«Então, querida, vieste comprar prendinhas para ti?»
«Não»
«Ah, vieste comprar a prenda da mamã?»
«Não… isto é para os meninos que não têm»
«Ah…», responde a operadora e caixa enquanto, rapidamente, passa os olhos pela pilha de roupa que está a passar no leitor. «Isso é muito bonito…»
Este é um dos momentos mágicos desta história, que começou a ser escrita nas páginas da Revista e que nós fizemos questão de reescrever o guião. A cena com que abro este conto, passa-se no sábado de manhã. Dia 21, ponto alto do caos das compras natalícias, mergulho no mar de gente que discute que o primo x não merece mais do que um cachecol, acompanhado pela minha filha. E a verdade é que, ao contrário do que eu temia, ela aguenta uma manhã de compras com um comportamento exemplar. A roupa está, mas falta a PSP, o leitor de mp3, os phones, o cabo universal para a bateria do computador, o poster, a bola e a camisola autografada, o cartão de supermercado carregado com dinheiro para compras e recolher o que chegou por expresso e está em casa da minha sogra.
Mais, há uma promessa a cumprir: ir à Aldeia do Pai Natal. São 14h. O Sporting joga às 20h15. «Não vai dar», digo para mim mesmo. Arquitecto forma de passar os dois bilhetes e tento baixar o conta rotações durante três horas em que, infelizmente, constato o que temia: a criação de uma caricatura de Óbidos e de Sta Maria da Feira, em Lisboa, obedeceu a uma lógica puramente comercial e sem o mínimo espírito natalício.
O jogo começou e vou recebendo sms do Jusko com as incidências. Estou de volta às compras, agora com menos gente, com um relato ouvido aos bochechos e com a ânsia de receber uma mensagem a gritar «golo!». As compras tecnológicas também já estão, intercaladas com uma buzinadela em pleno ic19 aquando do golo do Slimani. Não há cestos para fazer o cabaz, arranja-se uma caixa. «Dá-me 20 minutos, sff», segue na sms para o pedja, quando arranco em direcção a Alvalade. A camisola e a bola também já estão. O relógio dobra as 23h, hora de imprimir o poster. Acerto um pormenor com o Jusko e está feito. «Merda, falta a moldura». Fica para amanhã.
Mas antes do amanhã, o grande dia agendado para levar felicidade à Beatriz e ao Tiago, houve vários outros dias. Aquele em que a reportagem, que eu guardava para ler quando tivesse tempo, foi trazida para uma das caixas de comentários. O dia em que foi lançado o desafio, pedindo um euro a cada um para realizar os pequenos sonhos de dois irmãos. «Vai dar para a camisola, para a bola e para o computador», acreditava eu, fazendo contas à percentagem de contribuições vindas dos mais de três mil que, diariamente, entram e saem da Tasca. Mas o computador veio, sem ser necessário comprá-lo. O dinheiro, por inteiro, para uma camisola estava disponível. Depois chegou calçado. Capel e todo o plantel, com uma ajuda do Golas, juntaram-se à causa. E, imagine-se, do Alentejo chegaram bolo rei, tronco de Natal e biscoitos, enviados por quem chegou tarde, mas não quis deixar de contribuir. E o dinheiro, esse, ia somando, ao ponto de dar para comprar cinco computadores e cinco camisolas. Mas já não era preciso. Podia ser utilizado em roupa e em comida, deixando de lado uma bela fatia para equilibrar as contas da família Ferreira. Um exemplo impressionante de solidariedade e de confiança numa pessoa que não conhecem (não me esquecerei disto, pessoal, nem do sentimento de responsabilidade acrescida que me fez crescer mais um pouco), onde nem faltaram donativos feitos por adeptos do nosso rival e vizinho que veste de encarnado.
Rumo a Celorico, num dia que começou com sol aberto ao contrário das previsões atmosféricas. Stress matinal, entre fotografar tudo para emoldurar na parede da Tasca (e foi impossível fazê-lo com a roupa e com alguma comida), embrulhar as prendas, ir a casa da sogra buscar o que faltava, carregar o cartão de compras, comprar a moldura para o poster… pego na vontade de todos e carrego a carrinha.
As coisas do Tiago (camisola e bola autografadas, uma bola do Sporting para jogar + boné do Sporting + cachecol + estojo + carteira + dois livros para aprender a história do clube, uma psp e o fifa14, dois fatos de treino, uma camisola de lã, dois pijamas, meias, dois fatos de treino, três pares de ténis (dois oferecidos, um comprado), uma mochila, três polares, uma sweat leonina, um par de pantufas).
As coisas da Beatriz (computador, mp3 + phones, cachecol do Sporting, uma mochila, uma sweat, dois fatos de treino, dois pijamas, um hoodie, um “kispo” body warmer, uma sweat, dois polares, uma botas e uns sapatos (oferecidos) + um par de ténis (comprado), meias, um par de pantufas).
O cabaz (bacalhau, duas garrafas de azeite reserva, dois pai natal de chocolate, duas caixas de bombons, queijo da ilha + queijo de azeitão + queijo de nisa, presunto + chouriço porco preto + alheira + farinheira, frutos secos, bolo rei, tronco de natal, tarte de feijão, pão de ló, biscoitos, mel de laranjeira, compota de frutos do bosque), acompanhado por algumas compras básicas que, constatei, seria um disparate continuar e levar, havendo a possibilidade de entregar-lhes um cartão carregado com dinheiro para compras. Foi o que fiz, carregando com 400 euros um cartão da missão sorriso (assim, a solidariedade amplia-se) e levando o que já tinha comprado (três packs 4x coca cola + seis pacotes de arroz + dez latas de salsichas + uma barra de queijo flamengo).
Falo com a mãe da Beatriz e do Tiago, a cerca de uma hora de Celorico. «Nós estamos perto da igreja de Sta Maria, junto ao Castelo», é a indicação com que ficamos e que seguimos ao chegar a uma vila onde, bem a condizer, se respira Natal. Há frio, há um presépio gigante, há missa da tarde, há decoração a sério. Começamos a subir a rua empedrada e chegamos a um largo. Lá está ele, o Tiago, enfrentando os sete graus com um pijama à prova de frio (só pode), empoleirado a tentar espreitar o que vem na carrinha. A mãe, Olga, diz-nos que temos que subir mais, mesmo até ao castelo. Voltamos a entrar na carrinha e, como que por magia, o Tiago e a mãe desaparecem e só o voltamos a vê-los junto a casa. «Porra, mas como é que eles subiram tão rápido?!?», comento com a minha mulher. A Beatriz também já nos espera, no pequeno pátio em frente à casa. Os seus 12 anos conferem-lhe um sorriso mais envergonhado que o do irmão, que vai espreitando o mais que pode para tentar descobrir o que vem neste trenó com marca de Leão.
«Agora, vamos pedir-vos para irem para dentro de casa, pode ser?». O entusiasmo, aumenta e o Tiago tenta fintar o pedido, mas é desarmado pela mãe com toda a limpeza. Primeiro a roupa. A Beatriz gere melhor a ansiedade do que o Tiago, que abre cada embrulho sem ser capaz de disfarçar que está à espera de qualquer coisa. A bola verde é a primeira a fazê-lo parar. Enquanto isso, a Beatriz solta um «eu estava mesmo a precisar! Os que a minha mãe me comprou há um ano, na feira, já estavam tão velhos», ao desembrulhar os ténis. O Tiago também já desembrulhou os seus e, metendo a cabeça em baixo como Capel, arranca rumo à rua, de pijama, ténis novos e bola verde. «Fora de jogo», assinala a mãe, obrigando-o a regressar ao meio-campo coberto, onde uma lareira aquece a sala que também é cozinha.
«Não acredito!», exclama a Beatriz por duas vezes. Primeiro com o mp3 e os phones, depois, ainda mais incrédulo, com o computador. Os abraços, sentidos, de obrigado aquecem mais do que o crepitar da lenha. O Tiago, esse, esquiva-se às manifestações mais calorosas, refugiando-se em duas bolas colocadas debaixo dos braços, uma camisola autografada, que leva a irmã a dizer-lhe que nem sabe a sorte que tem, e um boné verde virado ao contrário. Só as larga para esgotar a pouca bateria da PSP e para tentar jogar no computador da irmã. Segue-me, quando venho ao carro buscar a comida. «Há mais prendas?», pergunta sem pestanejar. «Há, mas agora é tudo coisas para vocês comerem», respondo. “Ah… eu queria era um computador igual ao da minha irmã!». Deixo-me rir. «Tu tiveste uma playstation, pá!». «Pois foi», diz ele pouco convencido, antes de regressar a casa e, apontando para o tablet da minha mulher, atirar «epá, eu queria era um destes!». «Pois, mas este é meu», escuta no ricochete que pouca mossa lhe faz. Ter sete anos é isto e, no final, devorar um pai natal de chocolate como quem come um punhado de passas e posar para a fotografia. E esses registos, para a posteridade, terminam com o vidro da moldura a partir-se enquanto a Beatriz experimenta as botas. «Temos que falar com o fotógrafo ali de baixo, para pôr outra», diz a mãe. «Opá...», lamenta a Beatriz. «Temos que arranjar para, depois, o pai colocar aqui na parede».
Não saímos sem provar um belíssimo queijo – «o meu homem foi buscá-lo esta manhã, para vocês provarem» (e o homem dela, pai deles, não estava presente por, imagine-se, estar a fazer de José num presépio vivo) – e sem conversar sobre o dinheiro que ainda sobrou (cerca de 900 euros). Pergunto sobre as contas para pagar e fico a saber que a água e a luz estão para chegar e que há o ATL em atraso dois meses. Mas é tudo pago em mão, por isso fico com o nib da conta do pai da Beatriz e do Tiago, José Ferreira, e combino fazer transferências (a primeira, de 400 euros, foi feita na segunda-feira; hoje será feita uma de 300 e o restante na segunda-feira, dia 30). Se assim desejarem, este dinheiro servirá para se livrarem da dívida resultante de terem fechado a lareira, de forma a aquecerem a casa. «Foi 800 euros e estamos a pagar todos os meses», conta a Beatriz à minha mulher.
Lá fora, a noite já começou a puxar o manto negro e a chuva ameaça acompanhar-nos todo o caminho. Trazemos de volta alguma roupa que não serviu à Beatriz, para trocar, e a alma cheia de sorrisos. «Filtro antipoluição com defeito», lança o computador de bordo passados cerca de 20 minutos de partirmos, obrigando-nos a uma viagem de regresso limitada a 130 nas descidas e uns esforçados 70 nas subidas. As cerca de 2h45 previstas transformam-se em quatro. Chegamos hora e meia atrasados a um jantar de Natal e com os níveis de stress ao nível dos da manhã.
De volta a casa, carrego o sono da minha filha ao colo e vou recuperando toda a esta história. O dia seguinte é o 23 e, pouco depois de começar, ganha cores menos alegres com um sms da minha mulher «roubaram-nos o retrovisor esquerdo da carrinha». «Fo**-**!», exclamo, questionando os supostos ditados do fazer bem e etc e tal, enquanto o meu pai ironiza dizendo que o melhor é lançar um peditório para a carrinha (o que vale é que eu sei rir-me do menos cómico). «Adiante». Há um telefonema da mãe dos miúdos, perguntando se o cartão das compras tem validade e dando conta que o mp3 não está a funcionar. Vem por correio, para ser trocado e o novo seguirá junto com as roupas. Deve lá chegar por volta do dia de reis, data perfeita para escrever o último capítulo deste conto de Natal à moda da Tasca.
27 Dezembro, 2013 at 17:30
Parabéns a todos os tasqueiros, sem nós nada disto seria possível. Mas o maior bem haja irá para o Cherba, mentor e impulsionador de tudo isto. Somos grandes! Não existem nenhuns adeptos iguais a nós! Vale a pena pertencer a esta familia, e depois desta travessia no deserto, espero que a nossa equipa nos sorria como merecemos há muito.
P.S (OFF): Em relação ao comunicado do nosso Presidente publicado aqui pelo Diogo, concordo em alguns pontos, na medida em que acho perfeitamente plausivel “cobrar-nos” os sucessos da equipa e desta direcção, nem que seja pelo voto de confiança, ou moção. Cabe-nos a nós também impulsionar este projecto que tem bastantes pernas para andar. Eu faço a minha parte pagando as quotas todos os meses há 19 anos, pagando para ir aos jogos, levando amigos ou família. Quanto à falta de stock de camisolas como foi mencionado aqui , acho que é um reparo que tem de ser feito a quem compete. Com certeza que será positivo. Quanto a mim, resta-me pressionar a minha namorada a gastar 25 euros como visitante para privilegiar a minha excelente companhia nos jogos no Sporting 🙂
SL, BEM HAJA A TODOS OS SPORTINGUISTAS!
27 Dezembro, 2013 at 17:31
O típico adepto lampiurso:
http://www.youtube.com/watch?v=E1uayC5M1vM
27 Dezembro, 2013 at 18:04
O gajo não gosta do Vitor Pereira?? Mas não foi esse o árbitro que, quando o Mauro Aires chutou a bola das mãos do guarda-redes Costinha (que a tinha agarrada) para dentro da baliza, e sancionou o golo, naquela final da taça em que um adepto nosso foi assassinado?
…além disso, esse mesmo Vitor Pereira (que tem a fama de sportinguista) tem feito tudo para fazer do clube desse gajinho um vencedor, com nomeações estratégicas de apitadores lampiões como o talhante Mota, o Capela, o Duarte Gomes, o Paraty, o Lucílio, etc…
27 Dezembro, 2013 at 17:32
Sem palavras, aqules sorrisos dizem tudo. Bem haja Cherba.
27 Dezembro, 2013 at 17:41
fonix fonix fonix para nao me sair fod*-se 3 vezes ( haja educaçao na tasca )
que texto bestial
estamos todos de parabens principalmente o cherba e sua familia
que orgulho poder ter ajudado sendo eu da zona da guarda
só falta leva-los a pisar o centro do relvado depois desta iniciativa o nosso presidente nao pode fechar os olhos
somos diferentes ,somos SPORTING
27 Dezembro, 2013 at 17:52
Obrigado. Obrigado.
27 Dezembro, 2013 at 18:13
Isto de andar com o coração cheio é viciante!!!
27 Dezembro, 2013 at 18:44
Jusko, também mereces um agradecimento, da minha/nossa parte, pela directa colaboração que tens prestado ao Cherba, nesta e noutras acções…
27 Dezembro, 2013 at 18:46
Yah… o Jusko tem sido um grande “sub-capitão”.
Well done, bro!!
27 Dezembro, 2013 at 18:46
Plenamente de acordo.
Um abraço.
27 Dezembro, 2013 at 21:16
Amigos, não têm que agradecer. Eu quando o Cherba me convidou a ajudar neste projecto da Tasca, comentei com ele algo que todos nós pelo menos uma vez, sentimos: o meu (nosso) sonho seria um dia jogar pelo nosso Grande Amor. Não sendo possivel, a fase seguinte do sonho seria poder trabalhar no clube (no meu caso como designer)… Este projecto faz-me sentir como se trabalhasse no nosso Grande Amor.
Espero estar à altura. Porque na verdade este “monstro” está a crescer cada vez mais!!!
Eu é que tenho de agradecer!!!
3 Janeiro, 2014 at 12:03
eu não vou agradecer-te outra vez, caraças ahahahahahahahaha
27 Dezembro, 2013 at 18:29
Muito bom!!! Um brinde ao Cherba 😉
27 Dezembro, 2013 at 18:32
Voltando à questão das receitas com quotizações e bilhetes e gamebox, há uma coisa que deve ser levada em consideração e não pode ser desvalorizada e no meu caso sei do que falo, embora exista um universo de 3 milhões de Sportinguistas, com os acontecimentos das últimas épocas, e não me refiro apenas ás últimas 3 ou 4, refiro-me há pelo menos 10 anos de péssima gestão e de pessoas sem carisma para serem nossos presidentes e que mataram a relação de empatia que sempre existiu no nosso clube ,existiu por parte de muitos adeptos e sócios um afastamento que para muitos poderá ser irreversível, quer devido a questões financeiras/económicas, quer também devido à diversidade de ofertas que a maioria das pessoas tem à sua disposição. Em conclusão, muitos perderam o hábito de ir ao futebol e por muito estranho que isso possa parecer a muitos Sportinguistas, nós somos animais de hábitos. No entanto há que reconhecer o excelente trabalho que esta direcção tem feito e no meu caso tenho imensa vontade de contribuir, apesar das dificuldades.SL
27 Dezembro, 2013 at 18:37
Que orgulho pertencer a esta família de tasqueiros. Ler este conto de natal faz-me querer estar presente nesse momento. Lindo.
Cherba, só uma correção o tronco, bolo rei e os biscoitos são made in Alentejo e não Algarve ;). Mas o importante é ter chegado inteiro.
SL
3 Janeiro, 2014 at 12:04
já alterei! epá, eu sabia que eras do Alentejo, mas a encomenda dizia Lagoa e fui atrás disso. Peço desculpa!
27 Dezembro, 2013 at 18:45
Foda-se, lindo!
Li a reportagem e vi o vídeo com um sorriso de orelha a orelha 😀
Bem haja a todos os que contribuíram, aqueles que não puderam, ao Jusko por ter ajudado e ao Cherba por ter levado a cabo esta enorme iniciativa. Somos todos enormes. Fico à espera da próxima missão.
27 Dezembro, 2013 at 19:00
Começo por dizer que gostei muito deste “Conto de Natal” da autoria de
“Charles Cherba Dickens”…
E diz o amigo Cherba que sem o conhecermos confiámos nele…
Pois foi, é que todos partimos do pressuposto de que um sportinguista é à partida… homem de confiança máxima…
E também achei interessante, poder constatar aquilo de que já desconfiava…também há “noutros lados” gente que embora não seja da nossa…também tem coração de leão…mesmo sem o saber…!
Foi realmente bonito “sentir” a felicidade daqueles dois irmãos…
Obrigado Cherba, por um Natal diferente…para melhor…!!
Sporting Sempre…!!
SL
27 Dezembro, 2013 at 19:02
O que estás a fazer de bem a tanta gente … serás retribuido em dobro 😉
Longa Vida “Cherba”
Muito Obrigado
27 Dezembro, 2013 at 19:03
Este texto e estas fotos são brutais!
Obrigado ao Cherba e a todos os que contribuíram para o concretizar deste belíssimo gesto…
Confesso que estava ansioso por este post e a emoção e alegria que o mesmo me provocou superaram as minhas expectativas.
O que recebi de volta do (pouco) que dei para esta causa foi imenso! e foi intenso também!
Obrigado a todos mais uma vez!
P.S.
Só não consigo é ver o video! ou é só audio?
27 Dezembro, 2013 at 19:24
É vídeo e audio. Não tive problemas a ver.
27 Dezembro, 2013 at 21:17
Eu também não consegui ver.
27 Dezembro, 2013 at 22:54
Só consegui ouvir,não consegui ver… :S
3 Janeiro, 2014 at 12:05
quem ainda não tiver conseguido ver, vá ao f do facebook da Tasca e consegue ver sem problemas
27 Dezembro, 2013 at 19:29
OFFTOPIC :
Facebook do Manuel “vermelho” Mota https://www.facebook.com/manuel.mota.7543?fref=ts
rascord : “Manuel Mota, o árbitro de Vila Verde que foi contestado pelo Sporting, colocou um link na sua página no Facebook, a propósito de uma partilha de um amigo na qual se vê uma imagem de uma águia e do Estádio da Luz e a legenda “eu tenho orgulho em ser do Benfica”.
Recorde-se que o árbitro da Associação de Futebol de Braga anulou um golo ao sportinguista Slimani devido a uma alegada falta do mesmo na grande área, pouco antes de cabecear a bola.
Manuel Mota da Silva tem 36 anos e foi promovido à 1.ª categoria na época de 2010/2011 e na última época ficou classificado em 22.º lugar.”
27 Dezembro, 2013 at 21:33
Esse gajo tem cara de pedófilo.
27 Dezembro, 2013 at 19:37
🙂
A nossa força é mesmo brutal!
27 Dezembro, 2013 at 19:38
Brutal. E não escrevo mais agora porque não consigo.
Viva o Sporting!
27 Dezembro, 2013 at 19:46
Depois da porcaria de dia que tive… .
Obrigado por isto!
27 Dezembro, 2013 at 20:06
Já agora o que tem no video?
Também não consigo ver.
27 Dezembro, 2013 at 21:30
A mim também aconteceu, que da 1ª vez que cliquei para ver o vídeo, ele não arrancou.
Mas depois, clicando na setinha que há à esquerda onde o vídeo inicia, já trabalhou bem. E ficou tudo normal depois disso
27 Dezembro, 2013 at 23:12
Obrigado.
Algo tão simples, ele há dias …
27 Dezembro, 2013 at 19:58
Lindo! Não consigo ver isto sem chorar…
Mas fiquei com uma curiosidade, Cherba: a tua mulher trata-te sempre por Cherba ou foi a treinar pelo caminho 🙂 ?
3 Janeiro, 2014 at 12:07
ahahahahaha, ela sabe quando deve utilizar o nick
27 Dezembro, 2013 at 20:18
Sois enormes! Eu não, porque não consegui chegar a tempo de ajudar… E sinto me culpado para o resto da minha vida por não o ter feito… Chorei tanto quando li a historia dos miúdos… Tiveram de certeza absoluta um grande Natal! Cherba, tu tens de certeza um lugarzinho reservado no céu.
Na próxima missão da Tasca ajudarei sem falta, o meu contributo, com o contributo dos meus ente queridos.
Somos Sporting, somos diferentes dos outros adeptos e mostramos isso todos os dias. Estou a crescer e a aprender bastante convosco, com esta família virtual. Obrigado e tenham um bom ano 2014.
27 Dezembro, 2013 at 22:56
Relaxa leão,não ajudaste desta vez,ajudas das outras…não te chateies com isso! 😀
3 Janeiro, 2014 at 12:07
apaga esse sentimento de culpa, Leão. Outras missões se seguirão!
27 Dezembro, 2013 at 20:26
Fantástico! Obrigado Cherba!!
27 Dezembro, 2013 at 20:40
Depois de tudo o que já foi dito sobre esta iniciativa, na minha opinião, igualmente importante, foi a confiança que depositámos, sem pestanejar, em alguém que a grande maioria de nós não conhece. Isto é das coisas mais notáveis que vi nós últimos tempos!
Parabéns a nós, ao Cherba e ao nosso Clube!
3 Janeiro, 2014 at 12:08
coloca maioria nisso 🙂
27 Dezembro, 2013 at 21:00
Não há palavras…foi uma iniciativa brutal.
27 Dezembro, 2013 at 21:20
Brutal!!! Parabéns a todos mas especialmente ao cherba… Nós merecemos ser campeões!!!
Ps: só vou poder ver o vídeo mais tarde se alguém puder revelar o conteúdo agradecia…
27 Dezembro, 2013 at 21:34
É um orgulho pertencer esta família de tasqueiros sportinguistas.
Num mundo cheio de merda, esta é uma lágrima de esperança.
Senti-me melhor neste Natal, sabendo que ajudei alguém, ainda por cima sportinguista.
Em relação à mensagem do presidente…acho que é um pedido justo. Mas infelizmente surge num dos piores momentos da história recente. A maioria dos portugueses não tem dinheiro para ir ao futebol ou ser sócio de um clube.
Mas o clube também tem de melhorar. Na semana passada fui pela primeira vez à nova Loja Verde e fiquei parvo com os preços praticados…70 euros por uma camisola? 40 euros por um polo do meu clube? Está tudo doido?
Para não falar na pobreza e pequenez do espaço comercial….nada ali convida ao consumo.
Outra: ofereci um pack de sócio ao meu pai (que voltou a ser sócio muitos anos depois) e comprei-no no dia 1 deste mês, como prenda de Natal. Não chegou a tempo. Só chegou hoje por correio e sem a foto que tinha enviado. Não sabem o que é um JPG…Enfim, é necessário menos amadorismo nestas coisas. O nosso marketing deixa ainda muito a desejar (apesar da boa iniciativa de personalizar os e-mails).
Ainda assim, na minha opinião, 6000 novos sócios num ano é muito bom. O caminho é este, mas faz-se passo a passo. Ah, e somos mais de 3 milhões porra! Que raio de contas são essas, sr. Presidente?
27 Dezembro, 2013 at 21:37
Olegário Manuel Bártolo Faustino Benquerença
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BI-8.552.350
PAI-Manuel Faustino Benquerença
MAE-Almerinda Pereira Bártolo
LEIRIA
Residência
Rua São Miguel, 150 – 1º Esq
2410-170 LEIRIA
968 011 770
919 520 111
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Profissional de seguros
Batalha
Telefone 244 768 762
FAX 244 767 111
TELM- 919 520 111
27 Dezembro, 2013 at 21:38
Este cabrão sabe ao que vai. Já nos fodeu há uns tempos para a Taça de Portugal contra o Porto.
27 Dezembro, 2013 at 21:44
LOL
Já podemos fazer o que o Gel, dos Homens da Luta, recomendou: Cantar o nome e a morada dele enquanto faz aquecimento antes de o jogo começar…
27 Dezembro, 2013 at 21:54
Isso isso! No dia em que Alvalade deixar de ser um estádio simpático e afável para esses filhos da puta eles passam a respeitar-nos.
O Manolo Vidal antes de um Sporting-Boavista sabia por fonte segura que o árbitro do jogo tinha almoçado com o Valetim Loureiro, mas como não tinha como provar decidiu apenas perguntar ao árbitro se o almocinho na terça-feira tinha corrido bem… e pelo que se diz foi um jogo sem “erros” e na dúvida até éramos beneficiados.
Os árbitros têm de entrar ali e sentirem medo como sentem no Ladrão (cagam-se todos lá) e por vezes na Luz.
As claques podiam bem usar a técnica do Jel, em vez de rebentar para lá merdas que depois o clube é que tem de pagar multas, usavam este método. Eu até curtia que o Jel tivesse um papel activo no clube.
27 Dezembro, 2013 at 21:57
Neste momento o sistema tem 2 caras: porto e benfica.
A escolha do Manuel Mota parece-me mais coisa do Vieira do que do Pinto, embora o Sporting perder pontos acabe por ser benéfico para os dois.
Ai se o Sporting este ano tivesse ganho pontos à pala de um penalty como o do benfica contra o Arouca ou do porto contra o Guimarães e Académica… Não se calavam.
27 Dezembro, 2013 at 23:35
Quem quiser ter uma “conversa” com o talhante Manuel Mota também pode lol
http://www.vilaverdenegocios.com/ficha.aspx?e=359
27 Dezembro, 2013 at 21:39
Sinto uma enorme satisfação por ter participado nesta iniciativa…absolutamente fantástica a adesão e como já foi referido, não conhecendo, a maior parte de nós, o Cherba.
Grande obrigado a todos , em especial ao Cherba e à sua família!
SL
27 Dezembro, 2013 at 21:54
Brutal, brutal, brutal… estou sem palavras porra. Fantástico. Abraço grande para ti Cherba e respectiva familia. És grande. SL
27 Dezembro, 2013 at 22:04
Comecei o dia desolado, responderam ao meu email propondo amnistia de sócio para não pagar as cotas no valor de 1500 euros! De Facto reduziram… 780€ é o que devo, não posso pagar em prestações! Então fora de questão manter o 42569… Fiquei completamente desolado… Chego à tasca deambulando face a esta angustia existencial… Chego à tasca para afogar as mágoas… E encontro este post mirabulástico do qual tive uma pequena parte! Peço mais duas doses! Recomponho-me vou a Alvalade mando lixar o numero 42569 e faço-me novamente sócio do clube que amo… Que se lixe o numero! O que interessa é o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL! Boas entradas pessoal!
28 Dezembro, 2013 at 1:16
Com sorte ainda vais ao terreno do jogo 😉
28 Dezembro, 2013 at 1:18
Isso o Mister é que sabe!
27 Dezembro, 2013 at 22:23
Lindo! Fico muito feliz por eles estarem felizes e terem tido o melhor Natal de sempre.
Obrigada a ti Cherba, és enorme. O Sporting é isto!
27 Dezembro, 2013 at 22:34
Sou só eu que não consigo ouvir o som do video?
Já agora, parabéns pela iniciativa fantástica.