De que forma é que as vitórias e as derrotas afectam o crescimento de um jogador e lhe moldam a personalidade e a mentalidade?
Esta parece-me uma pergunta essencial, e que deve ser feita quando, semana após semana, a nossa equipa de sub-23 vai somando desaires. O mais recente, ontem, frente à B-SAD, por 3-0, num jogo onde, na antevisão, o treinador Filipe Pedro dizia o seguinte: “É mais um jogo que temos pela frente e, curiosamente, um dos mais competitivos que teremos nesta fase. Vamos jogar diante da Belenenses SAD, que ainda está no processo de decisão de apuramento para a Taça. Neste momento actuam com vários jogadores que competiram na equipa principal, atletas que foram utilizados regularmente ao mais alto nível. Dentro dessa prespectiva, este será um jogo muito importante. Vamos tentar desfrutar diante de uma equipa muito competitiva e tentando fazer o máximo possível para o adversário não atingir os seus objectivos e atingirmos os nossos, que passam primeiro pelo desenvolvimento dos nossos atletas e depois por construir um bom resultado, ou seja, uma vitória”.
Sublinho esta parte: os nossos objectivos passam, primeiro, pelo desenvolvimento.
Aproveito, também, para puxar uma passagem da crónica do jogo, escrita no nosso site oficial, onde se lê, “Entrada em falso dos Leões com a equipa da casa, composta por jogadores mais velhos e mais experientes, a abrir o marcador logo no segundo minuto de jogo, por Mota, com o 1-0 a manter-se até ao intervalo.”
Esta tem sido a justificação para tudo o que corre mal: estamos a jogar com miúdos que deviam estar um escalão abaixo, mas acredita-se que esse salto de etapas será benéfico e acelerará o seu crescimento, rumo à equipa principal. Não é por acaso que, nas últimas duas semanas, ouvimos Filipe Pedro dizer algo como:
“Ao longo de toda a época, a nossa grande preocupação tem sido desenvolver os jogadores. Colocamos cada um deles no contexto desportivo que consideramos mais adequado para desenvolverem as suas capacidades. Temos feito isso com qualidade, têm aparecido jogadores nos sub-19 e têm-se destacado outros nos sub-23 e na equipa B, o que tem culminado com o aparecimento de jogadores na equipa A. Quero dar os parabéns ao Rodrigo Ribeiro por se ter estreado na UEFA Champions League, esperemos que venham mais. Com o trabalho que tem sido feito e a qualidade que os atletas têm apresentado, nos sub-23 e noutros escalões, o caminho está aberto para mais jovens.”
“É para isso que trabalhamos, estamos de consciência muito tranquila. Os atletas têm feito um trabalho de grande valor e têm conseguido aparecer e valorizar-se em momentos mais complicados. São pontos que nos têm dado muito orgulho, faz parte da evolução tanto individual como colectiva. Se conseguirmos isso com bons resultados melhor ainda, senão nós sabemos bem qual o nosso caminho e não serão resultados menos bons que nos vão desviar”.
Volto à pergunta inicial: de que forma é que as vitórias e as derrotas afectam o crescimento de um jogador e lhe moldam a personalidade e a mentalidade?
E acrescento: será normal chegar-se ao final de mais uma fase, e achar-se natural olhar para uma tabela assim arrumada?
5 Abril, 2022 at 10:26
Para mim as equipas sub23 e B acabam por se anular uma à outra com a dança de jogadores que numa semana são convocados para uma e na seguinte passam para a outra, é avaliar qual o contexto que mais ajuda os jogadores a evoluir e acabar com a equipa que não trás nada de novo, para mim os sub23 terminavam a época e davamos por concluido o projecto, apostando apenas na equipa B! SL
5 Abril, 2022 at 10:31
Resultados em contexto de formação sempre foram enganadores, desde o tempo da bola quadrada. Imensos factores a considerar, desde o físico, até equipas que jogam juntas durante anos e vão subindo de escalão. Sempre houve os que eram demasiado avançados para o seu escalão e que “batiam em mortos”, e os que batiam com a cabeça quando subiam.
O que realmente importa aqui, e passe o chavão, é o desenvolvimento do jogador. E isso, pela amostra, deixa mesmo muito a desejar. Ver um jogo dos B ou Sub23 é ver 11 tipos que se reuniram para dar uns chutos na bola, sendo que alguns sentem claras dificuldades em fazê-lo. Seria preciso trabalhar, mais que a componente táctica (interessa que o jogador saiba onde estar), é a velocidade de execução, e quando se joga abaixo de devagar, não há evolução.
A mentalidade de derrota não faz bem a ninguém, mas não é muito pior que a mentalidade de vitória total e inequívoca. Muitos destes putos, isto transversal a qualquer modalidade, que se habituam a ganhar sempre, quando chegam a profissionais e a coisa não sai bem à primeira, afundam. É preciso acompanhamento psicológico para não se acomodarem à derrota, mas é preciso compreenderem que esta faz parte da vida.
5 Abril, 2022 at 10:38
Os resultados são enganadores no sentido que uma equipa que ganha nem sempre tem jogadores de qualidade suficiente para subir para a A. E por vezes uma que fica em 2º tem melhores jogadores.
Agora uma equipa que perde todos os jogos não pode ser enganador de ter grandes jogadores e um projeto bom. Algo está muito errado quando uma equipa do Sporting está no estado lastimoso da equipa do Sporting de sub23.
E os B’s não é muito diferente, só que concentram muito mais talento e por isso ganham muito mais….mas a equipa técnica é uma merda parecida com esta…
5 Abril, 2022 at 10:33
Sinceramente, isto não é nada…
Não há ninguém que cresça a perder jogos atrás de jogos, a jogar como baratas tontas, sem qualquer ligação entre setores, sem qualquer modelo de jogo sistematizado…
Não consigo sequer perceber se é só mesmo um problema de jogadores fracos (os melhores estarão na B), jogadores demasiado novos para jogar nos sub23 ou se é mesmo só o treinador ser uma merda cagada. Esta ultima é certa. A questão são se as outras são igualmente ou não.
Não é essencial para o crescimento de um jogador ganhar títulos na formação. Mas perder todos os jogos e andar a jogar níveis claramente acima das suas capacidades, obviamente que não fazem bem a ninguém…
Não sei sequer se alguém percebe qual é a ideia para esta equipa de sub23. Parece um monte de putos que treinam na equipa B ou nos juniores e que depois se juntam ao fds para um jogo com os amigos. O ano passado não foi muito melhor…
5 Abril, 2022 at 11:12
Um exemplo claro de como esta equipa não serve para puto é o Rodrigo Ribeiro.
Saltou dos Juniores onde esteve no inicio do ano para a B praticamente sem jogar nos sub23. E só passou depois do Amorim o ter passado para treinos do plantel principal.
Quem estava nos sub23 estava a leste do talento do RR e do que podia trazer à equipa.
5 Abril, 2022 at 10:49
Sempre me pareceu meio bizarra esta abordagem de meter o pessoal a jogar em escalões acima. Ainda se fosse pontualmente, para alguns que estivessem claramente “noutro nível”, ok; mas fazer disto regra…
5 Abril, 2022 at 10:53
Para mim é de discutir não só a nossa equipa sub-23, mas tb esta liga revelação.
Com as equipas B´s nunca consegui perceber o interesse da competição, onde praticamente faz com que jogadores que já teriam que estar a competir num escalão sénior, andem a jogar entre sim numa espécie de extensão de um escalão de formação.
Basta ver tb o que acontece aos jogadores que jogam nestas equipas e as equipas que se destacam nesta competição.
Há 4 anos ganhou o Aves, há três anos atrás o Rio Ave…. houve algum proveito nos jogadores que jogavam nessas equipas ou mm nas pp´s equipas?
O Estoril tem sido a equipa dominadora destes ultimos anos, e tem conseguido tirar algum proveito disso, mas parece-me mais a excepção á regra.
5 Abril, 2022 at 11:06
Eu percebo a liga revelação para quem não tem equipa B.
Para quem tem é que parece sem sentido.
E eu até acho que o Sporting e lamps têm mais para agradar à FPF do que para tirarem partido daquilo…
Mas ao mesmo tempo que isto acontece…uma coisa é inegável. A nossa gestão da equipa sub23 é anedótica. Mesmo os lamps que não ligam muito a isto estão a léguas de nós. Há algo de muito errado na gestão dos nossos sub23…vá lá! Até tu és capaz de admitir isso, certo?
5 Abril, 2022 at 11:49
Obviamente que não é bom ver o Sporting a levar tareias contra o Belenenses ou o Famalicão em nenhuma modalidade ou escalão.
Dito isto, até acho que esta equipa talvez sirva mais para dar rodagem a quem não joga durante a semana na equipa B ou nos sub-19 e que não tenha como objectivo ganhar como a campetição mas sim dar essa rodagem.
Tudo certo, acho que o tema das derrotas sucessivas neste escalão deveria merecer alguma reflexão dos actuais dirigentes mas não acho uma questão central neste momento e nem é o reflexo actual da nossa formação.
5 Abril, 2022 at 12:38
Estoril tens os casos de Chiquinho, Bernardo Vital, Afonso Moreira, André Vidigal, Laurent Rosier e muitos jogadores que estão a subir para a primeira.
Tal com o B-SAD sub-23, tal como o Rio Ave sub -23 com Vitó e Joca.
Projetos que estão a ser sustentados.
5 Abril, 2022 at 11:13
Dos pequenos excertos de jogos que fui vendo, esta equipa é um rotundo falhanço!!
A rever (começando pela equipa técnica, que não me parece competente)
5 Abril, 2022 at 11:24
O treinador não vale um boi. Isso é certo.
A questão é se um bom treinador é capaz de fazer de uma equipa como esta uma verdadeira equipa que represente mais valia…ou se será sempre uma equipa de refugo…com os melhores na equipa B e o refugo nos sub23 misturado com os Juniores mais ou menos e os coitados dos juvenis que não vêm aqui fazer nada.
Estamos neste lugar porque o treinador é uma merda. Garantido. Um bom treinador faz desta equipa uma mais valia? Tenho duvidas….
5 Abril, 2022 at 13:02
Este é um tema algo recorrente aqui na tasca, mas sempre interessante.
Da maneira como as coisas estão…
E entrando aqui um bocado em teorias da conspiração… Eu acho que o Sporting actual tem 0 interesse em que as equipas de formação resultem…
O nosso novo objectivo deixou há muito de ser formar jogadores. O nosso objectivo é tentar encontrar bons jogadores novos, com muito potencial, comprá-los com 18, 19 ou 20 anos, po-los a jogar um ano nos B ou sub 23 e se forem bons, passar para a equipa principal..
Ou até comprar logo para a equipa principal.
Digam-me 1 jogador do Sporting, que tenha de facto feito a formação no Sporting e que seja opção na equipa A, tirando o Palhinha. Há algum?
Não estou sequer a discutir se isto é a melhor política ou não, ou a criticar. Só estou a dizer que, na visão da direção, e é só a minha opinião, é mais importante comprar miúdos bons a outras equipas do que pegar num miúdo normal e ensiná-lo e treina-lo a ser um bom/excelente jogador.
5 Abril, 2022 at 13:12
E Gonçalo Inácio!!
5 Abril, 2022 at 13:23
Assim de repente e além do Inácio:
Bragança
Tiago Tomás (agora emprestado)
Nuno Mendes (recém vendido)
5 Abril, 2022 at 14:02
E no futuramente podemos ter Callai, Nazinho, Essugo ou Rodrigo Ribeiro.
5 Abril, 2022 at 15:15
O Nazinho tem de espevitar, se não fica aquém. Precisa de um pouco do que o Nuno Mendes tinha, que era coragem para errar, sem isso não sei se tem estaleca para ultrapassar o Vinagre ou Nuno Santos pelo lugar, que digamos não são portentos na posição.
5 Abril, 2022 at 13:21
Os sub-23 e a equipa B são escalões de seniores.
Se já nos sub-19 não é expectável que um jogador vá aprender a técnica mais simples, dominar uma bola, passar etc., pois são coisas que se aprendem antes, muito menos é expectável qie o façam quando seniores.
Claro que há evolução técnica nos seniores, mas é algo que penso se vá adquirindo naturalmente com o jogar…mas o essencial ou a técnica que distingue os que realmente são bons já lá está. O Rodrigo Ribeiro é disso exemplo.
O que acho que os jogadores podem ganhar mais nessas equipas, é preparação fisica e tática. Porque é que só quando um jogador chega à equipa A é que “ganha músculo”, co aconteceu por exemplo com o Bragança? Porque não dão isso aos mais novos quando passam para a B ou Sub-23 já que passam a seniores?
A outra parte e a que me faz mesmo mesmo muita confusão, é a parte da tática ou forma de jogar. Porque não jogam estas equipas de forma semelhante à equipa A? Se estão na rampa de lançamento para a equipa A, porque não ver logo os que melhor se adaptam? É que nos jogos da B e Sub-23, como bem dito acima, aquilo parece um.grupo de amigos que se juntam para uma peladinha. Não há uma identidade naquela forma de jogar, muito menos uma parecida com a da equipa A.
Também acho que havendo equipa B, se dispensa a de sub-23. Menos e melhores recursos.
5 Abril, 2022 at 13:28
Pode ser um exagero ter B e sub23, se não formos competitivos.
É importante jogar, mas aprendi desde pequeno que crescer a ganhar é muito importante, o peso da camisola, a mística.
Acontece nas escolinhas, mas nos mais crescidos, fruto das subidas precoces de escalão ou alguma falta de qualidade, apresentamos 11s muito pouco competitivos.
Apostaria sempre numa youth e na B.
Mesmo o jogar como a A é discutível, amanhã não está Amorim e volta o 433 ou 442.
Não consigo formar uma opinião forte neste tema.
5 Abril, 2022 at 14:16
Curiosamente, ontem falei aqui do que acho que se passa com os Sub23 (e a formação do Sporting)… Mas já cá venho reforçar a minha opinião!
Tudo aqui bate no treinador – eu também partilho a ideia que parece um treinador fraco e sem o nível que se quer neste projecto – mas olhem bem quem o Sporting encarregou de comandar a equipa que vai bater-se na Youth League com o Dínamo de Kiev… Sim, esse mesmo!
Acham que metem o homem nesta eliminatória e depois vão mandá-lo embora porque é incompetente?
Não me parece!
5 Abril, 2022 at 14:19
Desde que os Rodrigos Ribeiros, Dários Essugos e Cª, continuem a surgir, será sempre uma aposta ganha e os resultados serão o menos importante.
No meio daquele aparente caos, eles emergem.
Dói-me sempre a alma ver o Sporting a perder.
5 Abril, 2022 at 14:32
O que falta a estes jogadores é sem dúvida noções táticas que só aprendem quando são emprestados ou quando sobem à equipa A. Mas este problema acontece em todo o lado em Portugal. O que muda é o espírito competitivo. O facto de o Amorim ir chamando alguns para treinar na equipa A deve-se ao facto de conseguir dar alguma escola tática daquilo que pretende para a identidade de jogo do Sporting. Isso não passa para os outros escalões porque os treinadores são uma valente merda, metem os miúdos a jogar e dizem apenas as posições genéricas sem sequer haver desde logo um aproveitamento das características de cada um. Jogar, por exemplo, com o Rodrigo Ribeiro como único avançado é muito curto porque ele precisa de outros para fazer algum do trabalho sujo. Não tem capacidade física para pressionar o jogo todo no escalão da equipa B. Quando joga com os da idade dele, parece fácil porque está num nível bem acima já com 16 anos é porque nesses escalões não há a intensidade dos outros. O Essugo, por exemplo, até se aguentou bem no jogo que fez a titular, mas teve algumas perdas de bola por nervosismo, alguns passes falhados, teve bons pormenores quando começou se acalmou e o nervosismo passou. Outros como o Gonçalo Inácio, o Nuno Mendes ou o TT no ano passado, não tinham pressão em cima, estavam a jogar o seu jogo, o que sabem. Este ano, o TT (quando ainda estava no Sporting) e o Gonçalo Inácio estão uns bons furos abaixo do que aquilo que mostraram o ano passado. As coisas estão a correr bem ao TT agora que mudou de ares, mas o Inácio está pesado, não consegue fazer um passe vertical em condições, coisas que no ano passado, lhe saiam de uma forma tão natural. São jogadores muito jovens e não sei exatamente ao que isto se deve, mas não podemos exigir a um jogador de 18-19-20 anos que jogue como se tivesse 25-26-27. Por isso é que o Gonçalo Esteves também não está à frente do Esgaio. Tem aquela maneira de jogar, mas falha muitos passes, é precipitado nesse capítulo, ainda nem está completamente desenvolvido fisicamente, mentalmente tem o espírito competitivo certo, mas falta lhe entender os momentos do jogo, coisa que o Porro entende perfeitamente e o Esgaio, por força da sua experiência, também entende, apesar de tecnicamente ser uma lástima.
5 Abril, 2022 at 14:43
O problema do Inácio atualmente é que tem um porradão de minutos. É o nosso defesa mais utilizado, mais que o Coates. É quase impossivel um puto da idade dele não ter momentos melhores ou piores de forma, especialmente com tantos jogos nas pernas. Não acho NADA que o Inácio sinta o peso da responsabilidade…está é a sentir o peso de tantos jogos. Aliás o Coates também sentiu até parar. O Palhinha idem…não tem nada a ver com a idade ou com a pressão…
O TT é o contrario. Quase não teve espaço nenhum para jogar este ano. 160 minutos na liga. Nem dá para ganhar forma em 160 minutos espalhados por 13 jogos…são pai 10 minutos por jogo em média…ao contrário do ano passado que teve muito mais tempo.
O Nuno Mendes não sente pressão no Sporting que está para ser campeão como não sente sendo titular do PSG contra o Real.
O que acontece é que os treinadores são uma merda quer na B quer nos sub23. Na B só se safa melhor porque escolhe os melhores mas quem conhece aqueles jogadores sabe que eles dão muito mais do que aquilo que o treinador da B os consegue meter a jogar…A B é muito possivel fazer melhor, basta escolher um treinador decente. Nos sub23 é muito possivel fazer melhor também mas já tenho duvidas da utilidade dela…
5 Abril, 2022 at 14:41
Percebo que existam as duas equipas para não saturar a equipa B.
Sais dos sub-19 direto para a B e de repente vais para um plantel de 50 jogadores. Tens a sub-23 como mais uma hipótese de continuar a tua evolução, como quando se aprende a andar de bicicleta. Nos sub 19 tens duas rodinhas, nos sub-23 tens apenas uma e na equipa B já tens de saber andar sem elas. Agora, se aprendes a andar bem de bicicleta ou não… por exemplo, eu sei andar de bicicleta, mas nunca na vida faria ciclismo, porque não aprendi, não tive um “treinador” para me ensinar bem o suficiente. E isto dos treinadores de formação já foi aqui discutidos, deixamos imensos saírem para o boifica e por isso é que eles nos apanharam e estão agora melhores… quais foram as razões? Não faço ideia, mas está feito.
5 Abril, 2022 at 14:50
Teremos que perceber até que ponto “o foco no jogador” no lugar do “foco no resultado” não retira em demasia a responsabilidade aos jogadores, que depois acabam por jogar a brincar, em vez de jogarem para ganhar.
Muito honestamente, pouco me interessa os resultados da equipa sub-23. Considero que poderão ser uma consequência de uma boa fornada de miúdos que ainda não têm lugar na B de forma regular, contudo têm talento e em que pode ser interessante por vezes proporcionar a experiência de jogar com miúdos mais velhos (acima de juvenis ou juniores).
Para que possamos aspirar a uma maior competitividade nos sub-23, creio que em primeiro lugar a equipa B já tem que estar repleta de miúdos talentosos e ser um ambiente muito competitivo. Não havendo lugar para todos, ficam à porta, ou no escalão sub-23 à espreita da oportunidade, enquanto os B’s olham para cima à espreita da oportunidade nos A’s.
Pode custar admitir, contudo ficámos muito atrás dos rivais de Lisboa no que à relação qualidade/quantidade de talento diz respeito. Estas são agora consequências visíveis, sem querer dizer que não tenhamos connosco grandes promessas. As agulhas podem agora estar a mudar, dado que apareceu Rúben Amorim. Não veremos uma mudança de um dia para o outro, mas acredito que a partir da próxima época seja em crescendo, desde que também mantenhamos o treinador connosco. Caso a coisa fique engrenada, será importante que o próximo treinador tenha um perfil similar e que continue a olhar para dentro de portas para promover talento.
5 Abril, 2022 at 16:51
Ou equipa B, ou sub23 – ambos não dá.
No resto não tenho conhecimento suficiente para dar uma opinião formada, mas há uma coisa evidente: os bons jogadores chegam cedo à equipa A. Estes escalões servem para se tentar descobrir os “late bloomers”, apenas isso.
Descobrimos algum até agora? Não me parece…
5 Abril, 2022 at 16:51
Para mim é simples.
Temos equipa B que chega bem.
Mas também acho que é do interesse da FPF/Liga ter o Sporting nos sub 23. ( Se por acaso o Sporting sair, fica apenas o Benfica dos 3 grandes, ou seja, a liga em sí perde algum interesse)
Contiuamos a ter muito talento, os jogadores continuam a chegar á equipa principal e sempre numa tenra idade.
Uns agarram o lugar e contam para o treinador.
Outros acabam por ter que esperar ou ir rodar em outros lados.
Faz parte do processo.
Para o ano acredito na integração de novos elementos.
Essugo, Esteves, Rodrigo Ribeiro á cabeça.
Quinta Feira, Youth League. Total capacidade de passar e jogar depois frente ao Benf@s.
5 Abril, 2022 at 21:47
Em relação às discussão se devem existir as duas ou apenas uma equipa e se só uma, qual, entre sub 23 e b:
Se por um lado acho que 23 anos é uma idade já bem avançada para termos jogadores que não vão ser opção para a equipa A (porque simplesmente não cabem todos…) Não consigo compreender existir uma competição em que a equipa não pode subir mais nem ser campeã… Não me faz sentido absolutamente nenhum ver que quem ganha a segunda liga é o Sporting b, o porto b em segundo e o Benfica b em terceiro e quem sobe à primeira liga é o chaves em quarto, tendo depois o braga b em quinto que também não sobe e o rio ave em sexto a subir… (Cenário completamente hipotético mas bem possível, não fosse o desempenho da nossa equipa b uma merda cagada.)
Assim sendo, o que eu faria era acabar com a equipa b.
Os melhores jogadores jovens que não servem para a A, se tiverem menos de 23, jogam nos sub 23. Se tiverem mais, vendem-se. Casos excepcionais, em que haja claramente talento mas é preciso mais um ano ou outro para aprimorar, empréstimos para o estrangeiro ou primeira liga.
E não devia haver muita elasticidade neste plantel. No início do ano faz-se um plantel com no máximo 30 jogadores e são com esses que se faz a equipa… O sistema deve ser igual ao da A para tomar os jogadores e não deve haver mudanças de escalão a meio do ano, a não ser em casos excepcionais.
Os contratos aos miúdos seriam planeados para acabarem todos quando os miúdos tivessem 23 anos e era nessa altura (ou antes, se passarem para a A) que se decidia se mantínhamos ou libertávamos o jogador.
E acho que isto ia puxar a qualidade da liga revelação para cima. Se fizéssemos num dos anos uma super-equipa espécie rolo compressor em que façamos cabazadas jogo sim jogo sim, no ano seguinte as outras equipas não iam querer repetir e iam também jogar com os melhores possíveis.
Acho que o Sporting, mesmo em escalões de formação, quando entra numa competição tem que ser para ganhar. Alimentar a equipa A com jogadores é obviamente o principal objectivo, mas porra, ter uma equipa do Sporting praticamente em último?? E logo nós que tanto nos gabamos de ter das melhores formações da Europa? Não bate certo…
De qualquer maneira… Aquilo que vejo é que também não são os jogadores que fazem toda a formação no Sporting que acabam por chegar à equipa principal ou ter reais oportunidades.
Apostamos sempre na formação dos outros, quando temos o Matheus Nunes a fazer 90 em cima de 90 e o Bragança a ganhar ferrugem no banco ou bancada.
Quando mandamos embora o max para ir buscar o Virgínia ou quando queremos despachar o palhinha para ficarmos com o ugarte ou quando vendemos o Nuno Mendes para ir buscar o vinagre.
Os que chegam à principal já são muito poucos… E quando chegam, quase só por milagre são apostas consistentes… O Palhinha teve que rodar 4 anos ou 5 para ser real opção e no lugar dele teve portentoso como Bataglia ou dumbia…
Mudou um pouco com Amorim, mas é sol de pouca dura. Só o Inácio foi verdadeira aposta.
5 Abril, 2022 at 21:54
Tenho dito a muito que a dita aposta na formação é uma treta. Há formação como houve e haverá, mas aposta efectiva…
Olho para o 11 da equipa principal que entra em campo, semana após semana, e não vejo qualquer aposta.
Olho para a equipa B e sub-23 e vejo jogadores esforçados mas que parecem estar longe do esperado para subirem a equipa principal.
Se os dados do Wiki e do ZeroZero estiverem actualizados e corretos, temos o seguinte:
Equipa B – Época 2021/2022 – Actualmente lideramos o nosso grupo de “despromoção” com 9 pontos, os mesmos do Real SC quando faltam 4 jogos para acabar o campeonato. Das 4 equipas do grupo apenas desce uma que ao que tudo indica será o Oriental Dragon que soma apenas 2 pontos.
Na baliza Callai (16 jogos, 21 golos sofridos) e André Paulo (8 jogos, 10 golos sofridos) são os mais utilizados dos 4 guarda-redes que compõem o plantel.
Até o momento o Sporting apontou um total de 22 golos, sendo que os melhores marcadores da equipa têm 3 golos cada, o central Rafael Fernandes, Rodrigo Ribeiro e Youssef Chermitti.
Jogadores de “3º ano”: André Paulo, João Goulart (hoje no Mafra), Gonçalo Costa, Babacar Fati, Edu Pinheiro, Bernardo Sousa, Diogo Brás, Tiago Rodrigues. Em fim de contrato? Para renovar?
Esperanças: Diego Callai (no SCP desde 2015), Rafael Fernandes (no SCP desde 2010), Chico Lamba (no SCP desde 2014), Flavio Nazinho (veio do Braga em Julho de 2018), Lucas Dias (canadiano, no SCP desde 2014), Dario Essugo (no SCP desde 2014), Joelson Fernandes (no SCP desde 2014 – Basileia), Youssef Chermitti (no SCP desde 2014), Rodrigo Ribeiro (no SCP desde 2017), a que se juntam as entradas, já com Frederico Varandas na presidência, de José Marsá (chegou este ano vindo do Barcelona), Geny Catamo (recusado pelo Porto, chegou ao SCP em 2019 vindo do Amora. Está no V.Guimarães), Vando Felix (chegou em 2021 vindo do Leixões) e Renato Veiga (início da formação no Sporting, regressado em Julho de 2019 vindo do Real SC).
SUB-23 – Rodaram 53(!!!) jogadores, quase todos juniores, com destaque para Diogo Travassos, Rafael Fernandes, Emanuel Fernades, Gilberto Batista, Martim Marques, João Daniel, Daniel Rodrigues, Gonçalo Batalha, Miguel Menino, Domingos Andrade, Lamarana Jallow, Diogo Cabral, Kiko Felix.
Em 34 jogos, entre Youth League e Campeonato, a equipa sub-23 marcou 35 golos e sofreu 56. O melhor marcador é o médio Miguel Menino com 5 golos apontados.
JUNIORES – Neste momento o Sporting aparece atrás dos rivais na tabela classificativa, a 3 pontos do FCP e a 6 do SLB.
Destaque para David Monteiro, Diogo Travassos (sub-23), João Pereira, Etienne Catena (apenas 7 jogos), Tiago Augusto, Eduardo Barbosa, Samuel Justo (médio, 27 jogos, 10 golos!), Marco Cruz (médio 11 milhões , 19 jogos, 5 golos), Nabá Mané (outra esperança, 19 jogos, 9 golos), Rodrigo Marques, Chermitti (sub-23, 12 jogos, 6 golos), Rodrigo Ribeiro(sub-23, 9 jogos, 2 golos) e Vivaldo Semedo (7 jogos, 3 golos, menos jogos e mais golos que Rodrigo Ribeiro!) que no escalão abaixo, nos juvenis, já soma 16 golos em 17 jogos!
Todos jovens jogadores e com potencial. Mas quando é que terão reais oportunidades? Quando vemos Bragança jogar 10 minutos de longe a longe, e nos preparamos para contratar Morita?
5 Abril, 2022 at 22:51
Não estou com paciência para desenvolver um pouco mais o tema pelo que fica aqui a opinião que dei ontem…
“Miguel
4 Abril, 2022 at 19:04
Responder
Os sub23 são o que resta dos que têm jogado entre os Sub19, Sub23 e Equipa B e não jogaram este fim de semana – ou seja, os menos aptos.
Quem podia jogar nos Sub17 e Sub19 jogou no fim de semana. Quem podia jogar na Equipa B jogou ontem. O que sobrou jogou hoje… e levou na pá forte e feio, como era de esperar. Foram cumprir o calendário porque eram obrigados a isso.
Infelizmente esta é a realidade. Falta categoria para ter as 4 equipas (mais) fortes e há sempre, pelo menos, uma que leva com o refugo. Nesta fase, é natural que sejam os Sub23, que não lutam por nada!
Vai levar tempo até ter essa qualidade em quantidade, como aliás aconteceu com o Benfic@ quando iniciou o processo de colocar os jogadores a competir em patamares superiores e a rodar entre as diferentes equipas.
Caramba, não se está a fazer nada de inovador no Sporting, por muito que a Direcção faça parecer que sim.
Basta olhar para o que o Benfic@ fez, como foi o processo inicialmente e as dificuldades que tiveram… e perceber o que se passa na nossa formação.
Entre o final da época passada e esta época, saiu uma quantidade enorme de jogadores mais velhos que sustentavam muito do que eram os sub23 e, principalmente, a equipa B. Baixou-se imenso as idades dessas 2 equipas mas também dos Sub19 onde jogam muitos sub17.
Agora é dar tempo e ter “arcaboiço” para levar com resultados destes mais uns 2 ou 3 anos até a coisa estabilizar – e isso implica contratarem bons jovens entretanto para irem subindo a qualidade de todos os escalões, ou levará mais tempo que isso!”
Eu lembro bem do que era gozar com os resultados da formação do Benfic@ na fase inicial da implementação do projecto.
Até a coisa estar toda implementada com planteis com qualidade suficiente em todos eles, e até os jogadores estarem mais habituados ao aumento do grau de exigência, demora uns anos. É preciso também bons treinadores, que não sei se temos ou não.
Depois disto, então pode-se pensar em colocar as equipas a jogar bom futebol. Enquanto só meia equipa tiver qualidade e a outra meia equipa forem jogadores para encher, que é o que eu acho que é a nossa fase, é complicado ter equipas a jogar um bom futebol.
6 Abril, 2022 at 9:36
É mesmo isto