.
Das 23 jogadoras portuguesas que completaram o plantel, 6 foram contratadas a clubes estrangeiros (ou apenas se transferiram como foram os casos de: Solange Carvalhas – que deixou o Anderlecht da Bélgica; Tatiana Pinto – que deixou o Bristol Academy de Inglaterra; de Fátima pinto que rescindiu com o Santa Teresa de Espanha e de Ana Borges que veio por empréstimo do Chelsea de Inglaterra; já Patrícia Moraes foi contratada ao Albi de França e Rita Fontemanha ao Atlético de Madrid de Espanha). A equipa conquistou a Liga Allianz com 24 vitórias e 2 empates e a Taça de Portugal.
Além da equipa de séniores, o Sporting constituiu logo equipas de sub19 (que competiu e venceu o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal do escalão apenas com vitórias) e de sub17 (que competiu e venceu o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal do escalão com apenas 1 empate no 1º jogo e o resto só vitórias); o Sporting abriu ainda escola de Formação para meninas dos 9 aos 13 anos, no Polo do Estádio Universitário de Lisboa, mas, como na ADF de Lisboa não existe competição abaixo dos sub17, organizou torneios quinzenais a 4 equipas convidando 2 equipas masculinas e mistas para defrontar 2 equipas leoninas.
Na segunda época, 2017/18, o plantel A foi recomposto com a saída de 7 jogadoras e as entradas de 3 estrangeiras (as americanas Carlyn Baldwin e Sharon Wojcik e a costa-riquenha Carolina Vanegas), as contratações de Matilde Fidalgo (contratada ao Fófó), Ana Leite (empréstimo do Bayer Leverkusen) e Carole Costa (contratada ao Kloppenburg da Alemanha) e a subida dos escalões de formação das atletas Carolina Beckert, Joana Martins, Neuza Besugo, Beatriz Conduto e Inês Monteiro.
A equipa conquistou de novo a Liga Allianz (e de novo com 24 vitórias e 2 empates) e a Taça de Portugal; além disso, participou na fase de grupos de apuramento para os oitavos de final da Liga dos Campeões ganhando 2 jogos e perdendo 1 pela margem mínima. Também as sub19 voltaram a conqusitar o Campeonato Nacional do escalão (só com vitórias) e não disputaram a Taça de Portugal, porque a FPF que organiza as 2 provas se lembrou de marcar dois jogos do Sporting na Taça para 2 dias consecutivos de um fim de semana em que também tinham jogo para o campeonato. As sub 17 voltaram a conquistar Campeonato Distrital e Taça Nacional, este ano só com vitórias.
O Sporting inscreveu também uma equipa de infantis sub13 no campeonato Distrital B Masculino do escalão em futebol de 7. A ADF Lisboa continua a não ter competição sub15 e sub 13, razão pela qual as nossas meninas entre os 9 eos 12 anos competem contra rapazes de 12 e 13 anos. As leoazinhas terminaram o seu gruo (de 12 equipas) em 6º lugar.
Nesta época, 2018/19, o Sporting não fez grandes mexidas no plantel: saíram Ana Leite (de regresso ao Bayer Leverkusen), Matilde Fidalgo (que ingressou no Sporting de Braga) e Carolina Vanegas (que rumou a Espanha) e entraram a sérvia Nevena Damjanovic (contratada ao Fortuna Hjorring da Noruega), a sueca Nathalie Persson (adquirida ao Goteborg FC da Suécia) e a experiente portuguesa Carolina Mendes (contratada ao Atalanta MC de Itália, seu sétimo clube no estrangeiro).
O plantel inscrito tem 25 jogadoras, 21 portuguess e 4 estrangeiras, uma média de idades de 23/24 anos, uma média de alturas de 1,66m e uma média de peso de 58kg. Para além dos escalões que já competiam na época anterior, o Sporting também inscreveu no Campeonato Nacional da 2ª Divisão, uma equipa B composta de jogadoras com idade sub 21 que integrem a equipa A mas não estejam convocadas para o jogo dessa semana e, sobretudo, jogadoras sub19 que tenham sido poupadas no jogo do escalão desse fim de semana (algumas chega a fazer os 2 jogos) – a lógica desta equipa foi a de fornecer às atletas sub19 um patamar competitivo mais exigente de transição para a equipa A (jogam contra séniores, futebol de 11 em vez de futebol de 9 e 45 minutos em vez de 35 minutos por cada parte do jogo) e, simutâneamente, oferecer minutos de jogo a atletas menos utilizadas nas séniores ou vindas de lesão prolongada.
Até ao momento, a equipa A perdeu a Supertaça e está a 5 pontos do líder, o Braga, na Liga BPI; participou novamente na fase de grupos de apuramento para os oitavos de final da Liga dos Campeões ganhando outra vez 2 jogos e perdendo 1 pela margem mínima.
A equipa B apenas perde com a equipa A do Benfica no Campeonato da 2ª Divisão. As juniores sub19 perderam o derby lisboeta com o Benfica e estão em 2º lugar na sua série na 1ª Fase do Nacional do Escalão. As juvenis sub 17 lideram só com vitórias a sua série do Distrital da AFL para o escalão (futebol de 7). As meninas dos infantis, voltam a competir sub13 no campeonato Distrital B Masculino do escalão sub13 em futebol de 7, e estão, de momento, em 6 lugar, entre as 12 equipas que iniciaram a sua Série (2 já desistiram); de frisar que, mais uma vez nenhuma das outras equipas que competem contra as nossas leoas nesta série tem um única menina que seja nos seus plantéis.
RESUMO: Até à data, as equipas femininas do Sporting concluiram a participação em 13 competições oficiais femininas distritais ou nacionais e ganharam 12 e perderam 1!
Na presente época: a equipa Senior A já perdeu a Supertaça e dificilmente revalidará o título nacional; a equipa “senior” B terminará a sua participação na série D da 1ª Fase do Campeonato Nacional da 2ª Divisão em 2º lugar, apenas atrás do Benfica A; a equipa junior sub19, deverá apurar-se para a 2ª Fase (Zona Sul) do campeonato do Escalão e para a Fase Final do mesmo; a equipa de sub17 deverá vencer com naturalidade a sua série da 1ª Fase do distrital sub17 da AFLisboa e disputará com o Benfica A a conquista do troféu.
O Sporting treina as suas equipas A e B (ou juniores sub19, porque todas integram a equipa B com mais 2 outras jogadoras seniores de 20 anos) na Academia de Alcochete. Joga em casa em Alcochete com a equipa A e B e no Estádio Universitário de Lisboa, com as outras equipas (incluindo juniores sub19).
Hoje “apenas” vos deixo estes dados. Infelizmente, não são conhecidos elementos sobre os investimentos a que eles correspondem. Talvez assim fosse mais coerente o debate sobre os projectos, os modelos e as apostas de cada um dos Clubes no Futebol Feminino. Para já deixo esta “deixa” (passe o pleonasmo ou a redundância) a quem de direito no Clube: num momento em que muito se discute sobre a nossa representação na FPF, seria talvez interessante que o Clube exigisse da FPF o estabelecimento de regras de transparência e de fairplay financeiro no Futebol Feminino, a exemplo do que (mesmo que insuficiente) já existe no Masculino na Liga Portuguesa de Futebol Profissional. Até porque a FPF já recebe mais de 100 000 euros anuais da UEFA para o desenvolvimento da Modalidade e há menos de 15 dias, a mesma UEFA assinou um contrato de patrocínio milionário das suas competições com o VISA CARD, de duração até 2025.
Um abraço a todos os tasqueiros e saudações leoninas do Núcleo SCP da Ilha de Santa Maria.
* às segundas, o Álvaro Antunes faz-se ao Atlântico e prepara-nos um petisco temperado ao ritmo do nosso futebol feminino
18 Dezembro, 2018 at 14:50
que grande trabalheira, Álvaro! isto merecia ser colocado numa tabela estatística 🙂
18 Dezembro, 2018 at 14:50
Falta-nos claramente estatura e envergadura para competir de igual para igual nos jogos com o braga.
Não fez sentido ir buscar a Nevena para defesa central.
Precisamos de uma central para fazer dupla com a Carole e de uma trinco q acrescente verdadeiramente qualidade.
De preferência ambas estrangeiras e com altura bastante acima da média.
A Nevena com a sua qualidade técnica poderia perfeitamente alternar com a Marchão a defesa esquerdo e faria bem mais diferença nessa posição do q a jogar no meio.
18 Dezembro, 2018 at 14:52
Quanto à formação, temos claramente o melhor projeto e mais bem sustentado, mas isso não chega se não tivermos o domínio a nível sénior.
Perder este domínio para o braga precisamente no ano em q as lampiãs aparecem é muito mau.
18 Dezembro, 2018 at 15:17
Parabéns ao Álvaro pelo belo petisco, como habitual.
Na formação apesar da derrota no derbie de juniores, penso que estamos a trabalhar bem, devemos continuar assim que em breve colheremos os frutos.
Nas séniores penso o facto de termos vencido tudo nos dois primeiros anos terá proporcionado uma sensação de facilitismo o que levou a não evoluirmos conforme seria desejado.
Talvez devido a essa “estagnação” a champions deixou novamente um enorme amargo de boca.
Em relação aos outros é me indiferente temos de nos preocupar é connosco.
SL
18 Dezembro, 2018 at 15:37
Meu caro Nuno (e outros comentadores), as notas finais que deixei a respeito dos investimentos é que são, na minha opinião o cerne da questão, a “pedra filosofal” para comparar os 3 projectos.
Do Sporting sei que gasta pouco mais de 1M€/ano com o Futebol Feminino … TODO! Se forem feitas as contratações que pedem, há que ter consciência que se têm de sacrificar algumas outras jogadoras do plantel A (dira que para contratar uma boa central – e alta – e uma boa trinco – e alta -, passando a Nevena para 8 box-to-box (à imagem da Vanessa Marques no Braga), terias de abdicar de umas 6 jogadoras do plantel A. E não digo que isso não possa e até não deva ser feito! Mas há que estar consciente das opções (essa seria a OPÇÃO A). A outra solução é “ir buscar” o dinheiro para esse investimento ao resto … o que implicaria reduzir drasticamente o investimento na formação (OPÇÃO B): ou uma “solução intermédia que combinasse as duas anteriores (OPÇÃO C). Não mexer em praticamente nada seria a OPÇÃO D.
Gostava que em comentários ulteriores pudesse comentar essas 4 opções, ou até acrescentar outras, que juguem interessantes.
Sudações leoninasb
18 Dezembro, 2018 at 15:53
nunca a “B” talvez a “C”
18 Dezembro, 2018 at 15:20
São estratégias diferentes.
No volei não há formação, e não vem mal ao mundo.
É preciso ir buscar reforços lá fora, de qualidade, com características diferentes, e também trazer gradualmente para o futebol raparigas com outra morfologia.
E claro, dar outro tipo de preparação física.
Não se espere é, em 3/4 anos, chegar tao longe como países que andam nisto há décadas.
18 Dezembro, 2018 at 15:36
Na minha opinião qualquer que seja a modalidade, devemos ter sempre escalões de formação.
Podendo até vencer menos no imediato, penso que o caminho a percorrer deve ser mais como o basquetebol (1º formação depois seniores) do que como o voleibol onde se investiu muito para vencer um título e se tem de continuar a investir todos os anos, pois não existe formação que vá sustentando a equipa.
SL
18 Dezembro, 2018 at 15:26
O que acham do desempenho do treinador Nuno Cristóvão? Do que vejo já quase ninguém pode com ele, mas a direcção tem resistido à ideia de o dispensar. Será porque acreditam nele ou é porque dá cá aquela palha?
O que nos remete para outra questão…
Não acham que o futebol feminino tem sido secundarizado desde Junho? Bem menos destaque na Sporting Tv e acompanhamento nas redes sociais, para uma vertente que precisa de bastante divulgação para ir ganhando cada vez mais aderência.
A formação é uma excelente base para a equipa sénior, mas precisamos de complementos, mais algumas jogadoras do nível da Nevena, por exemplo, que sejam claramente acima da média para o nosso campeonato. Muito principalmente para fazer a diferença nos confrontos directos com os rivais, os quais vejo cada vez mais a reforçarem-se ( os lampiões na segunda ainda esta semana anunciaram mais 3 ou 4) e connosco parece que não é prioritário…
18 Dezembro, 2018 at 15:42
Também não compreendo esse afastamento da Sporting TV tanto no futebol como no futsal feminino, preferindo repetir jogos 4 e 5 vezes.
Em relação ao Nuno C. penso que já devia ter sido substituído, talvez a Mariana Cabral seja a opção certa.
18 Dezembro, 2018 at 16:41
Não é talvez. É mesmo.
18 Dezembro, 2018 at 16:14
Caro gt90, tanto quanto sei o SLB fez agora “apenas” mais uma contratação, a Rilany, internacional brasileira de 32 anos contratada ao Atletico de Madrid. Claro que este “apenas” tem decerto os seus custos (que ninguém virá a conhecer) e representa a 13ª estrangeira, num plantel que passa a “contar com” 26 jogadoras (na verdade 9 das 13 portuguesas inscritas no plantel senior A, fazem também parte do plantel de juniores, onde jogam, na maioria dos fins de semana).
Quanto ao comentário sobre Nuno Cristóvão, acho que o seu palmarés fala por si sem necessidade de alguma vez se colocar em bicos de pés para o que quer que seja: desde 2000 no futebol feminino, começou por ser treinador/seleccionador principal até 2004; interrompeu o futebol feminino para abraçar projectos na Formação Masculina (incluindo 2 anos no SLB); voltou em 2009 para ser tri-campeão no 1º de Dezembro e, depois, lançar as bases do domínio do Fófó; depois teve um novo interregno, nos Masculinos, para treinar os seniores do Operário e do Palmense, antes de vir para o Sporting. Conquitsas: 5 campeonatos nacionais; 2 Taças de Portugal, 1 Supertaça em Futebol Feminino. Campeão Nacional em Futebol Universitário.
Claro que, neste momento tem muito menos matéria-prima que o Braga ou mesmo o Benfica … mas lembro que o treinador do Benfica é o mesmo que no 1º ano de Braga não conseguiu ganhar nada ao Sporting de Nuno Cristóvão apesar de, já então, o investimento ser muitíssimo mais elevado no plantel do clube nortenho. E que o treinador actual do Braga, já lá estava o ano passado e com todos os recursos (e maiores) canalizados só para uma equipa, também não ganhou nada, nesse ano; certo que é um treinador jovem (apenas 34 anos) com bom potencial, e que, este ano, está fazer uma época imaculada (Mas o investimento no plantel se não for o dobro ou mais do plantel do Sporting, andará bem perto disso).
NUNCA ABANDONANDO A NECESSÁRIA EXIGÊNCIA, julgo que devemos ser suficientemente racionais para, quando exigimos mais investimento numa equipa de uma Modalidade tentar responder a, pelo menos 4 questões:
1º – temos dinheiro para esse investimento e para o sustentar no tempo?
2º – esse investimento vai realmente afectar positivamente a equipa em que se investe?
3º – Esse investimento, não terá reflexo negativo no investimento nos escalões de formação?
4º Esse aumento de investimento não terá impacto negativo no investimento em outras equipas de outras Modalidades?
Em minha opinião, só dando resposta assertiva a essas 4 perguntas o investimento na recomposição de uma equipa deve ser equacionado.
Saudações leoninas
18 Dezembro, 2018 at 21:28
Obrigado pela resposta Álvaro. Sim, eu conheço o percurso do Nuno Cristóvão. Mas parece-me que já estamos numa era diferente do do domínio do 1º Dezembro, inclusivamente com profissionalização das equipas de topo. O tempo passa e não sei se o treinador tem unhas para dar ao Sporting a qualidade de jogo necessária para estar sempre na frente. Eu olho para aquela equipa e vejo muito pouca dinâmica e jogadoras que me parece que estagnaram na sua evolução. Dá toda a ideia que da primeira época para esta, pouco se evoluiu e isso é preocupante. Assim sendo, tenho colocado a questão se alguém possivelmente com ideias ou métodos mais actuais não poderia extrair mais deste plantel… eu cada vez mais me convenço que sim.
Em relação ao reforço, o futebol feminino estando na SAD não colide com as outras modalidades. Admite-se que haja outras prioridades, por exemplo, o reforço do plantel masculino. Mas para aqui, havendo competência nas escolhas, basta uns trocos para se acrescentar qualidade.
Não acredito que o Braga gaste assim tanto. Perderam muitas titulares para os lampiões e foram buscar lá fora buscar a qualidade que não tinham cá dentro. Estão muito longe de serem jogadoras com qualidade reconhecida a nível internacional, mas neste campeonato fazem logo a diferença.
Sobretudo parece-me que do lado de lá houve investimento que aqui não houve porque este projecto não esteve na agenda da comissão de gestão. Para além de algumas opções que podem não ter sido as mais correctas.
SL
18 Dezembro, 2018 at 23:14
Pensar que o Nuno Cristóvão não evoluiu desde o 1º de Dezembro é injusto e redutor. Depois disso já treinou o Fófó (lançou as bases para o triicampeonato e um domínio que seria interrompido … pelo seu registo no Sporting: em 2 anos 5 competições 5 títulos 0 derrotas nas competições internas. Desaprendeu este ano?
“Em relação ao reforço, o futebol feminino estando na SAD não colide com as outras modalidades. Admite-se que haja outras prioridades, por exemplo, o reforço do plantel masculino. Mas para aqui, havendo competência nas escolhas, basta uns trocos para se acrescentar qualidade.” (gt90 dixit) De facto, está na SAD mas o investimento creio que tem vindo a ser do Clube, (é algo que deveria ser visto nas Contas da SAD e/ou no Orçamento do Clube). Ontem o Presidente falou em investimento de 1M€ no Futebol feminino profissional; creio que se equivocou pois parece-me que o Orçamento se refere a todos os Escalões. De qualquer modo, é um investimento muito menor que o do Braga, por exemplo; e já era o ano passado e há 2 anos. Diria que os trocos para acrescentar qualidade, rondará uma diferença de 1,5 M€. O meu caro não pense que se tratam de trocos … profissionalizou-se e muito o futebol feminino nos 3 “grandes” da Modalidade … e ainda aí vem o Guimarães. O Futebol Feminino é o novo “filão” do desporto europeu, com um potencial enorme de crescimento.
A diferença entre o investimento do Sporting e do Braga no Futebol feminino em 3 épocas deverá rondar os 2 M€ … com um “pequeno” pormenor que é um grande pormaior: o Sporting gastou em 4 escalões e o Braga apenas num (este ano iniciou os juniores sub19). Ou seja o Sporting investiu a prazo e teve resultados no imediato e o Braga investiu (mais) no imediato e só começou a ter resultados no 3º ano.
O Braga perdeu apenas 4 jogadoras para o SLB e apenas 2 eram titulares (a Sílvia Rebelo e a Pauleta; as outras duas: a Adriana Gomes pouco calçava e a Inês Queiroga é uma jovem promessa) Estas duas também não jogam nos seniores do SLB; estão inscritas para manter a cota de nacionais no plantel, mas ou não joga – a primeira – ou joga quase sempre nos Juniores sub19 – a segunda; este ano o Braga contratou 10 novas estrangeiras (DEZ!!!). Em 3 anos, já vão em 22 (VINTE E DUAS!!!) estrangeiras. E pagam bem: alojamento e ordenado!
O “investimento” do “lado de lá” já vem desde 2016.O 1º ano com 9 jogadoras estrangeiras, 5 espanholas e 4 brasileiras contra 0 estrangeiras do Sporting … ganharam o quê? Segundo ano saíram 7 das estrangeira e entraram 3 novas (e contrataram mais 4 portuguesas) … o Sporting contratou 3 estrangeiras … voltaram a ganhar o quê?. Este ano investiram o couro e cabelo, para fazer face também ao Benfica. A verdade é que estão os 2 Clubes numa corrida desenfreada para conquistar a hegemonia do futebol feminino. Mas, se calhar, e atendendo à insuficiência de receitas e de mercado os recursos em que investiram, dificilmente serão mantidos.
Estaremos cá para ver!
Saudações leoninas
18 Dezembro, 2018 at 15:40
A equipa estagnou. A qualidade futebolística diminuiu. As contratações pouco ou nada acrescentaram. O ano passado veio uma costa-riquenha que quase nao contava e este ano chegou uma sueca que ninguem sabe bem ao que veio. A sérvia tem qualidade, mas não é para jogar a central.. As duas americanas são certinhas e pouco mais. Resumindo.. nenhuma é uma enorme mais-valia! Ah! E que tal aparecer por ai um Keizer para o futebol feminino? 😉
18 Dezembro, 2018 at 16:39
Respeito a sua opinião (que não é apenas sua; recordo, pelo menos, o Pavel e o Miguel expressarem idêntica opinião), mas permita-me “enquadrar” e “relativizar” essa sua constatação a respeito da qualidade futebolística.
Em termos de enquadramento: há que contar com as longas ausências e quebras físicas de Ana Borges, Joana Marchão, Fátima Pinto e Diana Silva após o exagerado (ab)uso que delas fizeram na selecção.
Em termos de relativização: perdemos um jogo na Supertaça nos penalties; empatámos um jogo na Madeira, que só quem não viu as lastimáveis e criminosas condições em que se jogou, pode estranhar o resultado; e perdemos o jogo em cas com o Braga, com duas desatenções defensivas infantis (que nenhuma delas tem o que quer que seja a ver com alturas ou força física; foram “apagões” mentais) e no jogo em que o Sporting mais dominou o adversário.
Nada invalida que tenhamos, este ano, o maior desequilíbrio de plantel desde o início do projecto. Mas, mais uma vez o enquadramento: já lá vão 22 contratações de estrangeiras e alguns Milhões de euros a mais (mais de 3 certamente) para conseguir que esse desequilíbrio, finalmente se reflicta em resultados.
Saudações leoninas
18 Dezembro, 2018 at 16:21
não se pode competir com contentores de brasileiras.
esse não é o nosso projeto.
era muito fácil fazer isso.
bastava contratar uma agência de jogadores.
o nosso projeto é para ficar por muitos anos.
18 Dezembro, 2018 at 16:33
É impressão minha, ou desde que desatámos a contratar estrangeiras o entrosamento e a qualidade exibicional diminuíram? Não sou xenófoba, não senhora, mas estou a ver o futebol feminino a seguir os mesmos passos do masculino, e isso entristece-me. Temos formação no futebol feminino, não temos? Entãããããoooooo. Cumcatano.
18 Dezembro, 2018 at 20:23
oh Ana!
Mas quando é que nós desatámos a contratar estrangeiras? Temos 4 estrangeiras num plantel de 25 jogadoras 4 são estrangeiras e 21(!!!) são portuguesas. O Braga tem 12 estrangeiras e o Benfica, na 2ª divisão, 13!!!
Se temos estrangeiras a mais? Duvido. Apenas a Nathalie Persson fica abaixo do patamar médio das nossas portuguesas, mas tem apenas 21 anos, e veio com a época em andamento, motivos porque me custa a fazer já uma avaliação negativa. As outras 3 são mais-valias.
Aquilo que penso em relação às estrangeiras é que, se aduzirem qualidade e/ou experiência ou atributos que faltem à maioria das jogadoras portuguesas, serão sempre bem vindas, até porque ajudam as portuguesas a crescer e a ser melhores. Por isso, a contratação, por exemplo, das duas americanas (a Carlyn Baldwin e a Sharon Wojcik) mesmo não sendo tecnicamente muito superiores às nossas atletas, vinham com uma cultura competitiva e táctica diferente que acrescentou, algo ao nosso meio-campo; com o tempo, esse “plus” deixará de marcar diferença … e, então será de equacionar a sua substituição por outras estrangeiras que possam acrescentar mais algo de novo (aí estou de acordo com o que tem dito o Miguel e penso que, para o ano, talvez fosse de considerar: 1) – a substituição da Carlyn Baldwin por uma “trinco” alta e forte fisicamente (para “varrer” defensivamente) mas que também tenha cultura táctica e qualidade de passe para acelerar os primeiros momentos das transições ofensivas (ou que tenha o suficiente para poder ser trabalhada nesses aspectos); 2) – a contratação de uma central com 1,80m ou mais e a passagem da Nevena para nº 8 “box-to-box” (tem a capacidade atlética, a qualidade técnica de transporte de bola, leitura de jogo e bom passe, a raça e o pulmão próprios dos/as predestinados/as para ocupar com êxito a posição que é das mais relevantes do futebol moderno. 3) eventualmente a contratação de mais uma ala que, na esquerda ofereça o mesmo que a Ana Borges na direita (acredito que isso até já esteja a ser bem trabalhado na formação, mas pode ser necessário alguém para os próximos 2,3 anos).
Ora isso, na minha opinião, implicaria 2 coisas:
1º – trabalhar com rigor e profissionalismo no aumento de receitas ordinárias da Modalidade (merchandising próprio e genérico e disponível em “loja móvel” em todos os jogos; mais jogos no José Alvalade com venda de ingressos em todos os jogos das equipas A e B; gamebox Futebol Feminino com acesso aos jogos das equipas A e B; maior promoção dos jogos de todos os escalões; maior acompanhamento da Sporting TV maior marketing da nossa presença na Modalidade; negociação de melhores sponsors, tendo em atenção tudo o anterior) e na obtenção de receitas extraordinárias (eventos próprios – por exemplo um torneio internacional de preparação na pré-época – e receitas de competições europeias);
2º – e mais “imediato”, dispensar algumas das jogadoras do plantel (a Carlyn, a Persson – se não for ela a dar na esquerda o que a Ana dá na direita – , a Sharon) e emprestar algumas outras para rodar em outras boas equipas da Liga BPI (como o Fófó, o Valadares, o Ouriense, o Estoril).
De qualquer modo, nunca aconselharia a aquisição de estrangeiras que ultrapassem o número de 5 no plantel e que possam tapar a evolução de alguma das nossas “pérolas de formação”.
Saudações leoninas
18 Dezembro, 2018 at 17:20
Uma pergunta para o Álvaro:
Uma vez que acompanhas com maior regularidade o futebol feminino, consideras que o Prof. Nuno Cristóvão ainda é a pessoa mais indicada para o projecto?
Pergunto isto por uma razão muito simples, do pouco que vi nestes 3 anos, a ideia com que fico é que o Sporting estagnou na sua qualidade de jogo, não evoluiu, ou se evoluiu, foi muito pouco e para uma equipa que sonha em entrar na fase a eliminar da Champions, não sei se estaremos a dar os passos certos nessa direcção, qual é a tua opinião?
18 Dezembro, 2018 at 21:43
Caro Green Oásis, não creio que tenha sido o modelo do futebol do Sporting a estagnar. Na realidade, o Sporting foi o clube que fez menos mexidas no seu plantel, do ano passado para este; e o Braga fez um autêntica revolução (a segunda em 2 anos). Se as jogadoras são basicamente as mesmas, não seriam de esperar grandes alterações; enfim, uma maior experiência, uma maior rotina de jogo colectivo, mas pouco mais.
Mas, concordemos, também não “competiria” ao Sporting operar as mudanças mais radicais no seu plantel: afinal em equipa que ganha não se mexe … muito. E o Sporting, com apostas substancialmente mais económicas que o seu rival Braga, nas duas épocas anteriores, tinha disputado internamente 5 troféus e ganho todos sem uma única derrota. Quem estava mal que mudasse … e mudou! Manteve 2 das anteriores estrangeiras e contratou 10 novas! Serão campeãs? Muito provavelmente! Mas gastaram num ano o que o Sporting gastou em 3 … e já tinham gasto mais nos anos anteriores.
É essa análise que deve ser feita! Quanto gastou o Braga, nestes 3 anos para conquistar 2, eventualmente 3 de 8 títulos? quanto gastou o Sporting nestes 3 anos para conquistar 5, eventualmente 6 de 8 títulos? aquilo (muito) que o Braga gastou a mais, vai-lhe oferecer alguma garantia de “domínio” continuado na Modalidade? quanto terá de aumentar ainda a sua fasquia, para concorrer também com o SLB? e … pergunta para o EuroMilhões … onde como se financia?
O mesmo tipo de questões deve ser colocado a respeito do investimento do SLB no Futebol Feminino? Acredito que o plantel do SLB seja ainda mais caro que o do Braga. E para “garantir” o quê? A vitória no Campeonato Nacional da 2ª Divisão? Para isso bastava apostar em jogadoras portuguesas de qualidade (o seu plantel de sub 19 chegaria para isso). Foi claramente uma opção de marketing (afirmar uma imagem de domínio avassalador, imagem bem propalada na CS e Imprensa que é “dominada” pelo Clube) e uma opção de construção de uma equipa a pensar já no ano seguinte (e na conquista da Taça este ano, que seria outra cartada de marketing, uma vez que obtida com uma equipa da 2ª divisão). No entanto o projecto do Benfica parece ser mais sustentado, uma vez que também aposta (e bem) na formação (ao contrário do Braga).
A questão vai ser acesa na próxima época porque serão competições a 3 em que o Sporting até aparece como “outsider”, se não fizer um upgrade no investimento
A ver vamos … mas, respondendo directamente à sua pergunta: se há algo que, em minha opinião, não deve mudar no Sporting é a natureza essencial do Projecto e o seu timoneiro: a aposta deve continuar a ser na Formação (mas elevando, para os próximos 2 anos a fasquia de investimento na equipa A com a recomposição das estrangeiras do plantel) e no seu arquitecto desse projecto, o Professor Nuno Cristóvão (por ser, em Portugal a pessoa mais qualificada para o liderar).
Um abraço e saudações leoninas
19 Dezembro, 2018 at 10:02
Obrigado pela resposta e pela breve análise aos adversários.
Nunca tive dúvidas em relação ao projecto assente na formação, até porque deveria ser o nosso core business seja no Futebol (Masculino ou Feminino), seja em qualquer outra modalidade. A minha dúvida era se o timoneiro ainda teria condições, dado que és o especialista e acreditas que sim, darei também o meu voto de confiança.
Espero que se possa ir subindo gradual e sustentadamente o investimento na equipa A, sem descurar a formação, sendo que, para o ano, com a entrada do Glorigozo existirá mais um candidato ao titulo, teremos de aumentar a qualidade e competitividade do plantel.
Abraço e SL
18 Dezembro, 2018 at 19:31
se existem regras absurdas no futsal…
pois que se criem regras absurdas no futebol feminino.
apenas é permitida a inscrição de 3 jogadoras estrangeiras.
18 Dezembro, 2018 at 23:28
Essa é uma das grandes questões que devem ser postas em cima da mesa nas reuniões da FPF. Afinal quando “abriram as portas” aos clubes da 1ª Liga masculina, não foi para promover e desenvolver a modalidade? Então não seria coerente haver regras de utilização de jogadoras estrangeiras e regras claras de fair play financeiro.
Porque (e essa questão já foi aqui aflorada pelo gt90) se existe uma Liga BPI (1ª Divisão) em que existe uma espécie de organização hibrida onde se misturam clubes profissionais integrados em SADs, (como parece ser o caso do Sporting, ainda não percebi bem), clubes profissionais fora das SADs como parecem ser os casos do Braga e do Benfica e, em menor profissionalização do Estoril Praia, com clubes “amadores” como o Futebol Benfica, o Valadares Gaia, o Albergaria Mazel, o Ouriense, o A-dos-Francos, o Marítimo da Madeira (?)e outros, então não estaremos a desvirtuar essa tal promoção e desenvolvimento da Modalidade? Se existem clubes, como o Braga, que aderem ao convite da FPF criando uma equipa super profissional e não investindo em um único escalão de formação (numa região que até privilegiada nesse aspecto, por ser a única Associação Distrital do país que tem competições integralmente femininas desde o escalão de sub13) isso não é desvirtuar o objectivo do convite?
Essas são questões que, na FPF, o Sporting e TODOS OS OUTROS CLUBES excepto Braga e Benfica deveriam estar a colocar na ordem do dia.
Um abraço e saudações leoninas
18 Dezembro, 2018 at 20:15
Cum caraças! Onde é que vais buscar essa informação toda?
Bom pist. Não tinha ideia que as Toupeiras do Norte tinham contratado tanto camião de estrangeiros em 3 épocas.
Claro que tem de haver regras e limites para isso. Mas se for como o Futsal, só quando o Sporting se lembrar de contratar 5 ou 6 estrangeiras é que avançam regras dessas.
Estamos fazer bem: apostar na jogadora portuguesa, com um ou outro retoque de qualidade do estrangeiro, e com equipas noutros escalões. A formação é o jodso ADN.
Por último, um obrigado a quem ergueu este projeto e teve visão para além de apitar no nosso ADN de formação, deu ao mesmo tempo em condições para limparem os títulos todos em 2 anos.
Este ano é que já vai ser complicado, mas não é só no futebol feminino que se nota a diferença.
18 Dezembro, 2018 at 23:31
Gabo-te a pachorra, caro Álvaro! 🙂
Um texto que deve ter dado um trabalhão a fazer…
Sem me alongar na opinião, que deixo para quando se fizer o debate sobre o assunto, quero só referir 2 ou 3 aspectos dentro daquilo que é a minha opinião.
Um é que uma coisa é a equipa A, outra é o Projecto Formação para alimentar essa equipa A no futuro. São 2 coisas que se complementam, ou melhor, a formação complementa a equipa A, mas são 2 realidades diferentes que acontecem ao mesmo tempo. E nisto, pelo que me parece do que são os teus textos, acho que tu, Álvaro, misturas as duas coisas – não sei se bem ou mal, mas pelo menos de uma forma diferente do que eu faço. Daí eu dizer que na formação temos feito um bom trabalho, sempre, nos 3 anos que levamos de modalidade, enquanto na equipa A o trabalho começou bem (1º ano), esteve razoável (2º ano e porque conseguimos ganhar apesar dos erros cometidos) e este ano deixou a desejar (e em Dezembro dissemos adeus ao titulo de uma forma que, para mim, foi esperada).
Outro assunto é tu comparares o que faz o Sporting com o que faz o Braga.
Cada um faz o que quer e o que pode, dentro do seu contexto. E o contexto dum Sporting, ou agora um Benfic@, é muito diferente do contexto dum Braga, ou no futuro dum Guimarães, que têm também contextos muito diferentes das restantes equipas, e é por isso que o campeonato se resume a dois ou três jogos por época e o resto são treinos em competição!
O Braga entrou no futebol feminino como achou que devia entrar.
O Sporting fez o mesmo.
E agora o Benfic@ fez o mesmo.
Não se comparam coisas que não são comparáveis!
A única coisa que é comparável para se analisar são as respectivas equipas e nesse aspecto, vamos dizer numa escala de 0 a 10, nós começámos no 7 e o Braga no 6, na segunda época mantivemos o 7 e o Braga chegou ao 7, e nesta época nós mantivemos o 7 e o Braga chegou ao 8. Portanto, meu amigo, começámos melhor mas estagnámos e o Braga, tendo começado pior, soube evoluir para nos passar com todo o “à vontade”!
Só não vê isso quem não quer, por mero facciosismo.
E o que eu critico é exactamente o facto de termos estagnado quando tivemos a sapiência para começar à frente – sim, que houve muito mérito na formação inicial do plantel! Exactamente o mesmo mérito que não houve nos 2 anos seguintes e que nos fez, em Dezembro, estarmos arredados (oficiosamente) do titulo, o que implicará faltar à WCL de 2019/20!
Finalmente, para não me alongar, não percebo essa tua preocupação com o dinheiro que cada equipa gasta com o futebol feminino. E esse cena de haver “fair play financeiro na 1ª Liga masculina” é uma treta do maior que já ouvi! Não existe. Cada clube gasta o que quer. O Porto já chegou a ter orçamentos quase a bater nos 100M€ e o Benfic@ já lá andou perto, para depois terem prejuízos de 30 ou 40 M€. Onde estava o fair play financeiro nessa altura?
Meu amigo, cada um gasta o que acha que pode gastar.
Não vejo o Moreirense preocupado com o que o Porto gasta, ou o Rio Ave preocupado com o que o Sporting gasta. Porque raio temos de nos preocupar com o que gasta o Braga ou o Benfic@ no futebol feminino?
É lá com eles, sócios, adeptos, dirigentes…
Nós temos que nos preocupar com o que nós gastamos e, principalmente, como o gastamos.
Eu preocupo-me com o que gastamos a trazer a Carolina Mendes porque temos a Capeta que faz esse papel e porque com esse dinheiro parte duma boa central, com 1,80m e algum poder físico, estava paga. Preocupo-me com o que gastamos a trazer a sueca que só jogou 20 minutos até agora porque com esse dinheiro pagava o que restava dessa central. Preocupo-me com o que gastamos com a Baldwin e com a Sharon, porque acho que com os dinheiro das 2 tínhamos trazido uma 6 como deve ser, com boa técnica, com 1,80m, com capacidade de choque e que desse peso e altura à equipa. E com isto tínhamos altura e peso na equipa e a Nevena a jogar no meio campo, o que, na minha opinião, tornava a equipa muito melhor!
Uma ultima coisa…
A média de idades, altura e peso dum plantel é giro mas pode não ter nada a ver com os mesmos dados quando se faz a média do 11 inicial duma equipa. Só para que conste… 🙂 É que podes ter 11 jogadoras titulares de 1,80m, 22 anos e 70kg de peso, e depois teres 11 suplentes de 1,50m, 28 anos e 50 kg de peso, e a média do plantel dá-te 1,65m de altura, 25 anos de idade e 60kg de peso, o que te dá uma noção da equipa completamente distorcida da realidade!
Mas nada disto tira mérito ao teu texto que, volto a dizer, tenho a perfeita noção que deve ter-te ocupado horas de trabalho de pesquisa. Muitas horas. E, por isso, tiro-te o chapéu, mais uma vez.
Abraço.
19 Dezembro, 2018 at 3:04
Miguel eu posso-te fornecer dados e mais dados que tu vens sempre com as mesmas dúvidas sobre os dados e com as mesmas certezas sobre as opiniões. Os dados agora fornecidos sobre a totalidade dos plantéis dos 3 grandes do Futebol Feminino já foram também fornecidos sobre o que poderiam ser os seus 11 particulares a partir dos 11s que alinharam no SCP-SCB da Supertaça (ainda não se tinha jogado o do campeonato) e o 11 do SLB no jogo contra o SCP B, por terem sido os jogos de maior grau de dificuldade das respectivas equipas até aquela data.
Por isso, vês e analisas aquilo que quiseres ver e analisar. PONTO FINAL.
Quanto ao misturar Formação com Equipa A és tu que, na minha opinião, estás a laborar em erro porque toda a concepção do projecto do Sporting para o Futebol Feminino assenta, desde o seu início em não separar as duas coisas. É UMA QUESTÃO DE FILOSOFIA E DE MODELO DO PROJECTO. Não é por acaso que, desde a primeira entrevista nunca ouves Nuno Cristóvão em Futebol Feminino, mas sim em “Futebol das meninas, raparigas e senhoras”. Não é uma figura de estilo: é uma caracterização do Projecto.
O que não quer dizer, que o Sporting não tenha iniciado o Projecto para ganhar no escalão sénior, logo no primeiro ano: de tal forma que, também logo na primeira entrevista à Sporting TV, Nuno Cristóvão corrigiu o entrevistador, dizendo que aquele não era o ano zero porque no Sporting não há anos zero, uma vez que se entra sempre para procurar ganhar, e para continuar a ganhar. Portanto quanto a esta questão, não creio que seja uma minha opinião, mas sim a NATUREZA DO PROJECTO. PONTO FINAL.
“Outro assunto é tu comparares o que faz o Sporting com o que faz o Braga. Cada um faz o que quer e o que pode, dentro do seu contexto. (…). O Braga entrou no futebol feminino como achou que devia entrar. O Sporting fez o mesmo. E agora o Benfic@ fez o mesmo. Não se comparam coisas que não são comparáveis!” (Miguel dixit) Homessa! Alguém me ouviu afirmar que não era um direito do Braga construir o projecto que quis? Ou do Benfica? Ou do Sporting? Elencar as diferenças existentes nos 3 projectos é errado? Porquê? e já agora explique-me porque é que 3 projectos diferentes, por diferentes contextos ou por diferentes contextos, não são comparáveis? Pelo contrário, não seriam comparáveis, ou melhor, seria uma estultícia estabelecer comparações, entre projectos iguais. A comparação dos Projectos e dos seus percursos define a maior ou menor assertividade dos mesmos! E é inegável que (ao contrário das escalas de valores completamente subjectivas que dá às equipas de Braga e Sporting nestes 3 anos) em cada um dos 3 anos o Braga investiu mais que o Sporting na sua Equipa Senior; como é inegável que o Braga (ou a sua SAD, não sei) nos 2 primeiros anos concentrou o seu grande investimento no Futebol Feminino EXCLUSIVAMENTE na equipa sénior; e é INEGÁVEL que, tendo entrado em 5 competições não ganhou NENHUMA; e é inegável que dentro do projecto do Sporting, a equipa A investiu menos que o seu rival directo e ganhou as 5 competições que com ele disputou, sem uma única derrota. Além disso, no seu Projecto de Futebol das Meninas, Raparigas e Senhoras, nesses 2 anos o Sporting também entrou em 3 competições de sub19 e ganhou-as todas só com vitórias. Além disso, no seu Projecto de Futebol das Meninas, Raparigas e Senhoras, nesses 2 anos o Sporting também entrou em 4 competições de sub17 e ganhou-as todas só com vitórias. Além disso, no seu Projecto de Futebol das Meninas, Raparigas e Senhoras, nestes 3 anos o Sporting também tem alimentado a Formação futebolística, humana e social de dezenas de meninas com idades entre 0s 9 e os 12 anos que nem encontram na AFLisboa um enquadramento competitivo para o seu Género. Não há como fugir a isto. Pode vir com as subjectividades opinativas que quiser. Mas é um facto que o Projecto do Braga falhou rotundamente e foi radicalmente reajustado (com ainda maiores custos financeiros) e o Projecto do Sporting teve 100% de sucesso nos 2 primeiros anos (apesar de ter investido muito menos em muito mais que o seu directo rival)! PONTO FINAL
“Finalmente, para não me alongar, não percebo essa tua preocupação com o dinheiro que cada equipa gasta com o futebol feminino. E esse cena de haver “fair play financeiro na 1ª Liga masculina” é uma treta do maior que já ouvi! Não existe. Cada clube gasta o que quer.(…) Porque raio temos de nos preocupar com o que gasta o Braga ou o Benfic@ no futebol feminino?
É lá com eles, sócios, adeptos, dirigentes… Nós temos que nos preocupar com o que nós gastamos e, principalmente, como o gastamos.” (Miguel dixit). Se o Miguel leu sem preconceitos a minha resposta ao comentário do aminhatvpifou, terá verificado o contexto em que falo de “fair play financeiro” no Futebol Feminino. É no facto de se estar a construir uma intenção de promoção e desenvolvimento da Modalidade sobre uma competição absolutamente desvirtuada pela hibridez que a “tomou de assalto”: Braga, Sporting, Benfica e, provavelmente Estoril e Guimarães (caso se confirme) estarão nessa competição como estruturas de Futebol profissional e as outras equipas como estruturas de clubes amadores. Por mais que o Miguel queira escamotear a realidade afirmando a teoria do caos e da libertinagem financeira do Futebol profissional português, a verdade é que as Sociedades estão cotadas em Bolsa e existem regras financeiras e contas que têm de ser comunicadas à CMVM para aquilatar do cumprimento dessas regras. E não se trata de gastar mais ou menos, melhor ou pior, mas sim de procurar um equilíbrio de regras, que não existe na Liga BPI (que é organizada pela FPF); trata-se também de aquilatar em que medida a entrada dos grandes clubes promove a Modalidade e em que medida a pode estar a prejudicar. Para promover as necessárias correcções se for disso caso (e eu acho que é). O que não dá é termos uma Liga BPI que parece querer imitar simultaneamente a Liga NOS e … o Campeonato de Portugal Masculino … na mesma competição.
Tome-se o exemplo do Futsal. Também há equipas híper profissionais e outra nem tanto. Mas há regras para a utilização de estrangeiros. Por muito “à medida” que tenham sido adoptadas isso só é verdade para a sua tardia aplicação; o Sporting não se queixa da sua aplicação mas apenas de não a terem aplicado quando o Sporting as propôs e só após verificarem graças ao número de estrangeiros do Sporting que, de facto, era necessário uma maior protecção do jogador nacional para fazer evoluir a Modalidade no seu todo. Aqui corre-se o mesmo risco neste momento: o modelo tal como está traz mais público … mas só a meia dúzia de jogos. O resto, tendencialmente, diminuirá. Bem como o interesse de aposta das outras equipas. Daí ser muito importante haver regras de transparência quanto, por exemplo, a comunicações das transferências e respectivas operações financeiras. Até para os clubes mais pequenos se poderem defender e ter mais “argumentos” na venda dos seus activos. Para os poder considerar activos, e vender, terão de deixar de ser amadores … razão principal para a Liga BPI dever, rapidamente passar para a alçada organizativa da LPFP e deixar a da FPF. É essa e não qualquer outra que me queira imputar a minha opinião. Os orçamentos de cada Clube são responsabilidade de cada Clube, mas deviam constar de Relatórios e Contas auditados pela CMVM. Mesmo no Futebol Feminino, pelo menos nos casos de Sporting Braga e Benfica, cujas equipas são profissionais e não sei se estão TODAS integradas nas respectivas SADs (como vê, é outra questão de “fairplay” financeiro: se o Sporting tem a sua equipa na SAD e o Braga não, um tem as suas contas sob escrutínio da CMVM e o outro não!).
PONTO FINAL. PARÁGRAFO.
Um abraço e saudações leoninas
19 Dezembro, 2018 at 1:52
A sueca ainda não mostrou nada, mas não sabemos se o objetivo é que ela renda já.
A Carlyn é internacional sub-23 americana, daqui a 2 anos está a bater à porta da atual número 1 do ranking e já querem mandá-la embora!
A Sharon é jogadora de equilíbrios, por isso importante.
Alvaro eu não critico a tua visão na generalidade nem concordo a 100% com o Miguel, estou no meio termo 🙂
Uma correção, o braguilha a época passada já tinha equipa B, aliás, a Melissa foi para lá enviada depois de colocar várias jogadoras no carnide não respeitando o clube que lhe pagava. Não faço ideia se ainda está no plantel, mas sei que o braguilha mal a deixava jogar na B quanto mais na A.
19 Dezembro, 2018 at 2:17
Se deixássemos de contratar pongoles tinha mos uma equipa de topo, com relação equipa a e formação durante 3/4 anos. Não gosto de perder… obvio que haja um esforço num reforco de peso. exemplo no ragbi a Haronna Irina ai nota se a diferenca entre portuguesas e profissionais . Um esforco em duas atletas e o keiser + prof nuno a treina las temos equipa.
Obrigado Álvaro
19 Dezembro, 2018 at 2:23
Quero uma tipo mathieu, uma bruna Fernandes, uma bas dost ou jardel…versao femenina. Temos equipa. Alvaro um post de analise de mercado, quer tugas ou estrangeiras. Temos de estar atentos aos mundiais femeninos.
19 Dezembro, 2018 at 3:08
Mats, a análise de mercados só é “válida” como exercício de ficção, porque não conheces os valores do mercado nem quanto é o orçamento da equipa.
Daí, também, eu falar da necessidade de regras mais transparentes e iguais para todos.
SL
19 Dezembro, 2018 at 23:05
Obrigado Álvaro pelo esclarecimento, o que me refiro sao a unidades jogadoras que ajudem a lidar com a diferença, tal como acontece no ragbi duas jogadoras neozelandesas. E neste prisma que me refiro. Nao a quantidade, respeito a formacao mas a qualidade em certos sectores pela rotatividade de jogos. Respeito a 1000% todos os atletas que vistam a listada verde e branca e que jogem por amor, paixao pela modalidade e orgulho pela profissao que escolheram.No post anterior mencionei apenas a qualidade de algumas jogadoras em relacao a equipa masculina.E uma utopia,mas nunca se sabe que esses valores existam na formacao. Terei muito orgulho no futuro ter em Alvalade uma jardel, uma balakov, uma cherba…Ja agora uma analogia equipa masculina com 11 completo em termos de jogo. Facam um 11 completo. Exemplo
Patricia Morais = Nosso Damas
Nevena = Stan Valckx
Tatiana / sharon = balakov / paulo sousa
Ana capeta = jardel / bas dost ? / acosta ?
Alvaro um post de equivalencia teriamos uma imagem de estilo e qualidade e maneira de jogo em relacao aos nossos icons actuais e antigos.
E com orgulho que aceito quem la esta, seja nesta ou outra modalidade, e com estas equipas que irei a luta, pelo amor e causa do meu clube. A concorrência nao me intressa e derrotas morais tambem nao, quando se perde e porque o adversario e melhor. Sejamos humildes em assumir vitorias e derrotas, os motivos discutem se depois.
Alvaro obrigada pelos grandes posts .