No passado dia 3, no pavilhão do Casal Vistoso, enfrentaram-se Sporting e Águas Santas para a primeira jornada do Campeonato Nacional de Seniores em Andebol. As expectativas são elevadas e por isso os níveis de exigência também têm que ser altos. Exigência por que dirige, e também por quem apoia, os adeptos.
O primeiro ponto de análise deste jogo vai para o apoio dos adeptos. Num pavilhão que tem como lotação oficial 1.386 estavam presentes poucos mais de 500 espectadores. Num sábado ao fim da tarde, 18:00 horas, e em dia que não havia futebol ou futsal. Temos a obrigação de dizer presente de forma mais efectiva, não basta apregoar que queremos uma casa das modalidades para depois estar vazia. Não basta aparecer no dia da inauguração do Pavilhão João Rocha, mas até lá as nossas equipas jogam quase em família, os pais e filhos dos atletas a verem. Precisamos de encher o Casal Vistoso, criar um ambiente mais sufocante para os nossos adversário, empurrar o Sporting para vitória de forma efectiva.
O jogo tinha como aperitivo o facto de se irem defrontar o quarto e o sexto classificado da época anterior. O Águas Santas orientado por Paulo Faria e com dois reforço de qualidade, António Campos na baliza e Elias António na primeira linha, entrou seguro e com intenção de baixar o ritmo do jogo. Procurou que os ataques se prolongassem e só finalizava em situações favoráveis ao sucesso. O Sporting entrou um pouco a ver o que dava, e deixou-se ir assim até aos 15 minutos, quando o marcador registava um 6-6 que não expressava a difrença dos objectivos das duas equipas.
Os segundos 15 minutos da 1ª parte mostraram um Sporting mais agressivo na defesa e mais rápido e eficaz no ataque. Um parcial de 9-3 fez chegar o intervalo com 6 golos de vantagem.
Para a segunda parte esperava-se que a diferença fosse subindo mas esta expectativa saiu gorada. António Santos na baliza do Águas Santos foi mantendo o jogo equilibrado e a rotação do plantel do Sporting não mostrou a consistência que se deseja.
Até aos 50 minutos o Sporting liderava por 7 golos e depois disso pareceu limitar-se a controlar o resultado permitindo o aproximar da equipa da Maia que nunca desistiu de lutar. Esta aproximação resultou no 26-22 final que tem um sabor “a pouco”.
Na equipa do Sporting destacamos Asarin na baliza com 8 defesas em 21 remates (38% de eficácia) e Bozovic com 5 golos em 5 remates (100% de eficácia) no ataque. Ruesga foi um central que soube comandar o jogo e teve em Kopco, Bosko e Zabic um bloco central forte e determinado na defesa.
No Águas Santas já referimos o guarda-redes António Campos e também Elias António com 4 golos e 4 assistências foram os mais influentes no jogo.
A jornada não teve surpresas em termos de resultados finais. Ou seja, os favoritos Porto, Benfica, Madeira SAD e Avanca venceram os seus jogos. Contudo há que referir que se a vitória do Porto foi por números que não deixam dúvidas o Benfica só venceu por 1 golo em casa do recentemente promovido Arsenal/LXS Group e Madeira SAD bem reforçado superou em casa o ISMAI só por 2 golos. O ABC não jogou pois participou e venceu o play off de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões, parabéns ao ABC.
A próxima jornada será disputada no sábado dia 10 e o Sporting vai visitar o Campeão da 2ª divisão época 2015/2016, o Boa Hora, no pavilhão Fernando Tavares em Lisboa. Destacamos ainda as visitas do Porto ao ISMAI, do Madeira SAD à Luz e do ABC a Fafe.
*às sextas, o Carlos Ruesga avança para a linha de sete metros e explica-nos o porquê da expressão “futebol… pé! andebol… mão!”
9 Setembro, 2016 at 18:47
O Plantel é bom e vasto, a pré-época muito dura, as expectativas são altas, a transformação deste plantel numa equipe estará completada dentro de dois meses. Até lá, vão ser as individualidades a ter de resolver os problemas.
Gostava de ver o Sporting mais avançado na defesa (uns meros 80 cm mais à frente no terreno, mais agressivo sobre o portador da bola e correndo um pouco mais de riscos, na procura da recuperação da bola durante o ataque organizado dos adversários. Se continuarmos a defender assim, num 6/0 pouco convincente, sobre a linha dos seis metros, vamos sofrer e não nos vamos entusiasmar. nem nós, nem os jogadores.
Em Português a palavra “Zupo” não existe; em “Amaricano” a coisa mais parecida é “Zipo”, porém, em Português há Zupa que quer dizer “avia fruta”, chega-lhe, toma lá a resposta, etc. Em Alemão (é bom que me vá lembrando disso) a palavra mais semelhante é “Suppe” (fonéticamente, “zupa”) e quer dizer “sopa”.
Resta saber se o Zupo vai ou não fazer o que lhe compete ou se, como temo, nos vai dar mais “Suppe”, até ao regresso do Prof. Frederico. Isto é, se ele estiver disposto a voltar a aturar uma data de gajos que não fazem a menor ideia daquilo que é gerir e desenvolver uma secção de Andebol…
Esta acusação é grave e temerária porque até podemos vir a ser campeões este ano mas, mesmo que o sejamos, ou o nosso Andebol ganha efectivamente uma natureza de “jogo de Campeões” ou então, vai continuar a ter 500 Walking Dead nas bancadas até final.
9 Setembro, 2016 at 19:01
Para ir ao Pavilhão João Rocha ver jogos como o que fizémos com o Águas Santas no Sábado passado, ou a climatização do Pavilhão é excelente, ou o Museu interactivo surpreendente ou o Bar, aberto ou, então, para ver esta miséria Franciscana, não contém comigo.
Quero ver na nossa equipe de Andebol a determinação das equipes treinadas pelo Nuno Dias, a garra da nossa Equipe de Futebol de Jorge Jesus, ou a garra da nossa Equipe de Hóquei no na época 14/15, quando ganhámos a Taça CERS e mesmo a garra que demonstrámos nessa época na Final da Taça de Portugal ou no início da época subsequente, na Supertaça e depois, antes de morrer de apoplexia, contra o Barça no Livramento.
Quero ver o Adrien do Andebol, o Slimani, o Coates, o Rúben Semedo, o William, O Patrício, o Bryan. É isso que quero ver, é isso que o Sporting exige. Não exigimos os mínimos Olímpicos, exigimos os MÁXIMOS! No me gusta ver lo que veo!
9 Setembro, 2016 at 19:02
Ver isto, só depende de uma pessoa : ZUPO.
9 Setembro, 2016 at 18:56
Nunca pensei que o ruesga, com a idade que tem e a possível acomodação de quem ganha muito num campeonato terceiro mundista, pudesse vir a ter um papel preponderante na equipa, mas pelo que vi vai ser o motor do jogo ofensivo, mostrando criatividade e velocidade.
Jogando sempre os melhores e dando o seu máximo duvido que alguém nos vença, mas tudo dependerá da vontade e sagacidade do zuppo no decorrer dos jogos.
9 Setembro, 2016 at 19:04
Estou de acordo contigo. Temos um plantel de luxo. Queremos muito mas, muito mais, mesmo.
9 Setembro, 2016 at 19:31
Estou com tu (embora ele inventasse lá um par de vezes). Desconfio desse pessoal que emigra para a aldeia.
Ruesga, Bozovic e Nikcevic são jogadores de outro patamar.
Os pivots é que não pareceram grande espingarda no ataque, mas são muito fortes na defesa, em especial o Kokpo.
O Carneiro e o Pedroso foram os mais fracos, gostaria de ver o puto Edmilson a jogar com o Ruesga como central, para ver se aprende algo, e mais minutos ao Joao Pinto.
Agora e ir andando e melhorando… à 4ª jornada vai-se a Braga, e vai ser a doer.
9 Setembro, 2016 at 23:27
Agora vou emigrar para a Alemanha, muito a Norte: Essen! Vou ter de ser Inácio mesmo se quiser ver as modalidades.
Provavelmente, não estarei cá para a Inauguração do Pavilhão João Rocha. Só espero que, entretanto o Zupo afie as garras e perceba que tem mesmo de ser Leão. Isto não vai lá com paninhos quentes. Será que o gajo não percebeu que as arbitragens no Andebol são tão ou mais nojentas que no futebol? Será que ele pensa que se formos mais agressivos a defender passamos o jogo em inferioridade numérica? Acham que os árbitros não nos metem em inferioridade numérica sempre que quiserem, independentemente da nossa agressividade ou falta dela?
O que o Zupo tem mesmo de treinar é a “inferioridade numérica e mesmo assim, ser capaz de ganhar. O Prof. Frederico não jogava sistematicamente em inferioridade numérica? Não se lembram dos jogos com o porco, o gatunos e os Lampiões do Norte dos últimos 5 ou 6 anos, sempre a jogarmos com menos um, quando não era com menos dois?
Porra, com este plantel? Temos obrigação de ganhar qualquer jogo em Portugal por uma diferença de dez ou mais e nunca sofrermos mais de 20 golos (enfim, com o porco e o ABC o limite passa para os 25 mas, na primeira parte têm de ser mesmo só 10!).
9 Setembro, 2016 at 21:05
É mesmo. Já o ano passado tinha reparado nesse pormenor. O pessoal que vai ver as modalidades é sempre o mesmo. Até eu que fui a “meia-dúzia” de jogos já reconheço as caras.
Quando for a inauguração do pavilhão vão-se matar para conseguir um bilhete, mas para apoiar quando os nossos mais precisam, fica tudo em casa.
Quanto ao jogo, temos que treinar a marcação de livres de 7 metros que aquilo é pior que o Deus me Livre! 🙂
Os nossos melhores, na minha opinião, foram o Asarin e o Bozovic. O carneiro continua a ser um a menos.
E entretanto, nada de gameboxes. 🙁
9 Setembro, 2016 at 22:48
Resumo do jogo para quem ainda não viu:
https://www.youtube.com/watch?v=kyFypbD1jLQ
9 Setembro, 2016 at 23:57
+1
10 Setembro, 2016 at 0:01
Pavilhão às moscas. 🙁
9 Setembro, 2016 at 23:15
Se as equipes adversárias dispuserem do tempo e serenidade de espírito que teve o Águas Santas para atacar, sem interferências, ao ritmo que lhe interessava, até quase chegar à fronteira do “Jogo Passivo”, quando tivermos de jogar com o Porco ou os Lampiões do Norte, estamos metidos numa camisa de onze varas.
A defesa é metade do ataque mas, não é a defender, é a ATACAR. Só assim se quebra a confiança ao adversário, sendo defesas activos e não passivos. Foi a nossa enorme pecha no jogo do passado Sábado.
Da defesa passa-se ao ataque, sem misericórdia mas, para isso é preciso interceptar bolas, interrompendo jogadas estudadas do adversário e dizer-lhe bem claro nas fussas que, por aí não vão lá. Com este plantel não podemos ser tíbios, temos de ser agressivos, com garra, altivos, mostrando bem quem manda no jogo.
9 Setembro, 2016 at 23:30
a ver se uma conjugação de resultados no dá a liderança da prova.
10 Setembro, 2016 at 2:06
Ainda nas modalidades, vencemos o Voltregá em Hóquei em Patins no último jogo de preparação em terras da Catalunha.
Sporting CP termina estágio com vitória frente ao Voltregà
Pedro Gil e André Centeno (2) foram os marcadores de serviço para os leões
A equipa de hóquei em patins do Sporting CP bateu esta sexta-feira o Voltregà por 3-1, no pavilhão de alto rendimento da federação espanhola, num jogo que marca o fim do estágio realizado pelos leões em Barcelona.
O encontro começou da melhor maneira para o conjunto verde e branco, que chegou ao intervalo a vencer o 11º classificado da OK Liga na última época por 2-0, com golos de Pedro Gil e André Centeno.
No segundo tempo, a formação espanhola ainda reduziu, mas Centeno selou o resultado final em mais um triunfo para o Sporting CP.
Segue-se a disputa da Taça Elite, que decorre de 16 a 18 de Setembro e que conta com a participação dos oito primeiros classificados do campeonato nacional da época anterior.
Por Jornal Sporting
09 Set, 2016