Mais ou menos bem ou mais ou menos mal, empresários são empresários, nada mais, só conhecem a cor do dinheiro, estão-se a borrifar para o futuro dos seus representados, não pestanejam perante o sacrifício do interesse deles se tal ajudar a encher as suas carteiras de sanguessuga. Que o diga o Bruma, cuja carreira flutuará na mediocridade, por acção gananciosa de um qualquer Baldé oportunista e sem escrúpulos, até que se reforme. O Boaventura sabe que tem de aparecer com pezinhos de lã senão é corrido enquanto o fruto está verde. No entanto, a tentação é superior às forças dele, lá de longe, na estrada, acena-lhe, freneticamente o cifrão e o gajo não resistiu. Teve de pôr a boca no trombone, senão morria.
Não sou estudioso destes temas. Até ao aparecimento, na cena Sportinguista, do Dr. Bruno de Carvalho, “fundos” e “empresários” eram temas que me não interessavam minimamente. Porém o Presidente chamou-me a atenção para o assunto e acho que, na defesa do interesse do Sporting todos nos devemos interessar e procurar soluções para o problema que constituem. Apesar da decisão da FIFA relativa aos fundos, sei que vão aparecer soluções encapotadas, vai haver uma miríade de negócios simulados e frutificarão associações de criminosos que encontrarão modos diversos de contornar o problema, que agora lhes é colocado. Mais tarde ou mais cedo a FIFA recuará na sua deliberação e balizará o problema. Não sei o que será pior para os clubes, serem propriedade de Russos, Árabes ou Chineses ou conviverem com os “Fundos, institucionalizados e regulamentados.
Quanto aos empresários, não vejo porque razão não pode o Sporting associar aos contratos de formação e de profissionalização de jogadores, a representação dos jogadores por uma “Sociedade de Mediação Desportiva” do Sporting ou da sua SAD que, os represente de forma exclusiva, por um número de anos superior ao período de vigência do contrato de trabalho. Ficando a violação da cláusula ou do anexo de representação e mediação desportiva condicionada pela aplicação de uma cláusula penal equivalente à cláusula de rescisão. No fundo, porque razão não poderá o Sporting ser o “empresário e agente” de todos os jogadores oriundos da sua formação, já que quanto aos outros tal colidirá, eventualmente, com direitos de terceiros? Alguém saberá dar-me respostas a esta sugestão ou comentá-la de forma a identificarmos os problemas que acarreta? Entrevejo alguns mas, nada que não possa solucionar-se.
Dou-vos o exemplo: um miúdo sai das escolinhas do Sporting na Cidade Universitária para ingressar na formação da Academia. Esse ingresso na formação PROFISSIONAL é opção por uma “Escola” um “Colégio Privado”. Como todos os estabelecimentos de ensino incorre em custos que, ou são suportados pelo Estado ou por terceiros que para esse efeito o montaram. Esses custos são as propinas, ou mensalidades, como queiram chamar-lhes, acrescidas do valor da inscrição anual. O contrato de formação deve por isso ter um preço total e um preço anual, bem como um preço de inscrição na Escola que corresponda, para o período da “licenciatura” (até aos 18 anos do jogador) eventualmente, a 5 Milhões de Euros. Tal valor seria suportado na íntegra pelo Sporting mediante a celebração do contrato de formação para o período da “Licenciatura”. Os pais do jogador são o seu representante legal, enquanto for menor e não há nada como interessá-los, directamente, ainda que em benefício do filho, no resultado económico e financeiro da formação.
Numa segunda fase da formação, cada jogador, teria como aliciante da sua fidelização ao Clube, mediante a celebração de um contrato profissional, uma “Bolsa de Estudo” correspondente a 1 Milhão de Euros. Assinava um contrato válido por 5 anos (penso ser possível) e esse Milhão de Euros, acrescido do valor identificado como custo de um “Mestrado de dois anos, a fazer na equipe Equipe B”, seria aquele, pelo qual o jogador passaria a constar na ficha de representação da Mediadora Desportiva. Isto é, independentemente do valor da cláusula de “blindagem da rescisão” que estivesse estipulado no contrato de futebolista profissional do Sporting (60 Milhões, por exemplo) o Jogador teria, como valor dos seus direitos económicos, a quantia de, por exemplo, 10 milhões de Euros e seria, juntamente com os seus Pais, detentor de uma cota de 10% do seu próprio passe.
Imagine-se agora que, após profissionalização, em determinado momento, conviria ao Sporting vender o Jogador por 18 Milhões (esta organização da realidade faria subir o valor dos jogadores pois, o Sporting venderia sem intromissão de terceiros, a quem quisesse, quando quisesse e pelo preço que estipulasse). Neste caso, o Jogador e os Pais dele teriam direito a 1,8 Milhões de Euros nessa operação.
Mas pense-se que o jogador não é vendido e passa a integrar a equipe A onde vai ficar até aos 23 anos. Caduca o contrato e o jogador é livre de assinar por quem quiser. A sua representação está a cargo da Sociedade de Mediação Desportiva por mais três anos, sob pena de aplicação da cláusula penal instituída para estes casos (20 milhões de Euros, por exemplo, ou o valor correspondente ao da cláusula de rescisão do contrato caducado, se este for mais favorável ao Sporting). Imagine-se que a cláusula de rescisão era de 60 Milhões mas, o clube interessado está na disposição de pagar 35 Milhões de Euros à “Mediadora do Sporting” para que esta rescinda o contrato de representação ou ceda a titularidade dos direitos económicos (não sei, há que pensar neste aspecto) e esta aceita mantendo, por exemplo, o direito a 35% de uma futura transferência do Jogador (O jogador e os Pais teriam direito a 10% desse valor, i.e., 3,5 Milhões de Euros e, mais tarde, a mais 10%, do valor de futura transferência, incluídos nos 35% da Mediadora Desportiva do Sporting.
Será possível ir por este caminho ou outro que se lhe assemelhe? Acho que o Sporting tem de pensar numa solução para blindar o produto da NOSSA ACADEMIA e satisfazer e motivar os mais directos interessados à lealdade incondicional aos interesses do clube e os seus interesses próprios. Para se chegar a este “descanso”, não há nada como o “pilim”. Além disso, não é muito mais interessante “interessar” o jogador e a sua família no resultado económico do “Investimento”, que estar a pagar comissões a empresários gananciosos? Alguém virá dizer-me : – As SADS dos Clubes não podem deter sociedades de mediação desportiva”. Se calhar é verdade e o meu desejo e raciocínio vão, ambos, por água abaixo mas, há centenas de hipóteses alternativas que podem dar o mesmo resultado e ser juridicamente viáveis.
O que sei é que alguma coisa terá de ser feita. Já agora, vale a pena pensar nisto.
ESCRITO POR Mário Túlio
*às quartas, a cozinha da Tasca abre-se a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para [email protected]
12 Março, 2015 at 1:43
Agora, tou no relax e o teu texto merece ser bem lido e pensado, mas resgisto: “acho que, na defesa do interesse do Sporting todos nos devemos interessar e procurar soluções para o problema que constituem”.
Se todos ajudarmos fica mais fácil…!
SL
12 Março, 2015 at 3:05
Excelente post pelo encorajamento ao “pensamento”!
Assim “ao de leve” tenho de concordar com o 7-1. Este post (até pela dedicação) merecer ser lido mais vezes e com atenção.
Devo no entanto referir uma coisa que me desagradou inicialmente. A generalização dos agentes em “sacanas sem lei”… Não são, como em todas as actividades há gente boa e gente má! E em ultima a análise o sucesso do agenciados será o sucesso dos agentes.
Outra coisa que devemos pensar é: terá sido o Sporting sempre correcto com os produtos da sua escola? Ou terá tudo quota parte da culpa nos Brumas e que tais…
Outra coisa que não me parece que faça sentido é: o patrão ser representante legal do trabalhador. Não faz sentido.
Repito: este post merece “outra” leitura.
Saudações Leoninas e parabéns pelo tempo dedicado a esta posta!
12 Março, 2015 at 10:46
A ideia simplifica-se assim:
Durante o 1º período de formação, até aos 18 anos, o “agente” seriam os Pais do jogador e por isso seriam interessados directos nos aspectos financeiros do contrato, designadamente, através da detenção de uma quota de “x”% do seu passe e perspectiva de essa percentagem se manter até a uma segunda transferência do jogador.
Nenhum Clube faz isto e o que acontece é os Pais do jogador, movidos por interesses económicos apoiam a ideia da saída do jogador do Clube formador para receberem “migalhas” do agente.
O Jogador seria interessado directo também mediante um prémio de assinatura do contrato profissional, aos 18 anos. Prémio esse convertível em participação no seu próprio passe. Isto motivaria o jogador a optar pelo clube em vez de aceitar transferir-se para qualquer outro, por questões salariais.
Mantendo-se o Clube titular dos direitos económicos do jogador na íntegra, sem que haja um agente interessado para fazer dinheiro fácil, é necessária uma estrutura de mediação que encontre as “oportunidades de negócio ” filtrando aquelas que correspondam a “verdadeiros becos de carreira” que apenas aliciam jogadores porque lhes acenam com salários 10 ou 15 vezes superiores aos da formação e cinco a 10 vezes superiores aos que pode vencer na nossa equipe A.
Não advogo uma solução destas para vigorar “urbi et Orbe” mas, para vigorar nas relações entre a Melhor Academia do Mundo e os seus “alunos”.
O Sporting nem sempre teve o comportamento ético que tem hoje mas, NUNCA usufruiu totalmente das vantagens de ter a MELHOR ACADEMIA DO MUNDO. Os jogadores, só por poderem apresentar-se como formados no Sporting têm uma vantagem competitiva que mais nenhum jogador provindo de mais nenhuma academia tem.
Vai Bruno de Carvalho permitir que agentes e Fundos continuem a viver parasitariamente à custa do Sporting, da Academia de Alcochete e dos jogadores que forma? Não pode, não é?
Se fossemos um clube rico, bastava-nos cobrir as ofertas de terceiros e ainda cá teríamos o Nani e o Cristiano bem como tantos outros, seriamos Campeões crónicos e eventualmente campeões Europeus, anos a fio.
Outra coisa que valerá a pena é fazer algum benchmarking junto do Ajax que já há-de ter resolvido o problema há anos. Eventualmente estreitar laços com eles e estabelecer protocolos de colaboração entre as duas academias.
Os empréstimos para o Ajax, por exemplo e empréstimos de jogadores deles ao Sporting poderia tornar-se numa permuta interessante, em vez de os emprestarmos ao Arouca onde nada aprenderão que já não sabem; desaprendem hábitos saudáveis que o Sporting lhes incutiu e ainda nos marcam golos quando jogam em Alvalade.
Um contrato com o Sporting da Covilhã, para o guindar à primeira liga, mediante a cedência de um treinador e empréstimo de todos os jogadores que andámos a espalhar pelas primeira e segunda ligas neste mês de Janeiro, poderia trazer-nos vantagens competitivas e conquistar uns pontitos adicio.nais aos lampiões e aos tripeiros
Com o Barcelona não me parece indicado arranjar-se qualquer forma de colaboração. É demasiado poderoso para que possamos correr o risco e, pelo que temos visto, cheira-me a que é muito parecido com os vígaros da margem sul da Segunda Circular.
12 Março, 2015 at 5:03
Uma excelente reflexão sobre um tema… sempre actual no que se tornou o ‘futebol dos tempos modernos’…
A título de analogia, diria que o SCP e mais alguns clubes constituirão assim a modos de… “O último reduto dos gauleses” que lutam contra o “império romano”… Ou seja, uma versão pós-moderna do ‘Astérix”…
Estou muito curioso para ver como a FIF(i)A vai deliberar sobre os ‘Fundos’ e se não vai haver ‘marcha atrás’ no processo, ou se os ‘donos do dinheiro’ não irão engendrar novos esquemas para continuar tudo na mesma… Espero que não mas, desde que vi um ‘porco a andar de bicicleta’ já nada me espanta… E isso já foi há mais de 30 anos…
Agora, ninguém tenha dúvidas que, esta Direcção Leonina na pessoa do NOSSO Presidente, tem sido atacada de forma vil pelos ínvios que andam á ‘babuja’ desses ‘interesses ocultos’… É que não tenho memória de uma ataque tão concertado e de forma tão sistemática como o que temos assistido desde o inicio desta temporada de 2014/15… Será algo para os Historiadores que se debrucem sobre a vertente desportiva apresentarem, com a cronologia toda bem certa, num livro com lombada bem larga…
Mas como muitos de nós, confio plenamente no rumo que foi apresentado aos sócios e adeptos leoninos há quase 2 anos atrás e que tem sido levado á práctica de forma sublime pelos ‘homens que (quase) nunca dormem’… O problema para não termos já embolsado títulos no futebol principal deve-se, por um lado a inépcia nossa, mas a maior quota parte tem que ser distribuida pelos elementos que compõem o SISTEMA, a saber … fpf, liga, comentadeiros, paineleiros,empresários e claro, a ‘mão de Deus’, a ‘piece de resistance’ do SISTEMA, os ‘bois de apito na boca’ que estão sempre lá… para ajudar as duas nádegas mal cheirosas e sempre, mas sempre para tentarem desvirtuar os jogos em que o clube do Leão Rampante participa…
Sem dúvida que estamos no caminho certo! Agora, num contexto de mafiosos, estaremos inevitavelmente condenados a ter “mais do mesmo”… Infelizmente é o país em que vivemos… A corrupção graça a cada esquina… Mas os “gauleses” resistem e resistirão!!!
Vamos SCP! Contra tudo e contra todos os que nos querem mal!
SL
12 Março, 2015 at 7:35
“não me parece que faça sentido é: o patrão ser representante (legal) do trabalhador. Não faz sentido.”
Porque não faz sentido?
12 Março, 2015 at 7:58
São muito poucos (meeeeeeesmo) os patrões que nào olham para um seu empregado meramente como um número. Se puderem enfiam a faca até ao osso. Não tenho duvidas quanto a isso. Falo por experiência(s) própria(s)…
Só por isso não faz mesmo grande sentido… Genericamente falando.
Eu nunca na vida aceitaria ser representado pelo meu patrão, fosse ele quem fosse. Seria uma espécie de juiz em causa própria…
12 Março, 2015 at 8:18
Presumo, um conflito de interesses.
Neste momento a crenca é que os fundos fazem o que querem; a cura nao pode ser o oposto e os jogadores também necessitam ser protegidos dos clubes.
12 Março, 2015 at 14:44
Porque uma parte defende os interesses do patronato (Sporting) a outra deve defender os interesses do jogador (o próprio como Scholes, p.e. ou agente)… Agora que negociação poderá haver se ambos forem o Sporting? Envia uma carta ao jogador a dizer “só para informar que acabou de renovar por mais 3 anos com o actual clube e a cláusula de rescisão subiu x!” Ou melhor, se o jogador se portar mal ou não evoluir “só para informar que acabamos de rescindir contrato sem direito a indemnização”.
Percebes o quão perverso pode ser? Pensa no teu caso em particular e transpõe pro futebol…
12 Março, 2015 at 8:04
Este texto parte do pressuposto de que os agentes desportivos são os vilões da estória. Para mim perde logo muita validade por isso mesmo. Empresários (como clubes) tanto os há bons como maus e não me parece justo que se ponham todos no mesmo saco.
Quanto à ideia de o Sporting ser tanto clube como representante do jogador, também não me parece bem. Haveria com certeza um conflito de interesses. Acaso o jogador tenha de renegociar o seu contrato, o clube poderia impor toda e qualquer condição que lhe interessa? Repito, não me parece justo.
Há que ter em conta que nem todos os clubes iriam estar neste processo de boa fé.
É de louvar que surjam ideias de como melhor lidar com os agentes e proteger os clubes formadores mas não me parece que seja este o caminho.
SL
12 Março, 2015 at 10:15
Na verdade….será que os empresários não são mesmo apenas um reflexo da ganancia e vontade do jogador e pais?!?
Eu não tenho duvidas disso…jogador com cabeça e com amor ao clube (ou pelo menos que queira muito respeitar e ficar algum tempo no clube), quem quer que seja o seu empresário ele ou vai ao encontro desse interesse ou perde o trabalho…
12 Março, 2015 at 12:15
Prova de que existem empresários que pensam no clube e nos jogadores:
http://youtu.be/-ZXdwcRLCGg
12 Março, 2015 at 10:45
Barbosa08, és empresário de futebol?
12 Março, 2015 at 8:27
Isto é uma grande ideia!
Nunca tinha pensado neste assunto por esta ângulo, apenas sei que quero os Baldés fora da Academia/Alvalade.
SL
12 Março, 2015 at 8:31
A mim faz mais sentido o Sporting ter uma lista de empresários “amigos” ou se preferirem “correctos” a propôr (leia-se impôr) aos pais dos nossos novos miúdos da formação como possíveis escolhas, quando estes procuram um representante. Esta imposição tinha a vantagem de ser muito simples e poder ser feita oficiosamente (sem ser escrita em lado nenhum) e portanto perfeitamente legal. Com isto o Sporting conseguiria aliciar um conjunto de empresários que tratariam bem o clube (pois quereriam fazer parte da exclusiva lista que lhes daria acesso às nossas pérolas) e que à priori já teriam aceite certas condições nos contratos (haveria um contrato tipo de representação ao qual poderiam haver algumas claúsulas opcionais pré-definidas para dar alguma flexibilidade consoante os casos, mas evitavam-se grandes surpresas e problemas futuros). É que como sabemos é difícil mexermo-nos no mercado à margem de empresários pois cada um deles tem os seus acessos previligiados e é burrice não utilizá-los. Até porque, como disse o Chirola mais acima, nem todos os empresários são maus; não devemos pôr todos no mesmo saco.
Ou seja, em vez de uma política de guerra descriminada aos empresários, proponho uma política de aliciamento e controlo destes que permitiria proteger os miúdos, os interesses do Sporting e também dar-nos ferramentas para abrir muitas portas no mercado. No fundo seria transformar a selva que é o mercado de jogadores numa pradaria mais estruturada onde o Leão é rei (obviamente não em todas as pastagens mas pelo menos no nosso “reino”).
O que acham?
12 Março, 2015 at 9:49
É, na falta duma soluçao ideal, esta parece ser uma opçao inteligente, mas estaremos sempre sujeitos a “traiçoes”, porque o guito fala sempre mais alto! Eu gostaria de evitar situaçoes em que um empresario represente muitos jogadores da academia, como o como o baldé, e o israelita.
O que hoje é verdade amanha é mentira e os aliados de hoje sao os inimigos de amanha, acho que é por isso que o post pensa numa soluçao que exclua essa incognita da equaçao, sobretudo tendo em conta a fornada que aí vem, e que todos gostariamos de ver rentabilizada em termos desportivos.
12 Março, 2015 at 9:02
Eu preferia tentar ir por outro caminho. Há que pensar naquilo que o jogador quer. Satisfação das suas necessidades de forma diferenciada. E o que é que ele quer? Simples. O jogador quer dinheiro e quer ter a possibilidade de sair para o estrangeiro.
O que é que o clube pode fazer?
Na parte do “vil metal”, muito simples. Tentar educar os jogadores no sentido de eles perceberem que os empresários estão a chupar uma parte abusiva dos rendimentos que são deles por direito. Em troca de quê? De uma futura transferência que pode não acontecer. Portanto, e eu sei que isto é radical, mas esse vai ser o caminho o futuro. O Mundo é global e qualquer pessoa tem a capacidade e a acessibilidade de negociar directamente com uma entidade que esteja interessado em trabalhar. Em todos os negócios, a tendência será sempre de eliminar o intermediário.
Na questão das transferências, é aqui que o clube pode ser uma mais valia pelas relações que já mantém com os grandes clubes europeus. No fundo, o agente só lá vai negociar o salário (e mesmo assim sujeita-se, sobretudo quando o clube de destino é mais poderoso que o de origem). Ou seja, depois de definido um valor de saída e um prazo máximo da mesma, cabe ao clube (e não ao empresário) encontrar uma solução para o jogador que seja do seu agrado. E depois, é o próprio jogador que negoceia directamente o seu salário. E até pode ir acompanhado por um conselheiro, advogado ou acessor. Só que esses têm um fee estabelecido pelos serviços que prestam. Não mamam 10 ou 15% de um salário ou de uma transferência.
A grande falácia dos empresários é a velha questão do “tu preocupa-te com a bola, eu com o resto”. Só um burro é que aceita isto. O património e as questões diárias de um jogador podem ser geridas por qualquer pessoa que ele contrate para o efeito a troco de um salário normal e condizente com o seu trabalho. Está-se a querer passar a imagem que os jogadores são uns broncos e que não têm capacidade para gerir a própria vida. Tudo isto para comer chorudas comissões em renovações e transferências que podem ou não vir a suceder.
12 Março, 2015 at 14:58
Sá, isso foi minimizar tanto o trabalho de um agente…
Achas mesmo que é só isso? Pensá-lá mais um bocado…
12 Março, 2015 at 15:03
O que não falta para ai são jericos a quererem que os encaminhem, oh Sá…
Já viste a quantidade de gajos que dão um chuto numa bola e que tenham conversa minimamente interessante fora futebol?
Os jogadores minimamente esclarecidos e que usam a massa cinzenta são uma percentagem tão reduzida. E estou a falar dos profissionais, atenção…
12 Março, 2015 at 9:33
Grande post, também acho que a refleçao deve ser feita por aí, embora a minha costela “Che” repugne a ver um empregado ser representado pelo seu patrão, deve-se procurar uma soluçao que inclua a familia e pilim para todos, clube e jogador.
A percentagem do passe é boa ideia, o Bruno tentou isso com o Bruma, mas bom, a cabeça do rapaz… So receio que o resultado disso seja fitas e mais fitas, em cada defeso.
Nao sei bem como compensa-los no caso do Sporting decidir guarda-los no plantel. O futebol é momento, os jogadores sabem que há oportunidades que podem nao se apresentar 2 vezes, e é aqui que a porca torce o rabo. Como compensar um eventual comboio perdido? A soluçao tem de ser justa para todos, apostar em ficar no Sporting, nao pode ser uma roleta, tem de ser uma opçao logica, ou é tubarão, ou o melhor é ficar.
Sair para Dinamo de Kiev’s , West Hams e companhia, nao pode ser uma opçao interessante, mas sinceramente nao sei como atingir isto, sem dinheiro vivo.
Por ora acho que temos de nos mentalisar que os que forem mesmo bons, como o sir WC, nao ficam mais de 2 anos.
Por ora temos de aceitar que nao vamos renovar com ninguém, é so lembrar que o Vieirinha acabou de renovar por 4 ME ano, wtf? o Vieirinha?!
Que o Dier por meia duzia de jogos foi ganhar 700 mil de salario, por un ganho net com com premios e contratos de publicidade de 2ME ano, ( o que explica ele nao renovar nem que pagassemos o mesmo). Nós nao podemos competir com nada disto!
É a principal razao pela qual acho que nao serve de nada investir-mos milhoes em jogadores, exepto em casos como o Gauld. Mas so foi possivel pela mentalidade do rapaz, qualquer outro teria aceite a proposta do MU.
Resumindo, caso espinhoso de dificil resoluçao….sinceramente nao vejo uma soluçao que seja justa para clube e jogador!
12 Março, 2015 at 9:39
Cherba, Cherba…
Então querias saber os aniversarios dos tasqueiros para que?!
Há muito boa gente que pode inclusive fazer anos hoje… E então?!
Gente sexy, engraçada, inteligente, culta, interessante… Enfim, gente que vale a pena enaltecer e destacar porque fazem a diferença nas nossas vidas…
Porque não faze-lo a começar hoje, pergunto eu…
Fica aqui a minha sugestão descomprometida e desinteressada.
Tudo para um ambiente mais sadio…
12 Março, 2015 at 9:42
Não chores mais… parabéns Ricardo, um dia feliz.
12 Março, 2015 at 11:20
Olha… por acaso até faço anos… mas não era por isso que falei, ok?!
Um gajo não pode ter uma atitude altruísta que é isto… 😐
12 Março, 2015 at 12:34
parabéns pá. continua cool 😉
12 Março, 2015 at 15:04
Keep Calm & Drink Saké!
Obrigado, Fredy
12 Março, 2015 at 9:47
Parabéns Sampas man. Abraço
12 Março, 2015 at 11:40
Bom dia para festejar isso com um mariscozinho algarvio… 😐
12 Março, 2015 at 9:53
Muitos parabéns, Ricardo. Muitas felicidades!
Não te desejo sucesso profissional porque já sei que o terás. Um tipo que tem o keycard do armário do saké e continua em pé e com stock controlado tem de ser competente naquilo que faz. 🙂
12 Março, 2015 at 11:19
tou cansado de dizer que o saké é uma bebida espiritual… Não dá para andar “torcido”… É como aquele peixe do sushi que se for mal cortado pode ser venenoso. Com o saké é a mesma coisa… é preciso saber bebe-lo, senão…
12 Março, 2015 at 11:21
Senão o quê???? é venenoso???
É que ontem fui à adega nas caves tasqueiras e meti a garrafa à boca e foi até perder o ar, e hoje não me estou a sentir nada bem 🙁
Terá sido do saké? 😛
12 Março, 2015 at 11:32
É como disse… se souberem beber o saké de feijoka, “elevam o espírito”… se não souberem, é uma ressaca que ninguém aguenta.
Fala quem sabe! 😉
12 Março, 2015 at 9:55
Parabéns e uma sandes de leitão.
🙂
12 Março, 2015 at 11:40
Vamos lá festejar isso aos Paços do Conde! 😀
12 Março, 2015 at 10:04
Hoje sim … era dia para andares pela capital.
Vou almoçar com o Hugo Oliveira (a ver se o gajo me deixa comer alguma coisa) e serias muito benvindo!
Vê lá se é preciso marcar uma reunião … preciso de fazer uma casota inteligente.
12 Março, 2015 at 11:21
Tão cedo não haverá “casotas” com a chancela RS, Miguel…
Sim, hoje era um dia porreiro para isso, mas houve aqui uma “guinada” na vida. Vamos ver o que nos traz o futuro.
12 Março, 2015 at 10:12
Então muitos parabéns meu amigo…!!
Muita saude e anos de vida “temperados” com muitas alegrias verdes…!!
Este mês de Março é um mês “fantástico …é só gente importante” a fazer anos…!!
Abraço do Velho Max e SL
12 Março, 2015 at 11:26
Parabéns sr. Sampaio.
Max, concordo em absoluto com essa da “gente importante” fazer anos neste mês.
SL,
12 Março, 2015 at 11:42
Gente da boa, memo da boa, boazuda mesmo… é em Março que nasce!
E mais não digo! 😉
12 Março, 2015 at 11:41
Obrigado, Max.
Apesar da concorrência desleal com a ginjinha (ainda por cima diz que é da boa) fica aqui um abraço! 🙂
12 Março, 2015 at 10:15
Hehehehe, um saké toast…contes muitos!
12 Março, 2015 at 11:38
tchin, tchin…
In Saké we trust!
12 Março, 2015 at 14:01
Tchim Tchim homónimo
E que as guinadas sirvam aoenas para te por na “linha”
12 Março, 2015 at 14:05
Nesta coisa das “guinadas” é preciso é manter o centro de gravidade baixo para o tombo não ser grave e um gajo se poder levantar.
Obrigado, Tadeu.
12 Março, 2015 at 10:18
Parabéns Ricardo! Abraço!
12 Março, 2015 at 11:39
Abraço para ti também Tiago!
Força ai e levanta bem alto a Tarja… o homem está quase a chegar! 😎
12 Março, 2015 at 10:34
muitos parabéns Sampas, tudo de bom para ti companheiro de luta, guardião do Buçaco em tronco nú, hoje vai ser uma sande de leitão em casqueiro com duas velas em cima 😉
que tenhas um excelente dia!
SL
12 Março, 2015 at 11:38
Hj vesti uma camisolita… ainda é cedo para comer! E o tempo está meio encoberto!!! hehehehehe…
Abraço
12 Março, 2015 at 10:46
Parabéns Sampaio.
Hoje ofereço-te 3 shots de medronho para veres o que é bom
12 Março, 2015 at 11:17
já te conheci mais simpático, de facto…
desculpa lá mas… tenho contrato de patrocinio e exclusividade com as Caves Sampaio.
Saké for everyone…
12 Março, 2015 at 11:15
Tás a ver companheiro Cherba…
Depois passa uma imagem que eu não queria sobre mim.
Acho que toda a gente percebeu que eu não – repito, para quem tenha dúvidas: NÃO! – estava a falar da minha pessoa.
Depois geram-se estas situações desconfortáveis… e a pessoa não fica bem vista.
Cherba… não havia necessidade duma coisa destas, não achas?!
Enfim… agora ficam com a impressão que só falei disto por, aparentemente, faço anos hoje.
Não se faz, Cherba… não se faz!
Ainda assim, agradeço os parabéns de todos os que, tão espontaneamente, se lembraram que hoje faço anos. É sempre emocionante ver que há quem não nos esqueçe…
12 Março, 2015 at 11:19
Ricardo, de repente lembrei-me que fazes anos hoje!!!! 😀
Parabéns!!!! Venha de lá esse saké que hoje abro uma excepção.
12 Março, 2015 at 11:24
Por acaso reparei que houve algumas pessoas a lembrar-se… o que é bonito nisto é a forma espontânea como acontece. Estou emocionado… não esperava que tanta gente se lembrasse… a sério!
Vou ter de mandar reforçar o stock da Tasca… Isto hoje não vai ter parança!
12 Março, 2015 at 11:18
Parabéns vizinho ( sou natural de Cantanhede 🙂 )
12 Março, 2015 at 11:22
D. Fininho… 😀
12 Março, 2015 at 11:30
Parabéns, feliz dia de aniversário 😉
12 Março, 2015 at 11:43
tanquiú berimaiçe…
12 Março, 2015 at 11:33
Parabéns para o gajo que come sandes de leitão em tronco nú a acompanhar com uma garrafa de Saké.
Devias internacionalizar a tua marca.
Imagina os camones lá no Texas a comprarem t-shirts com a imagem da Serra do Buçaco e um gajo a aparecer a comer uma sandocha de leitão e a beber Saké. Aproveitavas e metias um cachecol do SCP ao pescoço mesmo estando em tronco nú e aí tinhamos uma divulgação brutal da nossa marca.
12 Março, 2015 at 11:37
Boa ideia!
Vou começar a vender camisolas brancas sem nada estampado… a dizer que tem em fundo a Serra do Buçaco!
Quando me perguntarem: “Mas não se vê nada!” ai eu respondo: “O dia estava algo nublado…”
12 Março, 2015 at 11:49
LOL
Agora fizeste-te lembrar uma coisa: Eu que não sou nada um gajo das artes, fui há uns tempos atrás ver um exposição na Gulbenkian à hora de almoço. No meio de alguns quadros apareceu lá um completamente branco em que tinha apenas 2 ou 3 riscos muito finos que quase não se viam.
Parei, olhei para aquilo e pensei para mim, mas que caralho, este até eu fazia foda-se. Entretanto estava um casal também a olhar para o quadro e a dizer que aquilo sim era um quadro genial, diferente, etc, etc e que a simplicidade do quadro é que lhe dava o valor.
Ou seja, acho bem essa tua ideia da camisola branca da Serra do Buçaco em dia nublado. Apenas os mais atentos conseguirão alcançar o impacto dessa tua ideia, é mesmo muito à frente…
12 Março, 2015 at 11:57
Ok, Ok…
Mostro só a pontinha da Cruz Alta (Para quem não sabe, é ponto alto da Serra do Buçaco, onde existe um miradouro com uma Cruz mesmo lá em cima duns degraus)… o resto fica encoberto pelo nevoeiro… Só para verem que de facto a Serra está lá!!! 😀 😀
Há pessoas que não conseguem mesmo ver além do óbvio… 😉
12 Março, 2015 at 12:22
Conheço…
Local onde tirei uma das ultimas fotos com a minha esposa…!
SL
12 Março, 2015 at 11:35
parabéns, “buçaké”!
e que essa boa disposição continue em alta 🙂
12 Março, 2015 at 11:44
faz-se que se pode, green…
Como diria o Salgado, tristezas não pagam dividas de bancos maus…
12 Março, 2015 at 11:44
Parabéns e um grande abraço !
12 Março, 2015 at 11:58
Obrigado, “mister”…
12 Março, 2015 at 12:16
Muitos parabéns Rei do Sake!
12 Março, 2015 at 12:34
obrigado, irish lion!
Quando vieres de novo a portugal traz-me um trevo de 4 folhas, sff! 😉
12 Março, 2015 at 12:33
Parabéns Ric Sampas! Feliz Aniversário! Abraço e Saudações Leoninas! Que continues a comer muita sandes de leitão em tronco nú!
12 Março, 2015 at 12:35
Sempre empurradas com o belo do “nectar” para não ficar embuchado… 😉
12 Março, 2015 at 9:47
Parabéns Ricardo desde Lisboa para as terras longínquas do Buçaco 😀
Um dia muito feliz e cheio de coisas boas.
Brindemos com um shot de saké …
Um beijinho
12 Março, 2015 at 11:35
Obrigado, Alexia…
Daqui vai um aperto de mão enérgico.
Não retribuo o beijinho porque consta que há ai um “affair” da sua pessoa com um italiano frequentador destas instalações e eu não quero cá chatices com a Cosa Nostra!
12 Março, 2015 at 10:02
Completamente de acordo com o facto deste ser um tema que merece discussão.
Por mim … nunca seria o clube a fazer o trabalho de empresário.
É preciso saber trabalhar com todos os intermediários. Até mesmo com aqueles que nos quiseram ou querem entalar. Mas nestes casos em particular, há que saber meter-lhes o dedo no cú. Ou até uma bilha de gás.
O mundo do futebol é fodido. Se formos aos clubes pequenos, divisões inferiores, distritais … o jogador é normalmente o fodido. Até pq na grande maioria dos casos está sozinho e não deve muito à inteligência.
Mas é tb um facto que hoje o “jogador de futebol” começa a ser mais esperto e a tentar proteger-se daqueles dirigentes para quem o factor humano conta zero.
Se formos aos clubes profissionais, onde o que manda é o dinheiro, então o “intermediário” é em grande escala um gajo que olha muito mais ao negócio, muito mais à comissão, está-se a cagar para o clube (formador ou não) e até para o jogador. Presta enquanto valer algo financeiramente.
E claro, há excepções. Bons empresários (ou tutores ou o que quisermos chamar), que se preocupam com a carreira do jogador, sabem que podem ganhar dinheiro mas não são judas e respeitam o clube inteligentemente até para estarem em cima de futuros negócios.
Há que saber lidar com todos, respeitando o jogador e a sua perspectiva de carreira.
Agora, não me fodam. Se há um contrato assinado é para ser respeitado por ambas as partes e apenas quebrado se for bom para todos.
12 Março, 2015 at 10:11
Ainda não li os comentários e este testo merece talvez melhor digestão mas à partida vejo alguns problemas…
1º Pelo que sei há uma lei que proíbe deter partes de passes e representares jogadores…algo desse género! Daí o J. Mendes estar com um processo contra ele na FIFA por representação ao mesmo tempo que é gestor de fundo…
2º Há um enorme conflito de interesses entre ser o clube do jogador e o representante do jogador! Não é possível representar bem um jogador se não houver algum “conflito” entre o jogador e o clube…o jogador não consegue os melhores contratos possíveis (mesmo ficando no próprio clube) nem consegue ir para os clubes que quer! Vocês menorizam a vontade desses jogadores (para mim o caso do Bruma é paradigmático…)! Achas mesmo que é só o empresário que quer ganhar tudo num dia?! Se o jogador quiser ficar no Sporting o jogador fica! Não há lavagens cerebrais…à muito interesse comum entre jogador e empresário…
3º Quem vai procurar nesse caso a colocação do jogador! O Jogador diz à empresa “Olha…estou cansado do clube…quero ir para Inglaterra nem que seja para um clube da 2ª!”! Como vai fazer o tal representante do jogador?! Sendo esse representante o Sporting?!
4º Tudo o que seja Standard no futebol não funciona…os talentos são diferentes, os potenciais são diferentes, os jogadores são diferentes, as vontades são diferentes…se vais standardizar acontece 1 de 2 coisas (ou as 2 mesmo…): Ou pagas demais a valores medianos ou não seguras os teus maiores talentos. Por isso o segredo na minha opinião é gastar menos em talentos mais inseguros e mais em maiores talentos! Um clube formador não pode desaproveitar de forma alguma talento, a não ser em casos muito extremos (na minha opinião…)! E quanto mais barreiras e entraves colocas para ser do Sporting, mais talento vai fugir! Não é aproveitado pelos outro…é verdade (em parte….é discutível…) mas também não é aproveitado por nós!
Ou seja…estás a fazer exactamente o contrário do que acontece! Neste momento dizes (eu confesso que sou bastante céptico sobre isso…) que os agentes mandam e fazem as coisas contra os interesses dos jogadores…e o que propões e ser o clube a decidir isso pelo jogador…e o clube vai decidir sempre em seu favor e nunca em favor dos interesses do jogador!
O caminho passa sempre, sempre em viver com os empresários e encontrar o meio caminho entre o melhor interesse do clube e o dos jogadores por intermédio da negociação entre o clube e o jogador (ou o seu representante)!
Esta é a minha ideia geral mas confesso…este tema merece maior reflexão…a ser digerido ao almoço talvez…
12 Março, 2015 at 10:13
Acho do post uma boa reflexão…
Não sei se terá ou não pernas para andar… uma solução dessas…
Mas não considero que esteja mal pensado…!!
SL
12 Março, 2015 at 10:24
entretanto no nojo:
“Paulo Rodrigues, empresário de Bubacar Djaló, criticou os dirigentes do Sporting por estes terem, alegadamente, tentado renovar o contrato do jogador sem a presença do seu agente.
“Existem coisas incríveis no futebol em Portugal, como é que um clube quer ou pode assinar um contrato com um jogador que aos 18 anos escolher para ser representante um agente de nome Paulo Rodrigues. As pessoas responsáveis do Sporting Clube de Portugal tem total conhecimento e tentam fazer tudo para conseguir assinar com o jogador Bubacar Djaló sem o seu representante legal e FIFA…
isto é uma vergonha para os dirigentes do futebol em Portugal. Fazem-se vítimas e depois têm e criam estas regras internas.
Ou o Sporting Clube de Portugal passou a ser a lei maior do que as regras da FIFA e a vontade do jogador? Isto tem um nome, amadorismo total de quem é responsável. Eu penso e acho que o Sporting Clube de Portugal merecia estar com pessoas com maiores competências e mais responsáveis na frente das decisões (futebol formação), pois estes senhores não conhecem e não respeitam profissionais nem as regras da FIFA!”, escreveu na sua página pessoal na rede social Facebook.”
12 Março, 2015 at 10:32
Resumindo…: o empresário “dava-se melhor”…com godinhices…!!
12 Março, 2015 at 10:36
Gostava que dissessem qual é a lei que diz que um clube não pode negociar directamente com o jogador, sejam renovações de contrato ou transferências.
12 Março, 2015 at 10:42
Se o jogador tiver inscrito na FIFA um representante legal, não, não pode…leis da FIFA…posso estar enganado mas tenho quase a certeza que isto é uma lei…
12 Março, 2015 at 10:52
Eu acho que não pode ser uma lei. Um clube empregador não pode negociar uma renovação directamente com um dos seus quadros? Posso estar enganado mas isso pode ir contra outras leis mais abrangentes como as leis gerais do mercado de trabalho. Mas confesso que não sei…
12 Março, 2015 at 10:56
O jogador é que depois pode dizer ao clube que tem um representante e que é com ele que deve falar. Não vejo como é que pode existir uma lei que impeça a comunicação entre um trabalhador e empregador. No fundo é isto que está em questão. Até porque, se o jogador decidir ouvir e até aceitar a negociação directa, é dos seus interesses que está a cuidar. Não vejo como isso pode ser punido.
12 Março, 2015 at 11:01
Epah…não te consigo esclarecer melhor…eu tenho ideia de ter lido isso já mais que uma vez…noticias de processos na FIFA ganhos por empresários exactamente por coisas deste género…mas não posso garantir…
12 Março, 2015 at 10:58
Pois…estamos os 2 com duvidas…mas acho que não pode a partir do momento em que esse trabalhador escolheu alguém que o representasse perante a FIFA…
Confesso que não tenho a certeza, a minha duvida vem porque já li vários casos de empresários que colocaram processos na FIFA porque os seus jogadores ou por vontade própria ou por outro intermediário assinaram contratos com clubes sem a sua presença…
Mas como não sou perito não vou teimar… 😉
Se alguém tiver conhecimentos mais vastos nesta área que possa ajudar era fixe…
12 Março, 2015 at 11:26
Acho que o Paulo Sousa não tinha empresario… e não foi por isso que não foi dos melhores na sua posição… acho eu…
12 Março, 2015 at 11:28
Mesmo…mas ele não tinha mesmo empresário por isso não tinha representante oficial…era ele! E acho que ainda não havia esta cena de “Empresários FIFA”…
12 Março, 2015 at 10:37
Este não é o “empresário” do Turbo?
O que ele quer, sei eu.
12 Março, 2015 at 12:25
Pois…”quer” com Tu(r)bo na cabeçorra…!!
Depois eu que é sou corrécio…!!
SL
12 Março, 2015 at 10:46
Um jogador de potencial medíocre anda aí supostamente nas bocas do mundo…mundo esse que não deve passar das redacções dos pasquins…
Este gajo anda a fazer desde há um tempo o trabalho de sapa para ver se renova por um valor alto…estes supostos interesses de inter e não sei quê…O Sporting que cague para este gajo…vai dar menos jogador do que outro com o mesmo nome….
12 Março, 2015 at 11:02
Só temos de por no facebook do gajo uma pergunta:
Qual é a tua comissão?
12 Março, 2015 at 11:11
https://www.facebook.com/superstadium?fref=ts
Confirma-se. É o mesmo do Turbo.
“Parabens TURBO , obrigado por teres acreditado que os mais pequenos também tem direito a vida e podem fazer grandes trabalhos és um exemplo a seguir e um homem palavra , eu hoje tive mais um dia muito feliz tem dias que ficam marcados para a VIDA e hoje é um deles por várias razoês , lutamos , acreditamos , choramos juntos mas no final quem sorriu fomos nós os que sempre acreditamos que era possivel chegar ao Inter Milan ! Obrigado ao Sr Antonio , Ronaldo , Marco , Bruno , Michel e outros mas estes de forma ESPECIAL pois temos EQUIPA a sério e que fiquem bem atentos por que nâo vamos ficar por aqui , o tempo vai provando quem é quem e porquê…!!! Força TURBO..”
( Duvida existencial : Não há um CEO desta cambada que não tenha cara de putanheiro? )
12 Março, 2015 at 11:15
Maria o que falamos ontem também tem cara daquilo que é 😉
12 Março, 2015 at 11:16
😛
Deve ser requisito. 😉
12 Março, 2015 at 11:18
Só pode e conhecem-se à légua.
Ou somos nós que temos 6º sentido 😉
12 Março, 2015 at 11:29
É um “tirinho” enquanto o turbo rebenta e não rebenta…
É só dar um cheirinho no acelerador com mais força e lá rebenta o turbo. Passa de Turbo para turbo…lento!
12 Março, 2015 at 10:27
Ainda em relação ao tema…
Ronaldo transferiu-se para o ManUtd por 17M. Isto depois de um jogo onde ele (e mais ninguém) se encarregou de fazer a melhor “entrevista de trabalho” que podia fazer. Mas o Mendes lá mamou 2 ou 3M do bolo. Porquê? Qual o seu contributo para o sucesso da transferência? Nenhum. Tal sanguessuga, correu logo para Alvalade para receber o seu quinhão. Isto é indecente. Será que esses 2 ou 3M não dariam jeito ao jogador naquela faze inicial da sua carreira? Claro que sim. Anos mais tarde, veio o Madrid pagar 90M. Depois de ele ser Bola de Ouro e de ter ganho tudo o que havia para ganhar. Melhor “cartão de visita” não podia ter, tudo feito única e exclusivamente pelo seu trabalho. E o Mendes? Lá foi ele a correr para mamar, desta vez, 10 ou 15M sem ter feito nada. Assim, a brincar e sem ter feito nada que se perceba à primeira vista, o Mendes só com o Ronaldo mamou cerca de 20M. Só em transferências. Faltam as renovações. Para quem tem uma fortuna avaliada em 250M, “abdicar” de quase 10% desse valor a favor do empresário não me parece muito inteligente.
“Preocupa-te com a bola, que do resto eu cuido”
Pudera!
12 Março, 2015 at 11:00
Acho que tocaste no ponto certo! Tb n percebo essa merda de comissões!
Pq é que o clube tem de pagar a comissão ao empresário? E pq não é o jogador a pagar do seu bolso os serviços ao seu empresário? Pq tem de ser o clube? Se o jogador é do clube a 100% o dinheiro da sua transferência deve ir a 100% para o clube, se existe uma clausula em que o jogador recebe uma parte dessa transferência ok, paga-se a ele essa percentagem, a percentagem que o empresário exige que pague o jogador e não o clube! Não foi o clube que contratou esses serviços, pq tem o clube de pagar por eles? Pague o jogador ao seu empressário e vamos ver se eles n começam logo a desaparecer!
12 Março, 2015 at 11:07
Julgo que o clube não tem de pagar ao empresário…mas por exemplo faz sentido nestes casos:
Por exemplo…o clube diz ao empresário: “Estamos interessados em vender o jogador! Queremos receber pelo menos X, tudo acima disso tens direito a Y%”. Ou então apenas vender…”estamos interessados em vender um jogador, garantimos-te Z% da transferência”… É uma tentativa de passar o trabalho de pesquisa de propostas para o empresário e garantir que o interesse do clube (vender pelo maior valor possível) está alinhado com o do empresário (ganhar a maior % possível)!
Claro que isto é se vivêssemos num mundo normal…hoje em dia pagasse ao empresário por muito mais motivos menos lícitos e explicáveis…
12 Março, 2015 at 11:18
Esse é outro ponto chave.
O agente presta um serviço ao jogador. Mas é do dinheiro que é destinado ao clube que sai a sua comissão. Para mim, um agente devia ter uma espécie de “standard fee” pago pelo jogador que, por sua vez, deveria ter direito a uma percentagem da trf porque a mesma ocorre fruto do seu trabalho e rendimento no clube. No fundo, seria dar a comissão ao jogador para que este pague o serviço que lhe prestam.
12 Março, 2015 at 11:22
É como uma comissão de intermediação normal…
Como por exemplo pagares uma comissão ao mediador de seguros por ele procurar o melhor seguro para ti;
Como pagar a uma agente imobiliária para te ajudar a vender uma casa;
Acho que o clube vendedor pode pagar comissão ao agente do jogador se ele tiver um comportamento de intermediário…é uma comissão de intermediação normal…
12 Março, 2015 at 11:39
Podes dizer que não pagas essa comissão! E por isso a partir daí tens de ser tu (clube) a fazer o trabalho do empresário. Ou então a não fazer e não vender o jogador…é outra opção mas aí corres o risco dele sair a custo zero…
Ou seja…pagas essa comissão só se quiseres…não és obrigado a fazê-lo…
12 Março, 2015 at 11:40
É diferente.
Nos casos que referiste existe um comprador, um vendedor e um intermediário. No futebol, existem as mesmas entidades mas….não se está a vender uma casa nem um seguro. Está-se a vender um jogador. Não pode ser tratado da mesma forma, porque um jogador valoriza-se e desvaloriza-se pelo próprio trabalho e não apenas por circunstâncias económicas e de mercado.
Percebo e até concordo com o que dizes. Mas imagina isto: Amanhã chega a Alvalade uma proposta de 45M pelo William. O que fez o empresário para que essa proposta chegasse a Alvalade? Se a proposta inicial era inferior e o empresário trabalhou para que se chegasse aos valores pretendidos pelo clube, aceito e concordo com a comissão. Se não havia interesse formal e a proposta chega “do nada”, não houve trabalho de pesquisa nem de operações de charme do agente. Aí, acho que não devia receber nada.
A questão é que, da maneira que isto está, o agente recebe por trabalhar e por não trabalhar. Recebe quando negoceia a trf e recebe quando é informado que o seu jogador está autorizado a negociar com o clube porque a trf está feita.
Acho que é demasiado dinheiro, feito de forma sistemática (muitas vezes sem qualquer influência no negócio) para o valor que criam para a indústria.
12 Março, 2015 at 11:58
Concordo contigo! O Empresário só deve receber caso tenha contribuído de alguma forma para que o clube receba o valor pretendido…apenas expus casos em que faz ou pode fazer sentido os empresários receberem! Imagina que por exemplo o Ronaldo acabava contrato com o Sporting no ano a seguir e que o MU ofereceu tipo 7M…sendo que ameaçava não pagar nada e só o comprar no ano seguinte…e que foi a acção e ajuda do JM que fez com o que valor fosse tão alto…faz sentido receber uma parte desse valor! Assim como na transferencia para o Real…pode haver aqui motivos que nós não tenhamos visto, por exemplo o MU dizer “eu quero receber acima de 80M…tu recebes 10% do valor que conseguires…”! Ele conseguiu 96M…deu a ganhar ao MU, faz sentido ter comissão!
E acho que é isso que acontece hoje em dia no Sporting! Foi o que percebi numa entrevista dada pelo presidente onde falou nisso! Nos outros não mas isso é com eles e eles sabem bem o que estão a pagar….e não é pelo jogador…
12 Março, 2015 at 15:37
É um trabalho e é o trabalho que ele escolheu… Parece-te mal?
Já pensaste na quantidade de agentes que existem pelo mundo inteiro? Futebol, NBA, NFL… Actores, cantores…
Toda essa gente é parva e anda a pagar comissões a chulos e bandidos e tu aqui és o esperto?
Hum… Pensa lá mais um bocado Sá…
12 Março, 2015 at 10:43
As leis que regulam as equipas no que toca aos jogadores, deveria existir para os agentes.
Um clube não pode contratar jogadores com menos de certa idade, paga ordenado mesmo quando lesionado, não pode ser despedido sem compensação e no final o clube pode vir a ter retorno se houver uma transferência.
Um agente não tem encargos por demais e pode tanto ganhar uma choruda comissão tal como simplesmente abandonar o jogador.
Sim, há bons agentes, mas atualmente são um “bug” no negócio do futebol porque não produzem/investem de proporcional modo ao que recebem.
12 Março, 2015 at 10:56
Ora ora… essa proposta do Mário Túlio vem ao encontro daquilo que já disse há imenso tempo. O clube deveria ter um núcleo de empresários made in SCP que faça a gestão de carreira dos nossos jogadores.
12 Março, 2015 at 11:00
Até que o papel de Agente Fifa vai deixar de existir.
12 Março, 2015 at 11:03
O papel de agente da FIFA vai acabar se o peseteiro não ganhar as eleições, porque se ganhar …
12 Março, 2015 at 11:45
Felizmente. que no meio disto, ainda temos mais umas temporadas de Walking Dead para vermos.
12 Março, 2015 at 13:16
é o q eu defendo tb (vide o meu comentário mais acima).
12 Março, 2015 at 11:05
O importante é dar valor à formação. De que serve dizer que temos das melhores academias do mundo se depois não tivermos mais valias com isso?
É um facto que temos aproveitado muitos bons jogadores mas penso que nem nós Sporting nem a maioria dos jogadores que por lá passaram conseguiram tirar o máximo dessa formação.
Concordo com o post independentemente de ser realizável ou não, na sua totalidade ou apenas em parte, mas o importante é refletir e começar a pensar em modificar as coisas.
Em Maio de 2014, fiz um comentário aqui na tasca que vinha neste sentido, volto a colocá-lo para poder ser mais uma acha para a fogueira da discussão:
“A formação de jogadores de futebol, é um trabalho que exige aos clubes formadores, muito investimento, muita sabedoria, muita dedicação, técnicos altamente competentes, grande capacidade de “scouting”,grande conhecimento do futebol nacional e internacional e ainda um historial que seja motivador, para os jovens talentos e seus pais elegerem esse clube e não outro.
Sabendo que na presença de jovens com potencial, existe maior concorrência entre as diversas escolas/academia é cada vez mais importante promover e divulgar a excelência da formação do Sporting Clube de Portugal, como único clube português formador de jogadores ganhadores de Bolas de Ouro e provavelmente único na Europa e no Mundo com dois formados ganhadores desse troféu, para que possam ser atraídos os melhores jovens jogadores e aqueles que demonstrem ter carater, capacidades físicas e capacidade inata para os fins em questão, evitando alguns problemas que existem nomeadamente na transição da formação para as equipas profissionais.
Esta transição, por natureza é difícil pois a quantidade de jogadores formandos que podem vir a ser profissionais é extremamente baixa, em relação ao número de jovens entrados na academia. Isto leva a tecer algumas considerações:
-A formação, deve desenvolver também outras capacidades, que possam oferecer saídas profissionais para outras atividades desportivas ou não aos jovens que não tenham evolução suficiente para virem a ser jogadores profissionais de futebol, como por exemplo cursos profissionais ou académicos, estabelecendo protocolos com universidades politécnicos etc. De forma a que não haja dúvidas, por parte dos jovens e dos seus pais /encarregados de educação em relação ao seu futuro.
– A qualidade da formação “made in Sporting Clube de Portugal”, deve ser reconhecida como de alta qualidade para todos os jogadores saídos em qualquer que seja o estádio de evolução dos mesmos. Seria muito importante que qualquer jogador que venha a jogar em qualquer liga Nacional ou estrangeira fosse reconhecido por ter tido formação no SCP, isto levaria com certeza ao aumento de receitas para o nosso clube.
É claro que tudo isto custa imenso dinheiro, sem que hajam garantias suficientes de retorno, pois basta nos tempos atuais, aparecer um clube com capacidade financeira para aliciar qualquer jogador pré profissional, com as condicionantes que existem para a celebração de contratos, para que todo este trabalho e investimento sejam postos em causa, e o clube nem aproveita os melhores jogadores para o seu plantel profissional, nem tem retorno do investimento financeiro e não só, efetuado na sua formação.
Para que a formação de jogadores que para além de ser a imagem de marca do SCP, possa continuar a ser a principal fornecedora de jogadores para as suas equipas profissionais e uma fonte de receitas importante era necessário que houvesse uma modificação do paradigma de relacionamento entre o clube e os jogadores/formandos.
A academia tem que ter capacidade de dar uma formação de excelência a todos os níveis, com a marca Sporting , reconhecida a nível mundial, de forma a poder atrair jovens portugueses e de todo o mundo, que possam vir a ser futuros futebolistas, técnicos ou outros profissionais desportivos e por contrapartida exigir a quem entra e usufrui dessa formação que traga retorno para o clube e não saia do mesmo como por vezes acontece, sem sequer agradecer o trabalho e a carreira proporcionada, como se fosse apenas uma obrigação do clube.
A contrapartida exigida podia ser, por exemplo (esta ideia podia vir a ser estudada e evoluída pelo departamento jurídico do Clube), que todos os jovens entrados, através dos seus pais ou EE, assinassem um contrato de formação no valor de por ex. 5M €, o qual seria considerado como custo de formação. Este custo de formação contratualizada, seria caducado nos seguintes casos:
1- O Sporting rescindir da continuação do jogador na formação ou o jogador vir a provar não ter condição suficiente para poder ser futebolista
2- O Sporting contratualizar com o jogador um contrato profissional, de duração considerada normal (5 anos) cuja clausula de rescisão seja superior a esse valor
3- O Sporting vender os direitos a outro clube
4- O Sporting rescindir ou negociar por outro valor com outros clubes
Nota: O jogador ou o profissional nunca seria obrigado a pagar de facto esse valor, servindo o mesmo apenas de defesa para ataque de outros clubes ou empresários.”.
SL
12 Março, 2015 at 11:24
Mário Túlio, obrigado pela tua disponibilidade para pensar no assunto na tentativa de resolver um problema real.
Confesso não ter pensado ainda o suficiente na matéria ao ponto de apontar uma alternativa mas outros já o aqui fizeram…
SL
12 Março, 2015 at 11:38
Pronto… confirmaram-me que o Paulo Sousa não tinha empresario…
… o SCP que os prepare tambem, a eles e à familia a pensarem por eles próprios… com alguem do clube que os ensine a negociar e a mediar…
Pronto acabava-se os conflitos de interesses entre a entidade patornal e trabalhador… empoderamento, certo!!!
12 Março, 2015 at 11:41
Precisamos de uma “Força de Vendas”. Um núcleo de empresários made in SCP. Com o suporte do departamento jurídico do clube. Composto por gente relativamente jovem. Um grupo de 4 a 5 Jerry Maguires, capazes de gerir a carreira dos nossos jogadores. Orientando-lhes a carreira. dando-lhes suporte emocional. Daqueles que encontram os sponsors certos para os jogadores. Tipo: “João Mário, a Adidas está super suuper interessada na tua imagem! Temos a possibilidade de uma sponsorização. Alinhas? 65% para ti, o resto para o nosso SCP, menos a minha comissão de 2%.
Ou “Mané, vais mesmo comprar essas calças? Olha, experimenta antes este modelo…. olha-me estes sapatos! São a tua cara! Já agora Mané, entre nós… o que é que se passa puto?! Andas a foder muito? É a Géssica que não te larga a piça?! Porra, se queres continuar a subir degraus nesta vida tens de dar tudo. Caralho… não gostarias de entrar no panteão? Mané… focus men… focus!!!”
“Samba! Give me Five! Olha, vais começar a aprender chinês. Temos uma proposta excelente. Sabes, neste momento entrar na equipa A é uma miragem. Sabes disso não sabes…. A China é o futuro… eles estão a apostar muito no futebol. E eu sei que eles iam ficar de olhos em bico com os teus atributos. Um dia regressas mais forte e rico. Vai-te fazer bem. E cá entre nós… vais adorar as chinesas. Só te aconselho a ter moderação”.
12 Março, 2015 at 11:43
And so on, and so on…
12 Março, 2015 at 11:49
O problema é quando os jogadores vêm com a célebre frase…
“Show me the money!”
O importante é o KWAN!
🙂
12 Março, 2015 at 11:52
Aí improvisa-se.
Arranjar contratos do sponsorização para alguns players poderia ser uma solução.
12 Março, 2015 at 11:54
E mais! Pedia ao leão que fez o vídeo da Tasca, por ocasião do SCP versus boifica, que fizesse os vídeos dos nossos jogadores. E qe participasse ainda num documentário para a SCP TV sobre a Academia!
12 Março, 2015 at 11:50
Ahhhhhh….
“William… entre o Valência, o Liverpool, Arsenal, PSG… não sei… é muito complicado escolher… já reparaste ali na loira que se encontra ao balcão?! Uauuuu que avião! E tem uma amiga que não fica nada atrás. Shhhhh… caraças William, olha discretamente… vou mandar vir mais uma rodada. Vou mandar vir mais uma rodada. Olha, continua a jogar assim e digo-te: ainda te coloco no Barça. Ouvi dizer que estão fartinhos do Busquets… bebemos esta e vais dormir. Com ou sem a loira vais para casinha que amanhão à treino!
12 Março, 2015 at 11:56
Amanhã HÁ TREINO!
Fuck… o meu português sucks!
12 Março, 2015 at 11:59
William… se eu sacar a amiga, emprestas-me a chave do teu apartamento? E dinheiro para o táxi? Depois fazemos contas 😀
12 Março, 2015 at 15:45
Por mim… és o escolhido!!
“Chief agent”!!!
12 Março, 2015 at 11:58
Segundo sei não se pode fazer contratos profissionais com menores. Portanto, os clubes formadores podem sempre ser lixados, já que o investimento é feito entre os 10-16/17. Com risco de os perder ou de ter de abrir os cordões à bolsa, pagando o mesmo que pagaria se não tivesse formado.
A forma que eu vejo de fidelizar os putos menores é um empréstimo aos pais. O dinheiro que os jogadores ganham e os custos da academia são um empréstimo (sem juros) feito aos pais. Chegados aos 18 anos, ou o menino assina um contrato profissional e o empréstimo é cancelado “prémio de assinatura para o paizinho”. Ou o paizinho devolve o dinheiro (usando o que recebe por ir assinar noutro clube) ou fica ali com uma dívida que atrapalha o objectivo dele de enriquecer com o seu piqueno ronaldo.
12 Março, 2015 at 12:12
Pois….sera mais por ai
Ate seria interesante nao dar dinheiro aos jogadores, e sim aos pais/represetantes legais, que é para tb desde pequeninos perceberem o conceito de chulos….
12 Março, 2015 at 15:49
Meu Deus, o que para aqui vai…
12 Março, 2015 at 11:58
Um tema interessante que merece toda a nossa atenção.
Não creio que isso seja possível nem benéfico para nós por mais que uma razão:
1. Há um claro conflito de interesses na medida em que uma sociedade de mediação não deve estar associada à empresa que presta o serviço base, aí será uma empresa do grupo e não de mediação;
2. O Sporting tendo um contrato em vigor com um jogador ficará sempre o seu representante a menos que o jogador ou clube nomeiem um representante, ficando um limite nas comissões cobradas pelos intermediários, fixado em 3% (da transferência ou do salário bruto do jogador).
A ideia faz algum sentido, penso poder ser feita (e já é em parte com o acordo com as escolas de alcochete) através de um departamento interno (evitaria custos de intermediação), protocolos com outras escolas/polos universitários e desenvolvimento do acompanhamento dos jogadores.
Quando defendemos o fim dos comissionistas e intermediários que só especulam não faz sentido optar pelo caminho que já definimos como o errado.
A nossa politica sempre foi a certa, formar homens e jogadores através da defesa dos valores morais e sociais e aliciar jogadores e pais com dinheiro não faz de forma alguma parte do nosso ADN, do meu ponto de vista.
Continuemos a potenciar as qualidades da nossa academia e façamos todos os possiveis para acabar com as práticas de clubes que andam a pagar “ordenados” de 1.000€ a miúdos de 14/15 anos…
12 Março, 2015 at 12:02
Há um facto que não foi abordado aqui e que conjuntamente com o fim dos fundos está a deixar toda esta gente com fortes dores na anilha.
A partir de Maio de 2015 desaparece a figura macabra do “agente FIFA” e é apresentada uma nova regulamentação para os intermediários. Em resumo:
-O novo regime já não prevê o licenciamento de agentes, passando a permitir que qualquer pessoa, coletiva ou individual, possa vir a atuar como intermediário nestes negócios. Proíbe mesmo que os atuais agentes licenciados pelas associações nacionais ou pela FIFA possam continuar a usar esse título.
-Limite nas comissões cobradas pelos intermediários, fixado em 3% (da transferência ou do salário bruto do jogador).
-Clubes e jogadores ficarão obrigados a registar os intermediários na respetiva associação relativamente a cada contrato celebrado, podendo requisitar toda a informação relativa aos intermediários e podendo ser penalizados por faltas daqueles.
-Recomendação de um limite máximo mais baixo das remunerações, deixar de dar cobertura a contratos com cláusulas com exclusividade, proibir pagamentos no âmbito de transferências de menores ou proibir pagamentos entre clubes através de agentes.
Buthurt Mendes?
Onde é que os agentes FIFA têm comido:
-De acordo com o estuda da ECTA (associação europeia de clubes), entre 2007 e 2011 os agentes licenciados participaram em 5,5% das transferências envolvendo clubes europeus (embora estas tenham representado quase 40% do valor total) e as suas remunerações foram, em média, de 14,6% do valor do negócio.
-No mesmo período e de acordo com o mesmo estudo, os gastos com jogadores subiram de 59% para 65 % do total de custos dos clubes, tendo subido em termos absolutos 8,5% contra apenas um aumento de 5,6 % das receitas.
Os fundos e a rédea livre dada aos agentes só serviu para lavar dinheiro de proveniências duvidosas e sem controlo, inflacionar e manipular o mercado sempre à custa da saúde financeira dos Clubes. Loooonge!
12 Março, 2015 at 12:04
Mas isso vai para a FPF acho eu…não é?! Vão passar a ter de se licenciar na FPF ou algo assim…
12 Março, 2015 at 12:09
Penso que sim, quando intermediarem um negócio, ficarão registados juntamente com o contrato na associação do Clube comprador e na do Clube vendedor.
12 Março, 2015 at 13:23
sendo assim, entre os tasqueiros com poucas perspectivas profissionais no momento, não há por aqui ninguém que queira ser “empresário”.
Até podiam ser vários e formarem uma sociedade, uns com competências em leis e contratos, outros em desporto e treino, outros em bares e discotecas 😉 mais uns tasqueiros olheiros a darem umas dicas de graça e estava feito!
😉
12 Março, 2015 at 15:53
Conheço que diga que agora é que a guerra vai começar…
Se até aqui mamavam, sem regras, agora qualquer um pode mamar.
Foram criadas regras, mas como sabemos a malta da bola e as regras não se dá muito bem 😉
12 Março, 2015 at 13:48
Os agentes são agentes de jogadores, logo deviam ficar com uma percentagem do contrato que negoceiam para o seu agenciado. Ponto final.
Comissões?
Os clubes que falem entre si, e acertem tudo o que tem a ver com a transferência. Intermediários, não.
O que também não pode acontecer é o empresário deter o passe de um jogador, e esse parece ser o ponto de maior discórdia.
De qualquer modo, a UEFA necessita rapidamente de implementar algumas regras que visem regular o futebol, nomeadamente limitar o nº de jogadores sob contrato, e o nº de empréstimos.
O Chelsea tem uma estratégia para bater o fair-play financeiro: vai buscar putos, 2 ou 3M, empresta-os, e depois vende-os por 5 ou 6. Ou seja, “ganha” almofada com jogadores com os quais jamais contou para jogar.
12 Março, 2015 at 13:53
Afinal o rapaz é mesmo o novo Pogba, eu é que tenhop pouca sorte e nunca vejo nada de especial quando vejo os jogos sub 19
12 Março, 2015 at 14:10
Nao Li grande parte dos comentários e por isso nao ter a certeza se ja foi dita uma barbaridade como eu vou dizer:
Porque nao nos juntamos ao MU e a nossa escola passa a ter duas coisas.
Ser a melhor do mundo e a que melhor vende no mundo?
Colege MU Sporting Portugal
12 Março, 2015 at 14:39
A escola do united é a que melhor vende no mundo?
12 Março, 2015 at 16:18
Qual é o campeonato que gera mais dinheiro?
Associado à melhor escola…
( é mais este o raciocínio)
12 Março, 2015 at 14:56
a super stadium mais parece uma empresa de especuladores com muito poucas garantias. Portanto teremos mais um jogador a caminho do esquecimento…
12 Março, 2015 at 15:10
um jogador agenciado é uma coisa… um jogador sindicalizado é outra completamente diferente… uns e outros terão sortes muito diferentes.