Estamos a apenas 3 dias de iniciar as competições oficiais da época 2021-2022 e, para melhor avaliar a forma como a vamos bordar será importante ler a curta entrevista colectiva que Mariana Cabral forneceu aos jornalistas que recebeu em Alcochete, na passada 2ª Fª, 23 de Agosto, e publicada no site Lado F.
Nessa colectiva, Mariana começou por fazer o seu balanço dos trabalhos da pré-temporada: «(…) estamos a criar um novo grupo – o staff é novo, há jogadoras novas que chegam de fora, outras que transitam da formação, algumas jogadoras também saíram da equipa… O mais importante era integrar esta gente toda. Depois, criar uma equipa, de facto: criar uma nova forma de jogar, de atacar, de defender, novas dinâmicas. Tem corrido muito bem, elas têm tido uma disposição muito boa a tudo aquilo que temos apresentado e estamos completamente preparadas para o primeiro jogo, (…)».
Já sobre a recomposição do plantel a técnica principal das leoas referiu: «(…) tem sido uma mescla muito boa e resulta num grupo muito forte. Há aqui jogadoras que já cá estavam há muito tempo, outras que subiram a partir da formação e sabem muito bem o que é o ADN Sporting e as outras que vieram de fora perceberam rapidamente o que nós queríamos e o tipo de mentalidade pretendido. O grupo das capitãs também foi muito importante nesse sentido, assim como o estágio que fizemos no Algarve, para integrar as novas jogadoras.». E, sobre a integração de novas jogadoras estrangeiras de 5 nacionalidades diferentes: «Estão muito bem adaptadas, o estágio também ajudou, a praxe e tal, o normal. Elas já dizem as palavras mais importantes em português, vocês sabem quais é que são. Tem sido ótimo. O grupo tem recebido muito bem todas as jogadoras e é importante ter um grupo em que todas se sintam importantes, ouvidas, integradas e envolvidas. Depois, cá dentro, elas percebem. O inglês também facilita. Com a Shen [Menglu, chinesa], às vezes é um bocadinho mais difícil, mas conseguimos, com desenhos, seja de que forma for.»
Sobre o estado em que se apresentarão no próximo sábado para disputar a Supertaça contra o campeão Benfica, a nossa treinadora foi mais pragmática: «É praticamente impossível dizer que uma equipa está pronta ao fim de seis semanas de pré-temporada. Sobretudo porque, como disse, é tudo novo. Claro que já estamos preparadas para competir, sem dúvida, mas há processos que levam o seu tempo a cimentar: Há equipas que já estão juntas há mais tempo, com a equipa técnica, já se conhecem umas às outras, sabem quem gosta mais de receber no pé ou na profundidade, esse tipo de coisas ganha-se com o tempo. Mas, obviamente, estamos perfeitamente confortáveis com a pré-época que fizemos e preparadas para competir.»
Desta entrevista podemos aferir que o grupo de trabalho não deverá sofre mais alterações, pelo menos durante o que resta a esta janela de mercado. O que, na minha opinião, poderá ser insuficiente para parte da abordagem da primeira parte da época. Desde logo porque os 3 primeiros jogos ditaram uma final com o Benfica, uma ida à Madeira e uma recepção ao Benfica. E isso pode significar o condicionamento num troféu (a Supertaça) e um handicap para outro (a Taça da Liga), que nos poderá reservar um caminho mais difícil se não formos primeiro na Série Sul da 1ª Fase do Campeonato BPI.
Façamos então o balanço da tal recomposição do plantel.
Tivemos 11 saídas mais relevantes:
as 2 Guarda Redes (Patrícia Morais, no Braga e Inês Pereira no Servette)
1 defesa lateral (Wibke Meister)
2 defesas centrais (Melena Damjanovic; Mónica Mendes, no Servette)
2 “trincos” (Tatiana Pinto, no Levante; Carlyn Baldwin)
1 centro-campista (Amanda Perez)
3 avançadas (Carolina Mendes, no Braga; Ana Capeta, agora no Famalicão; Raquel Fernandes).
Foram, pois 11 saídas sendo que algumas delas (5) muito importantes, outras viram a sua utilização muito afectada por lesões (3) e as restantes (3) eram suplentes que iam regularmente a jogo.
Na recomposição, fizemos 7 aquisições e “subimos” 2 jogadoras:
1 Guarda redes – Doris Bacic (croata, 26 anos, 1.85m, vinda da Juventus=
1 Defesa central – Mélisa Hasanbegovic (Bósnia, 26 anos, 1.79m, vinda do Ferencvaros)
1 Defesa lateral – Francisca Silva, 19 anos, vinda da equipa B
1 Média ofensiva – Brenda Pérez (espanhola, 28 anos, 1.57m, vinda do Espanyol)
1 Média centro – Margarida Sousa, 24 anos, vinda da equipa B
4 avançadas – Chandra Davidson ( canadiana, 23 anos, 1.73m, vinda do Torreense); Diana Silva (26 anos, 1.61m, vinda do Aston Villa); Ana Teles (20 anos, 1.60m, vinda do Braga); Shen Menglu (chinesa, 19 anos, 1.62m, vinda do Jiangsu Suning).
Parece claro que ficámos mais fortes do centro do campo para a frente, mas debilitados para trás. Melhor Guarda redes titular mas pior opção de banco; iguais as laterais; menos uma central (que deveria ser a titular para acompanhar a Melisa, ausência de trincos “de raíz”, isto é formadas e rotinadas na posição em vez de adaptadas a essa posição); do meio campo de construção para a frente ficamos com mais opções em todas a s posições excepto a de ponta de lança ou avançada móvel mas com presença de área (temos a Chandra Davidson, mas em caso de lesão ou castigo ficamos com a Marta Ferreira ou com adaptações o que acho muito curto).
Como onze base ou mesmo como 18 base penso que:
– ficámos mais desequilibrados que o ano passado;
– fizemos aquisições muito assertivas quer do ponto de vista desportivo imediato, quer a médio prazo, quer do ponto de vista financeiro;
– fomos extraordinariamente certeiros em quase todas as substituições de estrangeiras (das 5 NFL que entraram 3 são excelentes mais valias, 1 será uma ótima aposta a curto médio prazo e a espanhola é para mim uma incógnita, mas é difícil ser pior que a Amanda Perez);
– temos plantel mais fraco e desequilibrado que os de Benfica, Braga e Famalicão, o que não quer dizer que não possamos ficar em melhor posição que qualquer dos 2 últimos, mas muito dificilmente ultrapassaremos Benfica;
– esse handicap relativamente aos 3 principais concorrentes (atenção que o Torreense também se renovou muito bem e tem muito bom treinador e o Lank Vilaverdense também tem um plantel forte, mas acho que ainda “distante” dos 4 mais apetrechados) pode ser atenuado ou mesmo completamente ultrapassado com um investimento certeiro na janela de mercado de Janeiro (no mínimo, 1 central e 1 trinco de eleição, fortes fisicamente e capazes de ganhar a maioria dos duelos aéreos; de preferência juntando mais uma avançada com características idênticas às da Telma Encarnação);
– com essas afinações ficaremos, seguramente, bem mais fortes que o ano passado e, muito provavelmente com fortes hipóteses de conquistar o campeonato;
– isto porque a 1ª Fase é mais para inglês ver (acho que serão os mesmos apurados do ano passado, talvez com uma intromissão do Atlético Ouriense ou do Amora): nessa fase, o plantel, tal como esta, chega “para as encomendas” e até dará mais terreno e oportunidade de crescimento às mais jovens;
– o risco de esperar pela 2ª janela de mercado para fazer ajustes é o de que é mais difícil fazer boas aquisições nessa altura e estas terão sempre de ser integradas, provavelmente já com a competição a doer o que fará tudo depender muito do calendário.
Para já temos um aperitivo delicioso, um Benfica vs Sporting para discutir a atribuição da Supertaça, 1º título do ano. Com as curiosidades de:
– perceber qual o onze qua Filipa Patão escolherá para defender as cores do Benfica (uma vez que vem de uma fase em que participou no competitivo KAIF Trophy e depois teve duas eliminatórias no 1º caminho no acesso Fase de Grupos da Champions e, porque, 3 dias após o confronto com as nossas meninas, terá de ir aos Paíse Baixos defrontar o Twente, na 1ª mão da 1º elimantória do 2º caminho de acesso;
– perceber como Mariana Cabral disporá as peças na nossa equipa dadas as tais limitações que atrás referi.
A minha “aposta” para o nosso 11 será: Doris Bacic na baliza; a lateral direita, a Mariana Rosa ou a Alícia Correia; a centrais, a Bruna Lourenço e a Melisa Hasanbegovic; na lateral esquerda, a Joana Marchão; a trinco, a Rita Fontemanha; a 8, a Andreia Jacinto; a média mais ofensiva, a Brenda Perez; na extrema direita a Ana Borges; como ponta de lança muito móvel, a Chandra Davidson e na extrema esquerda, a Diana Silva (podendo ir a jogo a Fátima Pinto, a Ana Teles, a Shen Menglu, a lateral direita que não for titular e a Marta Ferreira.
Sejam quem for que sejam chamadas para defender a verde e branca com o emblema do leão rampante, que estejam em dia sim e que tragam para o nosso Museu o primeiro Troféu da época!
* dos Açores com amor, o Álvaro Antunes prepara-nos um petisco temperado ao ritmo do nosso futebol feminino. Às terças!
25 Agosto, 2021 at 9:42
Uma opinião muito similar ao que deixei aqui ontem, com a entrevista da Ana Borges.
Eu aposto mais na Kika a defesa direita e de um meio campo com a Fátima, a Andreia e a Brenda.
Plantel curto e ainda mais desequilibrado que na época passada.
Este plantel é, para mim, uma pequena desilusão e o que o Sporting tem feito ultimamente no FF tem muito pouco a ver – vá, nada! – com o que diziam no inicio: estar entre as 8 melhores equipas da Europa!
Ou a Mariana se transforma num Amorim feminino ou vamos passar uma época muito difícil!
Volto a referir, porque me parece importante, que o nível de qualidade e preparação das nossas jovens que vêm da formação feminina não está, nem de perto, no mesmo nível dos jovens que chegaram ao plantel principal masculino. Acho que a maioria nunca terá capacidade para fazer uma carreira relevante, o que diz bem do que não são jogadoras para o Sporting. Não ponho em causa o seu esforço e entrega, como não ponho de nenhuma jogadora nossa, mas tudo o resto. Não vejo ali grande potencial… ao contrário do que era óbvio nos rapazes!
Finalmente, temo que se vá queimar uma excelente pessoa, a Mariana Cabral!
25 Agosto, 2021 at 10:11
Vou mais pela Rita a trinco. Era a posição de origem dela no Boavista e só passou para a lateral direita no Atlético Madrid. A Brenda, tem características idênticas às da Ana Borges, o lógico seria ela a LD e a Ana Borges a ED
25 Agosto, 2021 at 10:39
Para esclarecer melhor. A Rita no Boavista, oscilava entre 6 e 8. Foi no meio campo que se tornou internacional sub 19 e em que foi contratada pelo Atlético. Na segunda época é que foi desviada para lateral.
25 Agosto, 2021 at 12:18
Sim, mas perdeu rotinas de posição 6 (o ano passado foi usada a espaços como 8). Até porque uma coisa é ser 6 na formação e na época que foi e outra é ganhar rotinas numa das posições fisica e tacticamente mais exigentes em ambiente competitivo mais acentuado.
De qualquer modo, dada a ausência de contratações para a posição também acho que a Rita, em todo o plantel, é quem melhor poderá fazer de “média defensiva”
Um abraço e saudações leoninas
25 Agosto, 2021 at 10:39
Não conheço a Brenda… Falam em média ofensiva… Por isso a coloquei no meio campo.
Mas se for opção para defesa direita, se calhar fica resolvida essa posição – que acho que é um dos problemas do plantel! – mas então ficam a faltar 2 médias, a tal trinco que eu e o Álvaro falamos há anos, e mais uma média para o lugar da Brenda.
Este plantel tem buracos por todo o lado e muito poucas soluções credíveis.
25 Agosto, 2021 at 12:17
“e a Ana Borges a ED”
Quererias escrever “e a Ana Borges a LE”?
Continuo na minha… É CRIMONOSO utilizar a Ana Borges a defesa e desaproveitar as suas valências mais à frente.
25 Agosto, 2021 at 12:20
ED é extremo Direito! LOL!
A LE (ou DD) o SouSporting colocou a Brenda Perez e eu a Alícia Correia!
SL
25 Agosto, 2021 at 12:27
Ah… 😀
Shame on me, então…
25 Agosto, 2021 at 11:52
Totalmente de acordo com a maioria do comentário do Miguel. Sobre as jovens vindas da nossa Formação e que ascenderam este ano, talvez seja importante, para perceber o grau de “investimento”, que a jogadora mais produtiva da equipa B, a Beatriz Conduto (51 jogos e 70 golos na equipa B), foi contratada pelo Lank Vilaverdense.
Tenho dúvidas que a Francisca Silva seja titular. Acho que a Alícia Correia e a mariana Rosa “partem à sua frente”.
Outra dúvida é como a Mariana Cabral irá usar a Rita Fontemanha. para mim, num plantel que tivesse colmatado as posições de central e de trinco, a Rita seria a lateral direita principal. Nas circunstâncias desta recomposição acho que será utilizada a trinco (o que nos deixa com uma DD menos boa e com uma MD adaptada). Dito de outra forma: a simples aquisição de uma boa trinco internacional ajudava a “preencher” 2 posições (DD e MD)
Um abraço e saudações leoninas
25 Agosto, 2021 at 9:50
Sábado já teremos uma ideia, mas estou receoso, não o escondo.
25 Agosto, 2021 at 9:52
Pois, também não estou muito otimista. A que horas é o jogo?
25 Agosto, 2021 at 10:10
No último jogo da época com o lanks a equipa do Sporting B começou o jogo num 4 3 3 (pareceu-me) mas depois com o decorrer do jogo as jogadoras passaram para um 3 5 2?!? será que vi bem?. Não faço ideia se com o plantel que temos poderemos jogar assim também em 3 5 2 ou 3 4 3.
25 Agosto, 2021 at 10:20
Boas fotos a embelezar o texto, excelente saber que temos já tanta gente da nossa formação na equipa principal.
Boa sorte Leoas
25 Agosto, 2021 at 10:42
Ser da formação não devia bastar…
Das 10 jogadoras que ali vês, há 3, talvez, que farão uma carreira interessante: a Andreia, a Kika e a Alicia. E uma boa carreira só mesmo a Andreia.
25 Agosto, 2021 at 10:45
Se um Projecto, assumidamente, assenta na formação… queres que fique insatisfeito?
Deixo os futurismos para os oráculos da Tasca…
SL
25 Agosto, 2021 at 12:13
Caro Porrinho, só para que desfazer o mito de que passamos a apostar mais na formação.
Este ano constam no plantel: Carolina Joia, Alícia Correia, Mariana Rosa, Francisca Silva, Carolina Beckert, Joana Martins, Andreia Jacinto, Neuza Besugo, Marta Ferreira, Inês Gonçalves.
No do ano passado, constavam TODAS estas mais a Bárbara Lopes e a Vera Cid.
Da equipa B a jogadora com maiores índices de rendimento desde que ela existe, Beatriz Conduto, (52 jogos 70 golos) , foi para o Lank Vilaverdense
Um abraço e saudações leoninas
25 Agosto, 2021 at 12:20
“Da equipa B a jogadora com maiores índices de rendimento desde que ela existe, Beatriz Conduto, (52 jogos 70 golos) , foi para o Lank Vilaverdense”
WTF?
25 Agosto, 2021 at 12:30
Para mim, havia uma mais produtiva e para mim, tão boa ou melhor avançada que a Beatriz Conduto, que só não atingiu os mesmos números porque saiu na época anterior e curiosamente também está no Vilaverdense. A Inês Macedo.
25 Agosto, 2021 at 14:05
INÊS MACEDO BEATRIZ CONDUTO
2018/19 25j – 25 g (1.00g/j) 20j – 27 g (1.33g/j)
2019/20 9j – 6 g (0,66g/j) 9j – 10 g (1.1g/j)
A Inês tinha bons registos também, mas, ainda assim os da Conduto eram melhores.
Só por curiosidade a Marta Ferreira, que só esteve na B em 2018/19, com 16 anos, fez os mesmo 10 golos da Conduto mas apenas em 8 jogos o que dá a média 1.25g/j.
Um abraço e saudações leoninas
25 Agosto, 2021 at 14:10
Mas em termos fazer essa comparação esta época, pois estão numa equipa sem tanto caudal ofensivo, acho que a Inês é mais jogadora. Mas é claro é uma opinião pessoal.
25 Agosto, 2021 at 14:26
SouSporting eu só comparei as 2 épocas em que ambas jogaram na B (e têm a mesma idade).
Claro que existem outros factores de avaliação que não apenas os golos apontados, mas esses outros factores, infelizmente, só pude avaliar em 2 jogos, na época 2018/19 (as 2 primeiras jornadas, em Alcochete e em Torres Vedras) e, então, chamaram-me a atenção a Andreia Jacinto, a Marta Ferreira, a Beatriz Conduto, a Inês Macedo, a Alícia Correia e a Inês Gonçalves.
Um abraço e saudações leoninas
25 Agosto, 2021 at 12:22
Eu não digo que apostamos mais ou menos, o que digo é que desde o INICIO deste projecto que ficou assente que o mesmo teria como base a formação; se temos 10 jogadoras das nossas bases no plantel é sinal que as premissas-base estão a ser cumpridas e que a base parece ser sólida e com capacidade de melhoria a curto/medio prazo.
É continuar e melhorar, indo buscar o que não temos em.casa, quem possa fazer a diferença e, ao mesmo tempo, ajude a crescer.
SL
25 Agosto, 2021 at 12:56
Para ter “base na formação” tens de ter qualidade na formação, e, na minha opinião, tens muito pouca qualidade.
De todas aproveita-se a Andreia como jogadora a lutar pela titularidade numa equipa que tenta ser campeã. Todas as outras jogam e estão lá a tapar os buracos óbvios que o plantel tem.
É só fazer contas e ver que aproveitamento que isto dá!
Na equipa masculina há carradas de qualidade e uma parte importante é com miúdos que vieram da formação, que estão num nível muito superior a Pereirinhas e afins (que também vinham da formação).
Só porque metes jogadoras da formação na equipa não se pode dizer que se aposta na formação porque nunca podes apostar em quem não tem qualidade ou condições para ser jogadora do Sporting. E, repito, não está em causa o compromisso e a entrega das jogadoras – qualquer que seja.
Não têm uma técnica por aí além, são lentas, são baixas, pouco físicas… Não têm uma qualidade acima da média, que é já de si baixa. A única que nitidamente tem é a Andreia. Depois a Alicia e, acho eu, a Kika, também têm ali algo que falta a todas as outras, o que as faz ainda terem alguma perspectiva para o futuro.
Até a Bruna, que vai fazer a 6ª época no Clube, é limitadíssima. Não é alta, não tem uma técnica extraordinária, não é fantástica no confronto físico e é muito lenta. E vai ser titular porque as outras são todas piores que ela. Não porque seja boa jogadora!
No 1º ano dela via ali uma jovem com potencial. 5 épocas depois está pior e já nem potencial vejo!
25 Agosto, 2021 at 14:07
Quando da listagem que dei, metade não chega a fazer 1 minuto na equipa principal, acho que diz muito, não?
SL
25 Agosto, 2021 at 10:45
Faz-me lembrar o tempo dos Pereirinhas, dos Marques e dos Saleiros…
Também eram bués da formação!
25 Agosto, 2021 at 12:32
Atenção que não podes comparar quem acabou para um nível top aos 22 anos por causa de uma lesão grave, e até abandonou cedo, com os outros dois.
25 Agosto, 2021 at 12:57
Quem foi esse?
25 Agosto, 2021 at 13:37
O André Marques
25 Agosto, 2021 at 14:46
Nunca o achei grande “espingarda” e não me lembrava da lesão… Mas exemplos do calibre do Pereirinha há aos pontapés. Tudo da formação mas sem qualidade relevante…
Aliás, este defeso saíram uma serie deles, que podiam ser aposta porque eram da formação… Só naquela!
25 Agosto, 2021 at 12:21
Que bem fica aquele número à Chandra 🙂
(Apesar de que devia ser a 9…)
25 Agosto, 2021 at 13:38
Só não estou completamente no escuro pelo que tenho lido neste espaço.
Há pouca informação a circular, não deu para ver nenhum jogo, portanto… é esperar e depois logo opino.
25 Agosto, 2021 at 14:11
E o que tem lido neste espaço é opinião baseada no histórico e não no trabalho que se está a fazer, porque sobre esse informação é quase ZERO.
Vá lá que ao menos já conseguiram actualizar no site a informação sobre o plantel.
A agradecer a boa informação fornecida regularmente pelo SouSporting e mais pontualmente mas com muta certidão pelo Humberto Fernandes. Também os contributos de opinião do Miguel.
Um abraço e saudações leoninas
25 Agosto, 2021 at 23:52
De acordo.
25 Agosto, 2021 at 14:23
Isto, tambem estou ‘a espera para ver & opinar ja’ que deu para ver ZERO ate’ agora e, no papel, algumas contratacoes parecem ter sido para acrescentar, vamos ver os equilibrios das pecas… e se o ano passado a critica maior (incluindo a minha) foi ‘a falta de opcoes no plantel, este ano nao me parece que esse problema tenha sido resolvido.
Mas esperar para ver, “eles e’ que teem os livros”, como dizia a minha falecida avo’.
SL
25 Agosto, 2021 at 13:38
Agora…
Que role a bola…e as nossas Leoas…
Possam rugir forte…?
Sporting Sempre…!
25 Agosto, 2021 at 16:11
Não sei se existe uma aposta na formação da parte do clube. Ou se a Mariana fez o que faria qualquer técnico que recebe um convite e vê que a época está a ser preparada em cima do joelho. Aceita, mas quer contar com as jogadoras que conhece e em quem confia para moldar o grupo à sua maneira.
25 Agosto, 2021 at 18:15
Estão inscritas neste plantel A as mesmas jogadoras da formação que estavam inscritas no ano passado menos a Bárbara Lopes e a Vera Cid. A Margarida Sousa não conto como formada no SCP, porque veio para o Clube o ano passado, com 23 anos.
Portanto não consigo falar em maior aposta na Formação. Ela é idêntica (ou até menor) que no ano passado. O que não é uma crítica, porque acho que nem temos condições para chamar mais à equipa A, querendo obter um nível competitivo que nos possa fazer chegar ao título.
A aposta na Formação não é chamar agora mais jovens, para “aumentar a quota”.
A aposta na Formação está em criar e EXIGIR as máximas condições para equipas de sub9 a sub 19 (a AFL só tem competição para sub17 e sub19; a AF Braga há anos que têm desde as sub13 e a de Aveiro desde as sub15). E está em fazer um bom scouting e boas captações desde as mais “tenras idades”, por forma a criar fornadas de maior número de jogadoras com capacidade competitiva forte à sua chegada a seniores (que até pode ser antes dos 19 ou 20 anos; têm é de ter capacidade para isso como uma Maria Negrão ou uma Maria Miller).
Um abraço e saudações leoninas
25 Agosto, 2021 at 18:33
A AFL, esta época chegou a ter previsto Sub 15, entretanto decidiram fazer apenas Sub 19 e Sub 17. A dúvida que se põe, haverá poucos clubes interessados ou alguém que decide acha que dos 13 aos 17 as raparigas não têm diferenças e podem jogar juntas. Esses campeonatos que são de Futebol 9 e 7, ainda não têm datas de sorteio sequer porque esperam orientação da DGS.
25 Agosto, 2021 at 18:50
Nem a propósito, acabei de receber dois emails, um a dizer que o prazo para a inscrição no Nacional de Sub 19, foi prorrogado até dia 31 e outro prorrogando até à mesma data as inscrições no Nacional da 3 divisão sénior.
25 Agosto, 2021 at 18:25
O FF tem sido uma fonte surpresas. A última foi a de que Rita Fontemanha além de integrar a equipa A passa a ser a preparadora da B
25 Agosto, 2021 at 18:44
Parece que temos 6 jogadores do Andebol infectados com Covid.
25 Agosto, 2021 at 18:59
🙂
Venha o troféu.
25 Agosto, 2021 at 19:40
O Sporting acabou de anunciar que “a equipa feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal defronta, este sábado, o SL Benfica no Estádio do Restelo (17h30) para a Supertaça e os Sportinguistas vão ter direito a bilhetes gratuitos. Os convites podem ser levantados na sexta-feira, 27 de Agosto, entre as 10h00 e as 18h00 nas bilheteiras do Estádio José Alvalade. Cada Sócio do Sporting CP pode levantar até quatro bilhetes, sendo que adeptos e simpatizantes têm direito a levantar um convite.”
Isto é apenas mais um exemplo do longo caminho que há para percorrer…
– Bilhetes gratuitos é algo que faz sentido p atrair público
– Anunciá-lo a 72h de um jogo marcado há uma porrada de tempo é mais um exemplo de estupidez de quem pensa a promoção do futebol
– limitar o levantamento do convite à bilheteira na era do digital é inexplicável
25 Agosto, 2021 at 21:37
Vinha aqui dizer isso mas já está dito, melhor!
Tudo tão amador que é desesperante…
Mas vou tentar ir ao jogo. Mais alguém? Grilo? SouSporting? brave? Alguém?
25 Agosto, 2021 at 22:01
Diz…
Eu vinha aqui divulgar isto…
https://www.fpf.pt/pt/News/Todas-as-not%C3%ADcias/Not%C3%ADcia/news/30546?fbclid=IwAR0ZlVF3I9FXGWinfH2DzmQMNQDevPYXNhB2cFRLNZQomnBhbzkLlAhA8b8
25 Agosto, 2021 at 22:20
Não vou, porque estou em Rio Maior num curso de formação de dirigentes desportivos do distrito de Santarém. Se fosse no domingo ia.
25 Agosto, 2021 at 22:22
Caso mais alguém daqui vá, contem comigo (caso consiga um bilhete, claro).
25 Agosto, 2021 at 23:54
Se estivesse aí ia com os putos. Garantido.
25 Agosto, 2021 at 22:41
Só há uma modalidade profissional em Portugal. E com a dose de amadorismo que se conhece.
25 Agosto, 2021 at 22:24
Já agora deixo aqui uma ideia que li noutro lado e concordo. Pode haver uma coisa a nosso favor. O Twente, fora, na terça feira. Possivelmente não vão por a carne toda no assador contra nós. Afinal são só 72 horas e o Futebol Feminino Neerlandês não é pera doce como o masculino. Por outro lado, depois de Israelitas e Luxemburguesas, podem querer ter um teste a sério.
25 Agosto, 2021 at 22:45
Se calhar até lhes chega jogar os mínimos.
26 Agosto, 2021 at 11:03
O que seria uma tristeza…
25 Agosto, 2021 at 22:48
Ouvi com atenção a Mariana e não esperava outra coisa: vai jogar um futebol apoiado de pé para pé e sem inventar, no fundo a ideologia que aplicou nas suas equipas.
A falta de rotinas, de profundidade e até de qualidade do plantel é que me deixam com o pé atrás. Esperemos que a bazófia/arrogância encarnada aliada ao pensamento no twente nos ajude.
26 Agosto, 2021 at 0:15
Não creio que esta equipa do Benfica esteja com bazófias ou arrogâncias. A té acho a humildade um dos seus pontos fortes. Respeitam todos os adversários independentemente da sua maior ou menor valia. Viu-se nestes seus primeiros 2 jogos oficiais, no caminho para a fase de Grupos da Champions.
E pode ler-se nas declarações de Tiago Carmo, da equipa técnica da Filipa Patão: «Gestão? Penso que não. Neste momento, só há Supertaça. Nas nossas cabeças, é o troféu que temos em disputa, é o próximo jogo, e estaríamos a faltar ao respeito aos nossos adeptos e à equipa do Sporting se pensássemos em gestão. Essencialmente, estamos a falar de um jogo muito equilibrado e muito competitivo e nós sabemos a importância que também tem para nós. Regressámos agora de uma competição e há que ressalvar a boa prestação que tivemos nesta fase da Liga dos Campeões. Estamos agora focados numa outra competição, uma final, a Supertaça, contra o Sporting. A preparação está a ser feita de forma normal. Todas as equipas querem chegar a finais como estas. É um dérbi, Benfica-Sporting, é um jogo de 50/50, em que não há favoritismos e as atletas demonstram uma ambição brutal para vencer esta final.»
Não leio aqui uma ponta de bazófia ou arrogância.
Seria um erro tremendo pensar que o Benfica vai jogar este jogo a pensar no jogo com o Twente. Até porque é um Título.
Mais facilmente farão gestão no jogo de Alcochete em Setembro para a 1ª fase, jogo esse que será 3 dias após a 2ª mão com o Twente e onde não há nada a ganhar ou a perder e até lhes poderá convir dar maior rotação às normalmente menos usadas (embora elas tenham um plantel muito bem equilibrado para quase todas as posições).
Um abraço e saudações leoninas
26 Agosto, 2021 at 0:21
Ouvi o adjunto no canal 11, quando falo em arrogância quero dizer que elas entrem em campo a saber que são favoritas e que mais tarde ou mais cedo acabarão por marcar, excesso de confiança até, mas se calhar é mais um desejo meu de que aconteça isso.
E duvido muito que na cabeça de qualquer uma delas não esteja o jogo da liga dos campeões, esperemos é que esteja bem presente (o que não acredito).
SL