Por certo se recordam da peça vergonhosa que foi feita aquando da entrega dos prémios mundiais de futsal, na qual a RTP se deu ao desplante de ignorar que o Sporting tinha sido eleito o segundo melhor clube do mundo e Nuno Dias o tercero melhor treinador do mundo, destacando, no entanto, o sétimo lugar de Bruno Coelho na lista de melhores jogadores. Caso não se recordem, é só reverem.

Ora, como seria de esperar, foram várias as mensagens dirigidas ao provedor da RTP, questionando o teor dessa mesma peça e a resposta tipo que foi enviada a várias desses mensagens foi a seguinte:

Agradeço a sua mensagem.

Inquirido, o diretor responsável pela área de desporto respondeu-me:
“A peça tinha apenas os vencedores:
– Ricardinho, melhor jogador do mundo
– Jorge Braz, melhor treinador
– Seleção Nacional, melhor equipa
– Ana Catarina Pereira, melhor guarda-redes

O critério é simples: na peça falou-se de quem venceu, com declarações de Ricardinho, que venceu o prémio mais importante.
Não há nenhum critério clubístico, há o critério de quem ganhou.”

E acrescentou: “os que nos querem acusar de “clubismo” e favorecimento de uns clubes em relação a outros não repararam que o jogador do Benfica Bruno Coelho também figurava na lista dos melhores do mundo e não foi destacado na peça?”

Espero ter contribuído para o seu esclarecimento.

m/ cumprimentos,
Jorge Wemans
Provedor do telespetador”

Ora, portanto, o dito director para o desporto mentiu ao Provedor e fê-lo duplamente: primeiro, através do que escreveu, depois enviando a peça alterada em relação à original e onde não constava o nome do Bruno Coelho.

Felizmente, a peça publicada na Tasca serviu de prova para enviar ao provedor, que respondeu das seguintes formas:

«“Tem toda a razão. Também a mim me escapou essa referência a Bruno Coelho que vai ao arrepio dos critérios editoriais descritos!
Vou tratar de chamar a atenção para o facto de os critérios poderem ser defensáveis, mas, simplesmente não forma cumpridos!

m/ cumprimentos
Jorge Wemans
Provedor do telespetador”

provedor

Agora, bom, bom, seria saber o nome do director do desporto que mentiu ao Provedor em defesa de um serviço público pintado a vermelho e branco.