Bryan Ruiz – 2016/17
Bryan Ruiz chegou ao Sporting na temporada 2015/16, proveniente do Fulham FC, e começou por utilizar o número 20. A sua boa temporada de estreia na equipa de Jorge Jesus terá contribuído para que o clube atribuísse ao costa-riquenho a mítica camisola 10, com que jogou na temporada 2016/17. No entanto, na segunda época no Sporting, as exibições de Bryan Ruiz ficaram aquém das expectativas e, neste momento, o número 10 já foi atribuído a Alan Ruiz e não é certa a continuidade de Bryan em Alvalade. Bryan Ruiz está, neste momento, ao serviço da seleção da Costa Rica, na Gold Cup.

Fredy Montero – 2014/15 e 2015/16
Fredy Montero foi contratado ao Seattle Sounders FC e começou por utilizar o número 17, em Alvalade, em 2013/14, época em que teve um arranque fulgurante sob o comando técnico de Leonardo Jardim. Com o decorrer da época, Slimani foi ganhando espaço, acabando mesmo a época a titular. Ainda assim, Montero passou a utilizar o número 10 na temporada 2014/15 e, curiosamente, tal como aconteceu com Bryan Ruiz, baixou muito de produção na sua segunda época, que coincidiu com a mudança de número. Montero ainda jogou a primeira metade da época 2015/16, tendo sido vendido no mercado de janeiro para o Tianjin Teda, da Liga Chinesa.

Gérson Magrão – 2013/14
Gérson Magrão chegou ao Sporting em 2013/14 e logo para usar o número 10 na equipa de Leonardo Jardim. No entanto, o primeiro jogo da temporada mostrou logo que o médio brasileiro não teria vida fácil em Alvalade. Magrão entrou como titular, mas foi substituído ainda antes do intervalo, aos 38 minutos da partida frente ao FC Arouca. Depois desse jogo, Magrão fez apenas mais três jogos a titular na Liga Portuguesa e, no final da temporada, rumou ao Clube de Regatas Brasil.

Marat Izmailov – 2011/12 e 2012/13
Contratado ao Lokomotiv Moscovo em 2007, Marat Izmailov cedo agarrou a titularidade na equipa de Paulo Bento, usando o número 7 nas costas. Depois de duas temporadas em muito bom nível, o jogador russo começou a apresentar problemas físicos na terceira época, em 2009/10 e, em 2010/11, praticamente não jogou. Ainda assim, ou talvez mesmo para fugir à maldição do número 7 que tem assolado vários jogadores em Alvaldade, Izmailov mudou para o número 10 em 2011/12. No entanto, os problemas físicos continuaram e nunca mais permitiram que Izmailov voltasse a exibir-se ao nível que chegou a apresentar em Portugal. A meio da temporada 2012/13, o Sporting cedeu-o ao FC Porto.

Sinama Pongolle – 2010/11
Chegou ao Sporting, proveniente do Atlético Madrid, a meio da temporada 2009/10 como a contratação mais cara do clube até então. Por chegar apenas em janeiro e o número 10 já estar ocupado, o francês começou por utilizar o número 22. No entanto, na época seguinte, em 2010/11, Pongolle mudou de número para o 10, embora só o tenha utilizado durante 12 minutos, numa partida frente ao Nordsjaelland, na terceira eliminatória de acesso à Liga Europa. Ainda nessa época, Pongolle foi emprestado ao Saragoça, no ano seguinte foi cedido ao Saint-Étienne e acabou por sair em definitivo para o Rostov no ano seguinte. Na sua passagem pelo Sporting, Pongolle fez apenas um golo.

Simon Vukcevic – 2007/08 a 2009/10
Simon Vukcevic chegou ao Sporting proveniente do FK Saturn no mesmo verão que Marat Izmailov, em 2007/08. O montenegrino recebeu logo o número 10, que usou durante três temporadas em que foi um dos jogadores mais acarinhados por parte de alguns adeptos do Sporting. Em 2010/11 deixou a camisola 10 para Sinama Pongolle e passou a utilizar o número 77 na última época que fez de leão ao peito, antes de rumar ao Blackburn Rovers.

Carlos Martins – 2006/07
Formado no Sporting, Carlos Martins teve de esperar algumas épocas até poder utilizar o número 10 em Alvalade. Começou, muito jovem, por utilizar o número 46, passou depois para o 26, tendo depois mudado para o 5. Depois de duas épocas com o 5 nas costas, em 2004/05 e 2005/06, Carlos Martins teve finalmente a oportunidade de vestir a camisola 10. Essa experiência, no entanto, durou apenas uma temporada. Paulo Bento deixou de contar com o médio português que, no final da temporada 2006/07, rumou ao Recreativo Huelva, da primeira divisão espanhola. Um ano depois, Carlos Martins regressou a Portugal para representar o Benfica.

Sá Pinto – 2001/02 a 2005/06
Realizando cinco épocas consecutivas com a camisola 10, Ricardo Sá Pinto é o jogador que durante mais tempo foi dono desse número no passado recente do Sporting. Depois de já ter estado no clube entre 1994 e 1997, Sá Pinto regressou a Alvalade na temporada 2000/01, começando por escolher o número 7. No entanto, o jogador que começou a carreira no Salgueiros, mudou de número logo na época seguinte para o 10. A primeira época com a nova camisola deu sorte ao Sporting, que venceu o campeonato e a taça de Portugal, sob o comando de Bölöni. Talvez por isso Sá Pinto não tenha voltado a mudar de número nas épocas seguintes, até 2006, ano em que assinou pelo Standard Liège, onde é treinador neste momento.

Edmilson – 1998/99 a 2000/01
Durante três temporadas, Edmilson foi o número 10 do Sporting, tendo estado no ano do título conquistado por Augusto Inácio e que pôs fim a um jejum do clube de 18 anos sem ser campeão. No entanto, o brasileiro começou por utilizar a camisola 30, quando chegou a meio da temporada 1997/98, proveniente do Paris Saint-Germain. Edmilson já tinha experiência de jogar em Portugal, onde chegara inicialmente para representar o Nacional da Madeira. Daí passou para o Salgueiros onde brilhou ao ponto de despertar a cobiça do FC Porto que o contratou em 1997. Depois de duas temporadas nas Antas, Edmilson saiu para o PSG onde ficou apenas meia épocas antes de regressar a Portugal para jogar no Sporting. Em 2001, Edmilson deixou os “leões” e assinou pelo Palmeiras, do Brasil.

Mustapha Hadji – 1996/97 e 1997/98
Mustapha Hadji foi contratado pelo Sporting ao Nancy no início da temporada 1996/97 e, desde logo, viu ser-lhe atribuído o número 10. O franco-marroquino justificou a confiança dos dirigentes do Sporting e tornou-se peça importante na equipa durante a primeira época, realizando 36 jogos e marcando seis golos. Na segunda temporada, Hadji manteve o número 10 tanto na camisola como em estatuto dentro de campo, mas acabou por ser vendido no mercado de janeiro ao Deportivo da Corunha.

Carlos Xavier – 1995/96
Carlos Xavier pode dizer que foi o primeiro verdadeiro dono da camisola número 10 no Sporting. É que, até à temporada 1995/96, os números nas camisolas não eram fixos, podendo variar de jogo para jogo. Xavier, então com 33 anos e já depois de regressar ao Sporting após a experiência de três anos na Real Sociedad, tinha o estatuto necessário para reclamar para si um número tão importante. Nessa temporada, que foi a última da sua carreira, Carlos Xavier ainda realizou 26 partidas, tendo apontado oito golos.

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