A notícia deixa-me feliz. Não sou um entendido, não sou gajo para ir para a beira da estrada ou para ver todas as etapas através da televisão, mas sou alguém que formou o seu Sportinguismo a ver atletas a pedalar com a verde e branca vestida, com destaque óbvio para Joaquim Agostinho.
De acordo com a notícia do Jogo, este regresso seria em moldes muito semelhantes ao que existiu com o Tavira e, muito sinceramente, não sei se será o melhor caminho. Pode dar vitórias rápidas? Pode, coisa que não é de descurar numa altura em que se aproximam as eleições. Mas será um caminho para perdurar? Duvido.
Os entendidos na modalidade costumam apontar a Hagens Berman Axeon como exemplo a seguir ao nível da formação. Basta lembrar que da equipa liderada por Axel Merckx saíram os quatro portugueses que não deixam ninguém indiferente no World Tour (Ruben Guerreiro, Ivo Oliveira, Rui Oliveira e João Almeida). Ou seja, queremos uma equipa de ciclismo para disputar provas nacionais ou queremos um projecto de formação, tipo sub-23, com pernas para também correr no calendário internacional?
Aguardemos, então.
25 Agosto, 2021 at 20:43
Voltamos.sempre à conversa dos formação lovers e da obrigação institucional que o Sporting tem de, sempre, lutar por titulos.
Tenho visto sempre eate maniqueísmo com rarissimas excepções. Tens os comentários ao post de hoje do futebol feminino, por exemplo.
SL
25 Agosto, 2021 at 21:18
Qual o comentário ao post do futebol feminino onde se coloque a questão da Formação com essa dicotomia de que o Porrinho fala?
Ao ler este seu comentário tive o cuidado de reler os 42 comentários a esse post antes de lhe responder agora. E acho que os únicos comentários mais peremptórios sobre essa questão até foram os seus. Os outros colocam o ênfase na Formação mas sem a deificar.
Além disso, as realidades do Ciclismo Masculino e do Futebol Feminino são muito diferentes quer nacional quer internacionalmente, quer em termos de Formação ou de Competição e ainda nos respectivos potenciais de evolução.
Por isso misturar alhos com bugalhos não me parece boa ideia.
Quanto ao estudo do regresso do Ciclismo, acho muito bem que o façam e que ponderem as alternativas de fundo.
Mas que (a exemplo do que tenho focado para o FF) se preparem também para o TRABALHO que as Direcções do Clube e da futura Secção deverão executar conjuntamente para aproveitar a estrutura orgânica única do SCP (rede de Núcleos) por forma a gerar e gerir dinâmicas e sinergias que facilitem o sucesso desportivo e financeiro do projecto que vier a ser assumido . Por exemplo, o facto de haver uma série de provas por etapas que percorrem o País, deveria levar a potenciar o uso e a presença dos camiões e carrinhas de apoio nas localidades de fim de etapa para instalar (com a promoção feita em conjunto com os Núcleos de proximidade) um Quiosque Verde para venda de artigos de merchandising SCP (e da própria secção de ciclismo).
SL
25 Agosto, 2021 at 21:43
Tem de ler para entender em vez de ler para responder; esse é o primeiro e o melhor caminho.
SL
26 Agosto, 2021 at 0:18
Meu caro, prezo o suficiente a Nossa Língua Mater para a entender quando a leio.
SL
25 Agosto, 2021 at 21:50
É pá…
Sou a favor da aposta na formação
e
acho que institucionalmente temos de ter uma posição de lutar sempre por títulos.
25 Agosto, 2021 at 22:12
Outro aqui. O equilíbrio é que é precário… e os recursos escassos.
SL
25 Agosto, 2021 at 21:01
Epa, sou um acérrimo defensor da modalidade no nosso clube, mas em moldes diferentes, a secção tem de ser nossa, tem de ser um projecto sério com patrocinadores institucionais com peso para validar a aposta.
O ciclismo apesar de não gerar receitas directas pois ninguém paga bilhete, é um meio fantástico para levar a nossa bandeira a muitos lados e avivar a militância no clube.
Sabemos todos q é uma modalidade q é muito querida nas nossas hostes mas não podemos entrar em loucuras, posto isto, com patrocinadores bons e com um projecto bem gizado, venham de lá as duas rodas verdes para espalhar perfume do norte ao sul do país.
25 Agosto, 2021 at 21:29
Essa é outra questão bastante pertinente. E nos estudos de viabilização económica do projecto deveria estar incluindo algum modelo de “quantificação” da vantagem de promoção da marca SPORTING (nº de quilómetros ano/percorridos nas estradas, em competição e em treino, dando visibilidade à nossa presença; provas com transmissão televisiva e respectivo histórico de share nos últimos anos). Mais uma vez, a participação dos nossos Núcleos marcando PRESENÇA ACTIVA (envergando as nossas cores e bandeiras) nas estradas e nas localidades por onde passa e naquelas onde pernoita o “pelotão” ajuda a reforçar imenso essa promoção da marca SPORTING.
Um abraço e saudações leoninas
25 Agosto, 2021 at 21:54
Isto
25 Agosto, 2021 at 21:24
Por estúpido que possa parecer preferia que o Sporting investisse em skate, escalada, e btt.
Mas a sério (formação, competiçãoe lúdico), não simplesmente patrocinando atletas.
25 Agosto, 2021 at 21:55
Isto tb tem todo o sentido
25 Agosto, 2021 at 22:30
Passo. Ou então a ter não é patrocinando uma equipa, é criando uma equipa
25 Agosto, 2021 at 22:40
Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
Um projeto a partir da base teria muito mais valor com formação e equipa de elite, mas obrigaria a encontrar patrocinadores e nunca abandonar o projeto ao fim de 2/3 anos. Era de aproveitar o conhecimento e contactos de José Azevedo que irá construir uma equipa e juntar o útil ao agradável, mas ficar registado/contratualizado que o Sporting nunca iria abandonar o projeto, até podiam criar parcerias com equipas do WT.
A Hagens Berman Axeon procura evoluir atletas de todo o globo colocando-os mais tarde junto da elite, muito dificilmente discute etapas quanto mais clássicas, provas de uma semana ou voltas. Que o projeto é super interessante é, mas em Portugal não é sustentável, ponto (nem eu acho que o caminho do Sporting deve ser por aí).
Há cerca de uma semana, um pouco mais, tive conhecimento que o Sporting estava a ponderar voltar ao ciclismo, até porque os contactos do José Pereira não envolveram só o Sporting, veremos o que o futuro nos traz.
25 Agosto, 2021 at 23:19
Quero andar na estrada com o jersey do Sporting!
Mas se é para enterrar dinheiro já temos lá muita gente, não é preciso inventar nada…
25 Agosto, 2021 at 23:47
Não ligo quase nada a ciclismo, tirando alguns momentos que o justifiquem.
Mas respeito a história.
26 Agosto, 2021 at 9:49
Penso que nesta altura é muito mais importante consolidar as outras modalidades do Clube do que nos metermos noutra modalidade que vai sorver algum do dinheiro que faz falta nessa consolidação das outras modalidades.
Compreendo que há quem goste muito do ciclismo, compreendo que há um histórico no Sporting, muito devido ao Agostinho que era um atleta top, mas há que ser racional e perceber que há limites no dinheiro e há dividas por pagar – o que implica que sobre dinheiro para isso e não que se gaste até ao ultimo cêntimo.
Mas é só a minha opinião.
26 Agosto, 2021 at 12:39
Que bom, vamos competir com os drogados da W52