os capitaes de equipa quase que fizeram uma revolução a pala disso
em espanha mais clubes fizeram/ vão fazer o mesmo e o mesmo em italia( pelo menos a Juventus)
cá , mesmo sem se decidir nada, já tiveste o presidente do sindicato dos jogadores a avisar que tem de ser muito bem falado e que antes dos jogadores os clubes deviam cortar ordenados noutros lados
obviamente que tem que existir um critério. Na Alemanha, por exemplo, os próprios clubes mais endinheirados estão a tentar ajudar os mais pequenos e não me chocava nem um pouco que os cortes salariais nos principais clubes nacionais servissem para não deixar alguns dos outros
olha, da minha parte, faço questão de continuar a pagar a mensalidade do clube onde a minha filha joga. Estou fodido por não ter havido uma tentativa de continuar a comunicar com os miúdos, nem que fosse com um plano de treino para ser feito em casa, mas tenho a certeza que se todos os pais se recusarem a pagar mensalidade porque não há treino… é bem capaz de não voltar a haver
O mesmo aqui… e paguei a escola, os uniformes, as actividades extra-curriculares.
Estamos numa economia de mercado, tenho uns sentimentos díspares quanto a isto… mas se para proteger 25 jogadores se está a comprometer 25000 então não podem haver duvidas.
Já aqui falara nisso.
Os clubes “de bairro” mantêm despesas, mas ficam sem receitas.
Esses sim precisam de fundos de emergência.
Claro que a esses o Governo não liga.
Nem os jornais.
E as pessoas que não praticam ou têm filhos a praticar desporto, querem lá saber.
Sabes bem como funciona a subcontratação… nós facturamos biliões por semana e cancelámos contratos. O mercado é assim, paga sempre o mais pequeno. Redimensionar é sempre uma das primeiras medidas, sempre.
Tanto a dizer sobre isso, fica para outra altura. Uma nota:
Ainda sou do tempo em que acreditava na vertente social dos clubes de forma a honrarem o estatuto de utilidade publica que lhes foi concedido.
Péssimo exemplo numa altura de “crise” que e para já muito mais que financeira é e será social. Oportunidade de mostrar valores e o carácter de cada qual, instituições, empresas e pessoas. O fantoche nem esperou muito para mostrar o dele, pena que leve por arrasto o clube e quem se sente representado pelo leão.
Como já te disse, numa economia de mercado há opcoes a serem tomadas para ser proteger o core business .
Nao foi a primeira vez que o Sporting o fez – e bem – e nao será, infelizmente, a última. O Sporting, e todos os outros agentea economicos têm de se ajustar às condicoes de mercado, tal como tu e eu. Nao olhemos para isto de outra maneira, nao vale a pena.
Isso vai da mentalidade de cada um,se para ti é essa,acho que estás apresentado.
O Sporting podia cortar em tanta mas tanta coisa e mil formas de o fazer diferente,mas o típico tuga só olha para o seu umbigo,o resto que se foda.
Vários jogadores na nba e também de futebol se comprometeram a pagar salários dos trabalhadores nos pavilhões por exemplo que estão em lay off,em Portugal o que faz o Sporting,qual o primeiro corte?mandar os funcionários da loja verde embora…e tu concordas,mentalidades.
os funcionarios da loja verde nao pertencem ao Sporting, pertencem a uma empresa de trabalho temporario que os “empresta” ao Sporting quando este os requesita.
a loja verde como serviço não essencial está fechada, logo os funcionários não sendo necessários ali termina temporariamente o “emprestimo” e os funcionário ou ficam em casa, ou a empresa de trabalho temporário a qual estão vinculados arranja-lhes colocação noutro local que necessite.
quanto a situação permitir que a loja reabra o Sporting volta a solicitar a tal empresa, novo pessoal, que podem ser estes que lá estiveram agora( se estiverem disponiveis e quiserem voltar) ou outros
… nem sei como tiveste a lucidez do que escreveste acima….”mas se para proteger 25 jogadores se está a comprometer 25000 então não podem haver duvidas.”
Dissestes e bem “há opcoes”, havendo devem ser estudadas e implementada a que melhor defenda os interesses da corporação e dos trabalhadores. Mas isso de estudar opções dá trabalho e não se enquadra no, fácil, fácil.
Há uma frase celebre de um empresário que dizia mais ou menos o seguinte – Podem tirar-me tudo mas deixem os meus trabalhadores e construo tudo de novo.
Por exemplo, na empresa em que trabalho, a primeira medida foi implementar o velho slogan “COMPRO O QUE É NOSSO”, suspendemos toda a subcontratação no mercado externo e reforçamos a subcontratação local e garantimos aos subcontratados que no pôs crise podem contar com um reforço do volume de encomendas, pelo que deveriam aproveitar a quebra que irá naturalmente acontecer e as varias medidas de apoio governamentais para se reestruturar a todos os níveis incluindo obviamente a vertente de formação dos seus trabalhadores.
Também dizes e bem “Não foi a 1ª vez …… ” nunca, mas nunca, vivemos uma situação como esta, qualquer comparação termina logo aí.
Por outro lado e para finalizar, bastava um acordo para uma pequena redução no salário de RAmorim e terias meios financeiros que permitiriam aguentar vários meses de lay off dos trabalhadores despedidos.
Será que não dá para colocar os jogadores em lay off?
Malcolm, e’s um homem de numeros, nao mistures a pandemia com ciclos economicos – ja existiram contraccoes economicas como esta (outras menores, outras maiores) e a Economia reage normalmente da mesma maneira.
Por exemplo, estima-se que apenas a aviacao perca 3 milhoes de emprgos: cres que se conseguem aguentar? Cres que uma subcontratacao, numa loja pechada, sao funcionarios essenciais?
Por mais que isto custe tu, melhor que ninguem, sabes que tem de se cortar no que for necessario de forma a garantir a sobrevivencia do negocio – so dessa sobrevivencia podera’ vir, de novo, crescimento.
Isto ja foi feito no Sporting como em quase todas as empresa (por exemplo as empresas de enlatados agora estao a crescer), isto nao e’ novo e nao vai la’ com paliativos – e repito, tu sabes isso muito bem.
Este CD, eu ou tu teriamos de tomar opcoes similares, a ordem actual e’ sobreviver. Na ultima crise petrolifera a empresa onde trabalho mandou embora mais de 10k trabalhadores, reduziu OPEX em varios bilioes,cancelou a maiorparte de CAPEX, cancelou bonus, etc. Depois disso houve retoma. Actalmente, e depois de um plano de crescimento em CAPEX de cerca de 130b$ ja se esta’ a notar retraccao – ja se estao, de novo, a reajustar. E estamos a falr de empresas que fazem bilioes por semana.
Esta situação não é para ser avaliada em termos macro, é uma pequena situação, é um sinal que foi dado por uma instituição que deveria ter e não teve preocupações sociais. É disso que estou a falar.
Pela auditoria sabes que em 2018 teve um custo um pouco inferior a 300 mil euros, sabes que colocando estes duas ou três dezenas de trabalhadores em lay off (3 meses por exemplo) terias um custo muito inferior a 20 mil euros e seria um sinal dado aos trabalhadores, aos sócios, ao pais e ao mundo que mais importante do que pagar 10M por um treinador seria arcar com uma responsabilidade de 20k que daria um sinal de esperança a umas dezenas de PESSOAS, num período extremamente difícil para todos. Fizeram exactamente o contrario.
Eu não aplaudo, antes pelo contrario contesto, e por isso é que logo de inicio disse que foi uma medida “Popularucha e barata …. “
Ninguém aplaude, estamos a falar de pessoas, nao confundas. Mas também estamos a falar de gestão, d3 racionalidade económica, de redimensionar/ajustar à presente realidade e ao tipo de contrato.
Infelizmente ainda vamos ver muitíssimo mais disto, muitíssimo mais e em variadissimos sectorrs qur nao sejam capazes de captar receitas. Está a circular o acronimo “beach ” e osnumetos sao assustadores.
…tudo o que seja humilhar o Sporting, desvalorizar o Sporting, descredibilizar o Sporting, achincalhar o Sporting, ridicularizar o Sporting, envergonhar o Sporting, atentar contra o Sporting, destruirem o Sporting… este gangue de criminosos fá-lo-á na hora… Só quem é para lá de anjinho é que ainda não viu isso…
Só mais uma coisa… como vão concluir a RF com a crise económica e financeira que se antevê para os próximos anos?????????
Pelo vistos, os trabalhadores em causa não têm vínculo directo com o SCP.
Pelo que leio, são funcionários de uma empresa prestadora de serviços ao SCP (Kelly Services) que, esta sim, tem contrato (eventualmente de trabalho) com as pessoas em causa.
Se, por via legislativa, as Lojas Verdes não podem estar abertas ao publico, parece-me natural concluir que o contrato SCP/prestadora de serviços (PS) fica suspenso nos seus efeitos.
O que determinará que o SCP deixa de ficar obrigado, temporariamente, a pagar à PS, a qual, por sua vez, fica desonerada a prestar os seus serviços.
Isso não quer dizer que os trabalhadores em causa fiquem desprotegidos. Se a FS não tiver trabalho para as mesmas (porque, por exemplo, foram contratadas especificamente para trabalhar nas Lojas Verdes), isso poderá levar, por sua vez, à suspensão dos contratos de trabalho com as pessoas envolvidas. Que, assim, terão o direito a receber retribuição por parte dos Serviços da Segurança Social enquanto a suspensão do contrato se verificar.
Defender que o SCP deveria continuar a pagar à FS a retribuição correspondente a um contrato suspenso nos seus eveitos (e sem receber qualquer contraprestação), só para que esta possa pagar aos seus trabalhadores, não me parece medida correcta.
A título de exemplo: se o SCP tiver uma avença mensal com uma lavandaria industrial para os equipamentos, toalhas, etc., do seu futebol profissional, deveria continuar a pagar mesmo quando não há actividade no futebol profissional e nada é entregue à dita lavandaria?
Não sendo a minha praia admito que juridicamente a subcontratação seja inquestionável, embora posso colocar questões de ordem ética. Mas nem vou entrar por aí, pois seria a cereja no topo do bola se viéssemos a descobrir que afinal são todos falsos recibos verdes e que o Sporting colabora com esta excelente pratica. No entanto a informação que tenho e parte de alguém que foi abrangido é diferente.
A Kelly é meramente um entreposto, quem manda é o SCP, as indemnizações são incluídas na factura remetida ao clube pois as contratações de novos trabalhadores na Kelly também resulta de ordens do clube e sim os trabalhadores logo no inicio da crise receberam uma comunicação a informar que estavam despedidos*.
O exemplo que dá apenas seria comparável caso o clube tenha uma lavandaria industrial …. como não tem, para ser comparável as lojas também não seriam do clube, seria tudo tratado numa avença mensal.
Curiosamente, não consta nas noticias que os outros “grandes” tenham rescindindo os contratos de outsourcing e ou despedido os trabalhadores das lojas.
*Com excepção de uns poucos que passaram a ser funcionários do clube, como se costuma dizer, o chico espertismo a aproveitar-se da crise.
Pelo que diz, então não será uma prestação de serviços Kelly Services/SCP, mas um contrato de utilização de trabalhador temporário. A KS contrata um trabalhador especificiamente para o colocar ao serviço do SCP, que é a entidade que “gere” a utilização do trabalhador.
Mas,
Mesmo neste sistema, o vínculo laboral do trabalhador é com a Empresa de Trabalho Temporário (a KS), pelo que se mantém o que eu disse acima sobre a protecção do trabalhador caso cesse o seu vínculo.
O exemplo que deu relactivamente à “lavandaria” é o mesmo que se poderá dar em relação a possíveis dezenas de contratos de prestação de serviços que o SCP pode ter celebrado com FSE e que, POR IMPOSIÇÃO LEGISLATIVA, se encontram – temporariamente – “vazios” de conteúdo.
É defensável que, por razões sociais, o SCP deveria continuar a pagar a retribuição devida por contratos que não podem ser executados? Não sei. Não faço a mínima idéia de quantos milhares de euros se está a falar, mensalmente.
Mas será uma boa medida de gestão? Não me parece.
“Curiosamente, não consta nas noticias que os outros “grandes” tenham rescindindo os contratos de outsourcing e ou despedido os trabalhadores das lojas.”
Não faço idéia. Dos três clubes, suponho que o SCP é aquele que está mais “à rasca”, pelo que acho natural que tenha sido o primeiro a tomar medidas…
Esse não é o mesmo argumento de “o SCP paga € 80.000/mês a um jogador de futebol, é óbvio que pode continuar a pagar por um funcionário de portaria que não precisa”?
Os trabalhadores de uma subcontratada têm de se sujeitar às regras do cliente final, e não apenas às da sua entidade empregadora.
É o Sporting que determina horários, códigos de vestuário, e outras coisas. As subcontratadas pagam ao trabalhador e verificam se este cumpre (caso contrário pode não ser paga).
O Sporting fecha a loja, agora há uma coisa que não está (ou está) esclarecida: mantém-se o contrato com a Kelly?
Em termos de vínculos, é entre aKelly e o empregado, o Sporting não tem capacidade para despedir.
Aqui entram as figuras contratuais: se esse pessoal não está protegido contratualmente, é certinho que são colocados porta fora.
A questão não é se o SCP rescinde ou não com a KS. a questão é que o SCP deu ordem para os trabalhadores serem despedidos, arcando com o custo da indemnização, isto para mim parece claro.
Claro que se pedires provas não as tenho, tenho o testemunho de alguém que foi despedido …. e por outro lado, sendo noticiado o despedimento, era de todo o interesse quer do SCP quer da KS esclarecer a situação e colocar um ponto final na especulação e não o fizeram ….
Já escrevi mais acima os valores, extrapolados da auditoria e referentes a 2018, são menos de 10 mil euros por mês* pela suspensão dos contratos, deve estar mesmo muito à rasca ….
O exemplo da lavandaria não fui eu quem o deu, foi o Livramento que o trouxe e para ser comparável apenas o seria caso as lojas não fossem do clube.
Claro que a KS é que tem de fazer a protecção do trabalhador e parece que também ficou claro que a protecção foi o despedimento imediato com o pagamento das correspondentes indemnizações, cuja factura será endereçada ao clube.
Parece-me evidente e que atendendo aos valores envolvidos, volto a referir menos de 10k euros mês, o que se pretendeu foi fazer uma purga e quando a crise passar, seja através da KS seja através do clube, vão ser contratados novos funcionários e a questão permanece, será que o pagamento de indemnizações compensa a purga e a poupança nos meses mais próximos!!!
*As contas são estas:
Total anual pago em 2018 à KS = 388k euros – Mensal = 32k euros
Dos 32k, pela suspensão seria pago 1/3 ou seja 10K euros p/ mês, se a crise durar 3 meses serão 30k euros de poupança.
Eu estava a falar dos custos com TODOS os FSE e/ou ETA que por via da situação actual se encontram – temporariamente – esvaziados de conteúdo funcional.
Ou o Caro Malcolm defende que se deveria continuar a pagar à KS mas não a todos os outros*?
SL
* Digo isto no pressuposto que o SCP também fez cessar os pagamentos dos contratos que não podem ser executados, o que eu não sei…
O contrato da KS é diferente de todos os outros, acho que estou a tentar dizer isso desde o inicio ….
Diga um que seja comparável?
Mas não traga de novo a lavandaria, que só seria comparável caso as lojas verdes e a sua exploração não fosse negocio propriedade total do SCP.
Mais acima o Nuno escreveu algumas diferenças, mas há mais, cito:
“Os trabalhadores de uma subcontratada têm de se sujeitar às regras do cliente final, e não apenas às da sua entidade empregadora.
É o Sporting que determina horários, códigos de vestuário, e outras coisas.”
Há mais algum FSE em que aplique?
Ou dito de outro modo, apesar do vinculo laboral ser com a KS, a responsabilidade quer na contratação, quer na manutenção do contrato de trabalho, quer nas promoções, quer no despedimento é total do Sporting.
A minha questão prende-se com a continuação do pagamento de retribuições de contratos que, por força das circunstâncias, estarão, de facto ou de direito, suspensos na sua execução.
O que se aplica a todo o tipo de contratos, quer com FSE quer com ETA.
Se o seu critério é o de pagar às ETA (não sei se o SCP recorre a ETA só para as suas Lojas Verdes) e às outras não, ou de pagar a todos (ETA + FSE), OK, percebo.
Livramento, as movimentações que ocorreram nitidamente indiciam que a pretexto da crise, com ou sem acordo, o contrato com a KS será revisto e ou até denunciado. Pode ser uma estratégia de ter quadros próprios, que até justifica o facto de uns poucos funcionários da KS terem passado para o quadro do clube.
Se é bom ou mau, é indiferente, o que está em discussão é não assumirem a estratégia e utilizarem o pretexto e a situação de crise* para a mudança e ou para a purga.
*Isto tem significado redobrado com falamos de uma entidade que alegadamente deveria ter preocupações sociais.
Livramento, neste caso , todos os encargos com a contratação, manutenção e denuncia dos contratos de trabalho é da responsabilidade do clube. Facilmente chegaria a acordo com a KS assumindo o pagamento dos valores devidos em lay off, que já fiz as contas, menos de 10k euros por mês e anuncia a medida seria uma excelente noticia em tempos de crise.
Apesar e a pretexto da crise o Sporting garante que nenhum funcionário será despedido. Confesse que seria uma noticia que leria com agrado, o senhor e todo o pais.
Eu pelo menos não fiquei nada satisfeito por ler:
“Despedimentos geram críticas. Record (Portugal) – 2020-03-27 – SPORTING -. O encerramento do espaço físico das Lojas Verdes terá estado na origem de … “
Malcolm
O meu mundo não é o do trabalho temporário, mas conheço os processos de subcontratação.
Eu tenho um vínculo a X e sou colocado no cliente. Este é que decide o que faço, que funções desempenho, a que horas entro, se pico ponto (só não podem obrigar a fazer mais horas, porque estas estão contratualizadas, e obrigavam a acordo prévio).
Podem chutar-me caso a) o contrato termine b) o projecto onde esteja termine c) tenha mau desempenho.
Para efeitos práticos trabalho para o cliente , é a este que presto contas, até às avaliações de desempenho são baseadas no que dizem de mim.
Um exemplo: a minha empresa tem contratualizados comigo que tenho direito a um dia de teletrabalho. Mas o cliente não, logo não o posso exercer, embora o meu contrato laboral o tenha explícito. E como esse pormenor, há mais.
O meu privilégio: mesmo sem trabalho, mantenho o emprego. Já aqueles que estão no período experimental não podem dizer o mesmo.
mas em italia é normal os grandes clubes trocarem e venderem jogadores entre eles
estas a ver algo parecido acontecer cá, não estas.
mas para implementar algo parecido com a NBA em termos de trocas de contractos, tinham de fazer tal como eles têm um maximo salarial por equipa e as equipas tinham de saber gerir um plantel assim
Não exactamente.
Uma hipótese é trocares 1 ano de 10M/ano por 3 anos de 3M/ano. A equipa mais rica consegue pagar os tais 10, mas por outro lado fica mais rápido livre do encargo.
A vantagem é fazeres transferências sem liquidez disponível.
Claro que os intermediários não iriam gostar.
Eu sei.
Mas podes implementar algo parecido e transitório, mesmo sem cap space (e outras restrições que eles têm, como nem todos terem acesso ao max money). Basta os valores de contrato trocados baterem até uma certa percentagem (claro que não faria sentido trocar um tipo que tem 1M de contrato por um que tenha 5 anos a10M/ano).
“45 significa falência para muitos paises. Simples”
Simples?!? Simples não, esqueceste-te do ‘fácil, fácil’ … Só que, mais uma vez as tuas teorias são como a tua caixa craneana … VAZIAS …
Se o Mundo se gerisse com base nas tuas “previsões de alexandrino” … Aí sim, estávamos bem arrumados … Felizmente que, as coisas não são, nunca foram, nem nunca serão assim tão “Simples” …
A crise só vai afectar os “comuns mortais”.
E a “pancada” está aí ao virar da esquina…
Os nossos “governantes” já começaram a alertar os deputados para a eventual necessidade de, lá mais para o fim do ano, os “heróis” (aqueles que agora asseguram que tudo corra pelo melhor, os tão odiados “funcionários públicos”) verem os seus sala´rios diminuídos…
Aqueles que, como eu, há 2 meses éramos agredidos e vilipendiados nessas unidades de saúde pelo país fora, e que agora seguramos o barco e a quem chamam “heróis”, batem palmas, oferecem refeições…, daqui a 6 meses veremos os cortes nos salários (por tempo indeterminado…) e voltaremos a ser, novamente, os preguiçosos, aqueles que merecem murros, pontapés e cuspidelas…
E como nós, tantos outros cidadãos por esses países fora… Já os poderosos e os “abençoados” para isso esta actual crise vai demonstrar que o mundo é um local de “business as usual”, para eles não terá sido mais que um aguaceiro passageiro, e no qual tiveram a oportunidade de ficar bem na foto, pois até emprestaram o seu guarda-chuva aos que caminhavam enfrentando as gotas!
Parece haver muita gente que aimda nao se apercebeu do que aí vem se isto continuar… vai morrer mais gente de fome que do vírus. A ordem é reajustar, encolher, mitigar, esperar…
Vamos perceber se o projecto Europeu funciona ou nao, se os paises com excedentes vão ser solidários ou vao fazer negócio com a miséria alheia, se as prioridades sao claramente definidas ou não.
+1, infelizmente quando era mais novo aprendi em Economia A que não há almoços grátis, não serão obviamente os Alemães e afins a oferecer comida para matar a fome aos Europeus do Sul. Se calhar devíamos ter feito como a Islândia ou que foi, talvez tivéssemos uma economia que fizesse mais sentido.
Cá está uma bela oportunidade de mandar abaixo as ligas nacionais e torna las sustentáveis dentro das suas economias e começar a superliga europeia onde nunca faltará dinheiro, em princípio. Um pouco como os mil euros por pessoa… Mas em Portugal deve ser 280 euros por pessoa…. São dias de inovação mais séria do que andar a fazer continhas sobre solidariedade. A festa acabou, o pai levou a guita toda.
Esta é uma boa oportunidade para rever todo o modelo de negócio que é o futebol, há aqui uma oportunidade de o fazer mais competitivo e sustentável.
Mas não vai acontecer.
O desafio aqui também deve passar pelos jogadores abdicarem de parte do salário, por razões óbvias. Parece justo.
Outra coisa, para quem conseguir: continuem a pagar as pessoas que estão mais fragilizadas economicamente, mesmo que depois, mais lá para a frente se co siga chegar a um. Método de retribuição.
Pagar a escola de futebol, como disse o cherba, à explicadora dos nossos filhos, à senhora que vem ajudar nas tarefas de casa etc… Todas essas pessoas que estão ainda mais fragilizadas economicamente, e não só, e que de certeza que vão ficar agradecidas e alguma solução se vai arranjar para depois acertar a conta. Ou não, se a vida assim nos sorrir.
É só uma ideia, eu estou a fazer o quê posso, não sendo muito é o que consigo.
28 Março, 2020 at 10:12
os capitaes de equipa quase que fizeram uma revolução a pala disso
em espanha mais clubes fizeram/ vão fazer o mesmo e o mesmo em italia( pelo menos a Juventus)
cá , mesmo sem se decidir nada, já tiveste o presidente do sindicato dos jogadores a avisar que tem de ser muito bem falado e que antes dos jogadores os clubes deviam cortar ordenados noutros lados
28 Março, 2020 at 10:19
Nem todos os jogadores ganham salários milionarios, nem todos os jogadores têm carreiras longas…
Em princípio concordo com cortes- quase todos nós já sofremos cortes em momentos de grande contracção económica- mas cortes “cegos” são um problema.
SL
28 Março, 2020 at 10:42
obviamente que tem que existir um critério. Na Alemanha, por exemplo, os próprios clubes mais endinheirados estão a tentar ajudar os mais pequenos e não me chocava nem um pouco que os cortes salariais nos principais clubes nacionais servissem para não deixar alguns dos outros
olha, da minha parte, faço questão de continuar a pagar a mensalidade do clube onde a minha filha joga. Estou fodido por não ter havido uma tentativa de continuar a comunicar com os miúdos, nem que fosse com um plano de treino para ser feito em casa, mas tenho a certeza que se todos os pais se recusarem a pagar mensalidade porque não há treino… é bem capaz de não voltar a haver
28 Março, 2020 at 11:01
O mesmo aqui… e paguei a escola, os uniformes, as actividades extra-curriculares.
Estamos numa economia de mercado, tenho uns sentimentos díspares quanto a isto… mas se para proteger 25 jogadores se está a comprometer 25000 então não podem haver duvidas.
SL
28 Março, 2020 at 12:28
… concordo.
28 Março, 2020 at 11:19
Já aqui falara nisso.
Os clubes “de bairro” mantêm despesas, mas ficam sem receitas.
Esses sim precisam de fundos de emergência.
Claro que a esses o Governo não liga.
Nem os jornais.
E as pessoas que não praticam ou têm filhos a praticar desporto, querem lá saber.
28 Março, 2020 at 11:27
na alemanha os 4 que estiveram na champions juntaram 20 milhoes para os outros , incluindo segunda divisao
28 Março, 2020 at 11:04
tenho outra proposta.
proibir qualquer verba para os agentes dos jogadores nos próximos 2 mercados de transferências.
28 Março, 2020 at 11:13
Medidas popularuchas…
28 Março, 2020 at 11:21
tenho mais…
a uefa “cagar” o dinheiro que tem no cofre dividindo-o com 100 mil clubes nessa europa fora.
28 Março, 2020 at 11:32
Popularuchas e baratas é logo nos primeiros dias de crise cancelar a subcontratação dos trabalhadores da loja verde.
28 Março, 2020 at 11:35
Sabes bem como funciona a subcontratação… nós facturamos biliões por semana e cancelámos contratos. O mercado é assim, paga sempre o mais pequeno. Redimensionar é sempre uma das primeiras medidas, sempre.
28 Março, 2020 at 11:51
Tanto a dizer sobre isso, fica para outra altura. Uma nota:
Ainda sou do tempo em que acreditava na vertente social dos clubes de forma a honrarem o estatuto de utilidade publica que lhes foi concedido.
Péssimo exemplo numa altura de “crise” que e para já muito mais que financeira é e será social. Oportunidade de mostrar valores e o carácter de cada qual, instituições, empresas e pessoas. O fantoche nem esperou muito para mostrar o dele, pena que leve por arrasto o clube e quem se sente representado pelo leão.
28 Março, 2020 at 12:01
Como já te disse, numa economia de mercado há opcoes a serem tomadas para ser proteger o core business .
Nao foi a primeira vez que o Sporting o fez – e bem – e nao será, infelizmente, a última. O Sporting, e todos os outros agentea economicos têm de se ajustar às condicoes de mercado, tal como tu e eu. Nao olhemos para isto de outra maneira, nao vale a pena.
28 Março, 2020 at 12:20
Isso vai da mentalidade de cada um,se para ti é essa,acho que estás apresentado.
O Sporting podia cortar em tanta mas tanta coisa e mil formas de o fazer diferente,mas o típico tuga só olha para o seu umbigo,o resto que se foda.
Vários jogadores na nba e também de futebol se comprometeram a pagar salários dos trabalhadores nos pavilhões por exemplo que estão em lay off,em Portugal o que faz o Sporting,qual o primeiro corte?mandar os funcionários da loja verde embora…e tu concordas,mentalidades.
28 Março, 2020 at 12:44
claro que concorda…
a elite não quer escumalha por perto….a escumalha que morra, que a elite passa bem sem eles…
é este o pensamento de abjectos como este esporra…
28 Março, 2020 at 12:45
os funcionarios da loja verde nao pertencem ao Sporting, pertencem a uma empresa de trabalho temporario que os “empresta” ao Sporting quando este os requesita.
a loja verde como serviço não essencial está fechada, logo os funcionários não sendo necessários ali termina temporariamente o “emprestimo” e os funcionário ou ficam em casa, ou a empresa de trabalho temporário a qual estão vinculados arranja-lhes colocação noutro local que necessite.
quanto a situação permitir que a loja reabra o Sporting volta a solicitar a tal empresa, novo pessoal, que podem ser estes que lá estiveram agora( se estiverem disponiveis e quiserem voltar) ou outros
28 Março, 2020 at 12:54
Nem vale a pena tentar dialogar convosco… passar bem e SL
28 Março, 2020 at 12:23
Cá está …
A mentalidade FASCIZÓIDE …
“Tinha de ser assim … E não podia ser doutra maneira” …
Infelizmente, para os miseráveis de espirito que comungam dessa estriste linha de “raciocinio” … EXISTEM SEMPRE OUTRAS SOLUÇÕES!!!
Isto foi só, mais um acto IGNÓBIL perpetrado por gente RELES …
28 Março, 2020 at 12:41
… nem sei como tiveste a lucidez do que escreveste acima….”mas se para proteger 25 jogadores se está a comprometer 25000 então não podem haver duvidas.”
28 Março, 2020 at 14:26
Dissestes e bem “há opcoes”, havendo devem ser estudadas e implementada a que melhor defenda os interesses da corporação e dos trabalhadores. Mas isso de estudar opções dá trabalho e não se enquadra no, fácil, fácil.
Há uma frase celebre de um empresário que dizia mais ou menos o seguinte – Podem tirar-me tudo mas deixem os meus trabalhadores e construo tudo de novo.
Por exemplo, na empresa em que trabalho, a primeira medida foi implementar o velho slogan “COMPRO O QUE É NOSSO”, suspendemos toda a subcontratação no mercado externo e reforçamos a subcontratação local e garantimos aos subcontratados que no pôs crise podem contar com um reforço do volume de encomendas, pelo que deveriam aproveitar a quebra que irá naturalmente acontecer e as varias medidas de apoio governamentais para se reestruturar a todos os níveis incluindo obviamente a vertente de formação dos seus trabalhadores.
Também dizes e bem “Não foi a 1ª vez …… ” nunca, mas nunca, vivemos uma situação como esta, qualquer comparação termina logo aí.
Por outro lado e para finalizar, bastava um acordo para uma pequena redução no salário de RAmorim e terias meios financeiros que permitiriam aguentar vários meses de lay off dos trabalhadores despedidos.
Será que não dá para colocar os jogadores em lay off?
28 Março, 2020 at 14:37
Malcolm, e’s um homem de numeros, nao mistures a pandemia com ciclos economicos – ja existiram contraccoes economicas como esta (outras menores, outras maiores) e a Economia reage normalmente da mesma maneira.
Por exemplo, estima-se que apenas a aviacao perca 3 milhoes de emprgos: cres que se conseguem aguentar? Cres que uma subcontratacao, numa loja pechada, sao funcionarios essenciais?
Por mais que isto custe tu, melhor que ninguem, sabes que tem de se cortar no que for necessario de forma a garantir a sobrevivencia do negocio – so dessa sobrevivencia podera’ vir, de novo, crescimento.
Isto ja foi feito no Sporting como em quase todas as empresa (por exemplo as empresas de enlatados agora estao a crescer), isto nao e’ novo e nao vai la’ com paliativos – e repito, tu sabes isso muito bem.
Este CD, eu ou tu teriamos de tomar opcoes similares, a ordem actual e’ sobreviver. Na ultima crise petrolifera a empresa onde trabalho mandou embora mais de 10k trabalhadores, reduziu OPEX em varios bilioes,cancelou a maiorparte de CAPEX, cancelou bonus, etc. Depois disso houve retoma. Actalmente, e depois de um plano de crescimento em CAPEX de cerca de 130b$ ja se esta’ a notar retraccao – ja se estao, de novo, a reajustar. E estamos a falr de empresas que fazem bilioes por semana.
SL
28 Março, 2020 at 14:50
Esta situação não é para ser avaliada em termos macro, é uma pequena situação, é um sinal que foi dado por uma instituição que deveria ter e não teve preocupações sociais. É disso que estou a falar.
Pela auditoria sabes que em 2018 teve um custo um pouco inferior a 300 mil euros, sabes que colocando estes duas ou três dezenas de trabalhadores em lay off (3 meses por exemplo) terias um custo muito inferior a 20 mil euros e seria um sinal dado aos trabalhadores, aos sócios, ao pais e ao mundo que mais importante do que pagar 10M por um treinador seria arcar com uma responsabilidade de 20k que daria um sinal de esperança a umas dezenas de PESSOAS, num período extremamente difícil para todos. Fizeram exactamente o contrario.
Eu não aplaudo, antes pelo contrario contesto, e por isso é que logo de inicio disse que foi uma medida “Popularucha e barata …. “
28 Março, 2020 at 15:15
Ninguém aplaude, estamos a falar de pessoas, nao confundas. Mas também estamos a falar de gestão, d3 racionalidade económica, de redimensionar/ajustar à presente realidade e ao tipo de contrato.
Infelizmente ainda vamos ver muitíssimo mais disto, muitíssimo mais e em variadissimos sectorrs qur nao sejam capazes de captar receitas. Está a circular o acronimo “beach ” e osnumetos sao assustadores.
SL
28 Março, 2020 at 12:36
… mas isso já eu estou farto de dizer…
…tudo o que seja humilhar o Sporting, desvalorizar o Sporting, descredibilizar o Sporting, achincalhar o Sporting, ridicularizar o Sporting, envergonhar o Sporting, atentar contra o Sporting, destruirem o Sporting… este gangue de criminosos fá-lo-á na hora… Só quem é para lá de anjinho é que ainda não viu isso…
Só mais uma coisa… como vão concluir a RF com a crise económica e financeira que se antevê para os próximos anos?????????
28 Março, 2020 at 16:32
A RF já foi, ainda não perceberam isso? Agradece aos sócios diferentes.
28 Março, 2020 at 18:56
Percebi isso em Maio’18… a questão era de retórica… e dirigida aos ACÉFALOS que contribuíram com a sua infinita estupidez para este abismo…
28 Março, 2020 at 16:29
Subcontratação por si só é uma palavra aberrante, pelo menos para mim.
28 Março, 2020 at 15:36
Caro Malcolm,
Pelo vistos, os trabalhadores em causa não têm vínculo directo com o SCP.
Pelo que leio, são funcionários de uma empresa prestadora de serviços ao SCP (Kelly Services) que, esta sim, tem contrato (eventualmente de trabalho) com as pessoas em causa.
Se, por via legislativa, as Lojas Verdes não podem estar abertas ao publico, parece-me natural concluir que o contrato SCP/prestadora de serviços (PS) fica suspenso nos seus efeitos.
O que determinará que o SCP deixa de ficar obrigado, temporariamente, a pagar à PS, a qual, por sua vez, fica desonerada a prestar os seus serviços.
Isso não quer dizer que os trabalhadores em causa fiquem desprotegidos. Se a FS não tiver trabalho para as mesmas (porque, por exemplo, foram contratadas especificamente para trabalhar nas Lojas Verdes), isso poderá levar, por sua vez, à suspensão dos contratos de trabalho com as pessoas envolvidas. Que, assim, terão o direito a receber retribuição por parte dos Serviços da Segurança Social enquanto a suspensão do contrato se verificar.
Defender que o SCP deveria continuar a pagar à FS a retribuição correspondente a um contrato suspenso nos seus eveitos (e sem receber qualquer contraprestação), só para que esta possa pagar aos seus trabalhadores, não me parece medida correcta.
A título de exemplo: se o SCP tiver uma avença mensal com uma lavandaria industrial para os equipamentos, toalhas, etc., do seu futebol profissional, deveria continuar a pagar mesmo quando não há actividade no futebol profissional e nada é entregue à dita lavandaria?
SL
28 Março, 2020 at 16:07
Não sendo a minha praia admito que juridicamente a subcontratação seja inquestionável, embora posso colocar questões de ordem ética. Mas nem vou entrar por aí, pois seria a cereja no topo do bola se viéssemos a descobrir que afinal são todos falsos recibos verdes e que o Sporting colabora com esta excelente pratica. No entanto a informação que tenho e parte de alguém que foi abrangido é diferente.
A Kelly é meramente um entreposto, quem manda é o SCP, as indemnizações são incluídas na factura remetida ao clube pois as contratações de novos trabalhadores na Kelly também resulta de ordens do clube e sim os trabalhadores logo no inicio da crise receberam uma comunicação a informar que estavam despedidos*.
O exemplo que dá apenas seria comparável caso o clube tenha uma lavandaria industrial …. como não tem, para ser comparável as lojas também não seriam do clube, seria tudo tratado numa avença mensal.
Curiosamente, não consta nas noticias que os outros “grandes” tenham rescindindo os contratos de outsourcing e ou despedido os trabalhadores das lojas.
*Com excepção de uns poucos que passaram a ser funcionários do clube, como se costuma dizer, o chico espertismo a aproveitar-se da crise.
28 Março, 2020 at 16:28
Caro Malcolm,
Pelo que diz, então não será uma prestação de serviços Kelly Services/SCP, mas um contrato de utilização de trabalhador temporário. A KS contrata um trabalhador especificiamente para o colocar ao serviço do SCP, que é a entidade que “gere” a utilização do trabalhador.
Mas,
Mesmo neste sistema, o vínculo laboral do trabalhador é com a Empresa de Trabalho Temporário (a KS), pelo que se mantém o que eu disse acima sobre a protecção do trabalhador caso cesse o seu vínculo.
O exemplo que deu relactivamente à “lavandaria” é o mesmo que se poderá dar em relação a possíveis dezenas de contratos de prestação de serviços que o SCP pode ter celebrado com FSE e que, POR IMPOSIÇÃO LEGISLATIVA, se encontram – temporariamente – “vazios” de conteúdo.
É defensável que, por razões sociais, o SCP deveria continuar a pagar a retribuição devida por contratos que não podem ser executados? Não sei. Não faço a mínima idéia de quantos milhares de euros se está a falar, mensalmente.
Mas será uma boa medida de gestão? Não me parece.
“Curiosamente, não consta nas noticias que os outros “grandes” tenham rescindindo os contratos de outsourcing e ou despedido os trabalhadores das lojas.”
Não faço idéia. Dos três clubes, suponho que o SCP é aquele que está mais “à rasca”, pelo que acho natural que tenha sido o primeiro a tomar medidas…
SL
28 Março, 2020 at 16:30
É o que está mais á rasca,e o único que dá 10M por um treinador. Esse argumento já não pega.
28 Março, 2020 at 16:51
Caro Demoniac,
Esse não é o mesmo argumento de “o SCP paga € 80.000/mês a um jogador de futebol, é óbvio que pode continuar a pagar por um funcionário de portaria que não precisa”?
SL
28 Março, 2020 at 16:37
Os trabalhadores de uma subcontratada têm de se sujeitar às regras do cliente final, e não apenas às da sua entidade empregadora.
É o Sporting que determina horários, códigos de vestuário, e outras coisas. As subcontratadas pagam ao trabalhador e verificam se este cumpre (caso contrário pode não ser paga).
O Sporting fecha a loja, agora há uma coisa que não está (ou está) esclarecida: mantém-se o contrato com a Kelly?
Em termos de vínculos, é entre aKelly e o empregado, o Sporting não tem capacidade para despedir.
Aqui entram as figuras contratuais: se esse pessoal não está protegido contratualmente, é certinho que são colocados porta fora.
28 Março, 2020 at 16:49
Caro Nuno,
De princípio, o contrato estará suspenso (caso de “força maior”). Não vejo fundamento para o SCP o rescindir…
SL
28 Março, 2020 at 16:50
A questão não é se o SCP rescinde ou não com a KS. a questão é que o SCP deu ordem para os trabalhadores serem despedidos, arcando com o custo da indemnização, isto para mim parece claro.
Claro que se pedires provas não as tenho, tenho o testemunho de alguém que foi despedido …. e por outro lado, sendo noticiado o despedimento, era de todo o interesse quer do SCP quer da KS esclarecer a situação e colocar um ponto final na especulação e não o fizeram ….
28 Março, 2020 at 16:44
Já escrevi mais acima os valores, extrapolados da auditoria e referentes a 2018, são menos de 10 mil euros por mês* pela suspensão dos contratos, deve estar mesmo muito à rasca ….
O exemplo da lavandaria não fui eu quem o deu, foi o Livramento que o trouxe e para ser comparável apenas o seria caso as lojas não fossem do clube.
Claro que a KS é que tem de fazer a protecção do trabalhador e parece que também ficou claro que a protecção foi o despedimento imediato com o pagamento das correspondentes indemnizações, cuja factura será endereçada ao clube.
Parece-me evidente e que atendendo aos valores envolvidos, volto a referir menos de 10k euros mês, o que se pretendeu foi fazer uma purga e quando a crise passar, seja através da KS seja através do clube, vão ser contratados novos funcionários e a questão permanece, será que o pagamento de indemnizações compensa a purga e a poupança nos meses mais próximos!!!
*As contas são estas:
Total anual pago em 2018 à KS = 388k euros – Mensal = 32k euros
Dos 32k, pela suspensão seria pago 1/3 ou seja 10K euros p/ mês, se a crise durar 3 meses serão 30k euros de poupança.
28 Março, 2020 at 16:48
Caro Malcolm,
Eu estava a falar dos custos com TODOS os FSE e/ou ETA que por via da situação actual se encontram – temporariamente – esvaziados de conteúdo funcional.
Ou o Caro Malcolm defende que se deveria continuar a pagar à KS mas não a todos os outros*?
SL
* Digo isto no pressuposto que o SCP também fez cessar os pagamentos dos contratos que não podem ser executados, o que eu não sei…
28 Março, 2020 at 16:53
O contrato da KS é diferente de todos os outros, acho que estou a tentar dizer isso desde o inicio ….
Diga um que seja comparável?
Mas não traga de novo a lavandaria, que só seria comparável caso as lojas verdes e a sua exploração não fosse negocio propriedade total do SCP.
28 Março, 2020 at 16:58
Caro Malcolm,
Mas qual a diferença, em termos legais/jurídicos, entre as lojas (exploradas) pelo SCP, e os restantes FSE?
SL
28 Março, 2020 at 17:03
Mais acima o Nuno escreveu algumas diferenças, mas há mais, cito:
“Os trabalhadores de uma subcontratada têm de se sujeitar às regras do cliente final, e não apenas às da sua entidade empregadora.
É o Sporting que determina horários, códigos de vestuário, e outras coisas.”
Há mais algum FSE em que aplique?
Ou dito de outro modo, apesar do vinculo laboral ser com a KS, a responsabilidade quer na contratação, quer na manutenção do contrato de trabalho, quer nas promoções, quer no despedimento é total do Sporting.
Há mais algum FSE em que tal se aplique?
28 Março, 2020 at 17:09
Caro Malcolm,
A minha questão prende-se com a continuação do pagamento de retribuições de contratos que, por força das circunstâncias, estarão, de facto ou de direito, suspensos na sua execução.
O que se aplica a todo o tipo de contratos, quer com FSE quer com ETA.
Se o seu critério é o de pagar às ETA (não sei se o SCP recorre a ETA só para as suas Lojas Verdes) e às outras não, ou de pagar a todos (ETA + FSE), OK, percebo.
SL
28 Março, 2020 at 17:12
Livramento, as movimentações que ocorreram nitidamente indiciam que a pretexto da crise, com ou sem acordo, o contrato com a KS será revisto e ou até denunciado. Pode ser uma estratégia de ter quadros próprios, que até justifica o facto de uns poucos funcionários da KS terem passado para o quadro do clube.
Se é bom ou mau, é indiferente, o que está em discussão é não assumirem a estratégia e utilizarem o pretexto e a situação de crise* para a mudança e ou para a purga.
*Isto tem significado redobrado com falamos de uma entidade que alegadamente deveria ter preocupações sociais.
28 Março, 2020 at 17:24
Livramento, neste caso , todos os encargos com a contratação, manutenção e denuncia dos contratos de trabalho é da responsabilidade do clube. Facilmente chegaria a acordo com a KS assumindo o pagamento dos valores devidos em lay off, que já fiz as contas, menos de 10k euros por mês e anuncia a medida seria uma excelente noticia em tempos de crise.
Apesar e a pretexto da crise o Sporting garante que nenhum funcionário será despedido. Confesse que seria uma noticia que leria com agrado, o senhor e todo o pais.
Eu pelo menos não fiquei nada satisfeito por ler:
“Despedimentos geram críticas. Record (Portugal) – 2020-03-27 – SPORTING -. O encerramento do espaço físico das Lojas Verdes terá estado na origem de … “
28 Março, 2020 at 17:40
Malcolm
O meu mundo não é o do trabalho temporário, mas conheço os processos de subcontratação.
Eu tenho um vínculo a X e sou colocado no cliente. Este é que decide o que faço, que funções desempenho, a que horas entro, se pico ponto (só não podem obrigar a fazer mais horas, porque estas estão contratualizadas, e obrigavam a acordo prévio).
Podem chutar-me caso a) o contrato termine b) o projecto onde esteja termine c) tenha mau desempenho.
Para efeitos práticos trabalho para o cliente , é a este que presto contas, até às avaliações de desempenho são baseadas no que dizem de mim.
Um exemplo: a minha empresa tem contratualizados comigo que tenho direito a um dia de teletrabalho. Mas o cliente não, logo não o posso exercer, embora o meu contrato laboral o tenha explícito. E como esse pormenor, há mais.
O meu privilégio: mesmo sem trabalho, mantenho o emprego. Já aqueles que estão no período experimental não podem dizer o mesmo.
28 Março, 2020 at 20:08
Nuno, esse é o conceito, a pratica muitas das vezes, infelizmente a maioria das vezes, é aquilo que tu quiseres. Tantas historias, vividas.
Louvo, e merece o elogio aqueles empresários que levam o conceito a sério. Manifestamente, não é o caso nas lojas verdes.
28 Março, 2020 at 11:09
É tão verdade que os grandes e ricos têm que contribuir para a sobrevivência dos pequenos como isto ter de ser muito bem pensado.
28 Março, 2020 at 11:16
Também é chato falar em cortes quando clubes não pagam.
Em Itália (?) propuseram troca de contratos (sem C), como na NBA.
Boa altura para repensar tudo e fazer do futebol uma indústria “sustentável”, palavra da moda.
28 Março, 2020 at 11:21
A sustentabilidade é uma equação dificil, os crescimentos a dois tempos condenam muita boa idéia…
28 Março, 2020 at 12:09
O crescimento contínuo é impossível num sistema fechado.
28 Março, 2020 at 12:19
A teoria do eucalipto manda-te cumprimentos meu caro Nuno.
SL
28 Março, 2020 at 11:31
yap foi o director desportivo da juventus
mas em italia é normal os grandes clubes trocarem e venderem jogadores entre eles
estas a ver algo parecido acontecer cá, não estas.
mas para implementar algo parecido com a NBA em termos de trocas de contractos, tinham de fazer tal como eles têm um maximo salarial por equipa e as equipas tinham de saber gerir um plantel assim
28 Março, 2020 at 12:15
Não exactamente.
Uma hipótese é trocares 1 ano de 10M/ano por 3 anos de 3M/ano. A equipa mais rica consegue pagar os tais 10, mas por outro lado fica mais rápido livre do encargo.
A vantagem é fazeres transferências sem liquidez disponível.
Claro que os intermediários não iriam gostar.
28 Março, 2020 at 16:58
basicamente é isso que se faz na NBA: trocam os remanescentes dos contratos.
Mas eles lá gerem esses contratos e esses valores com base num tecto salarial( do total do plantel) e num cap space que têm.
28 Março, 2020 at 17:29
Eu sei.
Mas podes implementar algo parecido e transitório, mesmo sem cap space (e outras restrições que eles têm, como nem todos terem acesso ao max money). Basta os valores de contrato trocados baterem até uma certa percentagem (claro que não faria sentido trocar um tipo que tem 1M de contrato por um que tenha 5 anos a10M/ano).
28 Março, 2020 at 11:19
e cheira-me que isto do “baixar ordenados” é pura hipocrisia…
assim que a competição começar, voltam os salários milionários.
28 Março, 2020 at 11:23
estamos todos a ser idiotas…
o petróleo com entrega em dezembro já está a ser comprado a 45 dolares.
hoje está a 28.
ninguém acredita em crise nenhuma.
nada vai mudar.
28 Março, 2020 at 11:40
45 significa falência para muitos países. Simples.
28 Março, 2020 at 11:46
o preço para fevereiro de 2021 já está igual ao de fevereiro de 2020.
28 Março, 2020 at 12:03
Break-even para muitos é 65. A malta do Texas está a chorar, O Iraque, a Venezuela e muitos outros estão prestes a implodir.
Estrategicamente vai ser interessante mas vai deixar muitos “mortos” no campo de batalha.
28 Março, 2020 at 12:27
Cá está … teorias …
“45 significa falência para muitos paises. Simples”
Simples?!? Simples não, esqueceste-te do ‘fácil, fácil’ … Só que, mais uma vez as tuas teorias são como a tua caixa craneana … VAZIAS …
Se o Mundo se gerisse com base nas tuas “previsões de alexandrino” … Aí sim, estávamos bem arrumados … Felizmente que, as coisas não são, nunca foram, nem nunca serão assim tão “Simples” …
28 Março, 2020 at 12:42
Caro, deixo essas infantilidades para ti, concerteza encontrarás outros como tu com quem zurrar: Bobby e sus muchachos devem vir a caminho.
Até lá lava as mãozinhas e deixa-me em paz…
28 Março, 2020 at 19:55
Não estúpido, não te deixo a ti nem a ninguém que se ponha com ares de ‘sabichão’, mas que pelos vistos … É só BAZÓFIA e ‘teorias ôcas’ …
28 Março, 2020 at 11:27
mudar de vida é outra coisa.
a crise tem de ser muito pior para destruir o sistema.
isto é uma gripezinha.
28 Março, 2020 at 12:27
“Um resfriadinho”, parafraseando o Bolsonaro …
28 Março, 2020 at 13:33
O exemplo da Alemanha é brutal, as sugestões de Itália não são novidade, de uma certa forma já o faziam.
Cá? Cada um olha para o seu bolso e só vai facilitar quem com isso ganhar algo, tipo boa imagem e show off.
28 Março, 2020 at 13:49
A crise só vai afectar os “comuns mortais”.
E a “pancada” está aí ao virar da esquina…
Os nossos “governantes” já começaram a alertar os deputados para a eventual necessidade de, lá mais para o fim do ano, os “heróis” (aqueles que agora asseguram que tudo corra pelo melhor, os tão odiados “funcionários públicos”) verem os seus sala´rios diminuídos…
Aqueles que, como eu, há 2 meses éramos agredidos e vilipendiados nessas unidades de saúde pelo país fora, e que agora seguramos o barco e a quem chamam “heróis”, batem palmas, oferecem refeições…, daqui a 6 meses veremos os cortes nos salários (por tempo indeterminado…) e voltaremos a ser, novamente, os preguiçosos, aqueles que merecem murros, pontapés e cuspidelas…
E como nós, tantos outros cidadãos por esses países fora… Já os poderosos e os “abençoados” para isso esta actual crise vai demonstrar que o mundo é um local de “business as usual”, para eles não terá sido mais que um aguaceiro passageiro, e no qual tiveram a oportunidade de ficar bem na foto, pois até emprestaram o seu guarda-chuva aos que caminhavam enfrentando as gotas!
28 Março, 2020 at 13:57
Isto, infelizmente.
Parece haver muita gente que aimda nao se apercebeu do que aí vem se isto continuar… vai morrer mais gente de fome que do vírus. A ordem é reajustar, encolher, mitigar, esperar…
Vamos perceber se o projecto Europeu funciona ou nao, se os paises com excedentes vão ser solidários ou vao fazer negócio com a miséria alheia, se as prioridades sao claramente definidas ou não.
Sl e boa sorte para esse teu nobre trabalho
28 Março, 2020 at 16:34
+1, infelizmente quando era mais novo aprendi em Economia A que não há almoços grátis, não serão obviamente os Alemães e afins a oferecer comida para matar a fome aos Europeus do Sul. Se calhar devíamos ter feito como a Islândia ou que foi, talvez tivéssemos uma economia que fizesse mais sentido.
28 Março, 2020 at 19:57
No livro/bíblia da Economia que se ensina nas faculdades … o Samuelson, tem lá um gráfico muito ilustrativo sobre o que nos espera …
Canhões vs manteiga …
28 Março, 2020 at 16:08
Obrigado pelo teu contributo para manter pessoas vivas.
28 Março, 2020 at 14:52
Capitães dão o exemplo
https://blogvisaodemercado.pt/2018/07/bruno-fernandes-empresario-recebesse-mais/
28 Março, 2020 at 16:10
Cá está uma bela oportunidade de mandar abaixo as ligas nacionais e torna las sustentáveis dentro das suas economias e começar a superliga europeia onde nunca faltará dinheiro, em princípio. Um pouco como os mil euros por pessoa… Mas em Portugal deve ser 280 euros por pessoa…. São dias de inovação mais séria do que andar a fazer continhas sobre solidariedade. A festa acabou, o pai levou a guita toda.
28 Março, 2020 at 16:16
Na Alemanha os clubes maiores vão dar dinheiro aos mais pequenos?
Imitadores, o benfica já faz isso á anos.
28 Março, 2020 at 17:50
🙂
28 Março, 2020 at 17:11
Isto aqui é só doutorados do Sporting. É uma pena estarem-se todos a perder.
28 Março, 2020 at 19:58
Calma Chico … Respira fundo … Que tu, respiras bem …
28 Março, 2020 at 20:38
Esta é uma boa oportunidade para rever todo o modelo de negócio que é o futebol, há aqui uma oportunidade de o fazer mais competitivo e sustentável.
Mas não vai acontecer.
O desafio aqui também deve passar pelos jogadores abdicarem de parte do salário, por razões óbvias. Parece justo.
Outra coisa, para quem conseguir: continuem a pagar as pessoas que estão mais fragilizadas economicamente, mesmo que depois, mais lá para a frente se co siga chegar a um. Método de retribuição.
Pagar a escola de futebol, como disse o cherba, à explicadora dos nossos filhos, à senhora que vem ajudar nas tarefas de casa etc… Todas essas pessoas que estão ainda mais fragilizadas economicamente, e não só, e que de certeza que vão ficar agradecidas e alguma solução se vai arranjar para depois acertar a conta. Ou não, se a vida assim nos sorrir.
É só uma ideia, eu estou a fazer o quê posso, não sendo muito é o que consigo.
De resto continuação de boa sorte a todos.