Na sequência do post publicado em 10 de Junho passado próximo com o fito de alertar para as movimentações que visam consumar juridicamente as limitações ao modus vivendi do associativismo leonino resultantes da praxis destes Órgãos Sociais, venho agora falar de outras 2 importantes alterações ao edifício jurídico que consagra e delimita a vida associativa do SCP: a equalização e a universalização do Voto dos Associados.
Muito provavelmente ambas serão abordadas durante a 3ª Sessão do Ciclo de Debates “Sporting com Rumo”, que terá início às 19horas de 23 de Junho, em local ainda por definir e subordinada ao Tema “Revisão Estatutária”.
A questão da equalização do Voto do Sócio SCP será sempre tratada com pinças: muitos se incomodam com a enorme disparidade de votos fruto das diferenças de antiguidade, mas poucos ou nenhuns (dos chamados “notáveis” do Clube) se atrevem a lançar propostas para a anulação ou sequer para a alteração desta disparidade, por saberem que isso limitará quaisquer ambições futuras no Clube, uma vez que perderiam o apoio de boa parte dos Sócios com mais votos.
Ora, na minha opinião, essa é uma questão fracturante mas que não pode mais ser adiada ou, como até aqui, olimpicamente ignorada. Convenhamos: o que fractura não é equalizar os votos. O que fractura é haver Sócios com mais votos que outros. E, colocando os pontos em todos os ‘is’, nada (a não ser uma filosofia elitista desajustada dos tempos modernos) justifica a manutenção dessa disparidade. Compensar a fidelização? Nem vou usar o argumento valorativo de que a compensação está no facto de Ser Sporting e que um Sócio não deveria necessitar de ser compensado por ser “fiel”. Na realidade quem é sócio há mais tempo, já goza de uma primeira vantagem: há mais tempo que usufrui dos direitos e das regalias comuns a Todos os que se fazem associados. Dir-me-ão que isso é pouco para “compensar” a “fidelização” dos mais antigos. E a pergunta que logo me assalta é: porque nunca ninguém se preocupou então em “compensar” a “fidelização” dos mais distantes. Sim porque a fidelização da distância é bem mais dura que a da antiguidade. Quem se faz sócio na Alemanha, nos Estados Unidos ou no Brasil, paga só para pertencer à Família, mas não usufrui sequer da “noite de consoada”.
A verdade é que “compensar” a antiguidade com mais Votos é distorcer a democracia da vida associativa e nada pode justificar isso, particularmente nos dias de hoje em que a idade não é de per si garante de maior informação. Existem outras formas, bem mais justas, de compensar a fidelização (por exemplo, descontos progressivos a partir de um determinado número de anos de associado em vários dos “produtos” do Clube, a começar nas próprias quotas mas passando pela aquisição de ingressos duplos para visitas ao Museu Sporting pela aquisição das Gameboxes Modalidades ou mesmo em produtos da Loja Verde). Esse seria sempre um sistema mais ajustado de compensação e que não causaria distorções nas tomadas de decisão associativas.
Outro mito (lenda )recorrente nesta questão é a narrativa do perigo de tomada alienígena do poder no Clube, ou seja, o perigo do patrocínio financeiro externo de uma entrada massiva de sócios não sportinguistas com o objectivo de usurpar o poder em eleições. Devo realçar que esse cenário requer tantas condições inverosímeis que é digno da pior filmografia ficcional de Bollywood (a Meca do filme rasca indiano). Seria necessário que um tal “candidato” alienígena, tivesse a capacidade para saber quantos votos teria de assegurar (numa altura em que nem sabe quantos candidatos haverá, porque teria de inscrever os novos sócios até, pelo menos, um ano antes de ocorrerem as eleições); para ser mesmo “seguro” teria de “comprar” tantos votos quantos os sócios existentes à altura; mesmo assim teria de rezar para que não houvesse outro alienígena de outra cor com a mesma peregrina ideia; depois teria de assegurar que nenhum dos novos sócios desistisse a meio caminho; finalmente teria de assgurar que todos esses “novos sócios” votariam e o fariam na sua candidatura; por sua vez, o alienígena não poderia ser muito alienígena pois teria de cumprir com o número mínimo de anos de sócio ininterruptos para poder ser elegível; o mesmo se aplicaria a todos os “alienígenas” que fariam parte das suas listas; finalmente teria de fazer isto tudo sem que qualquer Sportinguista (dos autóctones) desse pela marosca (o que convenhamos, não deve ser fácil nos dias que correm); isto para não falar dos custos de financiamento de uma tal operação, face aos riscos a ela associados (e já descritos) e aos putativos benefícios (ganhava o quê com isso? benfiquizava o Sporting? Como? Sem os sócios darem por isso? Porque não deveria ser difícil, nessas circunstâncias, convocar uma AG para o destituir e lá ia o investimento para o escambau; a não ser que continuasse a pagar as quotas dos “novos sócios alienígenas” para o manter no Poder).
Perguntar-me-ão: mas se esse cenário é tão inverosímel (e é) porque gasta o seu latim a contestá-lo?
Pois, por mais inverosímel que ele seja, está a ser utilizado para justificar uma alteração no ponto 2 do artigo 20º *1 dos Estatutos ao chamado “período de nojo” que o novo associado deve passar para poder usufruir do direito de voto (de um ano quereriam passar para 2 ou mesmo 3 anos). Se já referi a inverosimilha do cenário, não seria todavia esta proosta que alteraria grandemente a sua hipotética concretização (quem admitir ele ser possível deverá também admitir que é tão possível trabalhado a um ano como a três, apenas aumentando o investimento).
Pior ainda são as propostas que se perfilam para a alteração do ponto 3 *2 do mesmo artigo, que pretendem que o número ininterrupto de anos de quotas pagas para se ser elegível aos corpos sociais passe de 5 para 15 e alguns propõem mesmo 25 anos de associado (devem ter aprendido com o Orelhas que fez essa alteração nos Estatutos do carnide para afastar o “eterno” opositor que também dá pelo nome de Bruno Carvalho). E o “argumento” que fundamenta essas propostas é sempre o mesmo, “blindar tomadas menos lícitas de poder”. E vêm (num Clube e no outro) de quem atingiu o Poder por processos que foram tudo menos claros e transparentes.
Na realidade, o que essas propostas configuram é a mesma visão elitista e autocrática sobre o Clube e o seu ordenamento associativo. Curiosamente, quem “pugna” por alterações ao ponto 2 do Artº 20º são os que querem timidamente reduzir (mas não eliminar, para já) a diferenciação do Voto e quem pugna pelas alterações ao ponto 3 do mesmo Artº não deseja qualquer alteração à actual correlação antiguidade/voto.
Na minha opinião, só há uma forma de encarar com seriedade esta questão: o principal defeito do Sporting é a sua crónica e excesiva “elitização”; os únicos periodos de pujança do Sporting na era moderna (pós-25 de Abril) foram experienciados em Direcções que popularizaram o Clube (João Rocha e Bruno de Carvalho); a única via de regresso a essa popularização e a essa pujança é estirpar o Clube de todos os instrumentos associativos que potenciam a elitização e dotá-lo de uma arquitectura associativa e organizativa mais igualitária, mais popular, mais moderna, mais respeitadora dos direitos de TODOS os associados, mais aglomeradora e mais mobilizadora.
UM DOS PRIMEIROS PASSO NESSA VIA É UM SÓCIO = UM VOTO! E isso deve partir do Programa Eleitoral de um Candidato à Presidência que queira empolgar os associados. Assim! Sem subterfúgios nem pré-condições! Tal candidato, se eleito, fica com uma legitimidade reforçada para operar a essa alteração Estatutária, propondo-a em AG Extraordinária para o efeito (e outras alterações que visem a mesma orientação democratizadora, igualitária, universalista).
Mas existe uma outra alteração aos Estatutos – a da Universalização do Voto – que deverá, na minha opinião, preceder a anterior, por motivos de estratégia e de equilíbrio. A maioria dos Sócios com mais Votos está concentrada na Grande Lisboa (o que tem lógica, pois é onde existem muito mais benefícios em se ser sócio). Colocar a questão da Equalização dos Votos numa AG confinada a Lisboa é “enquinar” à partida o sentido dessa votação. Faz muito mais sentido que esse assunto possa ser decidido por uma maioria MUITO MAIS CONSISTENTE DE VOTANTES.
Existe, no entanto, um outro mito (ou lenda) associado à narrativa oficial do Voto Universal. A de que a alteração aos Estatutos deverá ser radical e permitir a TODOS os Associados votarem electrónica e remotamente, no conforto da sua casa, sem terem de se deslocar a sítios pré-determinados. Segundo essa narativa do I-Vote, essa é a única forma de tornar o Voto acessível mesmo a TODOS.
Teoricamente essa narrativa é a mais democrática e universalista. Mas tal não passa da teoria e do papel. Na prática concrecta dos factos, ela corresponde a um incentivo ao desinteresse associativo. Porquê? Porque deixaria tendencialmente de haver Assembleias Gerais físicas (mesmo os lisboetas passariam a usufruir do conforto de votar no seu sofá), e não chegaria qualquer informação a quem iria votar.
Imaginem isso aplicado à última AG de Contas e Orçamento do Clube. Os sócios todos podem votar,quer estejam em Lisboa, em Carrazeda de Ansiães, Aboim das Choças, em Goa, em Providence, em Toronto, em São Paulo, em Sidney, em Berlim, em Londres, no Dubai, no Congo, em Luanda, no Maputo, ou no Sal. Muito louvável tal propósito. Mas esses sócios votavam em quê? Se nem os sócios de Lisboa conseguiram todos ter acesso aos Documentos que iam votar (que só foram disponibilizados fisicamente, em papel, para leitura na Secretaria da Sede do Clube, 2 dias antes da AG), como poderiam votar todos os outros? E, se não houve transmissão, da AG como poderiam os Sócios mais distantes ao menos acompanhar os argumentos de uns e de outros no debate para os ajudar a formar opinião? Dirão alguns: “isso não é o mais importante: as pessoas já formaram as suas opiniões não necessitam de debate”. É difícil entender como podem as pessoas formar opinião sobre documentos a que lhes não dão acesso. Mas outra questão deve ser colocada: o que é e para que serve uma Assembleia Geral? O que é a vida associativa de um Clube?
Na realidade, a necessidade URGENTE de caminhar para a Universalização do Voto Leonino não deve ser conseguida à custa de afastar as pessoas da informação, do debate e da Vida associativa. Não se pode defender que a universalização do Voto da AG passe pelo esvaziamento do seu conteúdo. Por isso, entendo que, pelo menos numa primeira fase nunca inferior a 6 anos, esse caminho para a Universalização do Voto deve ser feito através da via do e-voto e não do I-vote. Não, não se trata de um a questão de semântica ou de linguística. O I-vote pressupõe que o Sócio não necessita de exercer qulquer outra função (activa ou passiva) na Assembleia Geral para além do Voto; não precisa de ter “Voz” nem tão pouco de ter informação. É-lhe concedido o direito de Voto como um direito Supremo e Independente de todos os outros Direitos e sem Deveres.
Já o e-voto é um voto electrónico idêntico ao que já se processa nas AGs actuais. Só que passaria a ser alargado ao espaço físico de todos os Núcleos (e das Delegações e Filiais que o solicitassem). Com algumas condições imprescindíveis: o respeito, no mínimo, dos direitos já previstos estatutariamente *3 de examinar nos oito dias anteriores à data estabelecida para a AG “os livros, contas e demais documentos” e “as propostas de deliberação apresentadas no âmbito dos pontos da respectiva Ordem de Trabalhos” (eu até acho que se devia aproveitar para alterar o prazo mínimo de disponibilização dessa documentação dos oito dias para “até à recepção da convocatória” – uma vez que a podem fazer por e-mail e anexar os documentos). A isso, dever-se-ia acrescer: a obrigatoriedade de transmissão directa (via streaming ou Sporting TV codificada para os Núcleos), dos Trabalhos da AG central (os Núcleos funcionariam como extensão física dessa AG); a obrigatoriedade de as votações de cada deliberação só ocorrerem após o término do respectivo debate; a certificação e validação de todo o processo de votações por uma entidade externa independente e idónea. (Estas “condições imprescindíveis” derivam da RETOMA do cumprimento dos Estatutos que têm reiterdamente violados pelo PMAG, como verão nas NOTAS, no final deste post)
Para além de evitar o esvaziamento do conteúdo das Assembleias Gerais e da vida associativa do Sporting Clube de Portugal, este modelo garantiria uma muito maior credibilidade do processo e proporcionaria aos Núcleos um acréscimo da sua actividade e da sua relevância, podendo, assim ser foco de atração de novos sócios e mesmo de constituição de mais Núcleos, contribuindo significativamente para uma ainda maior Expansão e Popularização do Clube.
E, mais uma vez, friso que a solução para o Sucesso do SPORTING reside bastante na Popularização do Clube. É a energia de um projecto mobilizador que atrai mais sócios à vivência do fervor sportinguista. Para haver mobilização tem de se falar claro, tem de se falar por e para todos, tem de se respeitar e defender intransigentemente os direitos e os anseios dos Sócios e dos Adeptos, tem de se ser assertivo mas firme na defesa da Verdade da Transparência Desportiva e Associativa, tem de se potenciar a enorme força que advém da extraordinária Expansão Orgânica do SCP expressa nos seus Núcleos, Delegações e Filiais.
É A EXISTÊNCIA DE MAIS SÓCIOS QUE TORNA MAIS DIFÍCIL QUALQUER TENTATIVA MENOS LÍCITA DE ASSALTO AO PODER LEONINO. Mas é necessário que esses sócios tenham acesso a toda a informação pertinente sobre o Clube (que o ajude nas suas tomadas de decisão e contribua para o reforço da sua consciencia leonina). E que essa informação seja disponibilizada de forma assertiva e transparente, sem intuitos propagandísticos. Assim, o Sócio sente-se respeitado! Teria sido muito mais relevante para mim (e calculo que para muitos outros Sportinguistas, particularmente os que não têm acesso à Secretaria do Clube) receber um e-mail institucional do SCP a convocar-me para uma AG e nele ver anexos os documentos a debate nessa AG, do que receber todas as semanas “convites” para apoiar a equipa no José Alvalade ou no João Rocha, quando moro na Ilha de Santa Maria. O meu Alvalade e o meu João Rocha é o Núcleo SCP da Ilha e o relvado e a quadra são os ecrans de TV nela instalados, pois é lá que posso viver o Clube com os Meus (a minha Família Leonina). São esses espaços de afirmação e prolongamento da identidade sportinguista que devem ser privilegiados para a universalização do Voto e não o confinamento ao “sacrossanto aconchego” da moradia individual ou familiar.
E é a acessibilidade a informação de qualidade o melhor garante de idoneidade da universalização do voto, de reforço da consciência colectiva leonina e de criação das condições para incremento da expansão, da popularização e do vigor do Sporting Clube de Portugal.
É o conjunto dessas condições associativas que sustentam o apoio massificado e militante ao Clube o qual, EM CONJUNTO COM GESTÕES COMPETENTES, MOBILIZADORAS, APAIXONADAS E APAIXONANTES, constitui o pressuposto de Sucesso do Clube e da SAD.
NOTAS
*1 SECÇÃO II – Direitos e Deveres dos Sócios
Artigo 20°
(Direitos dos sócios)
1 – São direitos dos sócios
(…)
2 – Os direitos de participar nas Assembleias Gerais do Clube, apresentar propostas, intervir na discussão e votar, requerer a convocação de Assembleias Gerais extraordinárias, examinar os livros, contas e demais documentos, com excepção da mera presença nas Assembleias Gerais, respeitam apenas aos sócios efectivos admitidos como sócios do Clube há pelo menos doze meses ininterruptos e que tenham, de acordo com a lei, atingido a maioridade.
*2 SECÇÃO II – Direitos e Deveres dos Sócios
Artigo 20°
(…)
3 – O direito de ser eleito para cargos sociais pertence exclusivamente aos sócios efectivos integrados no escalão base de quota (adiante designados por sócios efectivos A) com pelo menos cinco anos de inscrição ininterrupta na categoria e que nos últimos cinco anos anteriores à data da eleição, pelo menos, tenham pago ininterruptamente as quotas de valor máximo do escalão de base, sem prejuízo de requisitos especiais de maior antiguidade que sejam consignados nos presentes estatutos.
*3 SECÇÃO II – Direitos e Deveres dos Sócios
Artigo 20°
(Direitos dos sócios)
1 – São direitos dos sócios
(…)
(…)
d) examinar, nos termos estatutários, os livros, contas e demais documentos, nos oito dias anteriores à data estabelecida para a Assembleia Geral respectiva;
(…)
k) examinar, nos oito dias anteriores à data estabelecida para a Assembleia Geral, as propostas de deliberação apresentadas no âmbito dos pontos da respectiva Ordem de Trabalhos.
ESTE POST É DA AUTORIA DE… Álvaro Dias Antunes
a cozinha da Tasca está sempre aberta a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]
17 Junho, 2020 at 16:46
Na minha opinião sócios com mais antiguidade devem ter mais votos, mas a diferença actual é exagerada.
Qualquer coisa como:
– Entre 1 e 5 anos de sócio: 1 voto
– Entre 5 e 10 anos de sócio: 3 votos
– Entre 10 e 25 anos de sócio: 5 votos
– Mais de 25 anos de sócio: 10 votos
Já ficava melhor.
17 Junho, 2020 at 16:52
1 socio, 1 voto.
somos todos iguais.
regalia ja è ser socio do SCP, quem è ha mais anos mais ainda.
17 Junho, 2020 at 17:42
paga mas é as quotas rapaz!
17 Junho, 2020 at 21:19
Estao em atraso a espera de um rumo
17 Junho, 2020 at 21:29
ofereço a regularização. conta como prenda de casamento
17 Junho, 2020 at 16:56
Independentemente dos anos de associado que custaram muitas centenas e milhares de euros que cada um lá deixou, também não é justo, eu pagar 12€ de quota mensal é ter os mesmos votos do que quem paga 6€. Isto não é bem a mesma coisa da cidadania de um cidadão, que quando se nasce somos todos iguais, há dinheiro envolvido nisto.
17 Junho, 2020 at 17:12
Somos todos iguais e não é justo entregar mais de 40% do meus rendimentos ao estado e tenho os mesmos ou se calhar até menos direitos de quem nem sequer paga.
Dura Lex ….
1 Sócio = 1 Voto, com período de nojo de 1 ou 2 anos e há muitas outras formas para compensar a fidelidade, por exemplo descontos.
Isto é a democracia, que apesar de tudo e como dizia o Churchill “a democracia é o pior dos regimes, à excepção de todos os outros”
17 Junho, 2020 at 17:20
Malcolm, com essa democracia, qualquer um é democrata. Pagas mais e tens os mesmos direitos, já agora põe quotas a 1 € que é o preço de 2 cafés e tens os mesmos direitos.
17 Junho, 2020 at 17:27
“há muitas outras formas para compensar a fidelidade, por exemplo descontos.”
E sim, as quotas deveriam ter todas o mesmo preço, excepto para menores de 18 anos, já que esses não podem votar.
17 Junho, 2020 at 18:31
Não, as quotas não deviam ser todas ao mesmo preço porque há pessoas que pagando quotas na mesma, pela sua localização, não têm o mesmo acesso às regalias dos sócios que moram perto.
Quem mora perto do Sporting pode ir sempre aos jogos.
Quem mora longe, digamos a 100km ou mais, normalmente não vem ver todos os jogos. Nem do futebol, nem das modalidades. É absolutamente justo que pague menos.
Tal como quem vive fora de Portugal.
Além disso, as quotas deviam ser mais baratas só até aos 18 anos porquê?
Qual foi a ideia de se fazer isso, há dezenas de anos atrás? Foi que quem estudava pagava uma quota simbólica e depois quando começava a trabalhar e a ganhar dinheiro passava a pagar a quota normal.
Portanto, as quotas devem ser mais baratas tendo em conta se as pessoas trabalham ou estudam, não a idade.
Além disso, devem ter em conta quantas pessoas pagam quotas num agregado familiar. Devia haver um desconto a partir do 2º elemento do agregado familiar que paga quotas. Era mais que justo que assim fosse.
17 Junho, 2020 at 18:48
Compreendo o que dizes; tu não compreendeste o que eu disse.
Mas antes de prosseguir, diz-me então uma coisa:
Quem mora a 1 km de Alvalade, deve pagar uma quota alta.
Quem mora a 100 kms, deve pagar uma quota menor.
E quem mora a 1000 kms de distância? Deve pagar uma ainda menor?
As quotas não são mais caras ou mais baratas por causa das distâncias.
Repara: todos os sócios A pagam o mesmo. Morem em Lisboa ou na Conchichina.
Por morar longe, para pagar menos, vou abdicar das regalias do sócio A?
17 Junho, 2020 at 19:02
O valor das quotas deve atender a um estudo de mercado, se pelo facto de teres uma quota mais baixa por exemplo para reformados e isso permite manter muitos associados caso contrario teriam de deixar de o ser, parece ser uma boa opção, se tens uma quota mais baixa que te permita alargar imenso o universo dos sócios que residem fora de lisboa é óbvio que é uma excelente opção.
São estudos que não são difíceis de fazer, limitar os direitos de voto, não me parece ser o ideal, já basta a dificuldade e os gastos para aceder aos eventos nomeadamente a AGs …. a questão é simples um homem um voto, nada mais, nada menos ….
17 Junho, 2020 at 22:00
Jaime, desculpa, mas, nesta matéria estou inteiramente de acordo com o Miguel.
O sócio C é por distância da Sede (nem sei se são só 0s 100Km). Eu fui sócio C porque moro nos Açores (e o valor não é de 6€/mês, como diz o Chico Faria, mas de 96€/ano = 8€/mês).
E era quadruplamente penalizado:
– muito menor acesso aos jogos SCP (e o que gasto para aceder a 1 Jogo equivale a mais que um ano de quotas A);
– muito menor acesso à vida associativa do Clube;
– menos votos que sócio A com a mesma antiguidade;
– ter de pagar notificação de validação notarial e envio de carta registada com aviso de recepção para votar em por correspondência em eleições.
Por isso, a diferenciação do valor das quotas também não deveria ser motivo de diferenciação do número de votos porque esse valor já é menor por menor usufruto associativo.
Um abraço e SL
18 Junho, 2020 at 11:18
Sim, isso mesmo.
Até x km de Lisboa paga-se os 12 euros…
Quem mora mais longe, por exemplo, pode pagar 50% – 6€.
Quem mora no estrangeiro, por exemplo, pode pagar 25% – 3€.
Acho até que quem está desempregado com menos de um determinado valor de subsídio de desemprego deve pagar uma quota simbólica – 2€, por exemplo!
As regalias… Regalia é ir ver o Sporting por um valor mais barato do que não sendo sócio. Essa é a verdadeira regalia. Daí as pessoas que menos possibilidades têm de fazer isso regularmente – quem vive longe! – deve pagar menos quota. Isso, para mim, é mais que justo!
Não deixa de ter as outras regalias normais – desconto de 10% na Loja Verde e poder votar! – porque é sócio e, mesmo longe, contribui.
Do mesmo modo, defendo que, por exemplo, numa família de 4 elementos – pai, mãe e 2 filhos – um adulto pague tudo a 100%, outro adulto a 90%, o filho mais velho a 80% e o mais novo a 70%. Isto ajuda a que todos sejam sócios e a que todos vão aos jogos. Portanto, potencialmente, tens mais gente a poder ir ver as equipas.
Defendo também que os reformados, com um rendimento abaixo de um x – que teria de se decidir! – paguem 50% da quota.
Tal como defendo que os estudantes, e não jovens até aos 12 ou até aos 18, paguem também uma quota que tenha um valor mais simbólico do que outra coisa. Porque são os pais que pagam. E aqui isto teria de ser articulado com a ideia dos preços para família de modo a funcionar sem ser quase de borla – ainda que fosse sempre um valor mais simbólico do que é actualmente.
Tudo isto fomentaria o crescer de associados, especialmente dentro da própria família, criando-se o culto de ser sócio desde pequeno.
Uma família que tenha um rendimento de 1000/1200 euros por mês não tem grandes condições de ter de pagar 4 quotas de 12 euros… 48€ todos os meses para serem sócios… Há que perceber isso e ajudar a que estes casos sejam tidos em consideração.
O que se quer é ter muitos sócios e que o sejam sempre, toda a vida… E isso fomenta-se havendo justiça no que se paga em cada situação, nomeadamente em relação às quotas e aos bilhetes.
Depois, todo o sócio deve poder votar, pague aquilo que pagar pela condição de distância que tem. Não sei se hoje isso acontece – não estou por dentro do assunto da classificação de sócios em A, B ou C, ou lá que diferenças existem.
Um sócio tem de poder votar. E, como já disse, defendo que quem é sócio há mais tempo tenha mais votos. Acho perfeitamente razoável 1 voto por cada 5 anos mas também não me escandaliza que seja 1 por cada 10. Como disse, o objectivo é que os sócios o sejam a vida toda, desde pequeninos, feitos sócios pelos pais, seguindo depois sócios por vontade própria e orgulho nisso. Portanto, neste pressuposto de objectivo, a grande maioria chegaria a ter mais votos quando fosse mais velho.
O que não me parece democrático é um sócio com o mesmo numero de anos de associado ter menos votos porque mora longe. Isso para mim é um absurdo. É sócio, paga a quota correspondente ao seu contexto, tem de ter o mesmo numero de votos que qualquer outro sócio com o mesmo número de anos de associado.
Uma pessoa com 50 anos de sócio, só porque mora nos Açores ou em Berlim, ter o mesmo nº de votos que alguém com 20 anos de sócio em Lisboa é uma aberração. E isso, sim, é anti-democrático e discriminatório.
18 Junho, 2020 at 21:36
Jaime, desculpa mas estás equivocado: o princípio subjacente ao sócio é o de, devido à distância ter um menor usufruto que o Sócio A (que maioritariamente vive até 100 Km de Lisboa).
Claro que um Socio C se pode fazer Sócio A, mas isso só o fará por um de 2 motivos:
a) usufruir de mais votos (algo de que raras vezes poderá DE FACTO usufruir exactamente devido à distância; não estás a ver um sócio na Conchichina – para citar o teu “exemplo” – a ir a Lisboa assistir a TODAS as AGs, ou sequer a uma por ano) ;
b) por uma questão de querer contribuir MAIS do que lhe é suficiente, para o sucesso do Clube (mas isso também pode suceder com um sócio-atleta: fazer-se Sócio efectivo A, porque quer contribuir AINDA mais para o Clube – e não estou a falar sequer do atleta hiper profissional, mas sim do atleta do Tiro com Arco, da Capoeira, do Remo, do Kickboxing, do Pólo Aquático, do Desporto Adaptado)
Eu moro nos Açores, era sócio C fiz-me sócio A apenas par poder contribuir mais para as Modalidades (grande medida da gestão liderada pelo Presidente Bruno de carvalho) e defendo 1 Sócio = 1 Voto!
Como sei que o Jaime também defende 1 Sócio =1 Voto, custa-me a perceber como defende uma medida tão discriminatória como a de Sócios que, apenas por causa da “Geografia”, usufruem de MUITO menos direitos que outros que têm muito mais acesso às regalias de sócio por estarem mais próximo do Centro geográfico do Clube SEREM OBRIGADOS A PAGAR o mesmo que estes últimos a penas para o direito de pertencer à família.
Vou citar o parágrafo em que falo disto no post, para não deixar muitas duvidas:
“Na realidade quem é sócio há mais tempo, já goza de uma primeira vantagem: há mais tempo que usufrui dos direitos e das regalias comuns a Todos os que se fazem associados. Dir-me-ão que isso é pouco para “compensar” a “fidelização” dos mais antigos. E a pergunta que logo me assalta é: porque nunca ninguém se preocupou então em “compensar” a “fidelização” dos mais distantes. Sim porque a fidelização da distância é bem mais dura que a da antiguidade. Quem se faz sócio na Alemanha, nos Estados Unidos ou no Brasil, PAGA SÓ PARA PERTENCER À FAMÍLIA, MAS NÃO USUFRUI SEQUER DA “NOITE DA CONSOADA”.
E o Jaime ainda queria discriminar também no “campo financeiro”, OBRIGANDO a pagar o mesmo que o Sócío próximo de Lisboa (só para “aceder” à igualdade de voto) quando esse é apenas 1 dos muitos direitos e regalias em que é discriminado (dificuldade de acesso ao José Alvalade , ao Aurélio Pereira, ao Multidesportivo, ao João Rocha, ao museu, às Lojas Verdes, até às estações de serviço da Repsol!!!).
SL
17 Junho, 2020 at 17:36
Pode-se fazer muita coisa com as quotas.
Mas haver quantidades diferentes de votos não é correcto.
Isso acontece quando se detém parte do capital de uma empresa.
No caso da SAD, está correcto.
Se compares muitas acções da SAD, terás direito ao número de votos conforme a % de acções que tens.
Isto é diferente.
Eu não posso simplesmente chegar a Alvalade e dizer (as quotas do sócio A são 12€, ecrto?):
“Tomem lá 7.200€, equivalente a 50 anos de quotas (12€ x 12 meses x 50 anos). Agora tenho 30 votos.”
Não posso fazer isto, pois não?
Mas para comprar acções de uma empresa e ter o direito nas decisões consoante o número de acções já posso.
Como vêem, caso fosse possível o exemplo que dei, os bandidos de Carnide facilmente compravam inúmeros votos para manipular votações (eles já compram, controlam e manipulam, mas de outra forma).
17 Junho, 2020 at 18:33
Exacto, não podes pagar para ter x votos no clube.
Tens de ser sócio x anos… É diferente, ainda que uma coisa acabe por estar associada à outra!
18 Junho, 2020 at 11:00
sem querer ser picuinhas… mas são mais 600€…
no scp pagas 13 meses de quotas por ano…
18 Junho, 2020 at 22:54
Jaime, hoje (ontem) está difícil de acertar!
Um sócio efectivo A com 50 anos tem 12 votos e não 30 (o máximo são 20.
Pagar 7.200€ para “comprar” 12 votos, apenas garante que perdeu 7.200€ !?!
Para ficar com “inúmeros votos para manipular eleições” o carnide teria, seguindo o seu raciocínio, de investir 7,2M€ para “garantir” 12.000 votos, não chegaria.
Ora, nas últimas eleições, com 6 candidatos o segundo teve mais de 39.000 votos. O total de votos expressos foi de 106.367. Como 2.678 votos foram brancos ou nulos, os válidos seriam 103.689, logo uma maioria seriam “garantida” para essa grandeza de votos seria de 51.845 votos. O que implica, que replicando nas próximas eleições o mesmo universo de votos da última (suponho que seria assim que um “manipulador” assertivo, no mínimo, faria) teria de gastar “em sócios de 50 anos” a módica quantia de 30,891M€ (30 milhões 891 mil euros). Claro que, para procurar aumentar as garantias, deveria admitir um cenário com mais 20% de votos o que obrigava a “comprar” mais 10% de votos para tentar ganhar por 50%+1 (literalmente), o que já daria a módica quantia de 33 milhões 980 mil e cem euros.
Isto a um ano das eleições, com mais n incógnitas a poder acontecer, nomeadamente o facto de nada garantir que os 53 mil e tal votos comprados iriam manter a sua palavra, ou até “vender” o seu voto ao outro candidato.
Enfim, se já era digno de um George Lucas um cenário de compras de maiorias com 1 Sócio = a 1 Voto, num cenário de desproporção do voto isso ainda se torna mais ficcional.
em primeiro lugar, alguém concebe uma tramóia dessa dimensão sem que os Sócios do Sporting se apercebam? E quem seria a lista de candidatos de infiltrados pelo carnide (cerca de 20 que teriam de ser sócios há mais de 5 anos e com alguma visibilidade associativa para concorrerem) que passaria pelos pingos da chuva disfarçando o seu benfiquismo (TODOS durante 5 anos). Homem nem os Ártbitros, os Juízes, os Jornalistas, os Chefes de redacção, os comentadores “isentos”, os moderadores de paineis de debate, conseguem disfarçar o seu benfiquismo eram esses que o conseguiriam , perante o escrutínio dos associados leoninos?.
Falemos a sério de coisas sérias!
SL
17 Junho, 2020 at 17:47
“Pagas mais e tens os mesmos direitos”
Será que tenho, vou ter de experimentar se estou isento, por exemplo das taxas moderadoras …
Pela tua ordem de ideias, os mais velhos, que descontaram mais tempo, deveriam ser diferenciados nos votos nas eleições, já investiram muito dinheiro no estado …
17 Junho, 2020 at 18:20
Descontos tiram dinheiro ao clube.
Além disso, já todos os sócios têm um desconto por serem sócios. Quem não é sócio paga mais.
E comparar ser português com ser sócio do Sporting é uma estupidez.
Tu és português e por isso tens direitos e obrigações mal nasces. Não tens sempre os mesmos direitos nem as mesmas obrigações, que ambas variam com a idade.
Tu és sócio do Sporting, se quiseres. Só se quiseres. Não tens nem direitos, nem obrigações por nasceres, em termos de Sporting. O Sporting tem as suas regras e tu tens de as seguir se quiseres ser sócio. Mas nada te obriga a isso.
Já quanto a seres português, és obrigado a seguir as leis, gostes ou não.
Uma coisa não tem nada a ver com a outra. E fazer essa comparação é ridículo!
17 Junho, 2020 at 18:50
Essa é a tua visão das coisas.
18 Junho, 2020 at 11:20
Exacto.
Podes passar a ter sempre isso em conta quando eu opinar. É a minha opinião da coisa. Não a de outra pessoa qualquer!
17 Junho, 2020 at 18:51
Vamos ver, ser português és obrigado a seguir as leis, sejam do passos sejam do costa e as leis mudam.
Ser és do Sporting as leis não podem mudar e só são aplicadas quando o actual pmag gostar e não as considere absurdas.
A questão é precisamente essa, mudar a lei que possa estar mal e a comparação é precisamente essa, se amanha o costa decidir e aprovar na AR que quem faz mais descontos de IRS tem prioridade na vacina do covid, temos de respeitar porque será a lei do pais quer gostes quer não gostes.
Ridículo e não perceber o que está em causa e o que está em causa é que há quem não goste da lei e a queira mudar, assim como há quem goste a queira manter.
Os factos são que em mais de 40 anos com a lei actual o palmares é instabilidade directiva e dois títulos de campeão nacional e uma lei diferente noutro clube deu para dezenas de títulos nacionais, europeus e mundiais, mas o Sporting é que está certo, os velhinhos é que sabem mesmo que muitos nem saibam porque razão a bola é redonda.
17 Junho, 2020 at 22:05
Ora aí está!
Como é o sistema eleitoral do FCP?
Alguém me pode esclarecer?
SL
17 Junho, 2020 at 22:06
Malcolm podes ajudar-me nesta dúvida? No Porto vigora 1 sócio = 1voto?
SL
17 Junho, 2020 at 22:26
Sim, no Porto é um voto = um sócio, há muito tempo, não posso dizer desde sempre porque não conheço a historia deles.
18 Junho, 2020 at 15:21
Fui pesquisar e é desde sempre!
Obrigado
SL
17 Junho, 2020 at 22:12
Tenho lido que no fcp é 1 socio 1 voto
18 Junho, 2020 at 11:27
Se és do Sporting, porque queres, tens de seguir as leis na mesma. E elas podem mudar se houver vontade duma larga maioria em fazer isso.
O facto de haver quem não siga as leis é outro assunto. Não está em causa na discussão.
O Benfic@ tem o mesmo sistema e tem estabilidade.
O Porto tem um sistema diferente e tem estabilidade.
A estabilidade não é dada pelo sistema mas pela pessoa que está à frente do clube.
Com um sistema diferente, o Porto não teve estabilidade antes do Pinto da Costa.
E a estabilidade também parte do sócio se manter sócio sempre. Desde que se faz sócio até morrer. Não se faz sendo sócio com o presidente A mas não sendo sócio com o presidente B.
Tudo conta mas o que conta e faz a diferença é a pessoa. E, bem ou mal, o Pinto da Costa e o Vieira trouxeram estabilidade aos clubes e nós não tivemos quem fizesse isso!
Essa é a diferença. Não o sistema!
18 Junho, 2020 at 22:58
Eu acho preferível descontos ou outras regalias materiais muito mais aceitáveis que a distorção do voto.
Mas o próprio Miguel reconhece a invalidade da desproporção do voto:
“Além disso, já todos os sócios têm um desconto por serem sócios. Quem não é sócio paga mais.”
O que quer dizer que quem é sócio há mais anos, já usufrui desse desconto há mais tempo!
SL
17 Junho, 2020 at 20:47
nem mais!
18 Junho, 2020 at 14:47
Essa também é outra verdade insofismável.
Pague durante 3 décadas o escalão máximo dos impostos, dobre ordenado alto e usufruo e ainda pago mais taxas moderadoras ou não usufruo de isenções que outros usufruem por terem ordenados mais baixos. E não falo de isenções por relação directa com os rendimentos. Falo por exemplo de doentes crónicos pulmonares ou cardíacos – meu caso e da minha mulher – estarem isentos de taxa moderadora, salvo a partir de certos rendimentos mais altos. Ou seja a doença crónica é “avaliada” consoante o rendimento do seu “titular”.
Mas nem é esse o argumento que acho que seja relevante Malcolm. A questão é : porque é que alguém se faz sócio do Sporting? A minha resposta é: por um sentimento de pertença; para contribuir para o sucesso do Clube; para o USUFRUTO DE VANTAGENS que ser associado permite em relação ao comum adepto.
Por isso, quem é sócio há 60 anos pagou o triplo de quotas (ou talvez não) do que quem é sócio há 20 mas já teve sobre este último as seguintes vantagens: mais anos de maior sentimento de pertença ao Clube; mais anos de apoia ao sucesso do Clube; e, SOBRETUDO, MAIS ANOS A USUFRUIR DAS REGALIAS DE SER SÓCIO (SEJAM AFECTIVAS, MORAIS OU MATERIAIS.
Não há motivo válido para “oferecer” como dupla ou tripla regalia a diferenciação antidemocrática do voto e a consequente distorção dos processos de votação.
Também não vejo que a diferenciação permita valorizar o Voto mais Experiente e que por isso esse Voto seja mais Sagaz. Se a experiência for negativa ou se dessa experiência se não souberem extrair as mais correctas ilações, só por mero acaso, essa experiência gera maior sagacidade.
Finalmente e para corroborar isto fixem-se no exemplo do Futebol Clube do Porto. Tem e sempre teve sistema de 1Sócio = 1 Voto e não foi isso que o afastou do sucesso Desportivo que tem conhecido nos últimos 36 anos. E não falem do Apito Dourado porque isso não justifica tudo: 7 Títulos europeus e 2 intercontinentais no Futebol vários Títulos Nacionais e alguns Europeus nas Modalidades. Também não terá sido a equalização do Voto que gerou maiores clivagens associativas. Pelo contrário, é um factor de UNIÃO e de VIGOR associativos e não tem afectado aquela que é a maior estabilidade directiva da Europa.
Talvez esteja mais que na hora de fazer cair velhos tabus e de quem queira ser Candidato a promover uma Mudança para o Sucesso no Clube em futuras eleições, ter a coragem de ASSUMIR JÁ a defesa do princípio UM SóCIO = 1 VOTO como uma bandeira de campanha.
SL
17 Junho, 2020 at 18:34
Democracia = 1 sócio, 1 voto. Tudo o que seja diferente disto é anti-democrático.
Por essa ordem de ideias, também o cidadão devia ter votos consoante os anos de desconto. Não cabe na cabeça de ninguém, isso.
17 Junho, 2020 at 20:12
Concordo
18 Junho, 2020 at 11:28
Lá está…
Compares laranjas com peixe!
17 Junho, 2020 at 19:14
o que não será justo é que quem paga 12 tenha acesso a quase todo o universo Sporting ehaja quem se faça sócio sem ter NENHUMA regalia, porque vive nos EUA, no Brasil, no canadá, na África do sul, em Goa ou na Austrália.
Seria bem mais honesto referir quem são os Sócios que pagam só 6 euros (nem são só seis euros … são 90 euros anuais e porquê.
Por acaso, moro nos Açores e fiz-me sócio A. Não usufruo de nada. Ou quase nada.
Mas acho que os que pagam sócio C já fazem um sacrifício relativo maior que a maioria dos sócios A-
SL
17 Junho, 2020 at 17:40
E descontos de que? Querem – me impingir o “que? Pela minha fidelidade de 47 anos de sócio. Por amor de Deus, se querem fazer alguma coisa, vão as Assembleias gerais e aprovem-nas, agora não me queiram impingir nada. Eu respeitarei sempre o que for aprovado Assembleia geral, daí posso é tirar conclusões, para que pagar 12 € por mês. Agora nunca poderá ser igual, pelo menos até um sócio ter 5 anos seguidos de fidelidade, isto não é entrar para sócio, quando se sabe que o amigo X, se vai candidatar à Direcção dentro de 2 anos.
17 Junho, 2020 at 23:09
caro Chico, mas quem consegue saber (garantir) que o amigo X se vai candidatar “daqui a 2 anos”?
E por que raio isso não será um bom motivo para se fazer sócio?
Se ele acreditar que o amigo vai ajudar a proporcionar maior sucesso ao Clube de que é adepto, não será um bom motivo para se fazer sócio?
SL
18 Junho, 2020 at 23:25
Pela sua fidelidade de 47 anos de sócio, o Chico já gozou de 47 anos a usufruir regalias relativamente a qualquer outro adepto que não é sócio.
Tal como que tem 90 anos de sócio A (condição para ter 20 votos, o número máximo) já usufruiu de 90 anos a ter regalias e direitos que quem não se fez sócio não usufrui.
Mas o mais curioso é que esse sócio, que ao fim de 90 anos consecutivos de sócio, atingiu a detenção do número máximo de 20 votos, passou os primeiros 38 anos de associado com o sistema de 1 Sócio = 1 Voto. Curioso, não é? porque é que a “recompensa” só se tornou necessária após 38 anos de associados? Já viu quase tantos quantos os que o Chico tem de sócio SEMPRE a beneficiar da recompensa da antiguidade! Porque não, para não beneficiar em relação aos mais antigos, só passar de 1 para 8 votos, quando fez 38 anos de associado?
SL
17 Junho, 2020 at 18:05
Discordo do 1 sócio / 1 voto. Goste-se ou não é de facto a maneira mais eficaz de garantir a manutenção dos sócios. Quando o clube teve apenas 30000 sócios pagantes nos tempos aureos da croquetagem, curiosamente ou talvez não, os grupos de sócios que mais deixaram de o ser foram os com poucos anos de sócio. Pudera, os mais antigos iam deitar fora a sua antiguidade. Quer se queira quer não, é muito importante para o clube (e para as suas modalidades) que os sócios continuem a pagar cotas mesmo em tempos de maus resultados desportivos.
“em que a idade não é de per si garante de maior informação” Não é a idade que é premiada, é a antiguidade de sócio, ou por outras palavras “a experiência”. Nos dias de hoje continua a ser importante. Quando escolhes o médico que te vai operar é indiferente se é um novato acabado de formar ou se é um médico com anos de experiência? Quando se toma uma decisão de gestão não é importante a experiência? Curiosamente na nossa democracia o Presidente da República tem que ter mais de 35 anos, será antidemocratico?
Curiosamente foi neste sistema que foram eleitos quer JR quer BdC, já para não falar de nomes de base popular como Jorge Gonçalves ou Sousa Cintra, pelo que não vejo aonde assenta essa teoria de que o número de votos impede a existência de um presidente não elitista
17 Junho, 2020 at 18:57
BdC foi eleito porque o clube estava na merda, à beira de fechar portas.
Ninguém queria “pegar” naquilo.
Aí, até a croquetagem o ajudou a chegar ao poleiro.
Quando viram que ele estava a conseguir reerguer o clube mas por caminhos que eles queriam, puseram-no a mexer dali para fora.
17 Junho, 2020 at 18:58
*mas por caminhos que eles NÃO queriam
17 Junho, 2020 at 20:45
Jaime, podes ter alguma razão de alguns sportinguistas naquilo que disseste, pois BC muitos inimigos dentro do clube,, pelas guerras que abriu intramuros, já ele tinha tantos inimigos externos poderosos, também tinha que os arranjar internamente, mas o homem não parava, todos as semanas, tinha que arranjar factos, quando a maior parte das vezes o melhor é o silêncio, às vezes sabíamos de coisas, como haver adeptos do Sporting que falavam mal dele nas redes sociais, por ele próprio. Para mim o que verdadeiramente o liquidou como presidente do clube foi a sua péssima comunicação e então após Madrid foi de mal a pior, tenho lá duas meninas sportinguistas em casa que naquela célebre conferência de imprensa dele antes da taça de Portugal, que me pediram para mudar o canal porque já não queriam ouvir o homem. Posso estar errado, mas penso que a maneira desabrida, independentemente de até poder ter razão, como ele atingiu Patrício, foi fulcral para o empresário que já devia de andar com ela fisgada, dar a volta ao Patrício para a rescisão. A comunicação foi o seu verdadeiro calcanhar de Aquiles.
17 Junho, 2020 at 21:18
Naquela fase pós Al Cochete já ninguém o queria ouvir.
Estávamos todos exaltados.
A CS bombardeava-nos de tal forma contra ele que já só queríamos que auilo tudo passasse.
A diferença esteve em que percebeu que o caminho estava em risco e tinha que ser defendido, e quem achava que retirando de lá BdC, tudo voltava a ser como dantes e que o projecto não seria destruído, mas continuado.
E esta “diferença” fez toda a diferença.
Agora? Agora, já está, já está.
17 Junho, 2020 at 21:23
Concordo contigo.
17 Junho, 2020 at 21:26
Mas a comunicação dele tinha que ser muito bem cuidada, se fosse ainda hoje era presidente do clube.
17 Junho, 2020 at 23:31
Não é verdade que tenha sido neste sistema que tenham sido eleitos João Rocha, Jorge Gonçalves, Sousa Cintra ou Bruno de Carvalho.
Até 7 de Setembro de 1981, era o Conselho Leonino que indigitava os 3 Presidentes dos Órgãos Sociais e estes quem escolhia oquem os acompanhava nos respectivos Órgãos. Só então, por uma alteração estatutária proposta por João Rocha, a escolha de todos os elementos dos órgãos Sociais passou a ser por eleição dos associados.
Mais: a diferenciação dos votos por antiguidade não existiu nos primeiros 50 anos do Sporting Clube de Portugal.
O escalonamento e a gradação dessa diferenciação tem sido objecto de inúmeras alterações nos últimos 40 anos.
Quais os “princípios” norteadores desta lógica? qual a justificação histórica desta distorção?
Um e apenas um princípio esteve na origem ideológica da diferenciação dos votos dos associados e da criação do Conselho Leonino: ELITISMO antidemocrático.
Para se perceber que esse argumento de não se poder ou não se dever retirar direitos adquiridos porque isso iria afastar os sócios mais antigos não é de verificação taxativa e universal, João Rocha, que até beneficiava da indigitação do Conselho Leonino ( 1973 a 1979) foi o próprio a defender e propor em AG a eleição directa em Assembleia Geral de Associados afirmando mesmo que não se justificava o excesso de poder e protagonismo de que dispunha o Conselho Leonino (órgão que não era eleito).
Por favor não deturpem a História.
SL
17 Junho, 2020 at 23:53
Álvaro, isso dos votos do clube, pode não estar correcto, mas dar os mesmos votos a quem tanto contribuiu para o clube como a outro que entra e sai de sócio conforme lhe convém, não concordo, quanto ao elitista, conheço tanto sportinguista que nem sócio é que são grandes elitistas e muitos que são muito idosos são sócios e de elitistas não têm nada, tenho um tio meu com 93 anos, sócio há 72 e de elitista não tem nada. Há aí muitos que andam a cagar postas de pescada e nem sócios são, para mim podem rever os estatutos, mas têm que haver justiça e há mais uma coisa que aqui não falar é que é muito importante, como ainda se viu nas últimas eleições, uma direção, tem que ser eleita com mais de 50 % dos votos, não acha amigo Álvaro? Ainda não vi a sua abalizada opinião sobre este assunto.
18 Junho, 2020 at 14:54
Chico, de que serve APENAS ser eleita com 50%+1 dos Votos e com menos votantes?
O que eu defendo é que sim seja eleito com 50% + 1 dos VOTOS(mesmo que necessite de 2ª volta a 2 para isso), mas que isso corresponda também a 50%+1 dos VOTANTES.
E o Chico, com a sua pergunta, bastante válida, acaba por demonstrar a IMPORTÂNCIA VITAL DE 1 SÓCIO = 1 VOTO !
Um abraço e saudações leoninas
18 Junho, 2020 at 17:24
O João Rocha no seu ultimo mandato foi eleito pelos sócios, o Jorge Gonçalves , o Cintra e o BdC também. Aonde é que não é verdade o que eu disse?
Queres ver que o Cintra o Gonçalves e o BdC foram indigitados…
18 Junho, 2020 at 23:40
O Jorge Gonçalves foi o 1º Presidente a ser eleito por eleição directa e universal dos sócios do Clube. Até essa eleição os Presidentes eram eleitos em Conselho Leonino. Mesmo depois de João Rocha, Amado de Freitas foi indigitado pelo Conselho Leonino.
O que João Rocha conseguiu alterar em 1981 foi que os elementos do elenco de cada Órgão Social passasse a ser eleito pelos sócios após a escolha dos respectivos Presidentes, ou do Presidente da Direcção. Antes disso, também esse crivo, passava pelo Conselho Leonino.
Foi a primeira clara perda de influência do Conselho Leonino. A segunda foi a eleição directa por voto universal dos associados e Junho de 1988. A terceira e definitiva foi a sua extinção, no segundo mandato de Bruno de Carvalho.
Agora tentam “ressucitá-lo” (e com poderes próximos dos iniciais) através da proposta de substituir as Assembleias Gerais Ordinárias Comuns do Sporting Clube de Portugal por “Assembleias de Delegados” (vulgo Senado dos “Capazes”).
SL
19 Junho, 2020 at 12:33
Falso, o João Rocha no seu ultimo mandato concorreu contra o Marcelino de Brito e ganhou
Podes ler aqui
https://expresso.pt/desporto/primeira-eleicao-no-sporting-so-acabou-as-6h=f794407
Amado de Freitas ficou presidente (era vice-presidente) porque o João Rocha abandonou a meio do mandato por motivos de saúde.
17 Junho, 2020 at 18:11
É uma falácia que a maneira como os votos são distribuídos, por anos de antiguidade, não é democrático.
Todos os sócios, nas mesmas condições, têm os mesmos votos. E isso é democrático.
Quem tem hoje, por exemplo, 2 votos, e se queixa que há quem tenha 5 ou 10 votos, um dia também terá esses votos, se fizer o mesmo que esses sócios fizerem.
Esta conversa de 1 sócio, 1 voto, eu oiço desde os anos 80, quando comecei a dar atenção ao assunto. E a realidade é que nunca isso foi possível – na minha opinião, felizmente! – porque quem nos anos 80 se queixava disso, hoje tem bem mais votos e já é contra a mudança.
Façam-se sócios e mantenham-se sócios, se querem ter muitos votos, porque é isso que quem tem muitos votos faz!
Há pessoal que se orgulha de não pagar quotas, que assume sorridentemente que deixa de ser sócio sem problema nenhum, e depois vem aqui queixar-se que tem menos votos que outros e que isso não é democrático. Um gajo tem de se rir disto, obviamente…
Uma pessoa que é sócia há 50 anos tem de representar mais para o clube do que alguém que leva 2 ou 3 anos de sócio… Essa pessoa, quando for sócia há 50 anos, valerá tanto como a pessoa que agora tem os tais 50 anos de sócio já cumpridos. E isto é democrático!
Posso até aceitar que se diminua a diferença. Sem problema nenhum. Mas sou absolutamente contra 1 sócio, 1 voto. Isso permitira que as pessoas fossem sócias pouco mais de 1 ano em cada 4 e pudesse votar sempre com o mesmo peso que outra pessoa que leva 10, 20, 30 , 40… anos de sócio. Seria ridículo! E isso, sim, completamente anti-democrático e anti-Sporting! O que se quer é que as pessoas se façam sócios e fiquem sócios toda a vida, se o bolso o permitir!
17 Junho, 2020 at 20:48
O problema é que toda a gente quer um Sporting democrático como se de democracia se tratasse. Quando eu ouço alguém falar em Sporting democrático sai-me aquele sorriso de quem não compreende do que se trata, até porque quando dizem estas coisas desvalorizam tudo o que é a real Democracia.
O que aconteceu nas últimas eleições é abominável, ter mais mil votantes e mesmo assim ter menos mil votos é uma coisa horripilante que nunca deveria de acontecer. Dito isto 1 sócio=1voto não faz sentido, nunca fará. Reduzam as diferenças, aumentem a participação dos sócios mais antigos no clube de outra maneira, e primeiro que tudo, arranjem maneira de mandar o sistema totalitário do RA para que se possa discutir estas coisas. Há outras maneiras de fazer a coisa sem que se tenha de passar uma tábua rasa na coisa, o 8 ou 80 nunca foi solução para nada.
17 Junho, 2020 at 22:31
“É uma falácia que a maneira como os votos são distribuídos, por anos de antiguidade, não é democrático.
Todos os sócios, nas mesmas condições, têm os mesmos votos. E isso é democrático.
Quem tem hoje, por exemplo, 2 votos, e se queixa que há quem tenha 5 ou 10 votos, um dia também terá esses votos, se fizer o mesmo que esses sócios fizerem”.
Na minha opinião, falácia é essa argumentação:
1º: o facto de todos os sócios nas mesmas condições terem os mesmos votos não é sinal de democracia, exactamente porque coloca uns condição diferente de outros;
2º: o facto de quem tenha hoje 2 votos um dia terá 10 ou 15 também não é sinal de democracia porque apenas ajuda a perpetuar a relação de disparidade;
3º: este último “facto” não é inteiramente verdadeiro porque só nas últimas 4 eleições e nos últimos 7 anos anos já houve 3 escalonamentos diferentes por alteração estatutárias (alterando, por isso, as regras);
4º: “as mesmas condições”, como o Miguel muito bem realçou noutro comentário, não são sempre as mesmas porque, sendo reconhecido ao Sócio C o direito a pagar menos valor de quota pelo FACTO residir distante do centro Associativo Leonino (Lisboa) e, por isso, usufruir menos direitos de associado por via de um menor acesso aos eventos Desportivos e Associativos do Clube é também penalizado com o FACTO de ter METADE OU MENOS DE METADE dos votos que os Sócios A (que podem usufruir muito mais dos outros direitos) com A MESMA ANTIGUIDADE.
Além disso, como muito bem já outros referiram (e como atestam as alterações estatutárias já ocorridas nesta matéria) a existência de uma regra ou de uma Lei não faz dela mais justa nem a torna imutável.
Se reconhecermos que uma regra cria distorções devemos trabalhar assertivamente para a alterar.
Chama-se a isso PROGRESSO.
Não cai o Carmo ou a Trindade por via dessa alteração. Embora saibamos que existe sempre normal e quase “natural resistência” à mudança.
O Status Quo é mais cómodo que a mudança até se tornar tão anacrónico que incomode.
SL
18 Junho, 2020 at 11:32
Não concordo nada contigo neste assunto.
Sócios em iguais condições terem os mesmos votos é democrático.
Sócios em condições diferentes terem os mesmos votos não é democrático.
Parece-me bastante simples.
18 Junho, 2020 at 15:07
Pois, a questão está em iguais condições ou diferentes condições. Oque eu acho errado é considerar diferentes condições ELEITORAIS para um sócio com 30 anos de associado A com anos, outro com 50 mas que mora nos EUA e é sócio C, outro com 6 de efectivo A e outro com 12 de sócio atleta (B).
E dei-te estes exemplos e vai ver quem tem mais e menos votos. Depois explica-me bem essa correlação de “justiça”.
O Sócio usufrui de regalias por ser sócio em relação a um adepto. Esse é um dado insofismável!
Logo , um Sócio que é sócio há mais anos que outro usufrui as regalias durante MAIS tempo que o outro.
Do mesmo modo um sócio que tem uma Categoria superior à de outro usufrui de mais direitos (distância) ou não é obrigado a tantos deveres (atleta) quanto os de categorias inferiores.
SL
19 Junho, 2020 at 12:44
O clube tem todo o interesse em que todos os sócios prefiram ser categoria A do que qualquer outra categoria, certo? As modalidades agradecem muito.
Tirando a diferença de votos não vejo mais nenhuma vantagem em ser categoria A.
17 Junho, 2020 at 18:14
Há centenas de clubes em Portugal… Quantos têm o sistema de votos semelhante ao nosso?
17 Junho, 2020 at 18:22
Isso é relevante?
Ou é preciso seguir o rebanho todo para se ser aceite ou ser justo?
Eu estou a cagar como a coisa é nos milhares de clubes que por aí há. No meu clube, acho que a coisa está bem, como principio.
17 Junho, 2020 at 18:47
O que é que não é relevante? Colocar uma questão?
17 Junho, 2020 at 18:52
“Isso é relevante?”
Claro! Opiniões diferentes da tua não são relevantes.
Achares que a coisa está bem no teu clube não implica que ela esteja bem.
18 Junho, 2020 at 11:33
Isso serve para mim mas também para ti.
Parece que esqueces isso…
17 Junho, 2020 at 18:54
Tem dado excelentes resultados, já começa a ser um cliche, mas tenho de voltar a repetir, cada vez se percebe melhor os setenta e um!!!!!!!!!!!
18 Junho, 2020 at 11:34
Eu não votei a favor da destituição…
Parece que tenho de relembrar isso aqui todas as semanas!
17 Junho, 2020 at 22:39
Claro que é relevante!
Porque pode atestar da maior ou menor eficácia de um sistema ou outro.
Porque pode ajudar a validar ou invalidar argumentos usados em defesa da diferenciação ou da equalização.
O que não é de todo relevante é que o Miguel se esteja “a cagar para como a coisa é nos milhares de clubes que há por aí”.
E ainda menos relevante, que o Miguel ache que “a coisa está bem como princípio”.
Será relevante para si. Não o será para mais ninguém
O que passaria a ser relevante (e proveitoso para o debate) seria o Miguel explicar as vantagens que encontra nesse princípio.
SL
18 Junho, 2020 at 11:35
Alguém um dia disse que a terra era redonda, contra a opinião de todo o mundo.
Se fossem pela maioria, provavelmente ainda hoje se pensaria que a terra era plana…
18 Junho, 2020 at 15:10
E o ovo do Colombo ficou em pé!
E …?
O que o Miguel acaba de exemplificar é que a MUDANÇA mesmo que correcta, geralmente conhece resistência.
Mas isso não a torna menos NECESSÁRIA quando seja factor de progresso.
SL
17 Junho, 2020 at 18:26
Contra a equalização de votos.
Admito redução da disparidade.
17 Junho, 2020 at 18:52
Desliga os equalizadores, ora!
17 Junho, 2020 at 18:59
A seguir vamos retirar o número de sócio… O número de chegada é indiferente… Todos iguais.
17 Junho, 2020 at 19:03
Realmente o numero de sócio acaba mesmo por ser irrelevante, temos o numero do boletim de voto.
17 Junho, 2020 at 23:33
O que tem uma coisa que ver com a outra? É esse o seu argumento?
SL
17 Junho, 2020 at 20:27
Completamente de acordo.
SL
17 Junho, 2020 at 22:40
Seria sempre interessante explicar as vantagens da diferenciação.
Um abraço e saudações leoninas
17 Junho, 2020 at 18:52
Os mais velhos são mais sábios, acho bem este sistema. Pode ser que eu não morra entretanto e o meu voto venha a valer tanto como o deles.
17 Junho, 2020 at 18:53
😀
17 Junho, 2020 at 18:54
Agora a sério…
Há muitos mais velhos que têm menos votos que muitos mais novos.
Basta os mais novos serem daqueles que são sócios desde que nasceram, com dinheiro pago pelos pais ao longo dos anos.
17 Junho, 2020 at 19:04
E isso gera os notáveis, tipo, tipo, o maçónico Coelho …. e outros há bem mais novos que nem a idade do clube devem saber quanto mais quem é o capitão da equipa de Voleibol.
17 Junho, 2020 at 23:05
E outros há, bem mais velhos, que hoje têm 20 votos e há 40 anos tinham 10 e vê-se no que resultou a sua sapiência para o “progresso” do Clube nesses 40 anos!!
O meu pai tinha 18 votos há 5 anos e, nos últimos 20, votava conforme o que ouvia na TVI, na SIC e na CMTV.
Ponhamos as coisas nos seguintes termos um sócio efectivo A ganha direito a 20 votos com 90 anos de associado. Seria sócio desde que nasceu (o que não deveria ser muito vulgar em 1930, tendo o clube apenas 23 anos de vida; seria um privilégio de poucos).
Nos dias de hoje quantos idosos com 90 anos estarão na plenitude das suas capacidades intelectuais?
Maior discernimento?
Na última década temos as gerações jovens mais qualificadas da história do país.
Menor discernimento?
SL
18 Junho, 2020 at 14:15
Bem, cada um vota com base no que quer… tenha 90 anos, 20 anos, 50 anos…
Há quem chegue aos 90 lúcido e há quem seja um idiota aos 20 ou aos 40, ou aos 60…
Porque o teu pai aos 90 anos vai atrás do que as televisões dizem – e aos 50 não ia? é que acho que quem vai aos 90 é porque se habituou a isso bem antes… – não faz toda a gente ser assim, tal como se o teu pai fosse um iluminado também não fazia os outros também serem.
Cada um vota como quer, com base no que acha o correcto. Ninguém tem nada que apontar ou achar que são manipuláveis. Mas, mesmo que fosse assim, e aos 90 anos todos fossem uns tótós sem discernimento, então e quem tinha 80 anos de sócio, e quem tinha 70 anos de sócio, etc?
E essa cena de que na ultima década temos as gerações jovens mais qualificadas é outra falácia… O ensino está cada vez pior, as pessoas formam-se com menos conhecimento geral do que se formavam há 20 anos, por exemplo.
Aliás, hoje “a faculdade serve para te dar um papel em como podes trabalhar em determinada área. Se queres aprender, fazes uma pós graduação a pagar bem pago” – isto foi-me dito por um reitor duma Faculdade! Não que eu precisasse que me dissesse pois isso está à vista de toda a gente!
Cada um tem o discernimento que tem e vota conforme é a sua percepção das coisas. Uns estão mais certos; outros menos certos. Mas sempre foi assim.
Bruno de Carvalho, que tanta gente aqui tanto venera, foi eleito assim. Tal como o Varandas, tal como o Godinho, tal como outros…
18 Junho, 2020 at 15:20
“E essa cena de que na ultima década temos as gerações jovens mais qualificadas é outra falácia… O ensino está cada vez pior, as pessoas formam-se com menos conhecimento geral do que se formavam há 20 anos, por exemplo.”
O Miguel … as suas VERDADES e … as FALÁCIAS … dos outros.
O Miguel sustenta a sua opinião … na sua opinião!
Aquilo que afirmei é uma constatação feita recorrentemente em todos os estudos das últimas 2 décadas e sustentado em todos os indicadores (número de habilitados com 12ª ano, nº de licenciados, nº de mestrados, nº de doutorados, nº de investigadores, qualidade da investigação, reconhecimento internacional da investigação; …)
Mas, lá está, a opinião do Miguel é que VALE.
O facto de também haver um grande número de retenções até ao 9º ano e de estudantes que não atingem esse nível de escolaridade, deve-se ao FACTO de uma muito maior Universalização e Democratização do Ensino. Ainda assim serão menos que os 30% de Analfabetos que existiam em 25 de Abril de 1974!
SL
17 Junho, 2020 at 19:16
Aqui a pensar que o ser sócio era uma cena de amor altruista ao clube mas.
Não.
Não passa de, primeiro, ego.
Segundo, poder.
Terceiro, carteira o que conduz ao sportingmometro.
se não tens a terceira és e serás sempre um Sportinguistas de segunda porque nunca poderás igualar a segunda.
A primeira, essa será sempre e para sempre esfregada na tua cara porque durante uns anos ou durante grande parte da vida não podeste ter a terceira.
A casta pura .
17 Junho, 2020 at 19:17
E democrata.
17 Junho, 2020 at 20:18
Ui ui esta estava no ponto e saiu na hora.
17 Junho, 2020 at 22:06
Certeiro!
18 Junho, 2020 at 0:12
Tudo dito…
17 Junho, 2020 at 19:20
Quantos sócios do Sporting conhecem que têm o hábito de, numa discussão sobre o Clube, começar a conversa com “eu sou sócio há x anos…”?
E quantos conhecem dos outros clubes que façam o mesmo?
17 Junho, 2020 at 19:40
Estava para não ler, porque é grande, mas vi que é do Alvaro. Começo a ler e assalta-me esta frase:
“E a pergunta que logo me assalta é: porque nunca ninguém se preocupou então em “compensar” a “fidelização” dos mais distantes. Sim porque a fidelização da distância é bem mais dura que a da antiguidade. Quem se faz sócio na Alemanha, nos Estados Unidos ou no Brasil, paga só para pertencer à Família, mas não usufrui sequer da “noite de consoada”.
Era bom pensar nisto…
17 Junho, 2020 at 19:56
Mas porque é que alguem ha de ser beneficiado pela antiguidade?
“A verdade é que “compensar” a antiguidade com mais Votos é distorcer a democracia da vida associativa ”
O SCP é um projecto que começou em 1906 e ser socio é poder fazer parte dele, um privilégio. Os pins de prata, ouro, diamante são mais que suficientes como prémio de fidelização e sim uns bilhetes para o museu mas para todos.
17 Junho, 2020 at 20:06
É que é isto mesmo.
“a solução para o Sucesso do SPORTING reside bastante na Popularização do Clube. É a energia de um projecto mobilizador que atrai mais sócios à vivência do fervor sportinguista. Para haver mobilização tem de se falar claro, tem de se falar por e para todos, tem de se respeitar e defender intransigentemente os direitos e os anseios dos Sócios e dos Adeptos, tem de se ser assertivo mas firme na defesa da Verdade da Transparência Desportiva e Associativa, tem de se potenciar a enorme força que advém da extraordinária Expansão Orgânica do SCP expressa nos seus Núcleos, Delegações e Filiais.
17 Junho, 2020 at 20:09
Gostei de ler e concordo com tudo.
17 Junho, 2020 at 20:23
E onde nao ha nucleos, votam como? Ou fazem 500kms de Brest a Paris no TGV e voltam? Ou fazem 5 horas de avião e votam em Berlim? Estao registados em Berlim?
Quem pensa no seu quintal nunca sai do seu quintal…
Gosto muito de turbo-sócios, há muitos por aqui, daqueles que não são do Sporting se a Direcção eleita não for do seu agrado. Esses sim, os verdadeiros Sportinguistas que devem ser respeitados e equalizados. E valorizados, que esses são os bastiões do Sportinguismo, aqueles que carregaram os valores nos momentos bons e mais e que nunca abandonaram.
Esses nao interessam, quem interessa é quem diz corja, croquette e outras alarvidades…
Enfim, estas radicalizacoes sao interessantes, um bom fenómeno de estudo .
18 Junho, 2020 at 0:00
A questão é mesmo essa Porrinho? Onde não há núcleos votam como? Como é que o Porrinho votaria no Dubai, sem núcleo, para a Última AG de Contas e Orçamento do Clube?
ISSO É QUE DEVIA SER INQUIETANTE!!
Não apenas o direito em si de votar.
O direito ao voto de per si não é nenhum garante de democracia. Apenas o direito ao voto com existência de condições universais de acesso a informação transparente sobre a matéria a ser votada. Se o acesso à informação não é garantido universalmente, então não podemos cometer a irresponsabilidade de garantir um voto universal.
Sendo claro:
Se já houvesse I-vote “absolutamente universal” na última AG de Contas e Orçamento o sócio que votasse no Dubai votaria GARANTIDAMENTE sem saber em que votava, uma vez que quer o Documento de Contas e Orçamento só esteve disponível, em papel, na Direcção do Clube, 2 dias antes da AG e o parecer do CF&D só foi lido e conhecido na AG.
Chama a isso o quê? Não será um voto distorcido? Que democracia é que isso garante?
Mas essa é apenas a primeira questão para não defender o voto não presencial.
A outra prende-se com o esvaziamento da Assembleia Geral Central (e da possibilidade da sua replicação em todos os Núcleos). Que é o outro móbil desta proposta do CD. Se todos puderem passar a votar Orçamentos, alterações a Estatutos, sanções disciplinares, o que quer que seja, na comodidade do sofá, para quê deslocar-se aonde quer que seja?
O que acontece ao debate associativo? O que acontece ao direito a esclarecimento?
Já para as AGs Eleitorais defendo que possa ser aplicável o I-vote não presencial, uma vez que aí há acesso universal a muita informação sobre os candidatos e os seus programas e qualquer esclarecimento pode e deve ser disponibilizado a TODOS os sócios por parte dos candidatos e/ou do seu staff de campanha. Aí diria que a difusão da informação compete às próprias candidaturas, embora o Clube também possa e deva ceder espaço e ferramentas para essa difusão a todas as candidaturas em igualdade de circunstâncias.
Um abraço e saudações leoninas
17 Junho, 2020 at 20:30
Estou completamente contra esta ideia.
Quem tanto critica os sócios com mais votos, esquece-se que se ainda há um Sporting para apoiar, muito se deve a quem há decadas o alimenta.
Foi às costas desses sócios que o Sporting continuou a existir.
17 Junho, 2020 at 20:32
+1
17 Junho, 2020 at 21:03
Até 1947 o sistema eleitoral era um sócio = um voto
De 1948 até 1968 os presidentes eram indicados pelo Conselho Geral que os sócios aprovavam em AG, imaginem pelo sistema um homem um voto, isto num período que o sistema fascista carburava em pleno.
De 1968 até 1989, o Conselho Geral é substituído pelo Conselho Leonino e aparece pela primeira vez a diferenciação dos votos pela antiguidade.
Apenas em 1989 e apôs Jorge Gonçalves o CL deixa de indicar os presidente.
Foi já neste século e nesta decada que se fizeram revisões estatutárias de forma a tornar mais equitativa o nº de votos.
Foi às costas destes sócios que o clube continuou a existir e a maior parte do tempo com o sistema um sócio = um voto mas sempre a lutar por tornar o sistema mais democrático. A exemplo do que foi sucedendo no pais.
Mas também percebo e como defende um outro sócio mais extremista e conservador aqui neste post, só é do Sporting quem quer, ninguém é obrigado, pena que em 1968 não lhe tenham dito o mesmo … provavelmente estaríamos bem melhor ….
Fdx, concordo-se ou não, mas lutar por um sistema mais democrático deveria ser a obrigação de todos os …. democratas.
17 Junho, 2020 at 21:15
Em tua opinião, porque foi que desde 1989 e até agora, com algumas maiorias absolutissmas que existiram, tal tema nunca tenha sido levado a votação (e não sei se fez parte de algum manifesto eleitoral)?
Nunca ninguém o identificou como fracturante ou injusto?
Eu sou a favor de uma mexida estatutária, uma menor clivagem no número de votos, uma maioria absoluta para o CD, uma obrigatoriedade de não endividamento acima de “x” percentagem, uma mudança no sistema de votação, etc- mas nunca vi nenhum CD levantar essas bandeiras.
.Talvez seja demasiado novo.
SL
17 Junho, 2020 at 21:27
Acho que a resposta é fácil, embora considere que merece uma um estudo mais aprofundada.
Em 1989 é a eleição do Cintra, repare antes Jorge Gonçalves já tinha feito uma mudança profunda, desde logo o terminar com privilégios do Conselho Leonino. A experiência (JG) acabou por ser “traumatizante” com o clube que vinha de uma gestão de sucesso a afundar-se cada vez mais, o Cintra entrega o poder ao Projecto que denominamos como Croquette com controle absoluto pelos grupinhos e grupettas, por vezes nem eleições havia, eram cooptados … o Roquete é quem coopta o Dias da Cunha e nem a hombridade teve de informar os sócios numa AG realizada uma semana antes da cooptação.
Os 5 anos de BdC foram um oásis no deserto, foram a excepção e o máximo que conseguiu foi reduzir um pouco a diferenciação no numero de votos pela antiguidade (Neste aspecto não tenho a certeza se foi na era de godinho se foi já BdC em todo o modo parte dos OS era afectos à candidatura de BdC)
17 Junho, 2020 at 21:40
Foi uma não resposta Malcolm – e não estou a criticar-te.
Eu sou sicio desde 94 e nao me recordo de ouvir/ler propostas neste sentido, nunca. E como sabes houve maiorias enormes, como com o JEB, e nada foi discutido/sugerido.
Posso estar enganado mas isto parece ser aempre conversa de não socios/socios com menos votos e que, com o passar dos anos e permanecendo socios, se acomodam ao status quo e param qualquer pressao nesse sentido.
Tenho as minhas ideias sobre estes assuntos, gostava de ver surgir várias propostas com defesas das mesmas feitas de forma nao radicalizada e com uma linguagem inteligível, propostas que conaeguissem unir ou, pelo menos, desmitificar certos assuntos.
SL
17 Junho, 2020 at 21:46
Porrinho, o crime de BdC foi ter acabado com o Conselho Leonino e constava do seu programa eleitoral.
Posso colocar as movimentações que se fizeram logo apôs a AG de 17/02, incluindo o presidente dos Stromps, do Rogerio Alves e mesmo do Dias Ferreira a dizer que ia aprovar mas estava a engolir um sapo.
Tudo começou aí nunca tiveram a coragem de dar a cara, preferiram falar na ditadura do Coreano …. viu-se a ditadura.
17 Junho, 2020 at 21:57
Nao eatou a falar em crime nenhum, estou a perguntar porque é que consideras que depois de 1989 nenhum inverteu/tentou inverter este estado de coisas que aparenta provocar tanta angustia aos socios (?).
Nao estou a discutir nenhum CD em particular, nao quero entrar por aí.
Por exemplo, um tasqueiro de quem nao me recordo o nome disse ter 42 anos de idade e porventura com a renumeração ficar com um numero abaixo dos 6k; é um “velho”? Será que nao é a inércia dos proto-sócios, fazbulhas de sofás que permitem estas situações ao deixarem que outros decidam por eles?
Já li aqui que quem é sócio desde que nasce/desde tenra idade é um “croquete”- alguem a redita mesmo nisto? Nao há por aqui tanta e tanta contradição?
SL
17 Junho, 2020 at 21:37
Caro Porrinho,
A narrativa (implícita que é) é qualquer coisa como: os sócios mais antigos correram com o antigo Presidente; logo, há um problema com o número de votos dos sócios mais antigos.
SL
17 Junho, 2020 at 21:41
Sendo que perdeu em todas as mesas…
17 Junho, 2020 at 22:15
Caro Barbosa08,
Como pode constactar na Tasca, há muita gente a dizer que os resultados são falsos.
Logo…
SL
17 Junho, 2020 at 23:16
Ah claro, claro.
17 Junho, 2020 at 21:43
A narrativa é os sócios mais antigos elegeram a catástrofe actual, ou é mentira?
Já agora e se me permite caro Livramento, qual é a sua narrativa para isto, comprovada com prints retirados dos Rec?
https://www.rugidoverde.com/2020/06/17/os-altos-e-baixos-da-divida-do-sporting-clube-de-portugal-a-sporting-sad/
17 Junho, 2020 at 21:44
Elegeram todas as direcções antes desta – são os mais antigos por uma razao. Ha sempre dois ladpa na moeda.
SL
17 Junho, 2020 at 21:51
Deste século e do final do outro, apôs o 1º mandato de SC diga uma direcção que serviu o clube e não o contrario?
Isto para dizer que escolheram sempre mal, ou melhor escolheram sempre aquilo que saia dos grupinhos, sempre conservadores, sempre sem quererem arriscar (as alternativas na maior parte das vezes para não dizer sempre, não existiam), provavelmente nem tem culpa na escolha, é o que é.
17 Junho, 2020 at 22:02
A ultima parte está corretíssima – escolheu-se entre o que estava disponivel para eacolha.
O melhor exemplo disto é JEB. As esperanças nele, o mar de gente que levou a votar, o voto de velhos e novos, ricos e pobres, croquetes e coiratos.
17 Junho, 2020 at 22:20
Caro Malcolm,
Correcto. Varandas ganhou a Benedito pela diferença de votos.
Atenção que a “catástrofe” é a actual. A época passada até foi saborosa (para a nossa realidade)…
E?
E o Caro Malcom já devia saber que não sou pessoa indicada para analisar contas de Clube… 🙁
SL
17 Junho, 2020 at 22:32
Não foi só a eleição do Varandas, na eleição do Godinho foi a mesma coisa. Foram duas eleições não ganhas pelos sócios mas sim pelos votos e logo duas eleições em períodos muito críticos da vida do clube. Por isso, na minha óptica a importância de mudar o sistema ou pelo menos de o tornar mais equitativo.
Ano passado, para mim de saboroso nada teve, não meço o sucesso pela vitorias desportivas, que serão sempre efémeras se a gestão económica e financeira falhar e a este nível tem sido pior que uma catástrofe, o rumo é mesmo para a extinção.
17 Junho, 2020 at 23:08
“Ano passado, para mim de saboroso nada teve, não meço o sucesso pela vitorias desportivas, que serão sempre efémeras se a gestão económica e financeira falhar e a este nível tem sido pior que uma catástrofe, o rumo é mesmo para a extinção.”
Esta é outra das novas narrativas (também com centro no anterior Presidente): o que mais interessa é o sucesso financeiro, e não o desportivo.
Incrível…
Anda tudo ao contrário – parece – actualmente (e sempre pelos mesmos motivos). Aliás, basta ver a diferença de posts entre três tópicos de hoje: o menos comentado foi aquele que DEVERIA ser mais importante.
Mas não. De Esforço, Dedicação, Devoção e Glória passamos a “o que interessa é fazer boas vendas para tentar dar lucro no fim do ano”, pois é isso que “fica para a posteridade”.
Não sei se é um Sporting diferente. Ou Sportinguistas diferentes. Mas as coisas realmente estão estranhas..
SL
17 Junho, 2020 at 23:13
Mas quem falou no lucro ou nas vendas, eu falo em ter futuro em ser ecléctico em ser tão grande quanto os maiores da Europa.
Se o primeiro godinho tivesse ganho a taça à Academica, qual seria o limite para a saída? Um rombo de 200M … 300M. Fogo.
17 Junho, 2020 at 23:15
“1000 euros a cada sócio seria um sacrifício não tão grande quanto isso.” – José Braz da Silva
Tem aqui uma solução que começa a ser preconizada. Boa sorte!
17 Junho, 2020 at 23:23
Porra, esperava mais do Livramento.
O que se fez com deitar a reestruturação financeira para o lixo foi criminoso!
Acha que o ‘sucesso’ desportivo (o tal que já pariu uma porrada de treinadores) da época passada se deveu a quê se não à qualidade do plantel que essa pujança financeira permitiu compor?
17 Junho, 2020 at 23:24
Outro a subscrever a narrativa, caro Livramento:
João Duque: “Eu para mim, já estou contente, já vi alguns títulos”
HAHAHAHAHAHA
É o mesmo que pertenceu ao Conselho Fiscal do Godinho Lopes e conseguia emitir pareceres elogiosos e mesmo depois da ruína estar evidenciada e até já assumida pelo Godinho.
17 Junho, 2020 at 23:51
Caro Portugeezza,
Vamos por partes:
1- O sucesso desportivo é o que MAIS importa. Um Clube não aspira a “ser grande, tão grande como os maiores da Europa” por razões que não as de sucesso desportivo.
2- A época passada tivemos algum sucesso no futebol profissional e muito sucesso nas modalidades amadores.
Obra de Varandas? Dificilmente. Não foi o seu CD quem preparou a época. Nem aprovou os respsctivos orçamentos.
3- Quanto à reestruturação financeira de que se fala, não sei o ponto da situação. Ao que me recordo, faltará fechar alguns acordos (salvo erro incluirá a questão das recompras das VMOCS), mas não estou inteirado.
4- Quanto ao binómio sucesso desportivo/”finanças”, já nesta Tasca deixei bem claro que tenho saudades do tempo em que com orçamentos de € 25M tivemos tanto sucesso desportivo como com orçamentos de € 75M.
O que se por um lado dignifica o trabalho feito pelo anterior CD (e equipe técnica do futebol) com menos/poucos meios por outro traduz a – triste – realidade de andarmos (incluindo o anterior CD) a atirar qualquer coisa como € 50M/ano ao lixo em algumas épocas (incluindo ESTA, do Varandas)…
5- Já deixei bem claro que considero Frederico Varandas e a sua “equipe” um bando de incompetentes que se saissem ONTEM do SCP já ea BEM TARDE.
SL
17 Junho, 2020 at 23:56
Caro Malcolm,
Não sei bem porque deveria prestar atenção às opiniões do Dr. João Duque em algo mais do que Economia, mas parece-me, pela sua citação, que o mesmo estará a pensar que os títulos não voltarão tão cedo. Algo mais do que isso? Não sei. Porque me deveria importar? Também não sei.
Tenho a esta data plena consciência que não seremos campeões para o ano. Mas raios me partam se, se estivermos a jogar bom futebol e no topo (ou perto) da classificação em meados da próxima época, não ficarei a pensar “será que é desta”? “Vamos conseguir”? Se calhar é uma das coisas que me poderá distinguir do Dr. João Duque.
SL
17 Junho, 2020 at 21:43
Mesmo os mais radicais dabem que BdC perdeu em TODAS as mesas… o problema nao pode ser por aí, seria apenas estúpido se fosse esse o argumento.
Sou a favor de uma revisão estatutária, de uma modernização do Clube, de um acesso e discussão do mesmo num espectro o mais alargado possivel – mas não de qualquer maneira nem de qualquer forma. Simples nao é simplista nem simplória.
SL
18 Junho, 2020 at 0:03
Uma maioria absoluta para eleger o CD?
Qual a justificação?
SL
17 Junho, 2020 at 21:59
Já agora, obrigado pela lição de história, desconhecia e agradeço a partilha – isto sim é o verdadeiro espírito Leonino.
SL
18 Junho, 2020 at 11:39
“… extremista e conservador…”
LOL
18 Junho, 2020 at 15:48
Até 1947 o sistema eleitoral era um sócio = um voto”.
Até 1968 as AGs eram um sócio = um voto.
Os primeiros 61 anos do Sporting vigorou a equalização do voto dos Sócios (11 anos da 1ª República e 50 anos do Estado Novo Salazarista).
Nesses 61 anos o Sporting no Futebol conquistou 16 dos seus 22 Campeonatos Nacionais de Futebol e a sua Taça das Taças: Nos 52 anos em que vigora a diferenciação dos votos, o Sporting conquistou no Futebol 4 Campeonatos Nacionais.
Expliquem agora essa teoria de que a diferenciação traz mais “sabedoria” e “facilita o sucesso”.
Mas esta “revelação” da nossa História também indica que qualquer dos sócios com 13 votos ou mais (e vários dos sócios com 12 votos) já conheceu o sistema de 1 sócio = 1 voto. Viveram uma mudança. O que impede de viverem outra?
SL
18 Junho, 2020 at 11:37
Óbvio!
Grande parte do pessoal que defende um sócio, um voto, é o pessoal que é sócio com o presidente A mas não é sócio com o presidente B…
17 Junho, 2020 at 20:49
Bela “posta” Álvaro!
Este é O TEMA do nosso SCP… democracia 1 sócio = 1 voto PONTO!
18 Junho, 2020 at 0:06
Acho que o debate da outra questão (do I-vote ser ou não presencial) muito mais premente, porque vai ser proposta brevemente e pode significar um verdadeiro golpe ditatorial encapotado em aparência democrática.
SL
18 Junho, 2020 at 11:41
Mas quando eu falei nessa possibilidade – de ser muito mais fácil adulterar uma votação online do que presencial – eu era um atrasado…
A verdade vem sempre à superfície, demore o que demorar!
17 Junho, 2020 at 21:49
É um tema que me suscita mixed feelings.
Tenho muito orgulho nos meus 30 anos de sócio e não é, pelo menos de forma prevalecente, por uma questão de ego. Trata-se de uma questão de orgulho, de olhar para trás e ver o sangue, suor e lágrimas ou, se preferirem, o esforço, a dedicação e a devoção que reflectem.
Durante muito tempo pensei que o sistema de ponderação de votos era uma justa forma de compensar a fidelidade irredutivel. Contudo, cada vez mais tendo a achar que pode funcionar como força de bloqueio ao progresso e inovação, acabando por constituir uma barreira ao sentimento de inclusão dos mais recentes a aderirem a causa.
Quem não inova…. morre.
Com ou sem elegância.
Desengane-se, porém, quem pense que o rumo desastroso que seguimos se prende exclusivamente com este sistema de votação desigualitario.
Apesar do voto “reacionário” estar mais concentrado nos socios mais antigos, a diferença não é tão acentuada como muitos sugerem, sendo apenas decisivo em votações mais renhidas.
A transparencia das assembleias de voto são outros quinhentos e, porventura, mais preocupante ainda.
Para mim, o problema mais sério é uma questão de identidade.
30 anos de croquettismo danificaram seriamente aquele espirito leonino indomável, que me fez leão irredutivel no decorrer dos anos 80.
Cada vez menos reconheco esse espirito na massa leonina, onde prolifera cada vez mais um adn que combina em simultaneo e paradoxalmente, arrogancia, prepotencia e wanna biismo, com miserabilismo, resignação e conformismo.
Tendo em conta tudo isto, seria favorável a um sistema igualitario de votos, ainda que veja como mais urgente uma recuperação da verdadeira identidade leonina. Para tal, urge expurgar a genetica croquette que, factualmente, nos condena a definhar. Venham os Diogos Bernardos com as narrativas da banha da cobra que vierem.
Um verdadeiro leão não arranja desculpas, não se contenta com lugares secundarios e, acima de tudo, nunca vira a cara a uma luta, por mais desigual que seja. Um leão acredita sempre e vai para cima. Não se desilude com a derrota, morre por dentro com o conformismo e resignação. Um leão pensa grande.
Lamento, mas esta tropa, celebrizada pelo termo croquette, será sempre isto. Pensar pequeno, ser pequeno.
Tachismo e roubo a parte, practicas onde são campeoes e demonstram a sua mediocridade. Pior aqueles que os seguem por migalhas ou por um certo sentimento de pertenca a uma certa nobreza social que, não raras vezes, nao passam de uns pés rapados prepotentes, com mediocridade e incompetencia cronica. Basta olhar para a lista de presidentes do sec XXI.
17 Junho, 2020 at 22:53
Totalmente de acordo, mais um texto que deveria ser exposto durante umas horas para discussão na tasca.
O que torna a questão dos votos desigualitarios importante discutir, são as vitorias mais ou menos recentes não pelo numero de sócios mas pelo numero de votos, momentos decisivos em que a diferenciação fez toda a diferença naquilo que é o presente e futuro do clube.
Então quando vemos que em 2011, Bruno de carvalho tem 41.53% contra 30.98%, ou seja mais 1536 sócios e perde em votos por 36.15% contra 36.55%, perde por 360 votos, isto não deveria dar vontade de rir mas sim de chorar. Custou mais 100M este sistema desigualitario.
18 Junho, 2020 at 0:20
“Cada vez mais tendo a achar que pode funcionar como força de bloqueio ao progresso e inovação, acabando por constituir uma BARREIRA AO SENTIMENTO DE INCLUSÃO DOS MAIS RECENTES A ADERIREM À CAUSA.”
Também penso que seja esse precisamente o maior argumento a favor da equalização. Porque ajudara E MUITO à necessária popularização do Sporting. Agora diria que necessária por múltiplas razões.
Porque perdemos muitos sócios em pouco tempo depois de um período de crescimento continuado.
Porque perdemos fulgor no apoio às nossas equipas.
Porque perdemos confiança na Nossa Capacidade e no Nosso Potencial como CLUBE!
Porque necessitamos de alterações que nos devolvam o elan conquistador (sim mesmo não tendo conquistado quase nada no futebol, tínhamos, mesmo aí, um elan conquistador).
Porque precisamos de sangue novo, de renovação de energias, de capacidade de inovação, de sede de PROGRESSO.
Digo isto e tenho 63 anos.
Confio em que a massificação do Associativismo do Clube será a Chave para o nosso sucesso e para a nossa força. Se voltarmos à ambição dos 200.000 sócios e 125.000 pagantes e, depois para os 250.000 sócios e 160.000 pagantes. Até os esquemas mafiosos dos adversários se tornarão mais difíceis. Até o benfiquistão perderá influência. Até passaremos a merecer outra atenção da Comunicação Social. se essa massificação COMPROVADAMENTE assentar na entrada massiva de sócios JOVENS essa força ainda será maior como maior será o temor de quem nos tem espoliado, menosprezado e espezinhado.
SL
18 Junho, 2020 at 2:49
É fácil.
BDC!!!
SL
18 Junho, 2020 at 11:50
Tão isto.
17 Junho, 2020 at 22:04
Tirado da rede ao lado:
O painel de hoje do “Sporting com Rumo” (Segunda divisao do Governance) tem 3 políticos:
Miguel Relvas, Antonio Pires de Lima e e Luis Filipe Menezes,
Que pouco ou nada sabem do Sporting.
Para alem deles, um economista (Joao Duque) que fez parte da inenarravel Comissao de Fiscalizacao e não sabe nada do Sporting mas fala sobre tudo, um ex-candidato (Bras da Silva) que não chegou a avançar em 2011 e que era patrão de Miguel Relvas.
E para terminar um “pavão” de seu nome Samuel Almeida, que nem no escritório onde é funcionário manda nada.
Onde nem sequer é sócio e que anda no clube há anos em varias listas atrás de Jose Eduardo Bettencourt, Dias Ferreira e José Couceiro, ou seja, um “perdedor nato” e mais um “ um croquete-nato”.
Dali saíra mais uma montanha de banalidades por quem não conhece nada do clube.
18 Junho, 2020 at 0:00
https://www.vda.pt/pt/equipa/socios/samuel-fernandes-de-almeida/10552/
Vai trabalhar, vai vender banha da cobra para a feira de Carcavelos
18 Junho, 2020 at 0:25
O Miguel Relvas “faltou à chamada”. Deverá ter estado a tirar mais uns créditos para a “Licenciatura” num qualquer grupo Folclórico.
SL
17 Junho, 2020 at 23:12
Excelente Álvaro. Parabéns
Só uma questão, o acesso à informação não deveria ser um obstáculo contornável?
Mesmo nos dias de hoje o acesso aos documentos do clube deveria ser tornado mais fácil e transparente.
Porque não o acesso electrónico aos documentos? Porque não o acesso e participação em AGs por via electrónica?
Tudo isto se faz hoje em dia. É preciso é criar as plataformas e adequá-las à vida institucional do clube.
18 Junho, 2020 at 0:35
Devia mas não é!
Pelo contrário, não só deixaste de ter acesso universal aos documentos a debate (no tempo do ditador estavam acessíveis no site; lembro as semanas de discussões e “debates” que antecipara as célebre AGs de alteração de estatutos), como as própria regras das AGs conduzidas pelo PMAG Rogério “só cumpro as normas estatutárias com que concordo” Alves , passaram a esvaziar o conteúdo das próprias AGs (permitindo o voto ainda antes de se iniciarem os debates ou se conhecerem os conteúdos a deliberar).
Mas não se trata apenas da universalidade da informação prévia como garantia da universalidade do voto.
Não faz sentido permitir uma tão grande acomodação e convite ao “vote em casa” numa Associação que se pretenda VIVA.
O objectivo mais fundamental e comum a TODAS as associações deverá ser juntar as pessoas. As associações deve ter uma prática e não apenas uma ideologia comunal (de comunhão).
Um abraço e saudações leoninas
18 Junho, 2020 at 8:41
Parece ser o mais simples de contornar, ja que estamos a falar de alteracoes estatutarias – basta colocar em estatutos que “toda a informacao deve ser colocada ‘a disposicao dos socios, fisica e digitalmente, 15 dias antes da realizacao da assembleia sendo esta uma condicao essencial para a realizacao da mesma”.
A questao do voto eleitoral ‘a distancia parece ser bastante pacifica e a questao do voto em AG’s seria apenas possivel findo o prazo da discussao das propostas – nada me parece inviavel, sinceramente.
Quanto ‘a questao de um socio/um voto, a minha opiniao ‘e conhecida, aceito com condicionantes clarissimas.
Relativamente ‘a maioria absoluta para eleicao de um CD, se necessario com segunda volta, e’ algo que sempre defendi ja’ que implica uma clara legitimacao do acto e de responsabilizacao dos socios, diminuindo as divisoes e as acusacoes – a ditadura da maioria.
Nada me parece alienigena, tudo me parece possivel e passivel de discussao sem catalogar imediatamente as opinioes diferentes dos outros de forma perjorativa.
17 Junho, 2020 at 23:44
Deixaram o clube nas mãos desta gentalha outra vez e agora querem o quê?
Eles estão é bem a c@gar de alto para vocês todos.
Deixem-se de merd@s e merdices do votos para aqui e para acolá,isso já acabou.
Os sócios já não contam para nada.
E dentro de pouco tempo o cartão só vai servir para mostrar aos amigos.
SL
18 Junho, 2020 at 0:36
Meu caro, aqui nos Açores chamamos a esse discurso de “conversa da beliqueira”.
Se quiser saber o que significa o Doc Phil explica.
SL
18 Junho, 2020 at 11:16
Caríssimo, o DR Phil já tem mais de 20 anos.
E a sua “lenga lenga” tb já foi discutida nessa altura.
Tem de ultrapassar essa insularidade.
18 Junho, 2020 at 0:12
Pois eu Tenho 50 Anos de Sócio com Quotas em Dia e Apoio 1 Sócio = 1 Voto e Pago Cotas de 6 Sócios Viva a Democracia.
18 Junho, 2020 at 0:23
Leão de Aço Estou de Acordo a 100% com o Seu Comentário. Eles estão é Bem a Cagar de Alto Para os Sócios.
18 Junho, 2020 at 11:17
Não tenha mínima dúvida.
SL
18 Junho, 2020 at 0:52
O óptimo é inimigo do bom, o que é que eu quero dizer com isto? Muito simples embora ache que o sistema 1 sócio 1 voto com um período de nojo nunca inferior a 3 anos é o mais justo, acho que essa proposta é irreal, ou seja é pedir a uma quantidade enorme de votos, notem que não disse sócios, que votem contra eles mesmos dizer que é utópico é ser simpático….
Este tema já foi discutido muitas vezes, uma coisa é dizer aos sócios privilegiados que tem 15 e mais votos para desistirem completamente dos privilégios deles, outra é apelar ao senso de justiça e dizer ok não vamos retirar privilégios a ninguém vamos apenas esbater as diferenças por uma questão de equidade e justiça
Uma proposta que foi aventada já não sei por quem rezava mais ou menos o seguinte 3 anos de nojo sem poder votar e depois o diferencial ia entre 1 e 5 votos….
Se acho a mais justa? Não, não acho, mas como dizia o outro eu não estou cá para ganhar discussões estou cá é para vender o meu produto e das duas uma, ou nos entretemos com ideias quixotescas, lindas, românticas e improcedentes ou lutamos por uma proposta mais justa mas que tenha reais hipóteses de ser aprovada….
É que é necessária a aquiescência dos sócios com muitos votos para passar essas moções em AG, porque a última vez que vi os estatutos isso tem de ser aprovado por VOTAÇÃO numa AG, não pode ser aprovado nem por decreto, nem por um exercício de vontade, é com votos mesmo, daqueles que têm exactamente muitos…
SL
18 Junho, 2020 at 0:56
Ah e oferecer outro tipo de “privilégio” a quem tem mais votos e vai abrir mão deles, dar uma contrapartida qualquer, descontos na loja verde, oferta de bilhetes para o pav João Rocha (há tantos jogos que estão ás moscas…) sei lá uma coisa qualquer para que quem vai perder algo não sinta que está a desistir disso por um punhado de vento…
18 Junho, 2020 at 11:59
O Miguel já te vem dizer que isso significava menos dinheiro a entrar no clube e isso não pode ser…
18 Junho, 2020 at 1:32
Ė tão simples que devia ser inconstitucional.. (!!!???).
Eu tenho 8 votos e deveria ter só 1… Tal e qual outro qualquer sócio… Chama-se DEMOCRACIA… Ponto… O resto é retórica barata… e não sustentada….!!!!
18 Junho, 2020 at 7:38
Já li esta caixa toda, já falei com muita gente e ainda não vi um argumento que me convencesse a manter isto que temos. A única conclusão que chego é que querem manter o seu poder de decisão e isso é legítimo.
Agora, se há coisa que n tenho dúvidas é que isto que temos é um entrave à evolução e um dos maiores factores de divisão dentro do clube. Não se trata de democracia pois isto n é um país. Trata-se pura e simplesmente de igualdade entre associados. Ser sócio do Sporting, na minha visão, não é um título para ostentar na lapela, é uma obrigação para quem quer ser parte activa deste clube. A única distinção que deve haver já existe: nng é obrigado a ser sócio. És sócio, podes votar. Não és, não votas. Estamos permanentemente com as mesmas pessoas a rodarem dentro so clube pois são essas que angariam mais votos pela influência que têm. Chegámos ao cúmulo de termos um CD com menos votantes (e o nosso universo de votantes não é irrisório) a liderar por causa desta aberração na distinção. Sou a favor de 1 sócio, 1 voto e abdico de bom grado dos votos que tenho hoje. No mínimo, uma menor disparidade. No mínimo. Porque o que temos não faz sentido nenhum.
18 Junho, 2020 at 10:19
Nao sei como chegas a essa conclusão. Acho que se fosses ver quantos votos cada um tem e que posição defende, ficarias surpreso. Aliás, caso isto vá a AG, acho que nao passa em nenhum mesa de voto.
18 Junho, 2020 at 11:13
sou gajo para apostar que passaria nas mesas com sócios até um máximo de 7/8 votos
A percentagem de sócios com idades compreendidas entre os 25 e os 40 anos, que foram votar nos últimos três ou quatro actos eleitorais, tem vindo a aumentar consideravelmente. Correndo o risco de errar por não ir confirmar, mas creio que cerca de 35% dos votantes são sócios com até cinco votos. E essas são idades onde a predisposição para lutar pelo diminuir/eliminar a discrepância é bastante acentuada
18 Junho, 2020 at 11:40
Vamos ter que nos ficar pelas apostas mas fazendo um breve apanhado à minha volta, não é o que vejo.
Indo a votos terá que recolher 67% dos votos. Tem 0 chances de ser aprovado nmo
18 Junho, 2020 at 11:47
estamos presos à discrepância de votos para toda e qualquer decisão. Basta ver que temos uma direcção eleita com menos 1000 e muitos votantes a menos do que a lista que ficou em segundo
18 Junho, 2020 at 11:51
E a parte engraçada é que eu votei Benedito e mesmo assim sou absolutamente contra 1 socio = 1 voto. Como podes ver não é por aí..
18 Junho, 2020 at 11:53
resta-me respeitar, por muito que considere uma aberração.
18 Junho, 2020 at 12:00
Eu é que tive que aceitar. E continuo a aceitar mesmo perante uma gestão horrivel do clube. O problema é que aqui no espaço se es contra estas medidas ou criticas D. Sebastião, levas logo com um epíteto de croquete nos entrefolhos.
Fomos a votos conhecendo perfeitamente qual é a realidade do clube. É por isso que me revejo inteiramente na postura do Benedito desde as eleições. O que nao falta é malta a fazer barulho e a contribuir para empolar o que está mal.
Fazem o que sempre criticaram. Para mim sao um inimigo e quando chegar a hora de contribuir com votos a minha memória não será curta.
18 Junho, 2020 at 14:58
tu é que tiveste que aceitar é como quem diz. Eu votei no Benedito, também.
Quanto ao resto, não me peças para ficar calado enquanto vejo estes gajos fazerem merda atrás de merda, largarem mentiras atrás de mentiras, espalharem Monteiros e Barbosas da Cruz por tudo quando é lado para, aos poucos, irem injectando a ideia de que o nosso futuro passa por sermos entregues a um investidor milionário. E são só alguns exemplos.
O Benedito não fala e, confesso-te, faz-me confusão. Obviamente que não lhe peço para andar aos berros por tudo e mais um tremoço, mas há momentos em que o silêncio é ensurdecedor. Por exemplo, tens o gajo que veio substituir o Cal a dizer, à boca cheia, que se os sócios quiserem podemos abdicar da maioria da SAD e isso é, “apenas”, trair completamente o programa eleitoral com que a lista de Varandas foi eleita. Fingir que não se ouve uma coisa destas?!?
18 Junho, 2020 at 15:29
Barbosa…desculpa lá….
Foda-se. Uma pessoa vê o Sporting a definhar e em risco de acabar….ficar calado é que é bom?! Aguentar caladinho e depois pode ser que o clube resista?! Não dizer que o rei vai nu é que é bom?!
Para mim dizer que o rei vai nu é BEM mais valeroso do que estar calado sobre o rei, reclamar com quem diz que o rei vai nu porque é ruído e tal e depois quando o rei estiver deposto lá dizer “epah….então não é que o rei ia nu….olha que isto realmente….que pouca vergonha…”?!
18 Junho, 2020 at 11:53
Os Sportinguistas ja demonstraram ser capazes de mudar a sua maneira de votar em pouco tempo, que teem uma percepcao do que se passa ‘a sua volta.
A teoria de que os bloqueios se arrastarao ad eternum nao pode fazer sentido: se os contestaros de ontem permanecerem socios brevemente terao o numero de votos suficiente. Continuo a perguntar porque e’ que ninguem trouxe este assunto ‘a baila, mesmo em Direccoes com maiorias emagadoras?
Eu e muitos, por certo, estarao abertos a mudancas desde que bem discutidas e fundamentadas.
Continuo a dar o exemplo dos jovens (muitos, casa vez mais) com 30 anos e 30 anos de socio – fazerem disto uma guerra geracional e’ apenas e so’ ridiculo.
SL
18 Junho, 2020 at 12:05
Este assunto já foi trazido à baila na direcção anterior e houve diminuição na discrepância do número de votos.
Aos poucos, a coisa vai lá…
Mas que ter mais votos é anti-democrático, é.
Excepto se tiver participação (como é o caso das SAD, empresas, etc.), onde o teu “número de votos” equivale a % que tenhas dessa SAD/empresa.
Não é o caso do clube (associação).
Confesso que desconheço como funcionam todos os clubes nesta matéria, mas os que conheço é 1 sócio 1 voto.
18 Junho, 2020 at 12:06
*dos
18 Junho, 2020 at 11:41
Não tem a ver só com os votos em AG´s. Faço-te a pergunta, que é especulativa porque não há forma de confirmar: será que, por exemplo, o Rogério Alves e toda a malta que ele “agrega” se meteria numa candidatura se fosse 1 sócio, 1 voto e o peso desses sócios fosse diluído? Eu acho que não.
Não acredito que não passe em nenhuma mesa, como dizes. Mas concordo que não passará. Isso não signifique que concorde, tenho de aceitar e aceito porque é assim que o clube funcionava bem antes de eu nascer. Mas não acho que seja benéfico para o clube como um todo.
18 Junho, 2020 at 11:55
Até acho que abres mais espaço a gente dessa que facilmente faz filiação de uns quantos 1 ano antes das eleições ou cria ligações menos claras com grupos de adeptos como claques, núcleos etc.
Se essas pessoas quiserem ter voz no Sporting, de uma maneira ou outra angariam esses votos.
18 Junho, 2020 at 12:46
Obviamente que não bastaria 1 ano de associado para começar a votar, isso abre a porta para o que tu dizes. Filiação de X anos (3 ou 5) com quotas ininterruptas. A partir daí, passou o “crivo” e ficaria habilitado a votar. Mas exactamente com o mesmo peso do que os que já lá estão.
18 Junho, 2020 at 12:53
Concordo com isto, por mim era uma das propostas a votacao ate se chegarem a duas finais onde uma ganharia com maioria.
SL
18 Junho, 2020 at 12:53
concordo plenamente. Há vários mecanismos para evitar os sócios de ocasião
18 Junho, 2020 at 13:23
Acho isso muito ingénuo. Como se estas coisas nao fossem pensadas com anos de antecedência. E mesmo assim esqueces que dando uns privilégios a umas claques aqui, um grupo stromp ali, vai dar tudo ao mesmo. Passar a 1 socio, 1 voto nao vai resolver nada.
18 Junho, 2020 at 15:52
Tinha resolvido que nem o primeiro nem o segundo godinho tinham sentado o rabo na cadeira de presidente.
18 Junho, 2020 at 15:56
Concordamos em discordar. Para mim, desde que o resultado fosse claro (acho que precisaria de 2/3, n tenho a certeza) era um bom bálsamo para a divisão que temos e inibiria grupos de interesses como o que referi tomarem conta do poder de forma recorrente.
Ainda assim, aceito o que temos senão nem seria sócio.
18 Junho, 2020 at 11:48
Uma pessoa com 30 anos de sócio tem x votos…
Essa pessoa pode ter 30 anos de vida ou 70 anos de vida.
A minha filha vai fazer 20 anos de vida e 20 anos de sócia.
Eu vou a caminho dos 60 e não tenho nem perto de 20 anos de sócio!
O número de votos não é um entrave a nada. A mentalidade das pessoas é!
E tu não sabes se quem tem muitos votos tem uma mentalidade retrograda ou não, tal como não sabes se quem tem poucos é um visionário!
Partes dum pressuposto que não passa de um achismo!
18 Junho, 2020 at 12:29
A mentalidade retrógada foste tu que referiste portanto o pressuposto é teu. Há uma diferença entre mentalidade e manipulação para servir um interesse. As pessoas usam o seu critério, seja ele qual for, para tomar decisões. Isso não faz delas retrógadas ou evoluídas. Mas há uma certa ala que, por uma coincidência infeliz para todos nós que já dura há mais de 30 anos, está sempre metida nas eleições e aproveitam esta disparidade de votos para servir os seus interesses e foi só isso que eu referi. Em momento algum referi a validade da tomada de decisão. O entrave está precisamente em haver um conjunto de interesses que, mesmo após demonstrações inequívocas e recorrentes da sua incompetência no passado, mesmo com derrotas copiosas no passado, estão sempre representados. Porquê? Por causa da disparidade nos votos senão já tinham desaparecido, como seria normal acontecer depois de uma derrota em circunstâncias normais. Enquanto essa ala continuar a ir a jogo, o clube não vai evoluir. Por isso sim, a disparidade de votos é um entrave à evolução, pelo menos indirectamente. Os últimos 30 anos são a prova disso.
Foi preciso um projecto inatacável, uma atitude em debates irrepreensível, uma postura completamente diferente que atraiu as pessoas….e um descalabro autêntico do último CD dessa tal ala (7º lugar e prejuízos enormes) para um gajo fora dessa ala chegar ao poder. E com uma derrota antes por ter tido mais votantes e menos votos em 2011. O resultado disso foi o pior ano da história. Desta vez, a história repetiu-se: FV teve mais votos e menos votantes e o que se seguiu? Novo descalabro e mais um ano que fica nos anais da história. Não sei, mas no meu dicionário isto não é evoluir. E isto é factual, não é uma opinião.
18 Junho, 2020 at 14:37
Quando falas em impedir a evolução estás a falar de que na tua opinião há pessoas retrogradas que fazem isso… Está implícito.
Ora eu contesto isso porque acho que cada um vota como acha e isso é a essência da democracia.
Muita gente hoje não tem mais votos porque, algures no tempo, deixou de ser sócio – eu sou um exemplo disso. Se me tivesse mantido sócio, hoje teria mais que os 2 votos que tive na ultima eleição.
Ora, é absolutamente justo, e democrata, na minha opinião, que quem se fez sócio na mesma altura que eu inicialmente, e nunca deixou de o ser, hoje tenha mais votos que eu.
Ninguém é impedido de ter 10 ou 15 votos… sendo sócio A – já exprimi a minha opinião sobre essa parte do tipo de sócio que se é noutro lado. Quem quer pode chegar a ter esses votos e, se a saúde deixar, até 20 votos. Basta que façam o mesmo que quem lá chegou fez! E isso é democracia!
O Varandas não é uma merda porque teve mais votos mas menos pessoa a votar nele. É uma merda porque é um incompetente. Porque tem uma visão que é difícil de entender. Porque tem escolhido muito mal as pessoas para os lugares chave do Clube.
As regras são as que são. O Varandas foi eleito pelas regras, como o Bruno de Carvalho foi. Se o Bruno de Carvalho não tem sido estúpido, provavelmente o Rogério Alves hoje não era PMAG e outro tinha sido eleito no lugar dele. E hoje já não estava lá o Varandas…
E este é um perfeito exemplo que por vezes mudam-se as regras para pior e que isso não faz as pessoas perceberem isso – porque tudo foi atrás da conversa idiota do Bruno, que era o Guru da Seita! Como estava, estava muito bem e defendia a democracia: as pessoas eram eleitas para os diversos orgãos, conforme os sócios desejavam. Foi isso que possibilitou tirar de lá o Godinho. Mas nem isso abriu o olho aos iluminados que aqui defendem cenas que nem se sabe se melhorariam o clube ou não – não há como saber, não é?
Portanto, essa tua argumentação não mostra nada, a não ser a tua opinião – que é tão válida quanto a minha, como é óbvio.
18 Junho, 2020 at 16:59
Está implícito para ti, que distorces a minha opinião para “os que votam nestes são retrógados e os que votam no outro são evoluídos” ignorando que há condicionantes várias para uma pessoa tomar uma decisão de votar. Todo o ser humano é influenciado pelo meio que o rodeia, excepto tu, aparentemente. É democracia? É, em nenhum momento disse que não era. Mas que há interesses mais poderosos que outros e com mais meios para passar uma mensagem, também há. E que esses interesses já se revelaram nocivos para o clube, penso que também é evidente. E que há grupos de sócios organizados que estão ligados directa ou indirectamente a esses interesses. Queres exemplos? Dou-te 2: Grupo Stromp e Leões de Portugal. Imaginas sequer quantos votos estão aqui metidos?
A minha argumentação não tem a presunção de demonstrar mais do que a minha opinião, ao contrário da tua, que pretende distorcer e invalidar a minha com chavões vários sobre regras, legitimidade e democracia e ignorando toda a politiquice e meio ambiente que envolve o nosso clube e o impacto que tem em actos eleitorais. Se calhar isto é demasiado para alcançares. Por outro lado, as associações e exemplos que dás não lembram a ninguém. “Varandas não é uma merda porque teve mais votos” Brilhante! “Se BdC n tem sido estúpido, RA não era PMAG” Genial! Com este nível de argumentação, retiro-me respeitosamente…
18 Junho, 2020 at 8:06
um belíssimo post e uma boa troca de argumentos, embora, actualmente, seja um assunto sobre o qual eu já tenha dificuldade em discutir. Porque é aberrante.
O Álvaro lança o repto a uma futura candidatura, para assumir que 1 sócio 1 voto faz parte do programa eleitoral. Eu tenho a certeza que essa candidatura é morta nas urnas por quem olha para este estado de coisas como o precioso do Senhor dos Anéis. Foi nisto que o Sporting se transformou com esta, repito, aberração: é mais de uns do que de outros e convencer quem decide pelo peso dos votos que deixa de “mandar”…
Se acredito que lá chegaremos? Acredito. Talvez quando a minha filha tiver a minha idade, dando continuidade a uma luta que terá, forçosamente, que se iniciar com minha e que também passa, obrigatoriamente, por correr com as pessoas que actualmente dirigem o clube. E por trabalhar tanto e tão bem, que elas não possam voltar.
18 Junho, 2020 at 10:31
A luta terá forçosamente de passar pela diminuição continua da disparidade, pois só assim irá passando e até que chegará a um ponto que a diferença é tão diminuta que se pensará se valerá a pena continuar com essa mesma diferença.
Uma votação para 1 sócio 1 voto nesta fase nunca passará.
18 Junho, 2020 at 11:08
obviamente
18 Junho, 2020 at 11:51
Concordo!
18 Junho, 2020 at 12:01
Dizer isso à boca cheia é meio caminho andado para que nem isso seja revisto.
18 Junho, 2020 at 12:34
Já foi uma vez a votos e precisamente com essa premissa e foi aceite… por isso não vejo assim tão descabido o ser aceite novamente uma nova diminuição.
18 Junho, 2020 at 11:06
imaginem o absurdo.
Nas próximas eleições locais, para eleger o presidente da vossa Câmara Municipal vão fazer um inquerito e quem reside à mais de 90 anos no concelho tem 20 votos, quem reside à mais de 70 tem 16, mais de 50 tem 12, mais de 25 tem 7 e mais de 5 anos tem 3 votos. quem se mudou à menos de 2 anos, não vota porque não sabe nada.
Vc aceitavam isso, e achavam isso justo?
1 sócio = 1 Voto
18 Junho, 2020 at 11:08
não leves a mal, mas… “há” e não “à”
18 Junho, 2020 at 11:09
🙁
18 Junho, 2020 at 11:14
😀
18 Junho, 2020 at 11:51
Mas tu fizeste-te sócio da Câmara porque quiseste ou é só assim porque vives ali?
Podes viver ali mas escolher votar noutra Câmara que nada tem a ver com a tua residência?
Convinha perceber as diferenças…
18 Junho, 2020 at 12:11
Eu ia escrever “O Miguel já te vem explicar que só é sócio do Sporting quem quer…”
Não foi isso, mas foi parecido…
Não falha! 😀
18 Junho, 2020 at 12:21
Diz-me só uma coisa:
Os sócios têm direito ao património?
Se o clube acabasse agora.
Cada sócio podia ir lá e trazer um pedaço do património consoante o número de votos que tem?
É que isso acontece nas empresas. Por isso cada accionista tem a % de votos correspondente à % do valor do Capital Social que detém.
Não é o caso do clube (associação).
Compreendo as razões por que foi criada (para premiar a militância e evitar “paraquedistas”).
Mas esse argumento entronca no argumento de que há outras formas disso se feito, sem infringir o estado de direito democrático.
Bem sei que não queres que entre menos dinheiro no clube.
Mas seria mais justo. Bem mais justo.
Dizes que os sócios quando tiverem muitos votos vão mudar de opinião.
Isso só o farão aqueles que mandarem às malvas o estado de direito democrático.
Esta é a minha opinião.
Sei qual é a tua opinião.
P.S.: caso queiras comentar o meu comentário, por favor, não utilizes o argumento estafado de que eu não sou sócio e, por isso, nem dieveia opinar sobre este assunto.
18 Junho, 2020 at 12:21
*disso ser feito
18 Junho, 2020 at 12:22
*nem deveria
18 Junho, 2020 at 14:45
Eu até aceitaria um sócio, 1 voto se durante os primeiros 5 anos não pudesses votar…
Prefiro o modelo actual, aceito uma diminuição da diferença de votos, aceito esta ideia exposta acima mas não concordo com mais nenhuma possibilidade.
E porquê?
Porque são as 3 soluções que defendem o interesse do Sporting, ou seja, que as pessoas se façam sócias pelo Sporting e que o sejam para sempre – se conseguirem!
Tudo o resto que aqui tenho lido permite que uma pessoa se faça sócia só para votar nas próximas eleições.
Quanto à tua pergunta, sinceramente, não sei como isso se faria. Nunca pensei seriamente nisso. Nem acho que seja preciso porque o Sporting não vai acabar…É a minha opinião. Desculpem se ofende alguém.
18 Junho, 2020 at 12:32
Não consigo ter uma opinião fechada sobre isto….
Percebo que a antiguidade deve ser “recompensada”.
Tudo o que não seja 1 sócio = 1 voto parece-me mal. Não há gente mais capacidade para decidir o futuro de um clube do que outros…
Mas não consigo encontrar uma forma de “recompensar” os sócios mais antigos que me pareça adequada….
18 Junho, 2020 at 12:42
Eu sempre senti essa recompensa, dizendo com orgulho já sou sócio há 5 anos, 10 anos, etc, nunca disse sinto-me recompensado já tenho 5 votos, 10 votos ,etc…
Sempre pensei que a recompensa era essa, mas afinal hoje até já li malta a dizer que é sócia e não recebeu nenhum retorno de volta.
18 Junho, 2020 at 14:43
Eu também não mas não sinto que seja sócio à tempo suficiente para isso…sou apenas há 15 anos….
Não estou a falar de recompensar por mim. Mas é como um incentivo para não se deixar de pagar quotas e manter como sócio mesmo quando é “mais difícil”….
É um incentivo a não serem hoje sócios, amanhã deixem de ser porque não gostam de uma coisa, depois de amanhã voltam a ser…..é mais isso…
18 Junho, 2020 at 12:44
Nem me parece que o termo seja “compensacao” mas sim responsabilizacao.
Eu gostava bastante de evr este assunto em discussao elevada, como o foi neste post, com varias possibilidades em discussao de modo a poderem ser argumentadas e quando se fosse para uma possivel alteracao estatutaria esta fosse com uma maioria clara.
Do Sporting a unica recompensa que queo sao vitorias e motivos de orgulho!
SL
18 Junho, 2020 at 15:04
Pois eu tenho um enorme orgulho em que a minha filha mais nova seja sócia desde que nasceu. Orgulho que continua no facto dela ser uma verdadeira sportinguista.
E tenho pena que o meu pai não tenha feito comigo o que eu fiz com ela, como tenho pena de não ter feito o mesmo com os meus outros 2 filhos.
Depois, o facto dela ser sócia desde que nasceu faz ela viver o Sporting e sentir o ser sócia do Sporting duma forma diferente dos meus outros 2 filhos. Tanto que a minha filha mais velha já deixou de ser sócia.
Quem tem filhos devia pesar nisto.
O próprio Sporting devia pesar nisto e dar mais facilidades para os sócios inscreverem os filhos logo de pequeninos e, especialmente, quando nascem. Sei que não se pagam quotas nos primeiros 6 anos… Depois…
Bem, fui ver como era actualmente e parece que já não há 6 anos sem pagar quotas…
3€ dos 0 aos 11 anos
4€ dos 12 aos 17 anos
12€ a partir dos 18 anos
Quota económica de 6€ para quem optar por esta solução.
Não concordo com isto.
Defendo uma quota simbólica de 1€ dos 0 aos 9 anos.
Daqui para a frente é a quota estudante que podia ser 4/5€ e terminava quando deixasse de ser estudante – tinha de apresentar declaração todos os anos, como se faz para a SS – ou quando atingisse os 25 anos.
Daqui para a frente é sócio adulto até ser reformado.
Sócio Adulto a 12€.
Sócio Reformado a 6€ se a reforma fosse inferior a X€ – por exemplo 750€ brutos.
Sócios distantes pagavam 50%.
Sócios no estrangeiro pagavam 25%.
Todos os sócios têm direito a voto a partir dos 18 anos, de acordo com os pressupostos actuais em termos de antiguidade, independentemente de serem estudantes, adultos, reformados, distantes ou no estrangeiro.
Numa cena assim, os descontos para famílias ficavam só para a GameBox pois não se justificavam para as quotas.
É uma cena assim que defendo.
18 Junho, 2020 at 15:12
O facto da quota económica (6€) dar 1 voto e a quota normal (12€) dar 2 votos é um absurdo de ridículo!
Aceito e até concordo que se valorize os anos de associado com mais votos.
Isto assim não é nada. Quem é sócio, é sócio e tem os votos relativamente aos anos de associado, não ao que paga ou deixa de pagar!
18 Junho, 2020 at 14:49
Obrigado, Álvaro, pelos seus contributos para o restabelecimento da democracia no clube.
Começo por dizer que a medida mais urgente a tomar seria a eliminação das numerações e dos códigos de barras dos boletins de voto!
Quanto aos assuntos em apreço, sou 100% a favor de 1 sócio = 1 voto.
Enquanto não existirem garantias de fiabilidade no i-voting, sou 100% contra. Se com as numerações as dúvidas são mais do que legítimas, o voto eletrónico irá ampliar exponencialmente a desconfiança.
Sou a favor da descentralização da votação, passando a haver a possibilidade real da mesma ser efetuada presencialmente nos núcleos, com acompanhamento de representantes das diversas listas e com a contagem dos votos por esses mesmos representantes. No final do escrutínio enviam-se os resultados para a AG, sendo os mesmos publicamente difundidos, de modo a evitar “discrepâncias”.
As votações nas AG ordinárias também podem ser efetuadas nos núcleos, desde que as mesmas sejam acompanhadas por videoconferência, que os resultados sejam apurados pelos representantes desses núcleos na presença dos votantes e igualmente cumpridos os procedimentos já referidos.
A meu ver, o verdadeiro risco de esvaziamento das AG e consequente diminuição da participação ativa na vida do clube é real porque esta gente despreza os sócios e pretende, como se tem visto, a constituição de delegados, de forma a afastar a escumalha que tanto os incomoda.
A disponibilização atempada da informação aos sócios depende da transparência e da vontade de informar os mesmos, que, como se verifica, não acontece por vontade dos dirigentes atuais e porque não se pretende que o trabalho seja analisado. Quem não deve não teme e assume a sua gestão sem receio.
SL
18 Junho, 2020 at 21:33
Felicito o Álvaro Dias Antunes pelo excelente trabalho.
Subscrevo-o excepto no que refere ao i-voting.
O Clube tem que se democratizar. A universalização do voto proporcionada pelo i-voting é antes de mais garantir aos Sócios que vivem longe um direito que lhes assiste.
Eles não podem servir apenas para pagar quotas, comprar marchandising e apoiar o clube quando compete nas proximidades das respectivas residências.
– É preciso disponibilizar informação para decidirem em
consciência ? Sim claro, mas temos que exigir que seja
disponibilizada.
– No confronto de interesses entre o desincentivo que o
i-V pode provocar naqueles que vivendo próximos até
podem ir à AG votar presencialmente e o assegurar o
exercício do direito de voto a todos os que estão longe,
que ou não tem alternativa ou é pouco convidativa ao
exercício, parece-me não haver dúvidas quanto
aos interesses a proteger.
Sem i-V continuaremos a ser o Sporting of Lisbon de mais fácil controle pela ” linhagem” que o tem castrado desde há 4 ou 5 Décadas com as intermitências de
Jorge Gonçalves, João Rocha e Bruno de Carvalho.